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Empresa

Mubadala II, a missão: árabes avançam sobre Invepar

22/04/2024

Há informações de que o Mubadala voltou à carga para comprar a Invepar,…

#Invepar #Monte Capital #Mubdala

Destaque

Governo discute alforria para os investimentos de fundos de pensão em imóveis

19/04/2024
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Os fundos de pensão estão perto de desatar uma amarra regulatória. O RR apurou que o Ministério da Fazenda discute a flexibilização ou mesmo a derrubada da proibição às entidades de previdência privada investirem diretamente em ativos imobiliários. De acordo com informações filtradas da Pasta da Fazenda, já existem conversas avançadas nesse sentido entre Fernando Haddad e seus assessores e a ministra Simone Tebet. Na equipe econômica, há informações de que mudanças na regra podem ser anunciadas até junho. A decisão passa pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), ou seja, pelo triunvirato composto por Haddad, Tebet e também pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Uma vez confirmada a alteração, o governo Lula derrubaria uma restrição que leva a assinatura da gestão Michel Temer e, mais especificamente, do então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em 2018, o CMN aprovou a Resolução nº 4.661, modificando substancialmente as aplicações dos fundos de pensão em real estate. Pela norma em vigor, as fundações têm até 2030 para vender integralmente seus imóveis ou transformar suas carteiras em fundos imobiliários, com cotas distribuídas a terceiros. Há, no entanto, uma forte pressão das instituições de previdência privada para que o governo derrube a proibição.

A mobilização começa “dentro de casa”, leia-se a tríade dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais: Previ, Petros e Funcef. A diretoria das três fundações – à frente, respectivamente, João Luiz Fukunaga, Henrique Jäger e Ricardo Pontes – tem feito gestões diretas junto ao ministro Fernando Haddad pela revisão da Resolução 4.661. Não faltam argumentos nesse sentido. O cumprimento dessa regra significará o desmonte de aproximadamente R$ 32 bilhões, valor total das carteiras imobiliárias das fundações. Só a Previ responde por quase R$ 13 bilhões. Há ainda um risco atrelado a essa desconstrução, que aumenta a disposição do governo de rever a proibição. As aplicações em imóveis têm sido importantes para o reequilíbrio atuarial dos fundos e a recente onda de superávits. No caso da Previ, por exemplo, o portfólio de imóveis teve rentabilidade de 20,2% em 2023. A Funcef, por sua vez, ampliou sua carteira imobiliária de R$ 488 milhões para R$ 1,2 bilhão no ano passado – e poderia ser mais, não fosse a venda de R$ 179 milhões em ativos.

Fundo de pensão

Funcef aumenta a munição na área de real estate

8/03/2024
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Menos renda variável e mais quatro paredes sólidas. A Funcef trabalha internamente com a meta de alocar até R$ 1 bilhão em fundos imobiliários ao longo de 2024 – no ano passado, foram R$ 650 milhões. O setor de real estate teve papel importante para a fundação cumprir suas metas atuariais. Em contato com o RR, a Funcef disse que “não divulga o valor a ser aportado”, mas afirma que “está posicionada para capturar oportunidades em novas ofertas iniciais de fundos imobiliários na bolsa, especialmente ´fundos de tijolo´, aqueles que investem em ativos reais”. A fundação diz ainda que, em 2023, elevou sua carteira nesse segmento de R$ 488 milhões para R$ 1,28 bilhão”.

#Funcef #fundos imobiliários

Mercado

Monte Capital pavimenta a estrada para a compra de mais ativos da Invepar

23/02/2024
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A Monte Capital prepara a captação de um novo fundo para a área de infraestrutura. A meta seria levantar algo em torno de R$ 300 milhões, munição que deverá ser usada para a aquisição de mais ativos da Invepar. Trata-se de uma curiosa engenharia caseira, uma vez que a gestora é acionista da holding de infraestrutura controlada por Previ, Petros e Funcef. No ano passado, a Monte Capital desembolsou R$ 200 milhões para ficar com a Concessionaria Litoral Norte, na Bahia, até então pertencente à Invepar. O RR entrou em contato com a Monte Capital, mas não obteve retorno.

 

#Infraestrutura #Invepar #Monte Capital

Destaque

Fundos de pensão e Monte Capital discutem mudança de controle na Invepar

15/12/2023
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O trio Previ, Petros e Funcef e a Monte Capital, cada uma dona de 25% da Invepar, estão debruçados sobre diferentes cenários para a reestruturação do grupo. Umas das estradas aponta para a venda pura e simples de ativos. Nesse caso, a própria Monte Capital já se apresenta com um duplo figurino: de acionista e de comprador de concessões da Invepar – em uma negociação “intramuros”, a gestora fechou na semana passada a aquisição da Concessionária Litoral Norte, até então pertencente ao grupo. Há ainda um segundo caminho, que passa por mudanças societárias no grupo. Internamente, a Monte Capital teria manifestado interesse em assumir uma participação majoritária na Invepar. As pistas estão liberadas. Diferentemente do que ocorria em outros tempos, Previ, Petros e Funcef não encaram a redução da sua posição acionária como um anátema. Mesmo porque as concessões da holding, entre as quais Aeroporto de Guarulhos, Linha Amarela e VLT do Rio, ainda carregam as marcas da pandemia e despejam prejuízos no bolso dos aposentados do Banco do Brasil, Caixa e Petrobras – a perda consolidada entre janeiro e setembro deste ano passa dos R$ 435 milhões. Procurados, a Monte Capital e os fundos de pensão não se manifestaram.

No caso de uma reestruturação societária, há duas rotas que podem ser percorridas. Uma possibilidade é um aumento de capital, em que os fundos de pensão teriam a sua participação diluída. Outra hipótese é uma venda direta de parte das ações em poder do trio para a Monte Capital. A gestora entrou no capital da Invepar no início de 2022, com a compra das ações detidas pelo fundo Yosemite, basicamente uma reunião de credores da antiga OAS, antiga sócia dos fundos de pensão na companhia. Já naquele momento, a intenção da Monte Capital era concentrar na Invepar seus investimentos em concessões de infraestrutura.

#Funcef #Invepar #Monte Capital #Petros #Previ

Negócios

Funcef espreita a porta de saída de Belo Monte

27/09/2023
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A Funcef estuda vender sua participação na Norte Energia, controladora da Usina de Belo Monte. A sua fatia acionária, de 10%, estaria avaliada em algo próximo a R$ 1,3 bilhão. O mais forte candidato é a Eletrobras, que consolidaria sua posição como controladora da companhia. Ainda que de forma indireta, a ex-estatal já é o maior acionista individual da Norte Energia por meio da Eletronorte e da Chesf, que somam 49,98%. A se confirmar, a saída da hidrelétrica será mais um movimento do fundo de pensão para reduzir sua exposição em renda variável. Há pouco mais de um mês, a Funcef amealhou R$ 920 milhões com a venda da sua posição na Statkraft, empresa de geração renovável.  

#Funcef

Destaque

Governo quer fundos de pensão de volta à infraestrutura

24/08/2023
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Na esteira do PAC, há discussões no governo em torno da ideia de que os fundos de pensão voltem a ter um papel relevante nos investimentos em infraestrutura. A questão é burilar um formato de negócio em que as fundações e consequentemente seus beneficiários não sejam expostos aos mesmos riscos do passado, tanto em relação ao retorno financeiro, quanto, principalmente, aos malfeitos que pulverizaram bilhões de reais. Uma das hipóteses que ganha corpo é condicionar os investimentos em novos projetos ou concessões à emissão de debêntures incentivadas, com a garantia firme de que o BNDES ficaria com uma parcela expressiva dos papéis. Ressalte-se que há um projeto de lei (2.426/2022) em tramitação no Congresso que cria um novo modelo de debêntures para infraestrutura e prevê redução de tributos às empresas emissoras do papel. A proposta já foi aprovada na Câmara, e a articulação política trabalha para acelerar a votação no Senado. 

Ainda que como um chiste, há quase um PAC inteiro dentro dos fundos de pensão. O setor de previdência privada soma hoje mais de R$ 1,5 trilhão em recursos, praticamente o volume de investimentos previstos no novo Plano de Aceleração do Crescimento (R$ 1,7 trilhão). Previ, Petros e Funcef respondem por quase 30% desse valor, com algo em torno de R$ 480 bilhões em patrimônio. O governo entende que essa fonte de recursos – ou seja, os fundos de pensão – precisa ser trazida para o “project finance” do PAC. Sobretudo em um país que entre 2019 e 2022 investiu, em média, o pífio índice de 0,35% do PIB em infraestrutura.  

Segundo estudo do Ipea, de abril de 2021, as fundações de previdência privada brasileiras investem, em média, apenas 2,2% do seu patrimônio em infraestrutura. De acordo com a mesma pesquisa, é metade da média verificada nos 39 maiores fundos de pensão do mundo (4,5%). A Previ é um bom exemplo do eclipse dos fundos de pensão na área de infraestrutura ao longo dos últimos anos. Em 2014, a entidade investia no setor o equivalente a 10,9% do seu patrimônio total. Em 2017, esse índice já havia caído a 5,1%. Hoje, estima-se que esteja abaixo dos 3%.

#BNDES #Funcef #PAC #Petros #Previ

Energia

Eletrobras busca primazia societária nas grandes hidrelétricas do país

17/04/2023
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A Eletrobras quer fazer um arrastão no controle da Usina de Belo Monte. Segundo o RR apurou, a companhia vem mantendo conversações para a compra das participações da Neoenergia e do consórcio Amazônia Energia, leia-se a Cemig e a Light. Seria o suficiente para a ex-estatal ampliar sua participação de 49% para quase 70%, consolidando-se como acionista majoritária da hidrelétrica. E poderia ser mais. No ano passado, a Eletrobras chegou a entabular conversações com a Petros e a Funcef para a compra dos 20% do capital pertencente à dupla. O assunto morreu, o que não chega a causar nenhuma estranheza na atual circunstância. Ainda que indiretamente, a participação dos dois fundos de pensão é um tentáculo do governo federal no capital e na gestão da hidrelétrica de Belo Monte.  

Fica cada vez mais patente a disposição da Eletrobras de ter supremacia societária em algumas das maiores e mais estratégicas hidrelétricas do país. Assim foi na Usina de Santo Antônio. No mês passado, a companhia adquiriu as ações até então pertencentes à Cemig, à Andrade Gutierrez e à Novonor (antiga Odebrecht). Passou a ter 92% da Madeira Energia, a holding controladora de Santo Antônio. Sob certo aspecto, trata-se de um movimento geoeconômico relevante. A ex-estatal, que carregou, na privatização, alguns dos maiores parques hidrelétricos do país, se defende, por exemplo, da crescente presença dos chineses no segmento. Grandes companhias chinesas, como SPIC e Three Gorges, têm feito pesados investimentos em geração de energia no Brasil.  

#Cemig #Eletrobras #Madeira Energia #NeoEnergia #Novonor #Petros #Usina de Belo Monte

Economia

O Paulo Guedes de agora tem muito mais bilhões na cachola

2/02/2023
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Para onde vai Paulo Guedes? That´s the question. Segundo fontes ligadas ao ex-ministro, ele esperará o prazo da quarentena e voltará à parceria com o irmão, Gustavo Guedes. A mesma fonte do RR diz que o aconselhamento dado a Guedes é para que ele recauchute a antiga operação, tornando-a mais modesta e menos visível. O ex-ministro e seu irmão foram sócios na BR Investimentos. Ambos foram investigados por supostos crimes contra o sistema financeiro no uso de dinheiro de fundos de pensão estatais: Previ, Funcef, Petros e Postalis. A lambança foi enorme. A Previc, órgão fiscalizador dos fundos de pensão, descascou os investimentos feitos pelos “Guedes” na empresa HSM, que gerou um prejuízo de R$ 16 milhões. À época, Gustavo prestou depoimento ao Ministério Público, envolvendo megaempresas, que seriam partners no FIP BR Educacional. Tudo passou como se nada houvesse havido.    

A nomeação de Paulo Guedes para o Ministério da Economia teve um papel cleaner em relação aos estranhos acontecimentos que envolviam sua ex-empresa e seu irmão. Gustavo continua sendo o porto de referência, mas Paulo pode muito bem dizer: “Sempre terei Serfaty”. O ex-ministro tem uma história de tapas e beijos – mais beijos, para ser verdadeiro – com o ex-sócio no Banco Pactual, Marcelo Serfaty. Foi no Pactual, ícone dos bancos de investimentos na década de 80, que Paulo Guedes converteu a sua murcha exposição na academia (um complexo que o ex-ministro sempre carregou) em um sucesso estelar na área financeira.   

As idas e vindas da trajetória de Guedes como financista daria um filme candidato ao Oscar. O ex-ministro saiu do Pactual, ingressou como sócio na asset JGP – essa, sim, uma história de mais tapas do que beijos. Saiu da empresa e, em um período “de baixa”, foi acolhido pelo “parça” Serfaty. Reza a lenda que foi no escritório do ex-sócio que Paulo, ansioso e sequioso por resultados, perdeu e ganhou uma fortuna. Serfaty foi fundador e CEO da Fidúcia Asset Management. Pouco tempo depois criou o fundo de private equity G5 Partners. Paulo Guedes teria se tornado sócio deste fundo. É nesse ponto que começa um segundo episódio rumoroso. Já em pleno governo Bolsonaro, sem medo de qualquer responsabilização ou dilema ético, o então ministro indicou Serfaty para conselheiro do Banco do Brasil e logo depois para a presidência do Conselho do BNDES. A área de integridade do banco de fomento levantou objeções à nomeação. Mas quem naquele tempo bateria de frente com o todo poderoso ministro da Economia?  

Em paralelo, já corria a investigação sobre as relações do fundo G5 Partners – private equity do qual o ex-ministro teria sido sócio com Serfaty – e o BNDES. Ou seja, o dono de um private equity, sócio ou ex-sócio de um ministro poderoso, conselheiro principal do maior banco de desenvolvimento do país, estaria se locupletando com contratos desse mesmo banco. O atual presidente da Petrobras e então senador, Jean Paul Prates, no dia 1° de agosto de 2020, entrou com requerimento de informações pelo Senado Federal sobre o conflito de interesse envolvendo toda a operação. De acordo com fontes ligadas a Prates, o Comitê de Ética do BNDES teria sentado em cima do processo. Pode-se concluir que interesses mais musculosos do que o tímido pedido do senador se levantaram, matando, juntamente com o auge da pandemia, a demanda por esclarecimentos. Naquele momento, Paulo Guedes mais parecia um foguete decolando em direção ao sol.    

Recuando alguns anos e retornando ao período de parcerias com o mano Gustavo, ocorre mais uma daquelas coincidências que fazem do mercado financeiro um simulacro das famílias aristocráticas do século XVIII e XIX: todo mundo se conhece e os parentes se casam um com os outros. Serfaty tinha sido coordenador das áreas de planejamento estratégico e pesquisa macroeconômica do Banco Bozano Simonsen, um potentado dos anos 80 e 90. Ele teria feito uma ponte entre Paulo Guedes e Júlio Bozano, um verdadeiro mito entre os banqueiros. Bozano, além de ser uma águia, é um charme só. Mas quem conhece o ex-ministro sabe que na primeira hora ele é simplesmente irresistível. Paulo já estava mexendo com projetos de educação além de operações diversificadas de private equity. Apresentou, então, seu pacote a Bozano. Foi a mistura da fome com a vontade de comer.    

Em 2013, faltando pouco mais quatro anos para se tornar o “posto Ipiranga”, Paulo Guedes deixou sua BR Investimentos ser incorporada pelo Grupo Bozano, associando sua grife de enfant terrible à do tradicional banqueiro. A partir daí, já sócio de Bozano, saboreou de tudo um pouco: fundos de ações, multimercados, quantitativos. E mais: operações de private equity nas empresas Estapar, Oba Hortifruti, Hospital Vera Cruz, Ânima Educação, Abril Educação e Amor aos pedaços, só para citar as mais votadas. O resultado desse refogado entre competência e rede de relacionamentos foi que a Bozano, gestora de recursos da qual Paulo era sócio, já administrava recursos da ordem de R$ 2,7 bilhões quando o futuro ministro despontou na aurora da campanha de Bolsonaro. Como há sempre um instrumento desafinado para atrapalhar a orquestra, a Lava Jato entrou no circuito associando o nome da Bozano a compra de dólares no paralelo, através de uma conta no banco Morgan Stanley, em Nova York. Até a Operação ser deflagrada, comprar dólares no black era tão simples como comer um biscoito de polvilho.    

Não chegou a faiscar Paulo Guedes, mas para Bozano, o incomodo foi muito maior devido à prisão de um diretor na Operação “Câmbio, desligo”, que apontou o suposto envolvimento da instituição na compra e entrega das verdinhas. Como sempre, tudo se resolveu com bons advogados. Mas e agora José? – corrija-se para e agora Paulo? Para onde vai o performático ex-czar da economia, tão simbiótico com Jair Bolsonaro, que podia ser considerado praticamente uma costela do ex-presidente. Conforme é sabido, o poder de Guedes era tão grande, mas tão grande, que ele se negou a mostrar sua conta bancária offshore não declarada ao Congresso, e ficou tudo por isso mesmo. Paulo Guedes vale hoje um “pré-sal” em termos de informações guardadas na cachola e acessos acumulados durante o seu reinado no Ministério da Economia. Isso ninguém lhe tira.  

Mesmo que a quarentena virasse uma década, ninguém proibiria o ex-ministro de recorrer ao bordão de Rick Blaine, no eterno Casablanca: “Sempre terei o mano Gustavo”. Um porto seguro onde Paulo Guedes poderá voltar a operar o mercado, agora com uma potência que vai além da sua decantada inteligência. Sim, a força de quem enxergou tudo, aprendeu tudo, conheceu tudo e todos. Em condições normais, vai ser difícil conter o poder de fogo do financista. O mercado que aguente. 

#Paulo Guedes #Previc

Negócios

Venda da Paranapanema é o próximo capítulo de uma saga de fracassos

7/12/2022
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Os principais acionistas da Paranapanema estudam caminhos para a venda da companhia, que acaba de entrar com um pedido de recuperação judicial. O RR apurou que uma das hipóteses sobre a mesa é a transferência para uma empresa do segmento de não ferrosos. A Paranapanema seria oferecida a preços muito apetecíveis. A título de exemplo: o estatuto social prevê que “a alienação, direta ou indireta, de controle da companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição de que o adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de aquisição de ações tendo por objeto as ações de emissão da companhia”. Ou seja: um novo investidor teria de lançar uma OPA para comprar o que ainda restasse de ações em bolsa – a empresa é uma public company, com 100% de free float.

 

Uma pechincha. Com base na cotação de ontem, o valor de mercado da Paranapanema é de apenas R$ 200 milhões. O papel é negociado ao preço mais baixo dos últimos cinco anos. Apenas nos últimos dois dias, após o anúncio do pedido de recuperação judicial, a ação caiu 23%. Procurada pelo RR, a Paranapanema informou que “não comenta especulações de mercado”. 

 

Qualquer que seja o formato da operação, a transferência do controle da Paranapanema depende de uma costura complexa. O maior desafio é cerzir esse M&A a partir da intrincada teia societária da companhia. Trata-se de um balaio que mistura, entre outros, um banco estatal, a Caixa Econômica, investidores ativistas – Silvio Tini de Araújo e Luiz Barsi Filho -, um grupo da área de mineração, a Buritirama, e uma das maiores tradings do mundo, a Glencore. No entanto, entre os próprios acionistas, há um entendimento de que a recuperação judicial é apenas um paliativo. A Paranapanema precisa de um novo dono e de uma nova gestão. Precisa, sobretudo, de uma forte injeção de capital, algo que os atuais sócios não estariam dispostos a fazer.   

 

Está para surgir no Brasil uma corporação com tamanha coleção de ziguezagues e de fracassos quanto a Paranapanema, ao menos nas últimas duas décadas.  A exceção à regra são os primeiros anos, quando a companhia ainda estava nas mãos de seus fundadores, Octávio Lacombe, José Carlos de Araújo e Aloysio Ramalho Foz. Originalmente, a empresa era voltada à construção civil. A inflexão para a mineração veio na segunda metade dos anos 1960, notadamente a partir de 1969 com descoberta de minério de estanho na Amazônia. No início da década de 1970, a holding criou a Taboca, voltada à extração de cassiterita, e a Mamoré, dedicada à metalurgia do estanho e suas ligas. Em 1974, veio a primeira grande reviravolta, com a compra do grupo pelo BNDES. A promessa de construção de um grande grupo privado da área de mineração dava lugar a um projeto de Estado. Ou, como se veria nos anos seguintes, um projeto às custas do Estado.   

 

Em 1995, na gestão de Fernando Henrique Cardoso, ocorreu a segunda grande rearrumação da Paranapanema sob a regência do governo federal e com recursos públicos, ainda que indiretamente. A “operação salvação” foi conduzida por um consórcio de fundos de pensão, à frente Previ, Petros e Funcef. Contando apenas o intervalo entre 1995 e 1997, as fundações e o próprio BNDES injetaram algo em torno de US$ 600 milhões para garantir a sobrevivência da empresa. À época, essa intervenção hospitalar do governo FHC foi acompanhada ainda da incorporação da Caraíba Metais e da Eluma, ambas do segmento do cobre, e da Paraibuna, que operava no mercado de zinco, pela Paranapanema. Àquela altura, a companhia já havia consolidado a fama de “mico” tamanho King Kong, um poço de dívidas e prejuízos.  

 

Mais recentemente, um a um os fundos de pensão foram abandonando o barco – a Previ, dona da maior participação, deixou o negócio em 2019. Nos últimos anos, os gestores da Paranapanema foram adiando o inadiável, até que, na semana passada, a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial. A companhia busca a proteção da justiça para negociar um passivo da ordem de R$ 450 milhões – no início do ano, já havia fechado um acordo com dez credores financeiros para o alongamento de uma dívida de R$ 2,6 bilhões. Contabilizando-se apenas os últimos cinco anos, a empresa teve um prejuízo acumulado de R$ 2,1 bilhões. A Paranapanema de hoje é igual à Paranapanema de quase sempre.  

#Paranapanema

Invepar na mira

22/09/2022
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O Mubadala reabriu conversações para a compra do controle da Invepar. Do outro lado da mesa, estão Previ, Petros e Funcef, donos de 75% do capital votante. Essa é a parte mais fácil da negociação. O complicado mesmo são os fundos abutre reunidos na Yosemite, um pool de investidores que detém os 25% restantes.

#Funcef #Invepar #Mubadala #Petros #Previ

Centrão elétrico

19/07/2022
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Há uma coalizão societária em formação na Norte Energia. Petros e Funcef estão se juntando à Cemig, Light e Neonergia com o objetivo de vender em um único bloco suas participações na holding, controladora da usina de Belo Monte. Junto, o quinteto ganha poder de fogo, somando 40% do capital.

#Funcef #Norte Energia #Petros

Faxina

7/07/2022
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A Funcef prepara uma limpa em sua carteira imobiliária, notadamente de ativos hoteleiros. A rentabilidade não cobre sequer a inflação.

#Funcef

Luz apagada

21/06/2022
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A exemplo da Petros, a Funcef também discute a venda da sua participação na Norte Energia, controladora da Usina de Belo Monte. Sua fatia no negócio é de 10%.

#Funcef #Norte Energia #Petros #Usina de Belo Monte

Luz apagada

10/06/2022
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Há um zunzunzum no setor elétrico de que a Petros pretende se desfazer da sua participação na Norte Energia, controladora de Belo Monte. A fundação divide uma fatia de 20% com sua prima-irmã Funcef.

#Funcef #Norte Energia #Petros

Negócios

Ordem de despejo

25/05/2022
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A Funcef vai fazer uma espécie de “bota abaixo” em sua carteira imobiliária, notadamente participações no setor hoteleiro.

#Funcef

Fundos de pensão abrem nova frente de batalha contra a Ambev

7/04/2022
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Previ, Funcef e Economus, fundo de pensão da antiga Nossa Caixa, vão voltar à carga contra a Ambev. Segundo o RR apurou, o trio estuda entrar na CVM com uma nova ação contra a cervejeira de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. As três fundações, que detinham bônus de subscrição emitidos pela antiga Brahma em 1996, alegam ter direito a convertê-los em ações da própria Ambev.

Somente Previ e Funcef calculam o seu prejuízo em R$ 4 bilhões. Cabe lembrar que o colegiado da CVM já se posicionou favoravelmente à fabricante de bebidas por duas vezes, a última em 2004. Os fundos de pensão, no entanto, acreditam que desta vez têm munição de maior calibre contra a Ambev.

De acordo com a fonte do RR, nos últimos anos a cervejeira teria firmado acordos sigilosos com outros detentores de bônus da Brahma, entre os quais um grande banco, para encerrar ações administrativas e judiciais. No entendimento das fundações, seria uma “confissão de culpa” da companhia. Procurada pelo RR, a Ambev não quis se pronunciar.

Previ, Funcef e Economus também não se manifestaram. A CVM, por sua vez, informou que “até o momento, não recebeu reclamação com o teor objeto da demanda”. Além do front regulatório, a batalha se desenrola nos tribunais, onde a AmBev também saiu em vantagem. O STJ deu ganho de causa à cervejeira, entendendo que os bônus não deveriam ser convertidos em ação. Agora, os fundos de pensão tentam reverter essa decisão no STF.

#Ambev #CVM #Economus #Funcef #Jorge Paulo Lemann #Previ #STJ

Bilhete único 1

20/01/2022
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Previ, Petros e Funcef querem vender sua participação de 48,5% na Hmobi, nova controladora do Metrô do Rio. O restante das ações está nas mãos do Mubadala.

#Funcef #Petros #Previ

Novas fronteiras

4/01/2022
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A Previc tem feito estudos para aumentar o limite para investimentos de fundos de pensão no exterior. A ideia é subir esse sarrafo dos atuais 10% para 20% das aplicações totais. É justamente o teto reivindicado por Previ e Funcef, os dois principais articuladores da mudança nas regras.

#Funcef #Previ #Previc

Crônica do desamor entre gigantes – Parte I

15/12/2021
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As críticas do ministro Paulo Guedes ao professor Affonso Celso Pastore, porque ele serviu ao regime militar – foi presidente do BC no governo do general Figueiredo -, são desonestas. Guedes tinha em Pastore sua referência intelectual quando jovem. Trabalhou na Funcef à época em que a instituição era dirigida pelo seu atual desafeto.

De lá pulou para o IBMEC – sob a direção geral de Roberto Castello Branco e a presidência de João Paulo dos Reis Velloso. Muitos ouviram Guedes se rasgar em elogios a Pastore nas aulas e conversas com os professores da antiga instituição, quando ela se situava bem em frente ao Museu de Arte Moderna (MAM), lá pela década de 80. O atual ministro metia o malho em Mario Henrique Simonsen e afagava seu então dileto economista.

Depois virou casaca e passou a achar Simonsen “o maior de todos os tempos no Brasil”. O folclórico e falecido economista Augusto Bragança – uma espécie de “Roniquito” do setor (Quem conheceu Ronald Russel Wallace de Chevalier, irmão de Scarlet Moon e amigo de Simonsen vai entender a comparação) – implicou com os exagerados elogios. Um dia, Bragança, que também era pesquisador do IBMEC, cismou que daria “uma porrada” em Guedes se ouvisse ele repetir a cantilena de novo. A ameaça foi testemunhada por muitos pesquisadores da casa. E assustou uns e outros. Afinal, Bragança tinha um pé fora da casinha. Mas, ficou nisso. “Bragunça”, como era chamado, no fundo até gostava de Guedes. Achava ele engraçado. Pois é.

 

Um triângulo entre notáveis economistas – Parte II

O triângulo Affonso Celso Pastore, Mario Henrique Simonsen e Paulo Guedes, ainda que este último fosse à época apenas um coadjuvante, teve seus outros momentos de estranheza, no qual a dubiedade do atual ministro da Economia se fez presente. Em um deles, o general Golbery do Couto e Silva é quem pontifica. Guedes não gostava de Simonsen, que desdenhava de Guedes, que gostava de Pastore, que era do time de Delfim, que tinha pinimba com Simonsen.

Um episódio do qual o RR tem certeza foi o da participação do general Golbery em uma “fofocalhada”. Durante evento fechado para empresários, Guedes e Pastore meteram o malho em Simonsen, que era então ministro da Fazenda. Golbery, que adorava Simonsen, fez chegar a ele uma fita gravada pelo SNI, registrando as frases nada airosas de Pastore e Guedes. Pouco depois, Pastore e Simonsen teriam se encontrado no Aeroporto Santos Dumont, ambos indo para SP.

O primeiro estendeu a mão ao segundo, que não levantou a sua para cumprimentar o “melhor Chicago boy do Brasil” – título que disputava com outro presidente do  BC durante o regime militar, Carlos Geraldo Langoni. Pastore, que não era de levar desaforo para casa, baixou as mãos e deu de costas a Simonsen. E esfriaram relações durante um bom tempo. Porém, a animosidade não foi eterna. Pastore nunca entendeu o episódio, pois não sabia da fita do SNI. A partir daí aumentou o descaso de Simonsen por Guedes. É só uma historieta do desamor cruzado entre três grandes economistas.

#Affonso Celso Pastore #Ibmec #Mario Henrique Simonsen #Museu de Arte Moderna #Paulo Guedes #Roberto Castello Branco

Último fio

12/11/2021
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O histórico cordão umbilical entre a Caixa e a Paranapanema está perto de se romper. Depois da Funcef, agora é o banco que estuda vender sua participação na empresa, possivelmente por meio de um leilão de bolsa.

#Funcef #Paranapanema

Volta ao passado

26/10/2021
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A Funcef estuda retomar suas aplicações em Fundos de Investimentos de Participações. Os FIPs estão no índex da fundação desde que a Lava Jato desvendou uma série de desvios de recursos da entidade nesta modalidade de investimento.

#Funcef

O mar está agitado na Ecovix

20/10/2021
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A Funcef estaria se revelando um osso duro de roer para a Ecovix, braço de construção naval do Grupo Engevix. Acionista do estaleiro, com 25%, a fundação seria contrária ao plano de recuperação judicial apresentado pela empresa. De acordo com uma fonte ligada ao fundo de pensão, entre outras divergências a Funcef se opõe à inclusão dos ativos no plano e, consequentemente, à possibilidade de venda das instalações da Ecovix em Rio Grande (RS). Procurado, o estaleiro informou que “há um espírito de colaboração entre a empresa e a Funcef, no sentido de construir a melhor solução no processo de recuperação judicial.”. O fundo de pensão, por sua vez, não quis se pronunciar sobre o assunto. A Ecovix, ressalte-se, carrega uma dívida de R$ 7 bilhões.

#Ecovix #Funcef

Check out

13/10/2021
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Uma fonte cinco estrelas da Funcef crava: a fundação tem feito estudos para vender sua carteira de participações no setor hoteleiro. Entre os ativos estão o Complexo Brasília Alvorada e o Vila Galé Eco Resort de Angra dos Reis. Procurado, o fundo de pensão não se manifestou.

#Funcef

Um pé fora

22/09/2021
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O RR apurou que a Funcef está em busca de comprador para a sua participação de 10% na Norte Energia, consórcio controlador da usina de Belo Monte.

#Funcef

Convergência divergente

8/09/2021
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O Yosemite, uma espécie de condomínio de credores que ficou com a participação da OAS na Invepar, voltou a fazer pressão pela venda do controle da empresa. Não que Petros, Previ e Funcef, donas de 75%, não queiram. A questão é o momento: os ativos de infraestrutura de transporte estão longe do seu melhor valuation em meio à pandemia.

#Funcef #Invepar #Previ

Só falta a Petros…

27/07/2021
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Após as trocas de comando na Previ e na Funcef, o novo alvo do governo é o presidente da Petros, Bruno Dias. O assunto já estaria sobre a mesa do ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, que, em breve, passará a ser de Ciro Nogueira. Dias é próximo da superintendente da Susep, Solange Vieira. O que, ainda que indiretamente, significa ser próximo de Paulo Guedes.

 

#Ciro Nogueira #Funcef #Paulo Guedes #Petros #Previ

Saída em bloco

5/07/2021
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Previ, Petros e Funcef reabriram conversações para a venda conjunta das suas participações na Invepar. Segundo o RR apurou, a maior pressão pelo negócio vem do fundo de pensão do BB.

#Banco do Brasil #Funcef #Invepar #Petros #Previ

Ponto final

5/07/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Ministério das Relações Exteriores, Previ, Petros, Funcef, GAP, Raízen/Rubens Ometto, STF/ Dias Toffoli, Cimento Nacional, Shandong Wuzheng e Riverood.

Vale or not Vale? Eis a questão

10/05/2021
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A Funcef avalia a venda de uma parcela da sua participação na Vale. A operação, no entanto, está longe de ser um consenso na diretoria do fundo de pensão. A valorização dos papéis foi determinante para a Funcef fechar 2020 com uma rentabilidade mais de três pontos percentuais acima da meta atuarial – 13,7% contra 10,1%

#Funcef #Vale

Ponto final

10/05/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras, Funcef, Amazon e LongPing.

Alívio na Funcef

25/01/2021
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A Funcef conseguiu reverter um déficit atuarial de R$ 7 bilhões no meio da pandemia e deverá fechar o balanço de 2020 no azul. Com isso, está afastado o risco de um novo plano de equacionamento e consequentemente de uma mordida extra nos benefícios dos participantes.

#Funcef

A caminho da bolsa

6/01/2021
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O RR apurou que o governo do Distrito Federal estuda a abertura de capital da BRB Financeira, braço do Banco Regional de Brasília. Seria a missão prioritária do novo presidente da financeira, o ex-n.1 da Funcef Carlos Antonio Fernandes.

#BRB Financeira

Uma saída para a Linha Amarela?

2/12/2020
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A vitória de Eduardo Paes no Rio trouxe uma luz no fim do túnel para a Invepar. A companhia, controlada por Previ, Petros e Funcef, abriu um canal de interlocução com Paes na tentativa de suspender a cassação da licença da Linha Amarela e consequentemente a batalha judicial com a Prefeitura. O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça depois que o atual prefeito, Marcelo Crivella, decidiu tomar a concessão da via expressa da Invepar.

#Eduardo Paes #Funcef #Invepar #Petros #Previ

Segundo tiro

27/10/2020
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O RR apurou que a Latache Capital vai apresentar uma nova proposta pelo controle da Invepar. A primeira foi rechaçada, de forma uníssona, pelos acionistas da companhia – Previ, Petros, Funcef e o fundo Yosemite, um condomínio de antigos credores da OAS, ex-sócia da Invepar. Desta vez, a Latache está disposta a colocar dinheiro sobre a mesa, e não apenas uma oferta de assunção de dívida.

#Latache Capital

Fundos de pensão preparam seu desembarque da Invepar

24/09/2020
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A cassação da licença da Linha Amarela (Lamsa) pela Prefeitura do Rio foi a gota d ´água. Previ, Petros e Funcef, donas de 75% do capital da Invepar, discutem a venda do controle do grupo. De acordo com a fonte do RR, potenciais interessados, a exemplo da canadense Brookfield e da espanhola Arteris, já estariam sendo contatados. A perda da Lamsa, um de seus principais negócios, e o impacto negativo da pandemia sobre suas concessões (entre as quais o aeroporto de Guarulhos e o Metrô do Rio) formaram a tempestade perfeita.

Entre abril e junho, já sob os efeitos do isolamento social sobre o setor de transporte público, a Invepar teve uma queda de 49% em sua receita líquida no comparativo com igual período em 2019. No mesmo intervalo, o Ebitda despencou de R$ 462 milhões para R$ 19 milhões. Some-se ainda a pressão de uma dívida de R$ 7,5 bilhões, metade dela com vencimento em até 12 meses. Deixar a Invepar agora é vender na baixa. Paciência!

Os fundos de pensão não querem viver uma nova Paranapanema ou um Complexo de Sauípe, para citar exemplos nos quais o dinheiro da previdência privada foi torrado. O maior temor de Previ, Petros e Funcef é ter de fazer um aporte emergencial na Invepar. Não custa lembrar que, há cerca de dois anos, a trinca chegou a abrir negociações com o Mubadala e a CCR para a venda da Invepar. No entanto, não houve consenso quanto ao valor do negócio. De lá para cá, a situação da empresa se agravou. A Invepar teve de postergar o pagamento da outorga do Aeroporto de Guarulhos e já cogitou, inclusive, devolver a licença para a União.

#Funcef #Invepar #Lamsa #Petros #Previ

Ponto final

24/09/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros, Funcef, Saraiva e Facebook.

A desidratação da Operação Greenfield

31/07/2020
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Há um novo foco de embate dentro do Ministério Público. Simultaneamente ao desmonte da Lava Jato, procuradores do MPF apontam que Augusto Aras estaria agindo para desarticular também a Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos fundos de pensão. A PGR tem ignorado os seguidos pedidos de locação de novos procuradores para o caso. A rigor, a força-tarefa da Greenfield hoje é o exército de um homem só, o procurador da República Anselmo Lopes, chefe de si próprio na equipe. O desmanche se dá justo no momento em que o MPF denunciou à Justiça 13 ex-dirigentes de Previ, Petros e Funcef, o que, na visão dos procuradores, poderá ensejar acordos de delação, denúncias e novas linhas de investigação. A PGR chegou a lançar um edital interno para selecionar colaboradores para a Greenfield, no entanto os desafetos de Aras no MPF dizem que a medida é apenas para inglês ver. Os procuradores sequer seriam cedidos de forma exclusiva para a Operação. Ou seja: formalmente ficariam alocados na força-tarefa, em Brasília, mas, na prática, seriam usados em outros casos.

A Lava Jato que interessa

Está por detalhes para a PGR fechar o acordo de delação de Rodrigo Tacla Duran. Trata-se de uma rara ponta da Lava Jato que Augusto Aras parece empenhado em levar adiante. Apontado como operador de empreiteiras, Tacla Duran se notabilizou por jogar foco sobre Sergio Moro. Ele acusou o advogado Carlos Zucolotto, amigo pessoal do ex-juiz, de ter cobrado US$ 5 milhões em troca de vantagens em um acordo de delação.

#Augusto Aras #Ministério Público #Operação Greenfield #Sérgio Moro

Cobrança na fonte

3/06/2020
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A área jurídica da Funcef já está com o dedo no gatilho. A fundação pretende entrar com pedido de indenização contra seus dirigentes denunciados no âmbito da Operação Greenfield caso sejam condenados e fique comprovado o desvio de recursos da entidade. Entre eles, está o ex-presidente do fundo de pensão Carlos Alberto Caser.

#Funcef

Ponto final

3/06/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Funcef, BRF, Louis Dreyfus, Cargill e Amaggi.

Cobrança na Justiça

3/04/2020
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A Funcef pretende acionar na Justiça seus 10 ex-dirigentes que viraram réus na Operação Greenfield, entre os quais o ex-presidente da fundação, Carlos Alberto Caser. A entidade deverá exigir uma indenização pelas supostas irregularidades cometidas pelos gestores, entre os quais o célebre investimento na Sete Brasil. Segundo as investigações do MPF, somados, os desvios na Funcef, Previ e Petros passam dos R$ 5 bilhões.

#Funcef #Petros #Previ

Ponto final

3/04/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Funcef, Governo do RS e Ford.

Invepar derrapa em Guarulhos

2/04/2020
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No rastro do coronavírus, as negociações entre a Invepar e o Ministério da Infraestrutura para a renovação antecipada da concessão do aeroporto de Guarulhos perderam altitude. Segundo o RR apurou, a Goldman Sachs, contratada pela companhia para reavaliar seus ativos, já teria recomendando a venda da operação tão logo o cenário permita. Previ, Petros e Funcef, controladores da Invepar, sempre foram favoráveis à permanência em Guarulhos. Mas os ventos mudaram de direção. Além da grave crise no setor de aviação civil, há outra motivação para o negócio. Seria uma forma de aproveitar a janela aberta pela Medida Provisória 925, que suspendeu a cobrança de outorgas das concessões aeroportuárias até dezembro.

#Invepar #Ministério da Infraestrutura

Bifurcação

6/03/2020
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A Invepar está rachada: os fundos abutres que assumiram a participação da OAS, entre os quais o temível Aurelius, pressionam pela venda de ativos, a começar pela participação no aeroporto de Guarulhos. Previ, Petros e Funcef são contra. Para todos os efeitos, o trio é soberano, com seus 75% do capital. Mas, o ambiente interno é ruim.

#Invepar #OAS

Desembarque triplo

13/02/2020
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Previ, Funcef e Petros reabriram discussões para a venda em bloco da sua participação na Invepar. A operação se
no bojo do processo de desmobilização de participações acionárias de fundos de pensão e bancos estatais que tem marcado o governo Bolsonaro. A trinca detém 75% do capital da holding de concessões.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Ponto final

13/02/2020
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Apple, Previ, Petros e Funcef.

Um tiro de curva em Lula

5/09/2019
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Segundo o RR apurou, em sua delação o ex-ministro Antonio Palocci centrou fogo no ex-presidente da Funcef, Guilherme Lacerda. Palocci teria esmiuçado detalhes de desvios de recursos da fundação sob a forma de investimentos em FIPs da área de infraestrutura durante a gestão de Lacerda. Mirar no executivo é atirar em Lula. Guardadas todas as proporções, no quesito longevidade Lacerda foi uma espécie de Henrique Meirelles da Funcef: permaneceu à frente da fundação ao longo dos dois mandatos de Lula, assim como Meirelles no BC.

#Antônio Palocci #Funcef #Lula

Ponto final

5/09/2019
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: VLI, Livraria Cultura e Funcef.

Greenfield

5/08/2019
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A rádio-corredor da Polícia Federal informa: uma nova fase da Operação Greenfield estaria prestes a sair do forno. Ela seria resultado de centenas de documentos e informações passadas à PF pela Funcef sobre investimentos em dois fundos: o FIP Global Equity e o FIP Sondas, leia-se a famigerada Sete Brasil. Procurada, a PF diz que não comenta “eventuais investigações em andamento”.

#Operação Greenfield #Polícia Federal

Ponto final

5/08/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Funcef, Pátria e Brookfield.

Arqueologia de malfeitos

23/07/2019
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A Previ também procura ossadas da era PT. Abriu investigações internas para apurar as condições dos aportes no FIP GEP entre 2009 e 2014. O objetivo é reunir munição para responsabilizar criminalmente ex-executivos por eventuais malfeitos. Segundo a Operação Greenfield, o investimento no FIP GEP gerou perdas de R$ 1,3 bilhão para o trio Previ/Funcef/Petros.

#Operação Greenfield #Previ #PT

Linha Amarela

2/07/2019
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O Mubadala reabriu conversações com os fundos de pensão para comprar o controle da Invepar. Segundo o RR apurou, do trio de ferro Previ, Petros e Funcef, esta última é a principal interessada em se desfazer da sua participação. A fatia de 75% pertencente às fundações está avaliada em algo próximo a R$ 4,5 bilhões.

#Invepar #Mubadala

Ponto final

2/07/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Ministério da Justiça, Previ, Funcef e Petros.

Novamente Palocci

13/06/2019
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A rádio-corredor do Ministério Público informa: o MPF estaria preparando uma nova fase da Operação Greenfield, a partir da delação de Antonio Palocci homologada na semana passada. O alvo seriam aportes da trinca Petros, Previ e Funcef em fundos de investimento da área de infraestrutura. Procurado, o MPF diz que “não antecipa diligências ou investigações em curso”.

#MPF #Operação Greenfield

Farallon reserva um bilhete na Invepar

10/05/2019
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O Farallon pode assumir um novo figurino na Invepar. A gestora norte-americana estaria disposta a entrar no capital da holding por meio da conversão de parte dos seus créditos em participação acionária. A Invepar deve aproximadamente R$ 1,5 bilhão ao Farallon. A negociação depende do aval de Previ, Funcef e Petros, acionistas da Invepar. Por sinal, muito em breve o trio terá também a companhia de uma revoada de fundos-abutre que estão assumindo a participação da OAS na concessionária de transportes.

#Farallon #Invepar

Nova missão

29/04/2019
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O nº 1 da Funcef, Renato Villela, está cotado para assumir uma vicepresidência da Caixa. Ainda há três remanescentes da era Temer no primeiro escalão do banco.

#Funcef

O calvário da OAS está chegando ao fim?

25/03/2019
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O presidente da OAS, Josedir Barreto, passou os últimos dias em contato direto com os maiores credores da empreiteira. O executivo garantiu a todos que a companhia vai anunciar o fim da sua recuperação judicial até a próxima semana. Trata-se do gatilho que vai disparar a transferência da participação da OAS na Invepar (25%) para os seus credores, por sua vez prevista para 16 de abril. Para Previ, Petros e Funcef, que detêm o restante do controle da holding de concessões públicas, pode ser o fim de um problema ou o início de outro. Uma revoada de fundos abutre, liderada pelo Aurelius, está prestes a aterrissar na Invepar. Consultada, a OAS disse “que vem trabalhando a fim de cumprir todas as etapas necessárias e seguir com seus negócios”. A empresa informou ainda que, “no dia 15 de março, pagou uma parcela de R$ 15,3 milhões da sua dívida”.

#Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Custo Invepar

7/03/2019
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O novo SOS financeiro da Invepar deverá custar quase R$ 800 milhões a Previ, Funcef e Petros. É o montante que o trio deverá subscrever na nova emissão de debêntures da empresa para não ter sua participação diluída.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Ponto final

7/03/2019
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros e Funcef.

Funcef de volta ao azul

13/02/2019
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Contabilizados os ganhos com as ações da Vale (pré-Brumadinho), o superávit da Funcef em 2018 deverá passar dos R$ 3 bilhões. Será o primeiro balanço no azul em oito anos. Consultada, a Funcef limitou-se a dizer que o superávit acumulado até novembro era de R$ 1,6 bilhão. A cifra, ressalte-se, não inclui os chamados ativos a laudo, como os ganhos decorrentes das ações da mineradora, contabilizados apenas no fechamento do balanço anual.

#Funcef

Os fundos de Palocci

4/01/2019
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O chão já começa a tremer na Previ, Petros e Funcef. O primeiro depoimento de Antonio Palocci após selar o acordo de delação no âmbito da Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos fundos de pensão, deverá ocorrer na semana do dia 14 de janeiro.

#Antônio Palocci #Funcef #Petros #Previ

Reeleição na Funcef

29/11/2018
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Carlos Antônio Fernandes está em forte campanha para permanecer no comando da Funcef no governo Bolsonaro. O arrimo da sua indicação é o ministro da Saúde e ex-presidente da Caixa, Gilberto Occhi, de quem foi secretário executivo na Pasta das Cidades. Fernandes é o decano entre os presidentes dos três grandes fundos de pensão do país: está no cargo há dois anos.

#Funcef

Avalista

22/11/2018
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O ministro da Saúde, Gilberto Occhi (PP), trabalha com afinco pela permanência de Carlos Vieira na presidência da Funcef.

#Funcef

Metrô parado

10/10/2018
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A transferência da participação da OAS na Invepar para os credores da empreiteira não deve alterar o script traçado por Previ, Petros e Funcef, donos de 75% da empresa. Por ora, a venda do controle da holding de concessões de transporte está congelada. O período eleitoral e a iminência de um novo governo só servem para pressionar o valuation da Invepar, que atua em um setor extremamente regulado.

#Invepar #OAS

Alerta vermelho

12/09/2018
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A Funcef caminha para fechar mais um ano com déficit atuarial. Segundo informações filtradas da própria entidade, a projeção é de um rombo superior a R$ 9 bilhões. A fundação diz que “vem trabalhando constantemente para reduzir seu déficit.” A Funcef não confirma a estimativa.

#Funcef

Silêncio na Funcef

24/08/2018
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A direção da Funcef tem sido pressionada pelos próprios funcionários da Caixa Econômica Federal a abrir uma investigação interna e afastar temporariamente do cargo o diretor da fundação Antonio Augusto de Miranda. Segundo relato da ex-funcionária do fundo de pensão Cilesia Gonçalves, Miranda a coagiu a contribuir para a sua campanha de reeleição à diretoria da entidade. Segundo a própria Funcef, “as alegações estão sendo apuradas em processo judicial que corre em segredo de Justiça”. A fundação, no entanto, não se pronuncia sobre os procedimentos internos eventualmente adotados.

#Funcef

Camada de tinta

19/07/2018
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A exemplo da Previ, a Funcef também deverá utilizar a responsabilidade sociocorporativa como critério para investir ou não em empresas e projetos. Vale tudo para autolustrar a imagem, arranhada por um déficit atuarial da ordem de R$ 6,5 bilhões no balanço de 2017.

#Funcef #Previ

Um pé fora de Belo Monte

7/05/2018
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Com um déficit acumulado de R$ 6,5 bilhões, a Funcef decidiu vender sua participação na usina de Belo Monte. A fatia, de 10%, é avaliada em aproximadamente R$ 1 bilhão. O fundo de pensão, segundo o RR apurou, chegou a manter entendimentos com a Cemig para uma venda conjunta das suas ações, o que poderia aumentar o valor da negociação. No entanto, a estatal mineira adiou sua saída da hidrelétrica para 2019.

#Funcef

Ponto final

7/05/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Funcef, BTG, BR Pharma e Azul

CCR trafega entre os trilhos da Invepar e da Supervia

6/04/2018
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Sergio Andrade e as herdeiras de Sebastião Camargo “laranjaram” sua delação na voz de prepostos, terceirizaram sua culpabilidade e agora, ainda que por vias oblíquas, parecem comprovar que o malfeito às vezes compensa. O elogio à esperteza e à dissimulação ganha forma por meio de um grande projeto de consolidação na área de concessões públicas capitaneado, indiretamente, por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Controlada pelas duas empreiteiras, a CCR avança simultaneamente sobre a Invepar, leia-se OAS e fundos de pensão, e a Supervia, pertencente à Odebrecht.

A dupla aquisição daria à empresa a supremacia do transporte sobre trilhos no Grande Rio, juntando sob o mesmo guarda-chuva as concessões do Metrô e dos trens urbanos da cidade – leia-se uma receita somada da ordem de R$ 1,4 bilhão/ano e uma média de aproximadamente 1,2 milhão de passageiros/dia. Mais do que isso: a CCR se firmaria como o grande grupo privado de transporte público do Rio, detentor de boa parte do direito de ir e vir do carioca – a empresa é acionista também das Barcas S/A e do VLT. Nada contra a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa, mas a possibilidade da dupla enfeixar a Invepar e a Supervia confirma o quanto o Brasil é mesmo macunaímico.

A Lava Jato da qual Sergio Andrade e as “meninas” da Camargo conseguiram se evadir é a mesma que empurra a Invepar e a Supervia para o seu colo. É possível dizer que as duas empresas só estão no balcão devido ao efeito devastador da Operação sobre seus respectivos acionistas. Depois de se desfazer das suas participações no Galeão e na Embraport, a Odebrecht Transports se vê obrigada a colocar à venda o controle da Supervia. Por sua vez, a negociação da Invepar é resultado do desmonte da OAS, que entrou em recuperação judicial com uma dívida de quase R$ 10 bilhões.

No caso da Invepar, a conjugação de fatos favoráveis à Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa é ainda mais contundente. A CCR sempre correu por fora na disputa pela empresa. Agora, no entanto, passou a uma posição privilegiada. Segundo o RR apurou, as negociações entre o Mubadala, a OAS e o trio Previ,Petros e Funcef perdeu fôlego depois que o fundo árabe se uniu à francesa Vinci. Esta entendeu que as cifras da operação estavam altas demais. Resultado: o Mubadala recuou, reduzindo o valor apresentado originalmente. Além da posição hegemônica no Rio, a compra da Invepar teria outro importante benefício para a CCR e seus acionistas. Hoje, o portfólio de ativos da empresa tem um tempo curto de duração: a maior parte das concessões vencerá entre cinco e dez anos. Por  sua vez, a carteira de ativos da Invepar é mais longeva, com vencimento médio em 20 anos.

#CCR #Invepar #Supervia

Greenfield II, a missão

16/02/2018
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O RR apurou que a Polícia Federal está prestes a deflagrar a segunda fase da Operação Greenfield. Desta vez, a bomba vai estourar em fundos de pensão de pequeno e médio portes. Um deles seria a Prece, da Cedae, onde Eduardo Cunha fez barba, cabelo e bigode. Procurada, a PF diz que “não divulga informações sobre supostas operações em andamento”.

Por falar em Greenfield, a Funcef está entrando na Justiça contra os dez ex-dirigentes do fundo que viraram réus na Operação, entre eles o ex-presidente Carlos Alberto Caser. A fundação vai pedir uma indenização da ordem de R$ 730 milhões – segundo as investigações do Ministério Público, o montante que teria sido desviado do caixa da entidade. Consultado, o fundo de pensão confirma que está atuando com o “MPF na qualidade de assistente de acusação” e “quem houver, comprovadamente, contribuído em operações irregulares será instado a ressarcir a Funcef”. A fundação disse ainda que não poderia “passar maiores detalhes para não comprometer as investigações.”

#Funcef #Operação Greenfield

Crossover

23/01/2018
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Segundo informações filtradas do Ministério Público Federal, há pontas interligando as Operações Greenfield e Sépsis, que apuram, respectivamente, desvios de recursos nos fundos de pensão e no FI-FGTS. O liason entre as irregularidades tanto na Funcef quanto no fundo administrado pela Caixa Econômica seriam os prisioneiros Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima. Entre as empresas no radar das investigações estaria a OAS. Cabe lembrar que a subsidiária OAS Óleo e Gás recebeu recursos do FI-FGTS e a empreiteira se associou à Funcef na Invepar.

#FI-FGTS #Funcef #Invepar #Operação Greenfield

“Força-tarefa” da Funcef revira malfeitos do passado

8/12/2017
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A Funcef vai fazer a sua própria “Operação Greenfield”. As áreas jurídica e de auditoria da fundação estão debruçadas sobre farto material produzido pelas três comissões de apuração criadas pela entidade em abril deste ano com a missão de exumar esqueletos contábeis do passado. Segundo o RR apurou, os “legistas” da Funcef levantaram fortes evidências de irregularidades em investimentos realizados entre 2002 e 2010, notadamente por meio de fundos de participação.

As suspeições envolvem, inclusive, operações sobre as quais os procuradores da Greenfield ainda não teriam avançado – uma espécie de varejinho de malfeitos que, somados, podem ter custado caro ao fundo de pensão. Cálculos preliminares apontariam para perdas potenciais da ordem de R$ 300 milhões, dinheiro que evaporou do caixa do fundo de pensão e provavelmente não dará um tostão de retorno aos aposentados da Caixa Econômica. Procurada pelo RR, a Funcef não quis se pronunciar.

As informações garimpadas pelos órgãos internos de auditoria da Funcef já teriam sido encaminhadas ao Ministério Público. Elas comprometem ainda mais os oito ex-dirigentes da fundação que se tornaram réus no âmbito da Operação Greenfield, responsável por investigar desvios de recursos em entidades de previdência privada. O fundo de pensão da Caixa já dispõe de munição suficiente para acionar judicialmente os antigos executivos fisgados pela Greenfield – entre os quais figuram dois ex-presidentes da casa, Guilherme Lacerda e Carlos Alberto Caser.

Na Funcef, é grande a pressão de conselheiros e dos próprios beneficiários para que os antigos gestores sejam responsabilizados por eventuais irregularidades ou, na melhor das hipóteses, pela má gestão dos recursos do fundo. Até porque as contas do passado ainda farão parte do futuro dos empregados e aposentados da Caixa por longos e dolorosos 205 meses. Este é o período pelo qual os participantes da Funcef ainda terão de pagar uma contribuição extra para cobrir o déficit atuarial da fundação em 2015, no valor de R$ 9,6 bilhões.

#Funcef #Operação Greenfield

Sobrou para os fundos de pensão

6/12/2017
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Se a Lava Jato parece ter entrado em slow motion, a Operação Greenfield vai ganhar um gás. Ainda neste mês, o novo diretor da Polícia Federal, Fernando Segovia, deverá designar mais dois delegados para reforçar o grupo de trabalho que investiga desvios de recursos na Previ, Funcef, Petros etc. No momento, há apenas uma delegada destacada para o caso. A expectativa na própria PF é que o reforço permitirá à Greenfield avançar sobre fundos de pensão que ainda não foram devidamente revirados pela Operação.

#Lava Jato #Operação Greenfield

Petros já enxerga a Paranapanema pelo retrovisor

27/11/2017
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A monolítica posição dos fundos de pensão na Paranapanema está se quebrando. A Petros prepara sua saída da companhia, na mão contrária de Previ e Petros. A diretoria da fundação avalia duas possibilidades para atravessar a porta de saída: um leilão da sua participação em bolsa ou a venda direta para um investidor.

Neste caso, um candidato mais do que natural seria a própria Glencore, que recentemente comprou 5% da Paranapanema. A decisão da Petros de deixar a deficitária holding mínero-metalúrgica, que perdeu mais de R$ 330 milhões em 2016, se deve, em grande parte, à pressão dos próprios participantes. Os funcionários e aposentados da Petrobras cansaram de pagar a conta dos prejuízos alheios – isso quando não há outras variáveis, vide a Sete Brasil.

A Petros está no meio de um processo de equacionamento do rombo atuarial de R$ 22 bilhões, que exigirá o aumento das contribuições dos beneficiários. A Petros já fez um primeiro movimento do seu “Bye, Bye Paranapanema”. Não participou do recente aumento de capital da companhia, ao contrário do que fizeram Previ e Funcef – donas ainda de 40% das ordinárias. Sua fatia caiu de 12% para 5%.

#Paranapanema #Petros #Previ

Efeito manada

21/11/2017
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Na Petrobras, a expectativa é que mais de mil investidores vão aderir ao processo de arbitragem coletiva, cobrando uma indenização por perdas decorrentes de atos de corrupção. Segundo o RR apurou, nos cálculos da empresa, o valor da ação deverá passar dos R$ 30 bilhões após a adesão de Previ, Petros e Funcef. A estatal diz que “a legislação não respalda a iniciativa e se defenderá para garantir seus interesses e de seus acionistas.”

#Funcef #Petrobras #Petros #Previ

CCR assume a dianteira na corrida pela Invepar

26/10/2017
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Há um rali pela aquisição da Invepar. Os três principais competidores são a CCR, o Mubadala e a francesa Vinci. No momento, quem ocupa a dianteira na disputa é o grupo brasileiro. Previ, Petros e Funcef, que detêm 75% da Invepar, veem com bons olhos a fusão com um operador de concessões de infraestrutura do porte e com a experiência da CCR.

A associação entre os dois grupos daria origem a uma holding com 17 concessões rodoviárias, dois aeroportos e operações metroviárias nas duas maiores cidades do país – a Linha 4 de São Paulo e o Metrô Rio. Ressalte-se que os ativos da Invepar têm um peso nada desprezível na mesa de negociações: são concessões de horizonte mais longo, diferentemente da CCR, que têm importantes operações vencendo no curto prazo. A liderança deste grande prêmio já esteve nas mãos do Mubadala, que, inclusive, atribuiu à Invepar um valuation superior ao da CCR.

No entanto, o fundo árabe, que atua no Brasil por meio de representante, não avançou nas tratativas com a Invepar. Até o momento, nenhum executivo de Abu Dhabi veio ao Brasil para negociar com a companhia. Tamanho distanciamento abriu espaço para que a CCR ganhasse terreno, ainda que o Mubadala sempre tenha sido o candidato preferido da OAS.

Acionista da Invepar, a empreiteira está transferindo sua participação para os próprios credores, dentro do seu processo de recuperação judicial. Consta que o fundo soberano de Abu Dhabi contava também com a simpatia da Caixa Econômica – não se sabe muito bem o porquê, contrariando a direção da Funcef e dos demais fundos de pensão. E a Vinci? No momento, os franceses correm por fora. Mas não se deve desprezar o poder de arranque de um dos grandes grupos de infraestrutura da Europa.

#CCR #Invepar #Mubadala Development Company

Novo rombo na Funcef deflagra batalha na Justiça

2/10/2017
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A Funcef é um vulcão prestes a entrar em erupção. O magma vem do novo plano de equacionamento do déficit atuarial do fundo de pensão, referente a 2016. Segundo o RR apurou, a proposta já está em elaboração e será encaminhada à Previc (Secretaria de Previdência Complementar) até novembro. A área jurídica da Funcef prepara-se para uma batalha contra os próprios benefeciários.

As principais associações representativas dos funcionários e aposentados da Caixa Econômica já se mobilizam para barrar o novo plano na Justiça. Mais do que isso: miram sua artilharia nos próprios dirigentes da fundação. Entidades como a Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef) e a Associação Nacional e Independente dos Participantes da Funcef (Anipa) pretendem responsabilizar judicialmente o presidente da Funcef, Carlos Vieira, e, sobetudo, seus antecessores mais recentes, Guilherme Lacerda e Carlos Alberto Caser, pelos seguidos rombos atuariais do fundo de pensão. Pelo terceiro ano consecutivo, a Funcef terá de lançar mão de um plano de equacionamento para cobrir seu buraco financeiro.

Entre 2014 e 2015, o déficit acumulado somou R$ 12 bilhões. Em 2016, o rombo no plano REG/Replan chegou a R$ 5,76 bilhões. Devido às perdas de 2014 e 2015, os funcionários e aposentados da Caixa já tiveram uma mordida adicional de 10,6% sobre seus salários e benefícios. Os planos de 2014 e 2015 já foram parar na Justiça. No ano passado, trabalhadores da Caixa chegaram a obter a uma liminar para suspender a cobrança da contribuição extra. A decisão cautelar, no entanto, foi cassada. Agora, o contencioso recrudesce com ingredientes ainda mais apimentados. Além do novo déficit, a Operação Greenfield empurrou de vez os prejuízos da Funcef para a esfera criminal.

O juiz Vallisney de Souza, da 10ª  Vara Federal de Brasília, já aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réus Guilherme Lacerda e Carlos Alberto Caser – além de outros ex-dirigentes do fundo. As gestões de ambos foram marcadas por operações sob investigação, entre as quais a Sete Brasil e a OAS. Procurada pelo RR, a Funcef não quis se pronunciar, assim como a Fenacef. A Anipa, por sua vez, confirmou a ação na Justiça contra os planos de 2014 e 2015 e também a contestação ao novo déficit atuarial, de 2016 – no que deverá ter a companhia de outras associações congêneres. Além de responsabilizar dirigentes do fundo, a entidade exige a “recuperação dos valores evadidos nessas operações deficitárias, a fim de recompor as reservas dos planos”.

#Caixa Econômica #Funcef #Previc

O “árbitro” Padilha

28/08/2017
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Por razões ainda insondáveis, o ministro Eliseu Padilha trouxe a Sete Brasil para a sua jurisdição. Está empenhado em aparar as pontiagudas arestas entre Previ, Funcef e Petrobras. Acionistas da fabricante de sondas, os dois fundos de pensão entraram com um processo de arbitragem contra a estatal responsabilizando-a pelas perdas na companhia.

#Eliseu Padilha #Funcef #Previ #Sete Brasil

Plano B da Funcef

23/08/2017
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Diante da demora do consórcio Norte Energia em decidir se sai ou se fica em Belo Monte, a Funcef já se movimenta para vender em separado a sua participação no bolo.

#Funcef #Norte Energia

Ponto final

23/08/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: SLC, BR Properties e Funcef.

Capitalização da Invepar gera reações contrárias na Petros

18/08/2017
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As tratativas para um novo aporte de capital da trinca Previ, Funcef e Petros na Invepar enfrentam forte resistência no fundo de pensão da Petrobras. Integrantes do Conselho Fiscal – notadamente os dois indicados pelos beneficiários, Ronaldo Vilardo e Fernando Siqueira – e entidades representantes dos trabalhadores e aposentados da estatal, especialmente a Associação de Mantenedores e Beneficiários da Petros (Ambep), estariam se mobilizando para barrar a iminente injeção de recursos. Segundo informações filtradas da própria fundação, já existem articulações junto a membros do Conselho Deliberativo para que a operação não seja aprovada.

Consta que a capitalização da Invepar poderá superar R$ 1 bilhão, boa parte saindo do caixa das três fundações, donas de 75% da holding de concessões de transporte. Na avaliação de conselheiros da Petros, não é o momento para o fundo tampar os buracos financeiros da companhia. Até o fim do ano, funcionários e aposentados do Sistema Petrobras terão de pagar uma taxa extra sobre suas contribuições para cobrir as perdas do PPSP, o principal plano da Petros. O déficit acumulado chega a R$ 28 bilhões.

Esse prejuízo já foi para a conta. No momento, a preocupação de conselheiros e beneficiários da fundação é evitar um novo plano de equacionamento para os próximos anos. Até porque, sob a ótica dos participantes do plano, não há razão que justifique uma nova transfusão de recursos para uma companhia que perdeu R$ 2 bilhões, caso da Invepar. Do lado da Petros, as gestões para o possível novo aporte estariam sendo conduzidas diretamente pelo presidente, Walter Mendes. Além de Previ e Funcef, as conversas envolvem ainda os bancos e bondholders credores da Invepar, a OAS, e o Mubadala, que já fez uma oferta para ficar com a participação da empreiteira no capital da holding de infraestrutura.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Virou rotina na Funcef

11/07/2017
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Os fundos de pensão soçobram e seus beneficiários pagam a conta da má gestão. A Funcef já iniciou os estudos para um novo plano de equacionamento, o terceiro consecutivo. Aposentados e funcionários da Caixa serão chamados para cobrir o déficit atuarial registrado pelo fundo em 2016, na casa dos R$ 3 bilhões.

#Caixa Econômica #Funcef

Ponto final

11/07/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BTG, Mirae, Petrobras, Funcef, Google e Magazine Luiza.

Funcef corta as gorduras da sua carteira imobiliária

3/07/2017
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A Funcef deverá apresentar, até agosto, um plano de enquadramento da carteira imobiliária para aprovação da Secretária de Previdência Complementar (Previc). O responsável pela sua elaboração é o ex-secretário de Fazenda do Rio e de São Paulo, Renato Villela, atual diretor de participações da fundação. A entidade terá de vender algo em torno de R$ 500 milhões para adequar seu portfólio imobiliário ao limite de 8% do patrimônio total. O que mais dói na Funcef é o timing: a operação terá de ser feita em um momento de baixa dos preços de imóveis.

#Funcef #Previc

Ponto final

3/07/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig, Funcef e Credit Suisse.

Território dominado

30/06/2017
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Segundo informações filtradas da própria Invepar, executivos do Mubadala já participam da gestão da companhia. Ou seja: os árabes nem esperaram pela conclusão da compra das ações da OAS e de parte da fatia de Previ, Petros e Funcef para fincar sua bandeira.

#Invepar #Mubadala #OAS #Previ

Mubadala empurra CCR para o acostamento

23/06/2017
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Há um gigante de US$ 70 bilhões atravessado no caminho da CCR. Trata-se do Mubadala, que está prestes a desembarcar na Invepar. O negócio poderá inviabilizar a venda da participação da companhia na ViaRio, concessionária da Transolímpica, no Rio de Janeiro. A CCR vem negociando há alguns meses a compra da fatia da Invepar, equivalente a 33%. – ver RR edição de 1 de junho. Ocorre que o Mubadala já sinalizou aos demais acionistas da Invepar – a tríade Previ, Petros e Funcef – que, em um primeiro momento, não pretende autorizar a venda de nenhum dos ativos da carteira da empresa. Pelo contrário. Os árabes querem utilizar a Invepar como ponta de lança para a compra de novas concessões. Ressalte-se que o fundo chega com força redobrada à companhia. Conforme o RR antecipou no dia 10 de maio, está comprando não apenas a parte da OAS, mas o controle da empresa.

#CCR #Invepar #Mubadala

Quem aprova a recuperação da Sete Brasil?

16/06/2017
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Se alguém ainda acredita na aprovação do plano de recuperação judicial da Sete Brasil, basta acompanhar a sequência de no shows da assembleia de credores. Segundo o RR apurou junto a um dos sócios da companhia, é grande o risco de que a reunião prevista para 26 de junho seja novamente postergada. A se confirmar, será o sexto adiamento desde janeiro. De acordo com a fonte, a ameaça se deve à falta de consenso entre acionistas e credores. Os bancos exigem um aporte de capital para dar o imprimatur ao plano de recuperação. No entanto, entre os sócios – uma colmeia que inclui Petrobras, Petros, Funcef, Previ, Santander, BTG etc – ninguém está disposto a colocar mais dinheiro em um projeto carcomido pela inviabilidade econômica e pela Lava Jato. Além disso, falta o salvo-conduto da própria Petrobras. O plano prevê a construção de quatro sondas para a estatal, o que ajudaria a abater 25% da dívida total, de R$ 20 bilhões. Procurada, a Sete Brasil reafirmou que a assembleia está marcada para 26 de junho. Disse ainda que “o processo de recuperação prevê a necessidade de novos recursos para a conclusão das sondas”. O RR torce para que, desta vez, a assembleia se realize.

#Funcef #Petrobras #Previ #Sete Brasil

Paternidade

31/05/2017
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A decisão da Justiça de aceitar a denúncia contra o ex-presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, empurra a Operação Greenfield na direção do ex-ministro Ricardo Berzoini. José Dirceu leva a fama até hoje, mas foi Berzoini o responsável pela indicação de Caser para dirigir o fundo de pensão.

 

#Funcef #José Dirceu #Operação Greenfield #Ricardo Berzoini

Funcef põe mais um tijolinho no rombo atuarial

24/05/2017
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A Funcef vai vender sua participação de 20% na Odebrecht Utilities, subsidiária da Odebrecht Ambiental. Já teria oferecido a fatia à própria Brookfield, que comprou a antiga companhia de saneamento do grupo baiano.

#Brookfield #Funcef #Odebrecht

Ponto final

24/05/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Funcef, Brookfield e Arsesp.

Mubadala prefere ficar só a estar mal acompanhado na Invepar

10/05/2017
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As tratativas para o ingresso do Mubadala no controle da Invepar avançam para um modelo ainda mais radical. O fundo soberano de Abu Dhabi negocia a aquisição não apenas dos 25% do capital que pertenciam à OAS e estão sendo transferidos para um grupo de credores da empreiteira, mas também dos 75% restantes nas mãos da Previ, Petros e Funcef. Segundo o RR apurou, a operação se daria em duas fases. Inicialmente, o Mubadala compraria uma parte das ações em poder dos fundos de pensão, de modo a atingir uma participação entre 40% e 60%, contando a fatia dos credores da OAS.

Essa etapa envolveria o pagamento de algo em torno de R$ 3,5 bilhões, tomando-se como base um valuation integral da Invepar da ordem de R$ 6 bilhões. Em um segundo movimento, os árabes convocariam um aumento de capital, sem a adesão de Previ, Petros e Funcef, que, então, teriam sua participação diluída a zero. As negociações em torno deste modelo ainda são embrionárias e dependem de uma série de variáveis, a começar pela consumação da transferência das ações da OAS para os credores.

No entanto, desde já é possível dizer que esta configuração traria benefícios para todas as partes. Os bondholders da OAS dividiriam algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Petros, Previ e Funcef, por sua vez, fariam caixa em um momento crucial, em que reduzem sua carteira de renda variável para cobrir seus bilionários déficits atuariais. Procurada, a Funcef disse estar “aberta a ouvir propostas”, mas garantiu que não há oferta concreta.

Previ e Petros não se pronunciaram. O Mubadala, por sua vez, enxerga na aquisição integral uma maneira de higienizar a companhia e criar uma “Nova Invepar” dissociada dos problemas de imagem que a cercam. A coabitação entre OAS e os fundos de pensão transformou a empresa no local onde a Lava Jato faz esquina com a Operação Acrônimo. Deter os 100% do capital também daria ao fundo soberano margem de manobra para a posterior atração de outros investidores.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Os fundos de Cunha

31/03/2017
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A delação de Fabio Cleto, que era o homem de Eduardo Cunha na Caixa Econômica, empurra a Lava Jato para cima dos fundos de pensão Petros, Previ e Funcef. Cleto tem ajudado a força tarefa a mapear a interferência do próprio Cunha em investimentos da tríade, a começar pela malfadada Sete Brasil.

#Caixa Econômica #Eduardo Cunha #Lava Jato #Petros

Derrama atuarial

23/03/2017
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A Funcef pretende apresentar na primeira semana de abril o plano de equacionamento do fundo Reg/Replan. Os beneficiários vão entrar no mutirão para tapar o buraco de R$ 6,9 bilhões. Consultada, a Funcef disse que o plano “ainda não está finalizado”, mas confirmou que ele envolverá a “contribuição extra de participantes, patrocinadora e assistidos”.

#Funcef

Tonon Bioenergia sem açúcar e sem afeto

23/03/2017
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Os sócios da Tonon Bioenergia estão em pé de guerra. A família Tonon, acionista controladora, com 58% do capital, quer barrar na Justiça a proposta que o fundo Terra Viva, administrado pela DGF Investimentos, tirou da cartola na semana passada. Tenta evitar, inclusive, que a medida seja votada pela assembleia de credores da companhia. Dono de 35% do grupo sucroalcooleiro, o fundo propôs converter sua participação societária em créditos extraconcursais. Na prática, significa dizer que o Terra Viva poderia receber algo em torno de R$ 400 milhões na frente dos demais credores e acionistas da Tonon, que está em recuperação judicial. Os principais cotistas do fundo são Previ, Petros e Funcef. O RR fez várias tentativas de contato com a Tonon, mas não Tonon Bioenergia sem açúcar e sem afetoobteve retorno até o fechamento da edição.

#Tonon Bioenergia

O check out da Funcef

23/02/2017
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A Funcef busca um comprador para seus três hotéis. Tudo em nome da redução do déficit.

#Funcef

Ponto final

23/02/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: TAP, BRF, Tamoios, Correios, Funcef e Ecovix.

Ecos do passado

22/02/2017
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Dez meses após o afastamento de Dilma Rousseff, ainda há fortes engrenagens petistas nos fundos de pensão. A indicação de Guilherme Mora Ramalho para a presidência do metrô do Rio foi uma decisão uníssona de Previ, Petros e Funcef, sócias da Invepar. Ramalho ocupou o cargo de secretario interino da Aviação Civil no Dilma II.

#Dilma Rousseff #Funcef #Petros #Previ

Mubadala é a conexão entre os trens da Supervia e da Invepar

16/02/2017
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O avanço sobre a participação da OAS na Invepar é apenas uma das peças do quebra-cabeças que o Mubadala pretende montar no transporte de passageiros no Rio. O mosaico se completaria com a entrada no capital da Supervia, leia-se Odebrecht Transportes. Com o duplo bilhete, caberia ao fundo de Abu Dhabi costurar a fusão entre as duas empresas e criar uma das maiores concessionárias de transporte urbano do país, com o controle do metrô e dos trens na cidade. Esse caminho conta com a simpatia de Previ, Funcef e Petros, os demais sócios da Invepar. Além de fazer o maior sentido do ponto de vista econômico e viário, a associação teria ainda a função de higienizar a imagem das duas empresas, afetada pelo tsunami da Lava Jato sobre os seus respectivos controladores.

#Invepar #Lava Jato #OAS #Supervia

Primeiro-ministro

31/01/2017
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O ex-secretário de Fazenda do Rio e São Paulo e atual diretor de Participações da Funcef, Renato Villela, está mandando horrores na fundação. Há fila de espera na sua agenda. Enquanto a entrada do gabinete da entidade, Carlos Antônio Vieira Fernandes, vive às moscas.

#Funcef

Acervo RR

Trilhos cruzados

27/12/2016
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Há articulações, ainda embrionárias, para a fusão entre a Invepar, operadora do Metrô do Rio, e a Supervia, concessionária de trens urbanos da cidade. A operação se daria com o embarque de um investidor no capital da nova empresa. Não custa lembrar que, recentemente, a Brookfield tentou comprar a parte da OAS na Invepar. Procurada, a Supervia nega a operação.

A Invepar, por sua vez, não quis se pronunciar. A fusão é vista com bons olhos por Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar. O trio aproveitaria a operação para reduzir sua participação em um negócio que tem exigido sucessivos aportes de capital. O acordo funcionaria ainda como uma solução para a delicada situação financeira da Supervia. A Light chegou a entrar com um pedido de falência da companhia por uma dívida de R$ 38 milhões.

#Brookfield #Invepar #OAS #Supervia

Funcef faz a sua própria “reforma da previdência”

15/12/2016
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Depois da porta arrombada por um déficit atuarial de R$ 7,7 bilhões, a Funcef corre para instalar as trancas, entre elas uma mudança de rota em sua estratégia de investimentos. A missão está nas mãos do ex-secretário de Fazenda do Rio e de São Paulo e novo diretor de Participações da fundação, Renato Villela. O ajuste passa pela redução das carteiras de renda variável e imobiliária. Na fundação, já se dá como certa, por exemplo, a venda da participação de 10% no consórcio Norte Energia, responsável pela usina de Belo Monte.

A carteira de ações da Funcef registrou um desempenho negativo de 15% no primeiro semestre. As aplicações em imóveis ainda renderam 9,2% no período, nada, no entanto, que se compare à renda fixa, notadamente títulos públicos – alta de 17%. Vale ressaltar que o fundo de pensão já vem diminuindo gradativamente sua exposição em renda variável: há três anos, a carteira de ações chegou a responder por quase 40% do total de ativos.

Esse índice deve fechar o ano em torno dos 25%. A guinada na política de investimentos pode ser considerada a parte mais indolor do equacionamento dos graves prejuízos da Funcef. Guardadas as devidas proporções, a “reforma da previdência” da entidade segue o espírito da original: sangue, suor e lágrimas para o andar de baixo e um cascudo de leve nas castas mais altas, leia-se, neste caso, a própria fundação. Conforme o RR antecipou na edição de 24 de novembro, os funcionários e aposentados da Caixa Econômica terão de aumentar suas contribuições para cobrir metade do déficit atuarial de R$ 7,7 bilhões – o restante ficará a cargo do próprio banco.

#Caixa Econômica #Funcef #Norte Energia

Ponto final

15/12/2016
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: AmBev e Funcef.

Funcef distribui a fatura do déficit atuarial

24/11/2016
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A conta pelo rombo atuarial da Funcef chegou aos funcionários e aposentados da Caixa Econômica. O Conselho Deliberativo da fundação aprovou a cobrança de uma contribui- ção adicional aos mais de 63 mil participantes dos planos REG/Replan Saldado e REG/Replan Não Saldado. No primeiro caso, a “cota extra” será de 7,9%; no segundo, variará de 2,53% a 11,75%. Os dois planos carregam um déficit acumulado de R$ 7,6 bilhões. Não deve parar por aí. Na Funcef, já se dá como certo que a cobrança adicional será estendida às outras duas carteiras da fundação, o Novo Plano e a REB, atingindo mais 106 mil beneficiários. Procurado, o fundo de pensão confirma a contribuição extra para as duas modalidades do REG/Replan, mas nega que os participantes dos demais planos também serão afetados.

#Caixa Econômica #Funcef

Sugadouro

31/10/2016
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 Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar, discutem a necessidade de um novo aporte emergencial na companhia. O mais recente se deu no início deste ano: a tríade de fundos subscreveu metade dos R$ 2 bilhões emitidos pela Invepar. A holding de concessões de infraestrutura caminha para fechar o ano com uma dívida líquida superior a R$ 10 bilhões, ou mais de seis vezes o Ebitda. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Depuração

21/10/2016
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 O ex-secretário de Fazenda do Rio e de São Paulo Renato Villela chegou à Funcef com status de “primeiro-ministro”. Como diretor de Participações, terá carta branca para limpar a carteira de ativos da fundação.

#Funcef

Efeito Greenfield

30/09/2016
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 A nova diretoria da Funcef – à frente o presidente Carlos Antonio Vieira Fernandes – está contratando uma auditoria externa para mergulhar nos contratos e investimentos mais expressivos fechados na gestão anterior. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto:  Funcef.

#Funcef #Operação Greenfield

Funcef sai da Gafisa pela porta dos fundos

27/09/2016
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 A venda de ações da Gafisa realizada pela Funcef na semana passada é apenas o início do fim. Segundo informações filtradas junto à própria entidade, o fundo de pensão pretende se desfazer integralmente da sua participação na incorporadora imobiliária – já reduzida de 6,3% para 4,6%. O que chama a atenção neste caso é o timing do desinvestimento. Pode ser apenas uma coincidência, mas o fato é que a venda em bolsa de títulos da Gafisa ocorreu somente 15 dias após o advento da Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos fundos de pensão.  Funcef e Gafisa – esta, ainda que de maneira indireta – foram duas das protagonistas da ação conduzida pela Polícia Federal no início deste mês. Na ocasião, a PF cumpriu o mandato de prisão temporária de Mauricio Marcellini Pereira, então diretor de investimentos da fundação e representante da entidade no Conselho da Gafisa. Marcellini chegou a ser afastado do board da incorporadora, mas ontem foi reintegrado ao cargo. No entanto, segue fora do comitê de auditoria da empresa. Procurada, a Funcef disse “não ter porta-voz disponível” para tratar do assunto.  O investimento da Funcef na Gafisa está diretamente associado à gestão de Mauricio Marcellini. O fundo de pensão teria atingido a posição superior a 6% do capital no fim de 2012, poucos meses depois de Marcellini assumir a diretoria de investimentos. Toda esta construção, que já durava quase quatro anos, começou a ser desmontada. Ao reduzir sua participação para um patamar inferior a 5% das ordinárias, a Funcef automaticamente se distancia da administração da Gafisa. O fundo de pensão deverá perder seu assento no conselho da incorporadora.

#Funcef #Gafisa #Operação Greenfield

Serial killer

14/09/2016
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 Após trocar o comando da Funcef, o novo alvo na linha de tiro do governo é o presidente da Previ, Gueitiro Guenso.

#Funcef #Previ

Acervo RR

Serial killer

14/09/2016
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 Após trocar o comando da Funcef, o novo alvo na linha de tiro do governo é o presidente da Previ, Gueitiro Guenso.

#Funcef #Previ

Vaga certa

13/09/2016
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 Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.

#Invepar #Operação Greenfield #Petros #Previ

Acervo RR

Vaga certa

13/09/2016
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 Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.

#Invepar #Operação Greenfield #Petros #Previ

Sincericídio

30/08/2016
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 Os dirigentes da Previ e da Petros estão furibundos com as recentes declarações do diretor de administração da Funcef, Antonio Augusto de Miranda e Souza, sobre a Sete Brasil. Souza disse temer que os fundos de pensão sócios da fabricante de equipamentos sejam acionados na Justiça pelos credores da companhia. Jogou luz sobre uma questão que estava escondidinha na penumbra.

#Funcef #Petros #Previ #Sete Brasil

Acervo RR

Ficha limpa

28/07/2016
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 A norueguesa Statkraft , controladora da Desenvix Energia Renováveis, quer empurrar a Funcef para fora do negócio e ficar com sua participação de 18,6%. O objetivo é virar de vez a página da velha Desenvix. Ressalte-se que a Statkraft está fazendo uma auditoria em todos os contratos firmados pelo antigo controlador, a encalacrada Engevix. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Statkraft.

#Desenvix Energia Renováveis #Statkraft

Mapa da mina

23/06/2016
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Leo Pinheiro, da OAS , estaria ajudando a Lava Jato a percorrer os labirintos da participação da Funcef na Bancoop, a cooperativa imobiliária que foi dirigida pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

#Funcef #OAS

Fundos de pensão pegam um desvio para longe da Invepar

1/06/2016
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 Gueitiro Genso, Henrique Jäger e Sérgio Mendonça, presidentes da Previ, Petros e Funcef, estão encaminhando aos seus respectivos mantenedores uma proposta que beneficia a todos: a venda conjunta de suas participações na Invepar , uma das maiores holdings de concessões do país – dona, entre outros ativos, da Linha Amarela e do Metrô do Rio. O projeto deve receber as bênçãos do Palácio do Planalto. E nem poderia ser diferente, na medida em que a saída do capital da problemática holding de concessões de infraestrutura tira um fardo das costas do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal (CEF). Na última linha, quem agradece são os próprios trabalhadores e aposentados dos dois bancos e da petroleira. Com um déficit atuarial somado da ordem de R$ 40 bilhões, os fundos se veem forçados a desembarcar o quanto antes de uma companhia que, somente nos próximos 12 meses, exigirá aportes de mais R$ 3 bilhões para arcar com investimentos e passivos de curto prazo. Não custa lembrar que, no fim de 2015, Previ, Petros e Funcef foram obrigadas a injetar cerca de R$ 1 bilhão na Invepar para que a empresa pudesse honrar o pagamento de dívidas a descoberto.  Além do mais, até comprador já apareceu. Segundo informações filtradas junto à companhia, a trinca já teria oferecido sua fatia de 75% para a Brookfield. No ano passado, o grupo canadense esteve perto de ficar com os 25% que pertenciam à OAS, mas desistiu do negócio, curiosamente por divergências com as próprias fundações, que, àquela altura, não consentiram em revisar o acordo de acionistas da Invepar. Posteriormente, as ações da OAS acabaram transferidas para credores da empreiteira baiana – operação que deverá ser referendada em assembleia marcada para o próximo dia 7. Tomando-se como base a proposta feita pela Brookfield à construtora em 2015, estima-se que a compra dos 75% de Previ, Petros e Funcef giraria em torno de R$ 4 bilhões.  Em tempo: além de se livrar de um fardo financeiro, a venda do controle da Invepar permitiria à Previ, Petros e Funcef dar um passo para longe da Lava Jato. O presidente da companhia, Gustavo Nunes da Silva Rocha, é investigado por suspeita de interceder junto ao exsenador Gim Argello para que a CPI da Petrobras não convocasse executivos da OAS, “mediante pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais”. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar e Brookfield.

#Banco do Brasil #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Vagão separado

22/04/2016
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Após desistir da compra da participação da OAS na Invepar, a Brookfield teria feito uma proposta para adquirir separadamente o Metrô Rio – uma das principais concessões da holding de infraestrutura. A OAS topa qualquer negócio. O problema é dobrar os outros sócios da Invepar, o trio Previ, Funcef e Petros. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Brookfield e Invepar.  

#Brookfield #Funcef #Invepar #Metrô Rio #OAS #Petros #Previ

Funcef

11/04/2016
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 Indicado pelo PP no “toma lá, dá cá” do impeachment, Sergio Mendonça já assume a presidência da Funcef tendo que decidir pela venda ou não da participação do fundo em seis hotéis. O estudo recomendando o negócio foi deixado sobre a mesa pelo seu antecessor, Carlos Alberto Caser.  Procurada pelo RR, a Funcef não comentou o assunto.

#Impeachment #PP

Acervo RR

Funcef

11/04/2016
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 Indicado pelo PP no “toma lá, dá cá” do impeachment, Sergio Mendonça já assume a presidência da Funcef tendo que decidir pela venda ou não da participação do fundo em seis hotéis. O estudo recomendando o negócio foi deixado sobre a mesa pelo seu antecessor, Carlos Alberto Caser.  Procurada pelo RR, a Funcef não comentou o assunto.

#Impeachment #PP

Invepar é um risco para os fundos de pensão

23/03/2016
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 A venda de parte da Invepar deverá deflagrar uma sangrenta batalha nos tribunais. Segundo o RR apurou, as principais entidades que representam os participantes dos três maiores fundos de pensão do Brasil – Associação de Mantenedores-Beneficiários da Petros (Ambep), Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (AAPBB) e Associação Nacional Independente dos Participantes e Assistidos da Funcef (Anipa) – pretendem entrar na Justiça. O objetivo é impedir que as fundações exerçam o direito de preferência sobre a participação da OAS e aumentem sua fatia no capital da Invepar. Procurada, a Ambep confirmou que “está participando de ações que defendem o patrimônio do Petros e mantém contatos para mobilizar os participantes da Previ e da Funcef”. A Anipa, por sua vez, disse “não participar da referida articulação”. Já a AAPBB não quis se pronunciar.  No caso de um novo aporte de capital na Invepar, a conta a ser compartilhada pelos três fundos de pensão seria de R$ 1,3 bilhão. Entre os beneficiários das fundações, o temor é que Previ, Petros e Funcef sejam quase que obrigadas a engolir esse batráquio pelas mais variadas motivações. Uma delas: por vias oblíquas, a compra da participação da OAS na Invepar permitiria à construtora honrar uma dívida de R$ 330 milhões com o FIFGTS, administrado pela própria Caixa Econômica. A probabilidade de a batata quente da Invepar cair no colo dos três fundos de pensão aumentou consideravelmente nos últimos dias, após uma sequência de frustradas negociações. Primeiro, a Brookfield desistiu de assumir a participação da OAS. As ações foram a leilão na semana passada, mas não apareceu um só candidato. O plano de recuperação judicial da OAS prevê a hipótese de transferência do ativo para os credores da empreiteira. Antes, no entanto, as ações terão de ser oferecidas a Previ, Petros e Funcef, que possuem direito de preferência. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros e Funcef.

#Brookfield #Caixa Econômica #FI-FGTS #Invepar #OAS

Sete Brasil é um território partido ao meio

18/02/2016
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 A Sete Brasil vive sua Guerra da Secessão. O RR apurou que um grupo de acionistas, encabeçado por Previ, Funcef e BTG, estaria se articulando para entrar na Justiça contra a Petros, também sócia da empresa. O objetivo seria impedir o fundo de pensão de votar nas próximas reuniões de Conselho. A alegação é de que existe um conflito de interesses por conta do duplo chapéu da Petrobras – sócia e maior cliente da Sete Brasil. Puro jogo de cena. A manobra teria como finalidade abrir caminho para a aprovação do pedido de recuperação judicial da companhia. Hoje, entre os maiores acionistas, a Petros seria o único contrário à medida. Procurada, a Sete Brasil disse desconhecer o assunto. Ressalte-se que a empresa contratou os préstimos da consultoria Alvarez & Marsal, sinônimo de recuperação judicial.

#Alvarez & Marsal #BTG Pactual #Funcef #Petrobras #Petros #Previ #Sete Brasil

Xô, Engevix

17/02/2016
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 A norueguesa Statkraft negocia a compra dos 18,69% da Funcef na antiga Desenvix, rebatizada de Statkraft Energias Renováveis. Desta forma, passará a ter o controle integral da companhia. Já a Funcef, enfim, vai virar a página das suas andanças com a enrascada Engevix. Procuradas pelo RR, a Statkraft não comentou o assunto.

#Funcef

Oportuno

11/02/2016
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 O surgimento do nome de Gustavo Rocha, presidente da Invepar, na Lava-Jato é música aos ouvidos de Previ, Petros e Funcef . Os três fundos não veem a hora de destronar o executivo, indicado pela OAS.

#Funcef #Invepar #Lava Jato #OAS #Petros #Previ

Via Paris

4/02/2016
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 O mercado de ações francês está no radar da Funcef. A estreia deverá ocorrer de mãos dadas com a Qualium Investissement, da Caisse des Dépôts, fundo estatal francês de investimentos.

#Caisse des Dépôts #Funcef #Qualium Investissement

Brookfield joga pôquer com a Invepar

3/02/2016
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  A desistência de participar da disputa pela compra da parte da OAS na Invepar é a aposta mais arriscada da Brookfield Infrastructure no mercado brasileiro este ano. A estratégia do blefe foi toda arquitetada pelo presidente da companhia, Sam Pollock, que convenceu o grupo canadense de que o preço e o acordo de acionistas acertado entre a OAS e os fundos de pensão na criação da Invepar podem ser modificados na bacia das almas. Pollock aposta que ninguém bancará no leilão o valor de R$ 1,35 bilhão ofertados pela Brookfield pelos 24,4% da construtora baiana na holding de concessões. Desta forma, voltará à mesa de negociações com a faca e o queijo para ofertar menos e ainda exigir da Previ, Funcef e Petros um novo acordo de acionistas que entregue a gestão da Invepar e não exija exclusividade de sociedade nos futuros leilões de rodovias. A Brookfield é sócia da espanhola Arteris – operadora de estradas em São Paulo – e tudo o que menos quer é ficar amarrada à Invepar. Pollock sabe que o blefe faz parte desse jogo de pôquer, mas um eventual fracasso será exclusivamente debitado na sua conta. A Brookfield não comentou o assunto.

#Arteris #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Cabo de guerra

20/01/2016
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 Além da pressão pela montagem de um novo Conselho, os bancos e fundos acionistas da Sete Brasil – notadamente Santander, Previ e Funcef – querem destituir o presidente, Luiz Eduardo Carneiro, e tirar da Petrobras a prerrogativa de indicar o nº 1 da companhia. Consultada, a empresa disse “desconhecer” tal exigência.

#Funcef #Petrobras #Previ #Santander #Sete Brasil

Pé na porta

16/12/2015
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 A Brookfield, que herdou a parte da OAS, já chegou na Invepar disposta a fazer uma chamada de capital. Com um déficit sobre os ombros, Petros e Funcef tentam segurar o ímpeto do novo sócio.

#Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros

Invepar se aproxima da hora da verdade

15/09/2015
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22 de setembro. Este é o Dia D para um dos maiores grupos de infraestrutura do país: a Invepar. Depois de muitas idas e vindas, está confirmada para a próxima terça-feira a assembleia geral de credores da OAS. Na ocasião, os bancos votarão a proposta de cessão para a Brookfield do direito de preferência na compra da participação da empreiteira na Invepar, contrapartida para o empréstimo de R$ 800 milhões obtido pela construtora baiana. O que está em jogo, neste caso, é o futuro da concessionária de transportes. O eventual veto dos credores da OAS à transferência das ações para a Brookfield colocará em xeque a própria continuidade das operações da Invepar. A gestora canadense é a única solução à vista para a grave crise financeira da empresa. Até o momento, nenhum outro grupo manifestou interesse em se associar ao negócio. A Brookfield já teria, inclusive, se comprometido com Previ, Funcef e Petros, donas de 75% da Invepar, a fazer um aporte emergencial de até R$ 1 bilhão, recursos que permitiriam à companhia honrar um terço das suas dívidas de curto prazo. No mercado, a percepção geral é que a Invepar está derretendo. Entre junho de 2014 e junho deste ano, sua dívida bruta cresceu 32%. No mesmo intervalo, a relação dívida líquida/ Ebitda saiu de quatro para 5,8 vezes. O caixa atual, em torno de R$ 1,8 bilhão, só cobre 60% das dívidas com vencimento nos próximos 12 meses. * A Invepar não retornou ao nosso contato.

#Brookfield #Invepar

A vez da Funcef

11/09/2015
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A Lava Jato acelera na direção da Funcef. Alberto Youssef teria revelado à Justiça detalhes de como ele e o ex-deputado André Vargas influenciavam investimentos da fundação no setor imobiliário de acordo com seus interesses. A Funcef afirma que “não tem e nunca teve nenhum investimento com empresas do grupo de Alberto Youssef.” Por falar em Funcef, a fundação caminha para fechar o quarto ano seguido com déficit atuarial. Os resultados negativos acumulados nesse período já teriam superado a marca de R$ 6 bilhões. Oficialmente, a fundação diz que os dados do atual exercício “só serão consolidados no fim de 2015”.

#Alberto Youssef #Funcef #Lava Jato

Três turnos

25/08/2015
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Numa daquelas medidas que tiram toda a credibilidade do negócio, a CPI dos Fundos de Pensão pretende convocar dirigentes das mais de 100 empresas com participação societária da Previ, Petros e Funcef. Só se os deputados começarem a marcar depoimentos para as madrugadas. A CPI tem menos de 160 dias para finalizar seu trabalho.

#Funcef #Petros #Previ

Porta de saída

11/08/2015
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A Funcef prepara seu desembarque da Statkraft Energias Renováveis, antiga Desenvix (ex-Engevix). Negocia a venda da sua participação (20%) para a norueguesa Statkraft, controladora da empresa. A Funcef nega a operação.

#Funcef #Statkraft

Mão dupla

2/07/2015
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Previ, Petros e Funcef fizeram sua parte no script: renunciaram ao direito de preferência sobre as ações da OAS, abrindo caminho para a entrada da Brookfield no capital da Invepar. Em um segundo instante, será a vez de a gestora canadense cumprir o combinado: não criar qualquer óbice para que os fundos indiquem o novo presidente da companhia, em substituição ao desafeto Gustavo Nunes da Rocha, ligado a  OAS.

#Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Tetracampeonato

23/06/2015
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O presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, já dá 2015 como perdido. Vai ser difícil a fundação evitar o quarto déficit atuarial consecutivo.

#Funcef

Funcef

15/06/2015
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A Funcef estaria em busca de um comprador para suas participações em hotéis no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. Oficialmente, a fundação nega a venda.

#Funcef

Brookfield está com meio corpo dentro da Invepar

26/05/2015
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Diz a versão oficial que a OAS apenas ofereceu suas ações na Invepar como garantia ao empréstimo de R$ 800 milhões obtido junto a  gestora Brookfield – informação reiterada pela construtora ao RR. No entanto, segundo fonte muito próxima a  empreiteira, o termo “garantia” não passa de um eufemismo: o empresário Cesar Mata Pires já teria acertado a transferência da sua participação de 25% na holding de concessões públicas em troca do aporte de capital na OAS. Ou seja: o financiamento não foi uma ponte para a posterior venda das ações, mas a própria venda das ações. É bem provável que a conclusão do negócio envolva uma quantia extra. No fim do ano passado, a fatia da OAS na Invepar teria sido avaliada em aproximadamente R$ 2,5 bilhões. No entanto, esse valor automaticamente baixou diante da notória necessidade da empreiteira de fazer caixa o mais rapidamente possível para cobrir uma dívida de R$ 8 bilhões. De acordo com a mesma fonte, se não ocorrer qualquer contratempo, o anúncio da entrada da Brookfield na Invepar será anunciado na próxima semana. Os canadenses vão se juntar, portanto, a Previ, Petros e Funcef, que, juntas, detêm 75% da companhia. Segundo o RR apurou, a própria direção dos três fundos de pensão participou das negociações e foi responsável por atrair os canadenses para a operação, juntando a fome (trazer um investidor de peso para a Invepar) com a vontade de comer (ejetar a OAS do capital da companhia). Não custa lembrar que há cerca de um mês, a Brookfield deixou escapar no noticiário a informação de que tinha reservado pouco mais de R$ 3 bilhões para investimentos em infraestrutura e em usinas sucroalcooleiras no Brasil. É presumível que, na ocasião, a contabilidade da gestora canadense já antecipasse a compra da participação na Invepar.

#Brookfield #OAS

Invepar

13/05/2015
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Em seus devaneios para fazer caixa e cobrir suas dívidas, a OAS chegou a propor a Previ, Funcef e Petros a dissolução da Invepar. O argumento é que o spinoff facilitaria a negociação em separado das diversas concessões que compõem a holding. Os fundos de pensão consideraram a hipótese estapafúrdia.

#OAS

Acervo RR

Invepar

13/05/2015
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Em seus devaneios para fazer caixa e cobrir suas dívidas, a OAS chegou a propor a Previ, Funcef e Petros a dissolução da Invepar. O argumento é que o spinoff facilitaria a negociação em separado das diversas concessões que compõem a holding. Os fundos de pensão consideraram a hipótese estapafúrdia.

#OAS

Perda total

8/05/2015
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No que depender da vontade de Carlos Alberto Caser, presidente da Funcef, o fundo de pensão faz integralmente o write off da Sete Brasil ainda neste semestre e vira definitivamente essa página. A fundação aportou aproximadamente R$ 400 milhões no negócio.

#Funcef

Guarulhos

6/04/2015
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Os múltiplos pedidos de recuperação judicial da OAS acenderam todos os alertas no painel de comando da Infraero. Na própria estatal, a percepção é que a Previ e a Funcef, também acionistas da Invepar, não levarão adiante o plano de investimentos do aeroporto de Guarulhos. Só para este ano, o desembolso previsto é superior a R$ 1 bilhão.

#Funcef #Invepar #OAS #Previ

Acervo RR

Guarulhos

6/04/2015
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Os múltiplos pedidos de recuperação judicial da OAS acenderam todos os alertas no painel de comando da Infraero. Na própria estatal, a percepção é que a Previ e a Funcef, também acionistas da Invepar, não levarão adiante o plano de investimentos do aeroporto de Guarulhos. Só para este ano, o desembolso previsto é superior a R$ 1 bilhão.

#Funcef #Invepar #OAS #Previ

Meta ambulante

27/01/2015
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A Funcef esperava fechar 2014 com aproximadamente 12,5% de seu patrimônio alocados na área de infraestrutura – notadamente, empresas de energia e concessões de rodovias e aeroportos. Não deu. O elástico parou nos 10,9%. Agora, tentará cumprir a meta até dezembro. Tomara! Com um déficit atuarial de R$ 5 bilhões sobre os ombros, tudo fica mais difícil.

#Funcef

Boas vindas

22/01/2015
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A Caixa Econômica e a Funcef aguardam Miriam Belchior para que seja tomada uma espinhosa decisão: um aporte no fundo de pensão de R$ 4 bilhões, valor ainda inferior ao déficit atuarial registrado pela Funcef entre janeiro e setembro do ano passado, de R$ 4,9 bilhões.

#Caixa Econômica #Funcef

PT no fim da fila

7/01/2015
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Caso se confirme a saída de Luciano Coutinho, Guilherme Lacerda, ex-presidente da Funcef e atual diretor de Infraestrutura Social e Meio Ambiente do BNDES, é o nome preferido do PT para assumir o comando do banco. Mas certamente não é o de Dilma Rousseff, que fique bem claro.

Contencioso da Invepar chega a Guarulhos

11/12/2014
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Previ, Petros e Funcef, sócios da Invepar, querem suspender o contrato de R$ 2 bilhões firmado entre a companhia e a OAS, também acionista do grupo. O acordo se refere a  execução das obras de ampliação do Aeroporto de Guarulhos, cuja concessão pertence a  própria Invepar. Embora controlem 75% da empresa de infraestrutura, os fundos de pensão garantem que não tiveram acesso aos detalhes da operação. Alegam ainda que a gestão da Invepar teria fechado o contrato de forma açodada, em condições vantajosas para a OAS, dona de 25% da concessionária. Ressalte- se que o contrato é questionado, inclusive, pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o órgão, a própria Infraero, dona de 49% do consórcio que administra o terminal de Guarulhos, teria ignorado termos e condições de mercado ao permitir um acordo entre a concessionária e uma parte interessada, no caso a empreiteira baiana – a OAS veste, ao mesmo tempo, o chapéu de sócia e prestadora de serviço. O episódio reflete o acirramento das relações entre os fundos de pensão e a OAS, que travam uma disputa por poder na Invepar. A trinca, notadamente a Previ, trabalha pela saída do presidente da Invepar, Gustavo Rocha – ver RR edição nº 4.958. Embora a OAS detenha 25% da companhia, contra os 75% de participação das fundações, coube ao empreiteiro Cesar Mata Pires indicar o presidente da concessionária. Eram outros tempos. Neste momento, as circunstâncias parecem jogar a favor de Previ, Petros e Funcef. Para elas, a vulnerabilidade política e financeira da OAS só tende a crescer a  medida que as investigações do “petrolão” avancem. Entre outros riscos, a construtora está ameaçada de ter de resgatar antecipadamente cerca de R$ 240 milhões em debêntures emitidas no ano passado. Se a Standard & Poor’s rebaixar o rating da OAS em mais um nível, por força de contrato a construtora terá de recomprar os papéis automaticamente.

Check out

27/11/2014
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A Starwood está prestes a fechar a venda do imóvel onde funciona o Hotel Sheraton de São Conrado, no Rio. Do outro lado do balcão está um pool de fundos de pensão liderados pela Funcef. Consultada, a Starwood informou que o hotel “ainda não foi vendido”, mas “segue no mercado”.

Funcef

24/11/2014
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Ricardo Berzoini trabalha com afinco pela manutenção de Carlos Augusto Borges na diretoria de Participações Societárias e Imobiliárias da Funcef.

Fortaleza

13/11/2014
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O InfraBrasil, que reúne Previ, Petros e Funcef, deverá desaguar na Compesa, a empresa de saneamento no Ceará. Depois do que os irmãos Ciro e Cid Gomes ajudaram na reeleição de Dilma Rousseff, é o mínimo…

Sete Brasil

29/10/2014
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A conta da emergência financeira da Sete Brasil deve cair no colo de Previ, Petros e Funcef. Há uma articulação para que o trio de fundos de pensão aumente sua participação mediante um aporte de aproximadamente US$ 650 milhões. A Sete Brasil precisa levantar esses recursos até o fim de novembro, sob o risco de não honrar o pagamento a estaleiros subcontratados para a fabricação de sondas.

Engevix

22/10/2014
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O caixa da Engevix deverá receber um reforço de R$ 600 milhões com a venda da Desenvix, braço de energia do grupo. A empresa tem como sócios a norueguesa SN Power e a Funcef. Os recursos serão usados para abatimento de dívida e investimentos em infraestrutura.

Acervo RR

Engevix

22/10/2014
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O caixa da Engevix deverá receber um reforço de R$ 600 milhões com a venda da Desenvix, braço de energia do grupo. A empresa tem como sócios a norueguesa SN Power e a Funcef. Os recursos serão usados para abatimento de dívida e investimentos em infraestrutura.

Racha na Funcef

2/10/2014
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O alto-comando da Funcef é uma cidade partida. De um lado, o presidente, Carlos Alberto Caser, e os diretores Carlos Augusto Borges e Maurício Marcellini; do outro, os três diretores eleitos neste ano e indicados pelos participantes do fundo – Antonio Augusto de Miranda e Souza, Max Mauran Pantoja da Costa e Délvio Joaquim Brito.

Sócios da Invepar são trens em rota de colisão

16/09/2014
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O que parecia ser um monólito societário, formado a partir da associação entre uma grande construtora e os três maiores fundos de pensão do país, começa a dar sinais de fissura por todos os lados. A Invepar é hoje uma empresa trincada, com fendas a separar a OAS de Previ, Petros e Funcef. O trio previdenciário joga sobre os ombros do empreiteiro Cesar Mata Pires e de seus asseclas a culpa pelas chagas corporativas do grupo – leia-se equívocos estratégicos, derrotas em importantes licitações e aumento do passivo. As rachaduras já alcançam a gestão da companhia. Após a saída do diretor de novos negócios, Hilário Pereira, as fundações fazem pressão pela imediata substituição do presidente da Invepar, Gustavo Rocha, executivo extremamente identificado com a OAS – ele ocupou o cargo de diretor do braço de investimentos do grupo baiano. Talvez a deposição de Rocha não seja o fim, mas apenas o meio. Tratando-se de fundos de pensão, a menor distância entre dois pontos raramente é uma reta. Previ, Petros e Funcef estariam criando um ambiente propício para, mais a  frente, forçar uma revisão do modelo de gestão da Invepar e, no limite, até mesmo romper a sociedade com a OAS. Nunca ficou muito claro por que cargas d’água coube a  OAS – detentora de 25% da Invepar – a prerrogativa de indicar o presidente da companhia. Seja quais foram os motivos que levaram Previ, Petros e Funcef, donas dos 75% restantes, a aceitar esta situação, eles parecem ter se esfarelado em meio aos diversos problemas da companhia. Nas palavras do dirigente de um dos fundos de pensão, a gestão de Gustavo Rocha é classificada como catastrófica. Em um intervalo de dez meses, a Invepar perdeu duas licitações fundamentais para o seu negócio: a BR-163 e o aeroporto do Galeão. No caso do terminal carioca, a derrota criou um clima de caça a s bruxas na companhia. A proposta de R$ 13 bilhões apresentada pela Invepar, em parceria com a Ecorodovias e a alemã Fraport, ficou em terceiro lugar, 35% abaixo do maior lance, feito pela Odebrecht. A concessão do Galeão era considerada vital para aumentar a escala e a economicidade da operação aeroportuária do grupo, já responsável pela gestão do terminal de Guarulhos. Outro fator de preocupação é o nível de alavancagem da Invepar. O rápido crescimento do número de concessões e do volume de investimentos gerou um doloroso efeito colateral. Somente nos últimos 12 meses, a dívida líquida avançou de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,5 bilhões, um salto de 121%. Nesse período, a proporção passivo/patrimônio líquido quase duplicou, saindo de 63% para 117%. O alto endividamento começa a ter impacto na última linha do balanço. Em razão do aumento dos custos financeiros, a empresa registrou entre abril e junho o pior resultado trimestral em três anos. As perdas chegaram a R$ 28 milhões. Para fazer frente ao dispendioso plano de investimento de suas diversas concessões sem carregar ainda mais o passivo, a Invepar precisa se capitalizar. O caminho natural seria o da Bolsa de Valores. No entanto, a oferta de ações da companha já virou motivo de piada no mercado. Quem se der ao trabalho de fazer uma busca no Google pelas palavras “Invepar” e “IPO” encontrará 5.370 resultados. Desde 2011, o grupo promete sua abertura de capital para o semestre seguinte. E assim sucessivamente. O IPO, no entanto, nunca chega. Parece até o metrô do Rio.

A insônia de Chieko Aoki e o véu sobre a Blue Tree

7/08/2014
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 Lady Chieko Aoki desconhece o remanso. O sono é só ameaça. Passa noites e noites como se estivesse carregando correntes. Ela recita com a voz cálida: “A vida é apenas uma sombra que passa, um pobre ator que se agita, se exibe por uma hora no palco e depois se cala.” A Lady de olhos amendoados contorce-se como se fosse de luxúria ao estrilar que a noite efêmera da hotelaria é apenas “um relato cheio de som e fúria, narrado por um idiota e que não significa nada”. O futuro da Blue Tree – afirma a dona do condão – não teme diante da pintura do demônio. As imagens fazem curvas na mente de Lady Aoki. O que é o sonho? O que é a realidade? É devaneio ou verdade que o Santander detém o mandato para a venda da Blue Tree? Será uma profecia soprada pelo vento a existência de dois contendores de adaga em punho disputando a compra do grupo? Lady Aoki não teme a fraqueza da vontade. Insone, absolutamente lívida, na fronteira da exaustão, enxerga-se sentada frente a frente, ora com executivos da francesa Accor, ora com representantes da BHG, braço hoteleiro da GP. Será delírio? A bela do oriente acha que somente os adormecidos e mortos são imagens. Não são os lacaios com os olhos cobertos de sangue e pintados de ouro que revelam a intenção da BHG de usar a marca Blue Tree em substituição a  bandeira Golden Tulip, sobre a qual a empresa é obrigada a pagar royalties a  norteamericana Starwood. “Não há farsa nessa convicção”, afirma rodopiante em volta de si própria. A crueza do mundo real fere. Mas não há dor maior do que a dos tumores lancinando o templo das ideias. Oh, espíritos, o Blue Tree é um bom negócio? Sim, mesmo que sirva tão somente para evitar a vitória na disputa entre os fariseus concorrentes. Só o tempo poderá dizer o que é magma e o que é onírico nas digressões de Lady Aoki. Mas não é o enevoado da dúvida que neblina o momento do Blue Tree. Até os deuses mais incorruptíveis ecoam que, nos últimos anos, a rede ficou marcada pelas sucessivas perdas de hotéis. Foram degolados como criancinhas em um sabá de bruxas os resorts de Cabo de Santo Agostinho (PE) e de Angra dos Reis (RJ), ambos pertencentes a  Funcef. Como se tivesse a bênção de miseráveis espíritos, foi arrancada do corpo a unidade da Alameda Santos, em São Paulo, engolfada pelo Ramada e seu oceano. Nos olhos de Lady nasceram teias e seu marejado é viscoso. Ela pragueja contra as divindades e o grupo norte-americano Radisson, que lhe extraiu um hotel em Porto Alegre e deixou-lhe uma cicatriz. Lady Aoki enxerga um mar se tingindo da cor sanguínea nas terras onde foram erguidos o Blue Tree Faria Lima, na capital paulista, e outro resort, agora em Búzios, na Região dos Lagos fluminense. A rainha da sedução aponta o indicador para impostores alardeando a insatisfação com os resultados da operação hoteleira. As labaredas de um lugar infecto cospem dejetos sobre a rede da Blue Tree na Região Amazônica. Restrita a um solitário hotel, ela sofreria de inanição. Em seus devaneios, Lady chicoteia os mercadores que teriam recusado sua oferta para um hotel cinco estrelas em Belém. Parece até que o tampo da eternidade irá desabrir sobre a Blue Tree. Empoleirado em seu ombro, o corvo grasna: “Deixem Lady Chieko Aoki em paz com sua insônia.”

#Accor #BHG #Blue Tree #Chieko Aoki #GP Investimentos

Trilhos da RZD levam ao BNDES e ao InfraBrasil

1/08/2014
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A recém-anunciada parceria com a brasileira Progen é apenas uma ferrovia vicinal. A chegada da RZD ao país passa por trilhos de bitola muito mais larga. O grupo russo está em negociações avançadas com o BNDES e o InfraBrasil – que reúne Previ, Petros e Funcef, entre outros fundos de previdência privada. O trio articula a formação de um consórcio com altíssimo poder de fogo para disputar a concessão da linha entre Lucas do Rio Verde (MT) e Uruaçu (GO). Para muitos, trata-se da licitação mais importante em curso no setor. Com investimento previsto de quase R$ 2,5 bilhões, este será um dos principais trechos da futura Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) – projeto orçado em R$ 6,5 bilhões. Este emaranhado de mais de 4,4 mil quilômetros de trilhos, que cortará 52 municípios do Centro- Oeste, será fundamental para reduzir o tempo e os custos de escoamento da produção agrícola na região. Um dos maiores operadores mundiais do setor, a RZD administra mais de 90 mil quilômetros de ferrovias. Seu desembarque no país se dá no âmbito dos múltiplos acordos bilaterais assinados entre os governos do Brasil e da Rússia, que vão desde o setor de infraestrutura até a área de energia nuclear – ver RR edição nº 4.916. O grupo deverá trazer a reboque o apoio de um pool de bancos conterrâneos, a começar pela agência de fomento Vnesheconombank. Paralelamente a s licitações de novos trechos, os russos têm interesse também em concessões que foram devolvidas pelos operadores privados e serão novamente levadas a leilão pela ANTT. Estes projetos passam também pelas negociações com o BNDES e o InfraBrasil. No caso do banco de fomento, sua participação deverá se dar com um duplo figurino: acionista minoritário do consórcio e financiador da construção da linha ferroviária. Para o governo brasileiro, o apoio ao grupo russo vale cada centavo. A expectativa é que a presença de um candidato do porte da RZD no leilão da linha Rio-Verde – Uruaçu abra o apetite dos investidores e aumente a disputa pela concessão.

Funcef oferece suÁí‚­te de luxo para o Vila Galé

23/07/2014
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A trajetória da Funcef no setor hoteleiro tem sido uma montanha-russa, com muito mais descidas do que subidas. Neste momento, a fundação tenta buscar em Portugal um freio para este incômodo e nauseante zigue-zague. Estaria negociando um upgrade na relação com o Vila Galé, responsável pela operação de dois de seus hotéis – um em Angra dos Reis (RJ) e outro em Cabo de Santo Agostinho (PE). O objetivo seria a entrada dos portugueses no capital dos dois empreendimentos. Formalmente, o fundo de pensão nega as negociações com os portugueses. No entanto, segundo fontes próximas a  entidade, a Funcef quer dividir o risco da operação – hoje, o Vila Galé responde apenas pela administração dos hotéis. Para convencer os portugueses a dar este passo adiante, o fundo de pensão terá de oferecer um farto pacote de vantagens. Uma das iscas que o fundo de pensão deverá colocar sobre a mesa é garantia de financiamento para a construção de um resort no Nordeste, projeto antigo do Vila Galé no Brasil. A Funcef possui ainda outros investimentos no setor, como o Hotel Brasília Alvorada e o Renaissance, de São Paulo. No entanto, são os empreendimentos de Angra e Cabo de Santo Agostinho que mais causam dores de cabeça a  fundação. Justiça seja feita, os resultados apresentaram uma pequena melhora depois que o Vila Galé entrou em cena em substituição a  Blue Tree, despejada pela Funcef após uma longa batalha judicial. Ainda assim, na média histórica, os dois hotéis ainda estão alguns andares abaixo da rentabilidade esperada.

BTG Pactual puxa a fila na porta de saída da Sete Brasil

26/06/2014
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O pedido de registro de companhia aberta encaminhado recentemente pela Sete Brasil a  CVM é apenas o espelho d’água. As mudanças em curso na fabricante de plataformas vão atingir o pré-sal da estrutura societária da empresa. A oferta de ações em Bolsa servirá como porta de saída para um grupo de investidores que compõem o núcleo duro do capital da companhia. O BTG Pactual e os fundos EIG Global Energy Partners, a Luce Drilling e a Lakeshore Partners pretendem usar o IPO para reduzir consideravelmente ou até mesmo vender toda a sua participação. O quarteto detém mais de 40% da FIP Sondas, por sua vez, dona de 95% da Sete Brasil. Caso a saída do BTG e dos private equities se confirme, o controle da Sete Brasil passará a ser dividido por Previ, Petros, Funcef, Valia, além, é claro, da Petrobras – maior cliente da fabricante de sondas, a estatal mantém uma participação estratégica no negócio, da ordem de 5%. Ressalte-se que as mudanças societárias refletem o azeitamento nas relações entre os private equities/fundos de pensão e a própria Petrobras. A coabitação entre os acionistas da Sete Brasil teve momentos de turbulência devido a percalços financeiros da companhia e os seguidos adiamentos na entrega das primeiras sondas a  estatal. No entanto, tudo leva a crer que os investidores decidiram fumar o cachimbo da paz. A Petrobras aceitou firmar um novo prazo para o fornecimento dos equipamentos – junho de 2015. Topou também flexibilizar o acordo de acionistas, abrindo mão de parte de suas prerrogativas na empresa. A própria estatal entendeu que seu excessivo poder na Sete Brasil passou a ter um efeito inibidor sobre os investidores, o que poderia atrapalhar consideravelmente a oferta de ações. A recente mudança no comando da fabricante de sondas já é um sinal dos tempos: a indicação do ex-OGX Luiz Eduardo Carneiro para a presidência da Sete Brasil partiu originalmente das fundações e dos fundos de investimento; a estatal assinou embaixo. Aos poucos, a Sete Brasil parece estar deixando para trás os contratempos financeiros que, em determinado momento, lançaram dúvidas sobre a própria capacidade da empresa de honrar seus compromissos comerciais. O lançamento de ações é peça-chave para o fechamento do project finance da companhia – a construção das 29 sondas já contratadas exigirá um desembolso de quase US$ 25 bilhões. A Sete Brasil já fechou um empréstimo de US$ 6,3 bilhões com o Fundo da Marinha Mercante (FMM) e um financiamento de US$ 9 bilhões do BNDES.

Fundo dos fundos

23/06/2014
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Especializada na gestão de private equities para entidades de previdência privada, a suíça Capital Dynamics prepara o lançamento de um fundo no país. Já manteve contatos com Funcef e Petros. De repente, pinga um dinheiro para a infraestrutura.

Ometto chega Á  ALL como uma locomotiva

20/06/2014
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 Para Rubens Ometto, o Cade é apenas um detalhe. Antes mesmo do sinal verde do órgão antitruste para a fusão entre ALL e Rumo Logística, Ometto já se movimenta para aumentar sua fatia no capital da nova companhia. O empresário negocia a compra da participação da Gávea Investimentos, dona de 10% da Rumo. A rigor, as ações teriam de ser oferecidas também para os demais integrantes do bloco de controle da ALL, notadamente Previ, Funcef e BNDES. No entanto, os fundos de pensão e o banco de fomento já teriam sinalizado que não estão dispostos a ficar com os papéis da Gávea. Não deixa de ser uma postura surpreendente, sobretudo no que diz respeito a  Previ e a  Funcef. As duas fundações resistiram durante um bom tempo a  associação com Ometto. Formalmente, a Gávea deverá atribuir sua saída da ALL a  maturação do negócio e a  consequente decisão de desinvestimento. No entanto, segundo informações filtradas da própria operadora ferroviária, a gestora de recursos nunca simpatizou com a ideia de associação com a Rumo, por considerar que a ALL ampliará em demasia suas ramificações na área de logística e poderá perder o foco em seu principal negócio. Consta que foi contrária também ao excesso de poder com que Ometto chegou a  companhia. Por mais paradoxal que possa parecer, poder que ela própria aumentará caso venda suas ações ao empresário. Mas aí já não será mais um problema dela, mas, sim, dos demais acionistas da ALL.

#ALL #BNDES #Funcef #Previ #Rubens Ometto

Além da Funcef

7/05/2014
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 Além da Funcef, os eflúvios do doleiro Alberto Youssef pairam também sobre o Postalis, o sempre encrencado fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

#Alberto Youssef #Correios #Funcef #Postalis

Caixa Econômica lidera tour de force na energia renovável

7/04/2014
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No momento em que o fantasma do desabastecimento de energia arrasta correntes pelo Brasil, uma tropa de choque composta por investidores privados e estatais deverá se unir para financiar projetos de geração renovável. A operação é capitaneada pela Caixa Econômica Federal. O banco estaria criando um fundo de investimentos em participações (FIP) voltado a  construção de usinas eólicas, solares ou biomassa. Além da própria Caixa, os principais cotistas do FIP seriam fundos de investimento administrados pelo holandês Rabobank e pelo alemão KfW Bakengruppe. Quem também deve se unir a  empreitada é o InfraBrasil, private equity que reúne o BNDES e uma fieira de fundos de pensão, notadamente Previ, Petros e a própria Funcef. Segundo informações filtradas junto a  Caixa, o objetivo do banco seria captar cerca de R$ 1 bilhão. Caso esta meta seja batida, o FIP já nascerá como uma das maiores fontes de financiamento de projetos de energia renovável do país. Em tempo: na paralela, o KfW Bankengruppe pretende também abrir uma linha de crédito para financiar a venda de equipamentos para usinas que operam com fontes alternativas. O fundo, que terá a própria Caixa como gestora, deverá ser formalmente lançado até julho. Já na partida, há dois fortes candidatos a receber recursos do FIP: a espanhola Elecnor e a Renova. O grupo ibérico procura um sócio para a controlada Ventos do Sul, dona de dois complexos de energia eólica, localizados nas cidades gaúchas de Osório e Palmares do Sul. A associação com o futuro fundo administrado pela CEF permitiria a  Elecnor tirar do papel o antigo projeto de construir duas usinas no Nordeste ? provavelmente no Maranhão e no Piauí. O custo total está orçado em mais de US$ 500 milhões. Ressalte-se que os espanhóis também têm planos de investir em energia solar no país. A Renova, por sua vez, pretende montar um colar de usinas eólicas também no Nordeste. Há projetos engatilhados para o Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Neste caso, em vez de entrar diretamente no capital da empresa, o FIP poderia se associar especificamente a algumas destas geradoras por meio da criação de SPEs. Controlada pela Cemig e pela RR Participações, leia-se os investidores Renato Amaral e Ricardo Delneri, a Renova já controla o maior parque de energia eólica da América Latina. Localizado no interior da Bahia, o complexo de usinas tem capacidade instalada em torno de 300 MW.

Primeiro turno

27/02/2014
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O presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, já está em campanha. Trabalha dia e noite junto ao PT para permanecer no cargo no eventual segundo mandato de Dilma.

#Cemig #Light #Norte Energia #Usina de Belo Monte

Check out

10/01/2014
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Segundo uma alta fonte da Funcef, a fundação prepara-se para deixar o setor hoteleiro. O processo de venda das participações se daria ao longo de dois anos. Oficialmente, a fundação nega a decisão.

Funcef

22/11/2013
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A Funcef vai seguir as pegadas da Previ. Pretende lançar em 2014 um manual de governança para balizar a atuação de seus representantes em Conselhos de Administração. As empresas das quais a fundação participa podem ir se preparando: a Funcef quer falar grosso e ter presença marcante na gestão.

Sete Brasil perfura ainda mais o caixa dos acionistas

31/10/2013
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As sondas da Sete Brasil já estão funcionando. Pelo menos para atingir as mais profundas camadas do caixa de seus acionistas, sobretudo os ligados ao governo. De um jeito ou de outro, praticamente todo o funding necessário para a execução do plano de investimentos da companhia – leia-se a construção de 29 sondas, ao superlativo custo de US$ 25 bilhões – virá de agentes públicos. Além dos US$ 6,3 bilhões obtidos no âmbito do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do empréstimo de US$ 9 bilhões do BNDES, há uma negociação para que Previ, Funcef e FI-FGTS façam um novo aporte de capital na empresa. Ao lado da Petrobras, as duas fundações e o fundo administrado pela Caixa figuram entre os principais acionistas da companhia, com mais de 40%. Segundo uma fonte ligada a  Funcef, a capitalização pode chegar aos US$ 3 bilhões. Uma vez confirmada, a operação significará a diluição da participação dos acionistas privados, entre eles BTG Pactual, Santander e Global Energy Partners. O mesmo se aplica a  Petrobras, que já admitiu publicamente a intenção de reduzir sua fatia no negócio. A Sete Brasil nasceu sob a égide de ser o grande fornecedor nacional de sondas para a indústria de exploração e produção de petróleo. Este propósito, é bom que se diga, segue de pé. No entanto, mais do que uma escolha, o governo hoje se vê forçado pelas circunstâncias a usar de farta munição financeira para garantir o cumprimento do plano de negócios da companhia. Vencedor ou não, é o cavalo que conduz o jóquei. O motivo é a Petrobras. Quase toda a carteira de pedidos da Sete Brasil esta pendurada na estatal. O receio do governo é que qualquer contratempo na entrega dos equipamentos comprometa a operação da Petrobras. Tanto que existe ainda a possibilidade de o próprio BNDES entrar também no equity do negócio – ver RR edição nº 4.668. Do valor total previsto no plano de negócios da companhia, cerca de um quarto, ou aproximadamente US$ 5 bilhões, virão do caixa da Sete Brasil. Após fechar os empréstimos do BNDES e do Fundo da Marinha Mercante – e somando-se também os recursos próprios – , os acionistas da empresa avaliaram a possibilidade de buscar no mercado os outros US$ 5 bilhões que faltavam para fechar a conta de US$ 25 bilhões. No entanto, teriam recuado diante da conjuntura pouco favorável. Com o eventual aporte liderado por Previ, Funcef e FIFGTS, o valor ainda a descoberto cairia para a “ninharia” de US$ 2 bilhões, montante que deverá ser obtido junto a bancos internacionais.

Fundo nova-iorquino a caminho do Brasil

13/09/2013
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O New York Teachers Pension Fund, que administra mais de US$ 150 bilhões, prepara sua aterrissagem no Brasil. A informação vem das bandas da Funcef. De olho em uma possível parceria, a direção do fundo da Caixa Econômica acompanha de perto os passos dos norte-americanos. Segundo uma fonte da Funcef, o New York Teachers está em busca de projetos na área de infraestrutura. Mira também em empresas da área de TI. De acordo com o mesmo informante, o fundo dos professores de Nova York teria reservado cerca de US$ 500 milhões para começar a brincadeira no Brasil. A área de infraestrutura é uma das praias do fundo nova-iorquino. Uma parcela expressiva dos recursos da instituição está alocada no setor. No fim do ano passado, por exemplo, em uma decisão obviamente com forte motivação social, em uma só tacada a fundação destinou cerca de US$ 1 bilhão para projetos de infraestrutura voltados a  reconstrução de localidades destruídas pelo furacão Sandy

Chieko Aoki sofre nova ameaça de despejo

11/09/2013
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Por que Chieko Aoki, essa doce figura de olhos amendoados e exemplo de liderança empresarial, tem sido tão mal-tratada por parceiros históricos? Menos de um mês após a perda de um hotel em Porto Alegre – ver RR nº 4.663 -, haveria uma nova intentona sendo urdida sob o teto da Blue Tree. A conspiração, inclusive, tem dia, hora e local marcados: 17 de setembro, a s 19h30. Nessa data, os proprietários do imóvel onde está instalado o Blue Tree Park Búzios, na Região dos Lagos (RJ), vão realizar uma assembleia geral em um hotel da Barra da Tijuca. A pauta é um golpe de aikidô contra Chieko Aoki. Um grupo de investidores estaria articulando a rescisão do contrato com a Blue Tree. A insurreição viria acompanhada de uma série de denúncias contra o grupo. O hotel teria acumulado dívidas vencidas, incluindo a execução da União de débitos com o INSS, passivos trabalhistas e títulos protestados. Haveria ainda pendências no próprio pagamento do aluguel do imóvel. Além disso, os proprietários reclamam do baixo desempenho financeiro do hotel, que tem impacto direto sobre o valor da locação.  Procurada pelo RR, a Blue Tree garantiu que não existe qualquer ação “no sentido de rompimento contratual” envolvendo o hotel de Búzios. Informou ainda que “os processos judiciais de cobranças de dívidas mencionados não são referentes ao período de sua administração, iniciado em agosto de 2012”. Está feito o registro. No entanto, de acordo fontes ligadas aos proprietários do imóvel, o grupo hoteleiro já teria sido, inclusive, notificado por conta dos débitos. Os investidores estariam ameaçando não apenas romper o contrato como entrar na Justiça contra Chieko Aoki. O RR apurou que a própria empresária estaria disposta a comparecer a  assembleia.  Se confirmada, a perda do Blue Tree Búzios será mais um duro golpe na autoestima empresarial de Chieko Aoki. Nos últimos anos, a empresária tem sofrido revés atrás de revés. Em 2006, o grupo perdeu a histórica parceria com a Funcef, o que obrigou a sair, de uma vez só, de três empreendimentos – em Brasília, Angra dos Reis (RJ) e Cabo de Santo Agostinho (PE). Em 2011, a Blue Tree teve de deixar o hotel que operava na Alameda Santos, em São Paulo. O fim do Blue Tree Porto Alegre, há um mês, também teria ocorrido por conta da insatisfação dos proprietários do imóvel. Dentro da estratégia de negócios do grupo, a perda do Blue Tree de Búzios seria um grande baque. O hotel é um dos mais sofisticados da rede. Isso em um momento em que, a contragosto, a Blue Tree vem trocando rentabilidade por receita. O aumento do faturamento de 27% no ano passado só teria sido obtido em razão de uma dolorosa cirurgia nas margens. Mas o poder de sedução de Chieko resolve inimagináveis problemas. Quem resiste a queles olhos amendoados?

#Blue Tree #Chieko Aoki

Green equity

21/08/2013
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Funcef e Previ estão envolvidos na criação de um fundo de participações para financiar projetos de reflorestamento e manejo sustentável na Região Amazônica. A tour de force ambiental deverá ter ainda a participação do Banco da Amazônia (Basa).

Sete Brasil

15/08/2013
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A vida anda difícil para a Sete Brasil, que atua na construção e afretamento de sondas para exploração de petróleo. Não bastasse o risco de redução dos aportes da Petrobras, sua maior acionista – ver RR edição nº 4.668 -, a Funcef estaria preparando seu desembarque do negócio. Já teria, inclusive, oferecido sua participação a  Previ.

Espelho

31/07/2013
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A CR Almeida quer montar uma espécie de “Invepar de bolso”. Pretende criar uma empresa de investimentos em concessões de transporte e cooptar fundos de pensão para a empreitada, nos moldes da parceria entre OAS, Previ, Funcef e Petros.

Sete Brasil procura novas plataformas financeiras

19/07/2013
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Menos de um ano após um aporte de R$ 5,5 bilhões, os acionistas da Sete Brasil estão de volta a  mesa de negociações pelo mesmo motivo. Os investidores – leiase Petrobras e uma miríade de fundos de pensão e de bancos – têm discutido alternativas para mais uma rodada de capitalização da fabricante de sondas. A empresa precisaria de uma nova injeção da ordem de R$ 1 bilhão. Este seria o valor necessário para a Sete Brasil cumprir a primeira leva de contratos de construção e afretamento de sondas. Desta vez, no entanto, a situação é um pouco mais complexa. Maior acionista individual da empresa, com 10%, a Petrobras convive com crescentes restrições orçamentárias e tem segurado ao máximo qualquer desembolso não contemplado em seu plano de negócios. A própria estatal já teria sinalizado aos demais acionistas da Sete Brasil certa resistência a  ideia de uma nova chamada de capital. Segundo uma fonte que acompanha as negociações, os acionistas da Sete Brasil trabalham com um plano B, de BNDES. A venda de parte das ações para o banco de fomento seria a alternativa para o caso de o novo aporte de capital não seguir adiante. Ainda assim, Previ, Petros, Funcef, BTG Pactual eSantander, entre outros acionistas da Sete Brasil, consideram pouco provável que a Petrobras vire as costas para a operação. A percepção é que, na hora H, a estatal vai acompanhar a capitalização, mesmo que a contragosto. Difícil imaginar que a petroleira se deixe diluir na sociedade. A Petrobras está no negócio como uma sentinela dos seus próprios interesses. Ela tem de estar dentro da fabricante de sondas para controlar as entregas de suas encomendas. Até porque a Sete Brasil foi criada praticamente como um braço de supply chain da estatal. Só de sondas, são 28 encomendas. Consultada, a Sete Brasil informou que tem equity próprio para cumprir os contratos. Sobre a capitalização, declarou que não comentaria. Com apenas dois anos de existência, a Sete Brasil já é a maior fabricante de sondas em águas ultraprofundas do mundo, graças aos pedidos da Petrobras. Mesmo assim, o cenário nem de longe é róseo. Além de sofrer com os efeitos colaterais resultantes das cãibras financeiras da estatal, a empresa teve de engavetar os planos de IPO, por conta da estiagem nos mercados internacionais.

Blue Tree parece um bonsai nas mãos de Chieko Aoki

26/06/2013
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 Chieko Aoki parece ter adotado uma das máximas de Nelson Rodrigues: “Se os fatos estão contra Chieko, pior para os fatos”. A empresária tem espalhado por corredores, pérgulas e conciergeries do setor que sacramentou uma parceria com a gestora de recursos Astra Investimentos para a construção de dois hotéis com a bandeira Blue Tree. Chieko é tão assertiva, tão cheia de detalhes sobre estes e futuros empreendimentos que seus interlocutores saem convictos de que a empresária vive um momento de rara prosperidade. No entanto, a realidade parece disposta a desmenti-la. Segundo uma fonte que participa das negociações, a parceria entre Blue Tree e Astra caminha sobre uma corda bamba. Seriam cada vez menores as chances da dupla levar adiante o projeto de construção e aquisição de hotéis em grandes capitais.  De acordo com a fonte do RR, já haveria, inclusive, um candidato ao lugar da Blue Tree: a Accor. A principal motivação para o divórcio seria de ordem financeira. Há dúvidas até onde vai a disposição de Chieko Aoki para aportar recursos próprios na operação. A comparação com os franceses é até covardia. A Accor tem, reconhecidamente, um fôlego financeiro muito superior ao da Blue Tree, a começar pela possibilidade de obter crédito no mercado internacional. No entanto, o risco de ruptura na parceria da Blue Tree com a Astra não se deve apenas a  sua musculatura financeira. Chieko Aoki quer construir uma suíte presidencial dentro de um apartamento standard. A fonte do RR afirma que a empresária vem tentando embutir no acordo uma algema de ouro, que daria a  Blue Tree exclusividade na gestão de todos os hotéis construídos ou adquiridos pela Astra Investimentos. Procurada, a Blue Tree disse “desconhecer a informação”. A Astra, por sua vez, negou o fim da parceria e garantiu já ter firmado contratos de locação com a Blue Tree. Os dirigentes da gestora confirmaram o contato com a Accor, mas para “tratar de outro assunto”. A Astra afirmou ainda que “Chieko Aoki é uma pessoa muito querida”. Isso ninguém discute. Caso se confirme, o revés será duplamente doloroso, tanto para a autoestima de Chieko Aoki quanto para o caixa da Blue Tree, que costumam andar em sintonia. A parceria com a Astra Investimentos é tratada pela empresária como uma possibilidade ímpar para alavancar sua operação hoteleira. Desde o fim do acordo com a Funcef, a árvore azul deixou de ser frondosa. Hoje, está mais para um bonsai. E já se vão mais de sete anos que a empresa perdeu o contrato para administrar três hotéis pertencentes ao fundo de pensão. No entanto, não se percebe mais em Chieko a capacidade de outrora para alavancar recursos e fazer parceiros. Em 2006, a Blue Tree administrava 28 hotéis. Hoje, são 22.

#Accor #Astra #Blue Tree #Chieko Aoki

Funcef

21/06/2013
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Quem viver verá. A direção da Funcef vai aumentar consideravelmente os investimentos no setor imobiliário.

Brookfield está com meio corpo dentro da Invepar

27/05/2013
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De acordo com a mesma fonte, se não ocorrer qualquer contratempo, o anúncio da entrada da Brookfield na Invepar será anunciado na próxima semana. Os canadenses vão se juntar, portanto, a Previ, Petros e Funcef, que, juntas, detêm 75% da companhia. Segundo o RR apurou, a própria direção dos três fundos de pensão participou das negociações e foi responsável por atrair os canadenses para a operação, juntando a fome (trazer um investidor de peso para a Invepar) com a vontade de comer (ejetar a OAS do capital da companhia).??Não custa lembrar que há cerca de um mês, a Brookfield deixou escapar no noticiário a informação de que tinha reservado pouco mais de R$ 3 bilhões para investimentos em infraestrutura e em usinas sucroalcooleiras no Brasil. É presumível que, na ocasião, a contabilidade da gestora canadense já antecipasse a compra da participação na Invepar.

Hotelaria

23/04/2013
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A rede portuguesa Tivoli, leia-se Grupo Espírito Santo, teria batido na porta da Previ e da Funcef em busca de apoio para a construção de dois hotéis no Brasil. Os primeiros contatos foram desanimadores. Os dois fundos já tiveram perdas e mais perdas no setor.

Sócios de areia

22/04/2013
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A Vila Galé, que administra três hotéis da Funcef, teria proposto a  fundação uma parceria para a construção de quatro novos empreendimentos no país. Procuradas, Vila Galé e Funcef negaram o projeto. Não deixam de estar com razão. Segundo o RR apurou, o fundo de pensão não se encantou nem um pouco com o negócio.

Rubens Ometto

19/04/2013
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Rubens Ometto recorreu aos serviços de um influente ex-ministro e hoje consultor. Aquele? Não! O outro! É mais uma tentativa do empresário de dobrar a resistência da Previ. O fundo não aceitou a oferta da Cosan pela sua participação na ALL, provocando um efeito dominó. Na esteira da Previ, Funcef, BNDES e BRZ também recusaram a proposta de Ometto.

Queiroz Galvão

22/03/2013
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A Queiroz Galvão promete chegar nos próximos leilões do setor portuário com uma escolta de grosso calibre. Negocia uma parceria com a CEF e a Funcef.

Acervo RR

Funcef abre a carteira em infraestrutura

19/03/2013
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Difícil decantar se o movimento da Funcef é uma decisão de portfólio ou o cumprimento de ordens do Olimpo, ou até – quem sabe? – algo mezzo a mezzo. O fato é que a fundação vai elevar consideravelmente seus aportes na área de infraestrutura, coincidência ou não com prioridade para projetos incluídos no PAC 2 – muitos deles estagnados devido a  falta de investimentos. O aumento do desembolso será progressivo. Neste ano, as cifras deverão girar em torno de R$ 700 milhões. A expectativa é que cheguem a  casa de R$ 1 bilhão em 2014. Hoje, os investimentos em infraestrutura equivalem a cerca de 10% dos ativos totais da Funcef. No fundo de pensão, a estimativa é que esta proporção duplique até 2018. Na mira da entidade, estão projetos na área de energia, notadamente em geração renovável, e de transportes. Na maior parte dos casos, a Funcef deverá participar dos empreendimentos por meio de fundos de investimentos administrados pela própria Caixa Econômica Federal.

Acervo RR

Casa portuguesa

1/03/2013
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O grupo Pestana procura parceiros para construir um resort no Nordeste. Já teria batido na porta da Funcef.

Acervo RR

Check-out

17/01/2013
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Segundo fontes ligadas a  Funcef, o fundo de pensão estaria insatisfeito com os resultados de seus hotéis em Angra dos Reis (RJ) e em Cabo de Santo Agostinho (PE). Má notícia para a portuguesa Vila Galé, gestora de ambos. A tradição mostra que, neste caso, a Funcef costuma ser inclemente. Que o diga Chieko Aoki, da Blue Tree, antiga operadora dos dois hotéis. Procurada, a Funcef garantiu que “não tem reclamações sobre a atuação do Vila Galé.”

Funcef

19/12/2012
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Paulo Guedes é um detrator universal. Primeiro, metia o malho em Maria da Conceição Tavares, a quem chamou de “maluca” e “grosseira” em um debate na Anbid no início dos anos 1980. Depois, passou a pichar Affonso Celso Pastore em sua época na Funcef. A vítima seguinte foi Mario Henrique Simonsen, porque este lhe fechou as portas da FGV. Mais recentemente, a ripa comeu nas costas de Luciano Coutinho e a boca ferina só silenciou depois que o BNDES lhe abriu o cofre. Mas, por que mesmo estamos falando tanto do sujeito? Bobeira, né? Bom Natal para você também, Paulinho!

Locomotiva

19/11/2012
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Além da Previ e da Funcef, o BNDES também estaria disposto a pegar carona na proposta da Cosan e reduzir sua participação na ALL. Mas só deverá aceitar o negócio se receber os mesmos R$ 23 por ação inicialmente oferecido por Rubens Ometto aos acionistas Wilson De Lara, Ricardo Arduini e Julia Arduini.

Educação

12/11/2012
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A Funcef estuda investir na área de educação, de preferência em parceria com fundos do setor.

Lar, doce lar

26/10/2012
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Os presidentes da Previ, Dan Conrado, e da Funcef, Carlos Alberto Caser, lideram uma mobilização dos fundos de pensão, que foram ao governo pedir o aumento do limite para investimentos em imóveis. É jogo com jeito de vitória certa. Com a redução dos ganhos em renda fixa, os fundos precisam de uma válvula de escape.

Acervo RR

Árvore torta

24/10/2012
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Segundo uma fonte da Blue Tree, Chieko Aoki estaria tentando convencer a Funcef a retornar ao capital do grupo hoteleiro. Deve estar se fiando em uma eventual amnésia da fundação. Quem estava lá na época sabe como o rompimento foi extremamente conturbado. Procurada, a Blue Tree negou a operação.

Acervo RR

Cosan encontra uma cancela na porta da ALL

23/10/2012
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Rubens Ometto muito provavelmente vai ter de assinar um cheque mais alto do que o esperado pelo bilhete de entrada na ALL. Além da complexa costura societária, leia-se a aprovação de todos os integrantes do bloco de controle, a proposta da Cosan por 5,6% do capital total está esbarrando na cobiça dos acionistas vendedores. Riccardo Arduini, sua esposa, Julia Dora Arduini, e Wilson de Lara, presidente do Conselho de Administração da ALL, teriam elevado a pedida pela participação na companhia. O valor estaria na casa de R$ 1,2 bilhão, cerca de 30% superior a  cifra negociada originalmente (algo em torno de R$ 900 milhões). Procurada pelo RR, a ALL não quis se manifestar. Tanto na Cosan quanto na ALL, o acordo é dado como favas contadas. No entanto, até as paredes do grupo sucroalcooleiro sabem o quanto Rubens Ometto está irritado não apenas com as idas e vindas nas negociações, que já levam mais de oito meses, mas, sobretudo, com a postura do casal Arduini e de Wilson de Lara. A própria “sobretaxa” imposta pelos acionistas da ALL contribuiu para retardar as tratativas, uma vez que um novo acordo ainda terá de ser submetido aos demais sócios da concessionária. Além disso, outra cancela poderá baixar no caminho de Ometto. Segundo informações filtradas junto a  própria ALL, Previ e Funcef voltaram a discutir internamente a possibilidade de vender parte de suas ações na operadora ferroviária conjuntamente com os Arduini e De Lara. O temor na Cosan é que este movimento atrase ainda mais o desfecho das negociações.

Belo Monte

4/10/2012
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A paranaense J. Malucelli, que está escondidinha no capital de Belo Monte, com apenas 0,25%, deverá vender sua participação. A Funcef é forte candidata a  compra dessa poeira societária. Consultado pelo RR, o empresário Alexandre Malucelli, que está prestes a assumir a direção do grupo, garantiu que “não há qualquer conversa neste sentido”.

InfraBrasil

1/10/2012
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Os cotistas do InfraBrasil, notadamente Previ, Funcef e Petros, conversam sobre um novo aporte de recursos. O objetivo é o aumento dos investimentos em energia renovável.

Chieko Aoki e a "síndrome de João Dória"

31/05/2012
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Os fatos e as versões costumam dividir a suíte presidencial do Blue Tree. O exemplo mais recente desta coabitação é a nova – e frustrada – tentativa da rede de entrar no Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, segundo relato de um empresário da área hoteleira, Chieko Aoki teria dito a diversos interlocutores que estava prestes a desembarcar na cidade. A chegada do Blue Tree se daria por meio de um acordo para assumir a gestão de um tradicional hotel em Copacabana. No entanto, a realidade é bem diferente. De acordo com a mesma fonte, a operação virou poeira por conta de desavenças em relação ao valor do contrato. Consultado pelo RR, o Blue Tree garantiu que não houve qualquer “negociação frustrada” no Rio de Janeiro. Informou ainda que a cidade segue em seus novos planos de expansão. No entanto, é por causa de episódios difusos como este, que Chieko Aoki costuma ser chamada por seus pares de “João Dória Jr. da hotelaria”. A perfídia se deve a  fama de “marqueteira falastrona” angariada pela empresária no setor. Injustiça com João Dória, que, mesmo daquele jeito caricato, vai multiplicando seu negócio. Os executivos que trabalham diretamente com Chieko dizem, entre as brumas, que ela tem uma certa compulsão em anunciar projetos que jamais se consumam. Pode ser excesso de maldade. Mas os fatos não ajudam muito a dona do Blue Tree. Há algum tempo, quanto irrompeu no noticiário o imbróglio com a Funcef, então sua sócia, a empresária afirmou convicta que não perderia os hotéis da rede em Angra dos Reis, Cabo de Santo Agostinho e Brasília. Ficou sem os três

Acervo RR

Chieko Aoki e a “síndrome de João Dória”

31/05/2012
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Os fatos e as versões costumam dividir a suíte presidencial do Blue Tree. O exemplo mais recente desta coabitação é a nova – e frustrada – tentativa da rede de entrar no Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, segundo relato de um empresário da área hoteleira, Chieko Aoki teria dito a diversos interlocutores que estava prestes a desembarcar na cidade. A chegada do Blue Tree se daria por meio de um acordo para assumir a gestão de um tradicional hotel em Copacabana. No entanto, a realidade é bem diferente. De acordo com a mesma fonte, a operação virou poeira por conta de desavenças em relação ao valor do contrato. Consultado pelo RR, o Blue Tree garantiu que não houve qualquer “negociação frustrada” no Rio de Janeiro. Informou ainda que a cidade segue em seus novos planos de expansão. No entanto, é por causa de episódios difusos como este, que Chieko Aoki costuma ser chamada por seus pares de “João Dória Jr. da hotelaria”. A perfídia se deve a  fama de “marqueteira falastrona” angariada pela empresária no setor. Injustiça com João Dória, que, mesmo daquele jeito caricato, vai multiplicando seu negócio. Os executivos que trabalham diretamente com Chieko dizem, entre as brumas, que ela tem uma certa compulsão em anunciar projetos que jamais se consumam. Pode ser excesso de maldade. Mas os fatos não ajudam muito a dona do Blue Tree. Há algum tempo, quanto irrompeu no noticiário o imbróglio com a Funcef, então sua sócia, a empresária afirmou convicta que não perderia os hotéis da rede em Angra dos Reis, Cabo de Santo Agostinho e Brasília. Ficou sem os três

BNDESpar

18/05/2012
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O fundo Brasil Energia – leia-se Previ, Petros, Funcef e BNDESpar, entre outros – prepara a venda da sua participação de 25% na Geramar, dona de duas térmicas.

Funcef

3/05/2012
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A Funcef está prestes a lançar uma fornada de oito novos fundos de private equity. Sua meta é aumentar de 6% para 10% a fatia de investimentos em renda variável.

Funcef

4/04/2012
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Seguindo os passos da Funcef, a direção da Petros vai transferir parte dos recursos hoje aplicados em renda variável para o mercado imobiliário.

Acervo RR

Previ, Petros e cia. poluem os planos da Haztec

16/03/2012
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Há poluição de mais e ar puro de menos em torno do grupo Synthesis, controlado por Paulo Tupinambá. A trajetória recente da subsidiária Haztec, uma das maiores companhias de gestão ambiental do Brasil, tornou-se uma coleção de insucessos. Após a frustrada tentativa de fusão com a Estre, leia-se BTG Pactual e Wilson Quintella, o novo revés está relacionado a s negociações com a Novo Gramacho Energia Ambiental, uma sociedade entre a própria Synthesis, a família Malucelli, do Paraná, e a paulista Biogás. O consórcio detém o controle da usina de biogás do aterro metropolitano de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. Ela é responsável pelo fornecimento de gás extraído do aterro sanitário para a vizinha Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras. Na tentativa de engordar a Haztec, Tupinambá vinha negociando desde o início do ano a transferência do controle da Novo Gramacho para a companhia. O empresário já dava a operação como favas contadas, mas esbarrou em uma muralha formada por Previ, Petros, Funcef e BNDES. O InfraBrasil, que reúne os fundos de pensão e a agência de fomento e é acionista da Haztec, vetou o negócio. Procurada pelo RR, a Haztec informou “desconhecer a notícia”. Os fundos de pensão e o BNDES, que, já há algum tempo, não teriam a melhor das relações com Paulo Tupinambá, querem distância da Novo Gramacho. Eles consideram a usina de Jardim Gramacho um negócio temerário para os acionistas da Haztec. Para eles, já basta a participação indireta no consórcio por conta da própria empresa de gestão ambiental. Há problemas recorrentes no fornecimento de gás para a Petrobras. A quantidade do insumo obtida no aterro sanitário é cerca de 30% inferior ao volume projetado inicialmente, algo em torno de 150 milhões de metros cúbicos por ano. A produção não atende a  demanda da Petrobras. Não por acaso, o Novo Gramacho estaria operando no vermelho desde a sua fundação, em 2009. Por conta do suprimento abaixo do esperado, as relações entre o consórcio e a Petrobras estão estremecidas. Maria das Graças Foster, que dirigiu a área de energia e gás da estatal, conhece o problema amiúde e exige uma solução dos acionistas do Novo Gramacho. Aliás, só de ouvir falar no nome da presidente da Petrobras, Tupinambá começa a sua frio. Os dois se conhecem de outros carnavais e o baile acabou muito mal para o empresário. Na época em que comandava a BR Distribuidora, Graça Foster cancelou um contrato com a Confidere, construtora controlada por Tupinambá. A companhia tinha acertado um contrato para erguer a nova sede da BR na Cidade Nova, no Centro do Rio. No entanto, não teria cumprido os prazos acordados e acabou jogada para escanteio por Graça.

Pedágio

16/03/2012
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O presidente da Previ, Ricardo Flores, vem negociando diretamente com o nº 1 da Funcef, Carlos Alberto Caser, uma parceria para o setor hoteleiro. Tudo muito bom, tudo muito bem não fosse o desejo de Flores de arrastar o fundo de pensão da CEF para o Complexo de Sauípe. Aliás, quando é que essa novela vai ter fim?

Acervo RR

Cargo estepe

15/02/2012
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Como prêmio de consolação, Elvio Gaspar está cotado para assumir uma diretoria no Sebrae. Gaspar foi defenestrado do comando da área de Infraestrutura, Meio Ambiente, Agropecuária e Inclusão Social do BNDES para dar lugar ao ex-Funcef, Guilherme Lacerda.

Acervo RR

Visões de outro mundo unem BTG e Santander

2/02/2012
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Uma rosa é uma rosa é uma rosa, disse Gertrude Stein. O banqueiro André Esteves, controlador do BTG Pactual, talvez replicasse, afirmando que um sonho dentro de um sonho é um sonho dentro de um sonho é um sonho dentro de um sonho. Lá, naquele distante condomínio onírico, Esteves poderia muito bem comprar o UBS – quase comprou na vida real – , o HSBC, o Itaú para ir mais distante, ou a operação do Santander Brasil, bem mais viável. Os segredos do sistema bancário nacional, como todos os demais, ziguezagueiam no inconsciente. Como diria Nelson Rodrigues, até as cotias do Campo de Santana sabem que há uma lógica, uma lógica e uma lógica no propósito de Esteves com a aquisição do Banco PanAmericano: o crescimento por aquisição. A expansão orgânica anda como um caramujo em um mercado hiperconcentrado. Ela é a antítese do temperamento do líder do BTG Pactual. Mas, voltemos aos sonhos, nos quais lá também uma lógica é uma lógica é uma lógica. Por exemplo, o BTG Pactual, com o suporte da Caixa Econômica Federal, sócia minoritária no PanAmericano, compraria, através deste último, a operação do Santander no Brasil, que já anda meio carcomida, com rentabilidade declinante e indexada aos problemas da matriz, materializando o fantasma da contaminação da crise financeira europeia no sólido ambiente da banca verde-amarela. Pausa para um profundo sonho de Dilma Rousseff, que se tornou próxima de Esteves: a presidente sorriria de soslaio, no seu sono profundo, se fosse nacionalizada a terceira maior instituição financeira privada do país em volume de ativos. A CEF pegou carona na primeira estação do PanAmericano para tentar evitar o pior. Quando chamou o BTG Pactual foi para não deixar o banco quebrar. Agora seria a hora de ser um esteio para a alavancagem de Esteves com objetivo da criação do Santander/PanAmericano. E quando se trata de alavancagem, o ex-Pactual boy não é de brincadeira. Nas libações inconscientes do nosso herói, o universo é uma vibração do diapasão perfeito. A CEF se torna minoritária com uns 30%, por exemplo, ficando forte, diversificada, rentável. Esteves se despiria dos 51% do capital e seria o controlador com uma margem mais folgada, com espaço para bons coadjuvantes, tais como a Funcef. Entre secos e molhados, o PanaAmericano vitaminado e idealizado seria uma versão do Banco Votorantim com colírio e comando efetivo dos Ermírio de Moraes. Um banco mais parrudo sem, sombra de dúvida, e com capacidade de fazer um estrago nos mercados de crédito ao consumidor e consignado, além das operações com fundos e créditos imobiliários. Nos seus devaneios em um plano inatingível, Esteves se sente um generoso credor do governo. No meio do tiroteio do PanAmericano aceitou ir para o front e engolir o ex-banco de Silvio Santos. Serviu de anticorpo para debelar uma infecção que poderia se espalhar pelo sistema financeiro. O apoio para deglutir o Santander, tornando-se o terceiro maior banco privado do país, seria um infinito frente a  crise sistêmica, cósmica, que ocorreria se o espadachim não assumisse o seu posto. Nesse mundo não linear, o que faz sentido não faz, mesmo quando deveria, e vice-versa. O Santander Brasil é um peixe enorme. Bons sonhos, André!

Caixa Econômica

19/01/2012
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O terremoto político na direção da Caixa Econômica atingiu o pico da escala Richter. O presidente do banco, Jorge Hereda, trabalha pelo afastamento do vice-presidente de Fundos de Governo e de Loterias, Fabio Cleto, nome indicado pelo PMDB, mais precisamente por Eduardo Cunha. Hereda quer colocar no cargo um nome do PT. Um dos candidatos seria o ex-presidente da Funcef, Guilherme Lacerda.

Acervo RR

Gushiken

19/12/2011
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Luiz Gushiken voltou a circular pela Funcef – se é que algum dia saiu de lá. Estaria atuando, digamos assim, como uma espécie de conselheiro de alguns investimentos da fundação na área de infraestrutura.

Acervo RR

Outra vida

16/12/2011
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Tem gente no PT defendendo o nome do atual presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, para ser uma espécie de -ministro – do Minha Casa. Minha Vida. Caser ainda está em dúvida se isso é coisa de aliado ou de amigo da onça.

Acervo RR

Tour de force

8/12/2011
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O déficit hoteleiro caiu – adivinhem só – no colo dos fundos de pensão. O governo está convocando Previ, Petros e Funcef para investir na construção de hotéis com vistas a  Copa do Mundo de 2014 e a  Olimpíada de 2016. Na Previ, que há anos carrega sobre os ombros o fardo de Sauípe, a missão foi recebida com desgosto profundo.

Acervo RR

Águas do Brasil filtra as impurezas societárias da Haztec

7/12/2011
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Queiroz Galvão e Carioca Engenharia costuram um de seus maiores investimentos na área de saneamento. A aguas do Brasil, controlada pelas duas empreiteiras, negocia a aquisição da Haztec, uma das principais empresas de tratamento de resíduos industriais do país. Estima-se que a operação possa chegar perto dos R$ 500 milhões, entre pagamento cash e troca de ações. Um personagem-chave para o acordo é o InfraBrasil, que reúne Previ, Petros, Funcef e BNDESPar. Dono de aproximadamente um terço das ações da Haztec, o fundo está disposto a promover um cruzamento societário para viabilizar a operação. Em troca do seu quinhão na empresa, o InfraBrasil receberia um lote de ações da própria aguas do Brasil. Já o empresário Paulo Tupinambá pretende vender integralmente sua participação na Haztec. Não é de hoje que ele tenta pular fora do barco. Neste ano, Tupinambá quase alcançou seu intento. Chegou a fechar uma fusão com a Estre Ambiental, operação que lhe permitiria, mais a  frente, deixar o negócio. No entanto, o acordo foi desfeito. A dívida da Haztec e os desentendimentos com Wilson Quintella, controlador da Estre, falaram mais alto. Tão ou mais importante do que o projeto em si é a alta do rating da Queiroz Galvão e da Carioca Engenharia junto ao BNDESPar e aos fundos de pensão. Os acionistas do InfraBrasil não conseguem mais esconder o descontentamento gerado pela convivência com Paulo Tupinambá. Segundo relato do dirigente de uma das fundações, o empresário prima pela prepotência e pelo absolutismo na gestão da Haztec. Para a Previ e cia., o fim da sociedade com Tupinambá é a melhor filtragem que pode ser feita na empresa. Com a compra da Haztec, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia passariam a ser donas de uma holding com faturamento acima de R$ 2 bilhões – algo como 40% a mais do que a receita da aguas do Brasil prevista para este ano. A nova empresa transborda complementaridade. Ficarão sob o mesmo guarda-chuva sete concessões de saneamento (quatro no Rio de Janeiro e três em São Paulo), além de uma das mais cobiçadas carteiras de clientes no mercado de tratamento de resíduos industriais.

Corte e costura

23/11/2011
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A Leblon Equities, que assumiu a gestão das participações de Previ, Petros e Funcef no capital da Coteminas, tem defendido uma reestruturação societária da empresa. A operação envolveria a fusão da Coteminas com a controlada Springs Global, ambas com ações negociadas em Bolsa.

Acervo RR

Murilo Mendes quer uma poltrona na licitação de aeroportos

17/11/2011
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Murilo Mendes, por vezes, beira o surrealismo das poesias do poeta mineiro homônimo. Aos 85 anos, fora do jet set das construtoras nacionais e com notórias dificuldades de trânsito junto ao governo e aos fundos de pensão, o empreiteiro acredita que é possível recomeçar. Por recomeço, leia-se a investida no setor de concessões. A Mendes Junior planeja participar dos leilões de licitação de aeroportos no Brasil. Além da estratégia de diversificação de seus negócios, a companhia enxerga a operação como um fermento para a sua própria atuação na construção civil. Uma vez aninhada na gestão de aeroportos, a Mendes Junior pretende garantir contratos para a reforma ou construção de terminais. A empreiteira olha com especial interesse para o seu quintal, leia-se a privatização do aeroporto de Confins. Mira também em terminais do Nordeste, notadamente nas cidades-sedes de jogos da Copa do Mundo. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas nuvens carregadas separam Murilo Mendes do setor aeroportuário. Segundo um executivo da própria empreiteira ouvido pelo RR, sempre que o assunto é discutido nas reuniões de diretoria, a maior parte do tempo é gasta para tratar dos óbices a  operação. O principal deles é a limitação financeira da Mendes Junior vis-a -vis as grandes construtoras interessadíssimas no novo negócio, a começar por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Os dirigentes da Mendes Junior vislumbram dificuldades até mesmo para a composição de consórcios. Seja pelo porte de sua empresa, seja pelas suas idiossincrasias atávicas – pingando-se ainda nesta alquimia algumas gotas de reservas por conta de sua idade -, Murilo Mendes é visto por seus congêneres como carta quase fora do baralho. Também está longe de ser uma figurinha carimbada no álbum de parceiros preferenciais dos fundos de pensão, caminho quase que obrigatório para os grupos que entrarão nas concessões aeroportuárias. Vide, por exemplo, a turbulenta relação com os sócios na usina de Belo Monte. A Mendes Junior e outras empreiteiras menos votadas foram pressionadas por Previ, Petros e Funcef a reduzir sua participação no consórcio. Diante deste cenário, a saída aventada pela Mendes Junior é pegar carona com grupos internacionais. Na era do Google, difícil vai ser encontrar um investidor que desconheça a fama de Murilo Mendes.

Acervo RR

Chieko Aoki

3/11/2011
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Chieko Aoki e o Rio de Janeiro têm comprovadamente um caso de desamor empresarial. A empresária já dava como favas contadas a construção de um hotel na Barra da Tijuca, mas o projeto desmoronou devido a  desistência de um grupo de investidores que a acompanharia. Com isso, a Blue Tree segue sem ter qualquer operação no estado desde que foi despejada de Angra dos Reis pela Funcef.

Acervo RR

InfraBrasil II está no ventre dos fundos de pensão

1/11/2011
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Mais uma vez, a conta caiu no colo dos fundos de pensão. O governo convocou as principais fundações do país para um remake do InfraBrasil. Previ, Petros, Funcef, ladeados pela BNDESPar, estão costurando a montagem da segunda versão do fundo de investimentos, voltado ao setor de infraestrutura. Os aportes devem somar cerca de R$ 800 milhões. Além das três maiores fundações do país, a forçatarefa vai contar com a participação de alguns integrantes da Série B da previdência privada, como Real Grandeza (Furnas) e Postalis (Correios). Há possibilidade de um reforço estrangeiro: o banco espanhol La Caixa. A exemplo da sua versão original, o InfraBrasil II deverá ser administrado pelo Santander. A estratégia de atuação também será mantida: sua presença em consórcios e projetos se limitará a fatias minoritárias. O novo fundo ficará praticamente circunscrito a s áreas de saneamento e transporte – neste segundo caso, o alvo são as concessões rodoviárias que serão licitadas pela ANTT no próximo ano. Contemplará, portanto, setores que não foram atendidos pelo Infra- Brasil I. Este último permanecerá focado na compra de participações em projetos de energia renovável e na área ambiental. Entre os ativos em carteira, destacam- se a Renova Energia, dona de PCHs e parques eólicos, e a Haztec Ambiental, empresa de tratamento de resíduos industriais.

Acervo RR

Barnabé

27/10/2011
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De um ex-sócio do financista Paulo Guedes, ídolo do RR pelo seu equilíbrio e temperança: -O Paulo virou funcionário público. O dinheiro do fundo dele é todo do BNDES, da Previ, Funcef e Petros. É por isso que ele não mete mais o malho no Luciano Coutinho-. Pode ser. Mas parece mais uma maledicência com o Paulinho.

Funcef

20/10/2011
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O presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, está varrendo para debaixo do tapete a estratégia de investimentos de seu antecessor, Guilherme Lacerda. Entre outras ações, tem reduzido as aplicações em renda fixa, deslocando recursos, sobretudo, para o setor imobiliário.

Funcef

14/10/2011
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O ex-presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, está confiante de que volta ao governo no início de 2012. Pelo menos foi o que José Dirceu lhe garantiu. A conferir.

Acervo RR

Fila na Funcef

7/10/2011
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Bastou a Funcef anunciar que investirá R$ 800 milhões em private equities para um formigueiro se formar na porta da fundação. Mais de 40 gestoras de recursos já apresentaram propostas para garantir lugar no banquete.

Acervo RR

Chieko Aoki reserva sua suíte presidencial para um novo sócio

23/08/2011
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A empresária que sempre dirigiu sua companhia com uma espada de samurai em cada mão e jamais cedeu um milímetro em seu absolutismo societário saiu de cena. Depois de muita relutância, Chieko Aoki foi vencida pelas limitações operacionais e financeiras da Blue Tree. A controladora da rede hoteleira saiu em busca de um novo sócio. O candidato mais forte a  compra de uma participação no grupo é Guilherme Paulus, ex-controlador da CVC e da WebJet. Trata-se de um flerte antigo. No passado, Chieko e Paulus chegaram a articular uma parceria entre a CVC e a Blue Tree, envolvendo a oferta conjunta de pacotes turísticos e hospedagem. O projeto jamais levantou voo. Desta vez, no entanto, o cenário é diferente. Chieko está convicta de que só conseguirá levar adiante o plano de expansão da rede hoteleira se tiver um investidor capitalizado ao seu lado. É justamente o caso de Guilherme Paulus, que embolsou quase R$ 900 milhões com a venda do controle da CVC e, mais recentemente, da WebJet. Chieko Aoki vive um momento que os japoneses costumam chamar de -kyudoshin -, algo como o desejo de procurar o caminho certo. Por ora, está apenas no desejo. A negociação com Guilherme Paulus é a terceira tentativa de capitalização da Blue Tree. No primeiro semestre, Chieko chegou a estudar o IPO da rede hoteleira, mas capitulou diante dos primeiros sinais de crise nos mercados internacionais. A seguir, manteve conversações com um grande fundo de private equity, que acabou desistindo de se hospedar no capital da Blue Tree. Agora, a esperança de encontrar o caminho certo aponta na direção de Guilherme Paulus. A -árvore azul – da hotelaria nacional já foi mais frondosa. O aumento da receita em 2010, da ordem de 10%, ficou abaixo do previsto. Nos últimos anos, a empresa foi afetada pela perda de três importantes hotéis retomados pela Funcef – em Angra dos Reis, Brasília e Cabo de Santo Agostinho (PE). Neste cenário, Chieko Aoki tem encontrado dificuldades para tocar o plano de investimentos da rede. A empresária calcula que precisa captar cerca de US$ 400 milhões para executar todos os projetos em pauta no grupo. A Blue Tree pretende inaugurar mais de 40 hotéis nos próximos quatro anos. Parece ser um salto grande demais para o tamanho de suas pernas. Basta dizer que a empresa levou mais de 14 anos para reunir 27 empreendimentos.

Acervo RR

JP Morgan e Armínio Fraga montam seu pacote turístico

3/08/2011
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JP Morgan e Armínio Fraga estão com viagem marcada para um ousado projeto no setor de turismo. O Gávea Investimentos vai embarcar em uma operação integrada envolvendo participações na área de hotelaria, em agências de viagens e até mesmo a gestão de cruzeiros marítimos. Guardadas as devidas proporções, trata-se de uma engenharia semelhante a  que o empresário Guilherme Paulus tentou emplacar, sem sucesso, na CVC, antes de vendê-la para o Carlyle. O Gávea está montando um fundo voltado especificamente para investimentos na cadeia do turismo. A intenção é captar cerca de R$ 2 bilhões. Previ e Funcef deverão se associar ao projeto. Na área de hotelaria, o plano de negócios do Gávea inclui aquisições e a construção de empreendimentos próprios. O foco são regiões litorâneas e, como não poderia deixar de ser, as cidades que sediarão jogos da Copa de 2014. A intenção é erguer 10 hotéis nos próximos três anos. A gestora de private equity pretende fechar acordos com empreiteiras, oferecendo um percentual de participação nos imóveis. Em relação a  compra de ativos, as baterias estão inicialmente voltadas para o Rio de Janeiro. O Gávea é candidato a  compra do antigo imóvel onde funcionou o Hotel Nacional, em São Conrado, na Zona Sul da cidade. Paralelamente, o Gávea subiu ao palco das negociações para a venda do Sofitel Rio Palace, também no Rio. A Brazil Hospitality Group (BHG), braço hoteleiro da GP Investimentos, já dava a operação como favas contadas. No entanto, discordâncias quanto ao valor e problemas processuais em torno da recuperação judicial da Veplan Hotéis e Turismo, dona do imóvel onde está instalado o Sofitel, estão atravancando o fechamento do acordo. Foi o suficiente para o Gávea atravessar as negociações e se candidatar a  compra do hotel. Já teria, inclusive, feito uma oferta superior a  apresentada pela BHG. No momento, aguarda um veredito dos credores da Veplan, cujo imprimatur será imprescindível para a venda do Sofitel. Em outro front, o Gávea já iniciou tratativas para montar seu tripé na área de turismo. Executivos da empresa vêm conversando com agências de viagens internacionais ainda não presentes no Brasil. A intenção é trazê-las para o país, comprando uma participação no capital da subsidiária. A terceira perna do projeto envolve a associação com operadoras de cruzeiros marítimos, que atuarão de forma integrada com as agências de viagens e os hotéis pendurados no Gávea Investimentos.

Funcef

19/07/2011
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A Funcef reservou cerca de R$ 1 bilhão para investimentos via private equities. O foco principal é o setor de infraestrutura.

Acervo RR

Fantasma 2

11/07/2011
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O nome de Luiz Gushiken voltou a ser muito ouvido nos corredores da Funcef, notadamente quando o assunto é energia elétrica.

Acervo RR

Privatização das usinas do Tapajós sai da prancheta

6/07/2011
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O governo fechou o formato da primeira grande privatização do setor elétrico na era Dilma Rousseff: a licitação das usinas hidrelétricas do Rio Tapajós. A definição mais importante diz respeito ao próprio modelo de venda das geradoras. De acordo com uma alta fonte do Ministério de Minas e Energia ouvida pelo RR ? Negócios & Finanças, as usinas serão leiloadas uma a uma, e não mais em dois blocos, como estava originalmente previsto. A primeira das hidrelétricas a ir a leilão, no primeiro semestre de 2012, será a São Luís do Tapajós, a maior do complexo, com capacidade superior a seis mil megawatts. A unidade entrará em operação em 2018. De acordo com a mesma fonte, o governo definiu também uma das questões mais importantes do leilão: as participações da Eletrobras e do BNDES. A estatal e suas subsidiárias não entrarão diretamente nas licitações, ao contrário do que ocorreu na privatização de Belo Monte e das usinas do Rio Madeira. A Eletrobras e suas controladas negociarão posteriormente com cada um dos consórcios vencedores seu eventual ingresso na operação. Em todas as usinas, a empresa terá uma fatia de, no máximo, 49% do capital e não deverá participar diretamente da gestão. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas, no que diz respeito a  Eletrobras, o governo sabe, de antemão, que terá pela frente um fio desencapado. Dentro do processo de fortalecimento da holding, toda a negociação com os investidores privados será conduzida diretamente pela diretoria da Eletrobras. Chesf, Furnas e Eletronorte serão meras espectadoras e seguirão o caminho que o andar de cima mandar. Este procedimento certamente enfrentará a resistência de partidos da base aliada, notadamente PMDB, PSB e o próprio PT, que têm o controle político das três subsidiárias. Com relação ao BNDES, o banco deverá entrar na operação com dupla missão. De um lado, financiará até 60% dos investimentos previstos para a construção das usinas; do outro, participará como acionista dos consórcios por meio da BNDESPar. Dentro do governo, há gestões também para que o InfraBrasil, fundo que reúne recursos do próprio BNDES e de fundações, como Previ e Funcef, participe dos grupos vencedores dos leilões.

Em família

30/06/2011
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A Caixa Econômica Federal e sua irmã siamesa, a Funcef, articulam uma parceria para investimentos no setor imobiliário. Desta vez, nada de casa popular. A CEF vai lançar o ?Minha Fábrica, Minha Vida?. O foco é a construção de complexos fabris e galpões industriais. O investimento deve chegar a R$ 600 milhões.

Novo teto

17/05/2011
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Guilherme Lacerda, ex-presidente da Funcef, não vai ficar ao relento por muito tempo. Sergio Rosa tenta emplacar o amigo em uma diretoria da Brasilprev. Pouco para quem prestou tantos serviços.

Acervo RR

Bolsa brasileira entra na mira da SEC, Nyse e FBI

5/05/2011
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A realização de treinamentos antifraude e contra crimes financeiros é apenas a ponta do iceberg da presença de representantes do FBI, da Securities and Exchange Comission (SEC) e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos no Brasil. A tropa de elite de aproximadamente 150 pessoas que está enfurnada na BMF & Bovespa tem outras motivações menos transparentes para a visita ao país. Vem cuidar de um tema da maior gravidade que tem sido tratado como assunto de Estado pelo governo norteamericano: investigar as relações promíscuas entre o governo brasileiro e algumas das principais empresas com ações negociadas tanto na Bovespa quanto na Bolsa de Nova York. A questão é alvo de três processos na SEC (sob os números 676.5600.200, 207.648.894.3 e 323.950.536), de um na Nyse (nº 676.560.196) e de inquéritos abertos pelo próprio FBI. Estas ações nasceram do consenso entre as autoridades norte-americanas de que o mercado de capitais brasileiro, notadamente a Bolsa de Valores, apresenta hoje baixa taxa de confiabilidade e disclosure e descumpre regras globais para a negociação de ações. O principal motivo para as investigações conduzidas pela SEC, Nyse e FBI são as imbricadas relações entre o governo brasileiro e as maiores companhias abertas, seja por meio de participação direta do próprio Estado, seja por meio da presença dos fundos de pensão ligados a estatais. As autoridades norte-americanas partem do princípio de que o Estado joga os dados e arbitra o comportamento de mercado de algumas das maiores corporações do Brasil. Levantamento feito pela SEC mostra que, nos últimos anos, praticamente 90% das grandes operações de fusão e aquisição no país tiveram a participção dos 30 maiores fundos de previdência, especialmente Previ, Petros e Funcef, de fundos de investimento em ações do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e do BNDES, por meio da BNDESPar. Juntas, estas instituições administram mais de US$ 600 bilhões em ativos. O assunto ganha maior importância para os Estados Unidos devido ao crescente peso dos ADRs das grandes companhias abertas brasileiras na Nyse. Em sua maioria, são empresas nas quais o governo exerce algum tipo de ingerência, parcial ou total, terminando por combinar estratégias corporativas e as próprias cotações no mercado. O caso mais recente e emblemático foi a postura do Estado na substituição do presidente da Vale, Roger Agnelli. Há outros exemplos menos sutis. O que o governo arbitrar como regras para o pré-sal terá impacto direto sobre o desempenho da Petrobras. Ressalte-se ainda a participação direta do Estado nos desígnios de empresas como JBS Friboi, Embraer, Embratel, Brasil Foods, todas com presença expressiva do BNDES ou de fundos de pensão em seu capital. Para as autoridades norteamericanas, um grupo restrito de pessoas do governo tem o poder de intervir no destino de algumas das maiores empresas nacionais com ADRs em Nova York. Tanto podem nomear seus dirigentes como influenciar diretamente em suas decisões estratégicas, criando uma relação incestuosa entre Estado e iniciativa privada sem paralelo entre as companhias estrangeiras com ações negociadas na Nyse. Neste contexto, um número seleto de acionistas, leia-se os fundos de pensão, o BNDES e, na última linha, o próprio governo, gera movimentos que indicam manipulação de ações tanto na Bovespa quanto na Nyse.

Funcef

4/05/2011
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Os principais fundos de pensão, a  frente a Funcef, têm se movimentado na Casa Civil para conseguirem ampliar os limites legais de investimento no exterior

Acervo RR

Previ, Petros e Funcef coabitam fundo imobiliário

2/05/2011
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Está em gestação a criação de um megafundo de investimentos para o setor imobiliário. Os artífices do projeto são Previ, Petros e Funcef, as três maiores fundações de previdência privada do país. O plano passa pela formatação de uma carteira que englobará investimentos conjuntos das três entidades. Os recursos aplicados devem passar de R$ 2 bilhões apenas nos primeiros 12 meses. Na mira do trio, a construção de shopping centers e prédios comerciais e a compra de participações em imobiliárias e incorporadoras. A princípio, os ativos imobiliários que já fazem parte da carteira de cada uma das fundações ficarão de fora do negócio. A operação não será um clube privê. Vai ser aberta a  presença de fundos de investimento e de companhias do setor imobiliário, como forma de alavancar o potencial de captação de recursos. Neste último caso, um forte candidato a engatar no comboio puxado pelas três fundações é a Veromonte, holding que reúne os investimentos imobiliários do espanhol Enrique Baa±uelos no Brasil. Desde o início do ano, a empresa vem mantendo conversas com a Previ para uma parceria no setor, que poderia se materializar por meio da associação com os outros dois fundos de pensão. A própria Veromonte está trabalhando na captação de até R$ 1 bilhão junto a investidores internacionais. Parte destes recursos seriam colocados sobre a mesa na parceria com as fundações. A operação se encaixa sob medida nos planos das três fundações de aumentar seus investimentos no setor imobiliário. A Previ tem cerca de R$ 1 bilhão reservados para aplicar nesta área ao longo de 2011. Hoje, apenas 3,5% dos ativos da instituição estão alocados em imóveis. A meta é passar dos 6% nos próximos dois anos. O interesse do fundo é alimentado pelo bom desempenho da sua carteira imobiliária. No ano passado, foi o segmento que registrou a mais alta rentabilidade na carteira de aplicações da Previ. Com um ganho de 17,95%, superou os títulos públicos (12,5%) e os investimentos em ações (6%). A Petros, por sua vez, pretende ampliar a participação dos imóveis de 3% para até 5% de sua carteira ? um quinto destas aplicações está concentrado no setor de shopping centers, segmento que recebeu o maior volume de recursos nos últimos anos. Já a Funcef deverá entrar com o menor número de recursos no novo fundo de investimentos imobiliário capitaneado pelas três fundações. A entidade está engessada: atualmente, 7,8% de seus recursos estão aplicados no setor imobiliário. O índice beira o limite de 8% permitido por lei. Dentro da Funcef, já se discute uma revisão da carteira imobiliária, muito provavelmente com a venda de participações em shopping centers ? a entidade é sócia de 15 empreendimentos. Desta maneira, a fundação ganhará fôlego para os investimentos conjuntos com Previ e Petros sem se desenquadrar nas regras atuariais.

Funcef

3/02/2011
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A Funcef está montando um novo Fundo de Investimentos em Participações (FIP) para aportes na área de infraestrutura, a começar pelo setor de saneamento

Funcef

21/01/2011
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A Funcef vai fixar nos próximos dias sua meta atuarial para 2011. É provável que o índice fique próximo dos 15%, contra 12,3% no ano passado. O otimismo é consequência da performance da fundação em 2010, quando a rentabilidade da carteira subiu 16,4%.

Acervo RR

Olho gordo

13/01/2011
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O PT tem dois caminhospara manter seu poder sobrea presidência da Funcef ebrecar o olho gordo do PMDB,a começar pelo próprio MichelTemer. As opções sãomanter Guilherme Lacerda,que comandou o fundo duranteos oito anos de governoLula, ou resgatar CarlosAlberto Caser. Este últimodirigiu a Funcef em 2010,durante o período em queLacerda se licenciou do cargopara disputar as eleiçõesa deputado federal.

Acervo RR

Previ e Enrique BaÁ±uelos reservam uma suíte nupcial

21/12/2010
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A ampla malha de túneis societários que Enrique Baa±uelos está construindo no Brasil avança em direção a  Previ. O investidor espanhol vem mantendo conversações com a fundação para uma parceria no mercado imobiliário. A ponte entre ambos é o Complexo de Sauípe. As negociações em torno da migração do resort baiano para o fundo que Baa±uelos está montando no Brasil são apenas a ponta do iceberg, um biombo atrás do qual se tece um projeto de maior envergadura. A Previ seria um dos principais investidores nacionais no novo private equity em gestação na Veremonte Real Estate, holding que reúne os negócios de Baa±uelos no mercado imobiliário brasileiro. O movimento se casa com o novo plano estratégico do fundo de pensão, que prevê investimentos de R$ 4 bilhões em imóveis até 2013. A meta da entidade é aumentar a participação da carteira imobiliária de 2,5% para 5% dos ativos totais. Ao se associar a Baa±uelos, a Previ abriria mão de ser dona integral de um empreendimento historicamente problemático e fonte recorrente de prejuízos, caso de Sauípe, para ser acionista de uma carteira anabolizada de ativos. Pelo menos é a promessa de Baa±uelos. Está prevista a captação de aproximadamente US$ 2 bilhões para a construção de prédios comerciais, complexos industriais e, sobretudo, hotéis. Somente para o setor hoteleiro, o investimento inicial deve passar dos US$ 300 milhões. Além da sua importância per si, Enrique Baa±uelos enxerga um valor simbólico na associação com a Previ. Aposta que, ao fisgar o peixe mais graúdo da previdência privada, conseguirá atrair outras espécies congêneres para a sua rede a começar pela Funcef. Não obstante o assédio da Veremonte a s fundações, a maior parcela dos recursos para o novo fundo virá de investidores internacionais. Baa±uelos já teria aportado do próprio bolso cerca de US$ 100 milhões para a compra de terrenos no país. O investidor espanhol firmou um acordo com a Accor, que ficará responsável pela instalação e operação de 18 hotéis em até quatro anos. Procura ainda um parceiro para tocar a construção de prédios comerciais e fábricas.

Acervo RR

Grupos chineses querem ser maquinistas de ferrovias brasileiras

24/11/2010
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Um grupo de chineses está de olhos bem abertos para o capital da América Latina Logística (ALL). A China Railway Civil Construction Corporation (CRCC) e a China Communications Construction articulam a criação de um consórcio, com parceiros locais, para arrematar a companhia ferroviária, cujo controle societário é pulverizado entre fundos de investimentos nacionais e estrangeiros, a  frente Judori, Hana, Previ e Funcef. O movimento da CRCC no país é duplo. Simultaneamente a s conversações com a ALL, a companhia quer participar da licitação para construção e operação do trem de alta velocidade entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Ambos os negócios estão interligados na estratégia da CRCC de montar uma base de operações na América Latina a partir do Brasil. Por outro lado, atende aos interesses do governo chinês de aumentar a venda de equipamentos ferroviários para o mercado da região. As tratativas com a ALL estão evoluindo em um ritmo mais lento do que o desejado pelos chineses devido ao interesse dos fundos em manterem-se no capital da companhia ferroviária por mais tempo. Acreditam que as ações deverão ter uma forte valorização nos próximos quatro anos, impulsionada pelos investimentos programados no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para contornar a resistência, a CRCC e a China Communications Construction sinalizam que aceitam entrar no capital da ALL mesmo sem ter o controle absoluto. Ficariam com algo em torno de 30% das ações, com opção de compra de mais 20%. Os próximos capítulols das conversações deverão ser escritos nos próximos três meses. Um grupo de executivos das companhias chinesas virá ao Brasil para coordenar a oferta firme de compra das ações da ALL. O plano é fechar o acordo a curto prazo, logo após a licitação para construção do trem bala, prevista para ocorrer no mês que vem.

Acervo RR

Petrobras tira do armário a sua Petrosal

24/11/2010
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A Petrobras vai criar a sua Petrosal para investir na exploração e produção na camada de pré-sal. No projeto que foi apresentado pelo governo federal e que tramita no Congresso, a estatal terá obrigatoriamente 30% de cada um dos consórcios que serão criados para explorar os blocos a ser ofertados na região. Como o desembolso previsto pela estatal para dar conta da tarefa deverá ser de, no mínimo, US$ 100 bilhões, e não terá a prerrogativa de abrir mão da participação, o caminho traçado é montar dentro da unidade de exploração e produção da companhia uma estrutura separada. A nova empresa terá como sócios BNDESPar, Petros, Previ e Funcef. Ffundos de private equity nacionais já foram sondados para participar do negócio. O formato societário traçado pela Petrobras destina 49% do capital aos investidores institucionais. A Petrobras Pré-Sal, como provisoriamente a companhia está sendo chamada dentro da estatal, deverá ser criada tão logo o projeto de lei que estabelece o modelo de partilha seja totalmente aprovado no Congresso Nacional. Para quebrar as resistências ao plano, que começam a surgir dentro e fora da Petrobras ficou acertado que o negócio não será aberto a investidores estrangeiros. As companhias de petróleo também não serão convidadas a entrar na Petrobras Pré-sal. O receio é dar munição aos opositores do modelo de partilha, que usariam politicamente a eventual entrada de concorrentes da estatal na reserva de mercado criada para a Petrobras. Além do mais, a companhia será a operadora de todos os blocos que serão ofertados pela Pré-sal Petróleo S/A (PPSA), criada pelo governo federal para gerir os negócios na região.

Terceiro turno

10/11/2010
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As eleições passaram, mas o ex-presidente da Funcef Guilherme Lacerda, permanece em campanha. Vem conversando com Deus e o mundo no PT, a começar por Luiz Gushiken, para emplacar um cargo na diretoria da Caixa Econômica Federal no governo de Dilma Rousseff. Será um prêmio de consolação pela sua derrota nas eleições. Apesar do slogan “o deputado federal do Lula” e do cobiçado número 1313, Lacerda não se elegeu para a Câmara dos Deputados pelo Espírito Santo.

Trem-bala

8/11/2010
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Cerca de R$ 4 bilhões. Esta é a parte que deverá caber aos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef no projeto do trem-bala. A cifra corresponde a 15% do valor total do empreendimento.

Acervo RR

OAS Power

1/11/2010
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O empreiteiro Cesar Mata Pires _ que há cerca de uma década era dado como carta fora do baralho dos grandes negócios nacionais e hoje carrega vários ases na mão _ prepara sua entrada no setor elétrico. Dono da OAS, espera se valer das boas relações com Previ, Funcef e Petros. O alvo principal são grandes projetos na área de geração.

InfraBrasil

23/09/2010
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O Fundo InfraBrasil, leia-se BNDES, Previ, Petros e Funcef, deverá aumentar sua participação na Renova Energia. O controle da empresa, que opera três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e está construindo 14 parques eólicos na Bahia, seguirá nas mãos dos empresários Ricardo Lopes Delneri e Renato do Amaral Figueiredo.

Acervo RR

Ecomundo

22/09/2010
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A BNDESPar fechou sua participação em um novo fundo de investimentos capitaneado por Previ, Petros e Funcef. O foco será a compra de terras para plantação de eucalipto, produção de madeira certificada e venda de crédito de carbono. Contará ainda com a participação do Calpers, fundo de pensão da Califórnia.

Acervo RR

Engevix navega nos mares da Petrobras

9/09/2010
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O apetite da Engevix pelo setor naval não pode ser medido apenas pela compra do estaleiro Rio Grande, que pertencia a  WTorre. A companhia adquiriu uma área próxima a  unidade, da mesma WTorre, e assim conseguirá atender não apenas ao contrato com a Petrobras para a construção de oito cascos de plataformas como também ampliar a carteira e verticalizar a produção. O projeto da Engevix é dominar todo o ciclo para conseguir participar de licitações da Petrobras relativas a  construção de sondas de perfuração de poços de petróleo, que deverão chegar a US$ 50 bilhões nos próximos quatro anos. Em outra ponta do processo, o grupo deverá ter como sócia a Funcef, que já faz parte do fundo de investimentos em participações (FIP) usado para comprar a parte imobiliária do estaleiro. O fundo de pensão estuda ter 25% de um novo FIP a ser constituído com o fim de assumir os contratos assinados com a Petrobras, no valor de US$ 3,5 bilhões. A Engevix pretende ainda construir um outro estaleiro na Região Sudeste.

Despejo

30/08/2010
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A mexicana Posadas vem colecionando derrotas em suas tentativas de montar uma rede de hotéis no Nordeste. Após o desacerto com a Funcef para administrar uma unidade em Pernambuco, a companhia viu virar poeira sua mais recente investida para assumir hotéis da Previ e grupos locais na Bahia, no Rio Grande do Norte e no Ceará.

Press release

10/08/2010
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Dica para Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul, Chesf e Funcef, acionistas de Jirau, de como deve ser feita uma comunicação social eficiente. A hidrelétrica está construindo acomodações para 12 mil peões, todas equipadas com ar condicionado. Os funcionários terão também uniformes completos, com dois pares de botas para cada um. É gente que nunca pôs nada além de um chinelo no pé. Mas, até o momento, o consórcio benfeitor nem cogitou em divulgar estas informações.

Acervo RR

Caixa Econômica, Previ e Funcef recarregam o Grupo Rede

21/07/2010
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O empresário Jorge Queiroz, dono do Grupo Rede, acendeu uma vela para a Caixa Econômica Federal e outra para a dupla Funcef e Previ. O banco e as duas fundações estão liderando uma tour de force com o objetivo de capitalizar a empresa de energia, a s voltas com uma dívida superior a R$ 4 bilhões. O FI-FGTS, administrado pela Caixa, vai ampliar sua participação no Grupo Rede. O fundo, que recentemente desembolsou R$ 600 milhões para ficar com 35% da holding Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. (EEVP), deverá comprar uma participação direta na própria Rede Energia. O vendedor é a BNDESPar, que detém 24% da empresa. O FI-FGTS vai ficar com uma fatia equivalente a 10%. Em outro front, um grupo de fundos de pensão encabeçados por Previ e Funcef deverá adquirir outros 10% da parcela pertencente a  BNDESPar, que, ao final da operação, ficaria com aproximadamente 4% do capital da Rede. As negociações preveem, em um segundo momento, um aporte de capital também liderado pelo FI-FGTS e pelos fundos de pensão. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o Grupo Rede não se pronunciou até o fechamento desta edição. Ao fim desta operação, Jorge Queiroz permanecerá como acionista majoritário tanto da holding EEVP quanto do Grupo Rede. No entanto, terá de entregar alguns anéis. As negociações com a Caixa Econômica, Previ e Funcef estão vinculadas a  assinatura de um novo acordo de acionistas, que, se confirmado, vai reduzir significativamente o poder do empresário. Questões como mudanças na diretoria, compra e venda de ativos e investimentos terão de ser aprovadas por 60% dos votos. Significa dizer que Queiroz passará a depender da anuência dos novos sócios para tomar decisões estratégicas. É grande também a possibilidade de mudança no comando do Grupo Rede, hoje nas mãos da executiva Carmem Campos Pereira. O nome da preferência dos fundos de pensão é o do ex-Eletrobras Flavio Decat, que já comanda a Celpa, distribuidora controlada pelo grupo. Nos últimos meses, com o luxuoso apoio do próprio BNDES, Jorge Queiroz tem conversado com diversos grupos do setor elétrico em busca de um comprador para o Grupo Rede. No entanto, as negociações esbarram no elevado passivo da companhia. A operação com o FI-FGTS, Previ e Funcef não significa que a hipótese de venda do controle será descartada. Pelo contrário. Ela continua em pauta, mas sem o mesmo caráter de urgência. O aporte dará ao grupo mais tempo para buscar um comprador.

Acervo RR

Verdinhas

12/07/2010
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A Caixa Econômica Federal e a Funcef dão os últimos tratos na criação de um fundo de investimentos florestais. O valor da carteira deverá passar de R$ 1 bilhão. Na mira, projetos de reflorestamento e manejo sustentável de recursos vegetais.

Hotelaria

2/07/2010
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Há arestas na parceria entre Funcef e Vila Galé. O grupo português, que já administra dois hotéis do fundo de pensão, quer assumir a operação de um terceiro empreendimento em Brasília. A fundação, no entanto, não apenas recusou a proposta como tem dado sinais de insatisfação com o desempenho dos hotéis geridos pela Vila Galé.

Belo Monte

28/06/2010
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Depois da Funcef, agora é a Andrade Gutierrez que está pavimentando sua entrada no consórcio que vai construir a hidrelétrica de Belo Monte. O percentual é o mesmo: 5%.

Acervo RR

Fundo do MIT desembarca no Brasil

18/06/2010
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A MIT Investment Management Company, o musculoso braço de investimentos do renomado Massachusetts Institute of Technology (MIT), virou seus refletores na direção do Brasil. O país receberá a maior parte dos US$ 300 milhões captados pelo MIT Private Equity Fund Latin America, fundo recém-montado pelos norte-americanos. A participação na partilha deverá chegar a 60% deste valor. No foco, projetos de energia renovável, notadamente etanol e usinas eólicas, e os setores de saneamento, infraestrutura e real estate. Dentro do conceito que vem norteando os investimentos do fundo nos Estados Unidos e em outros países, terão prioridade negócios vinculados a projetos de sustentabilidade e com certificações internacionais na área ambiental. No setor de saneamento, a bússola do private equity aponta na direção da Sabesp. No setor de energia, o candidato mais forte a parcerias é a própria Eletrobras. Neste caso, os investimentos poderiam se dar por meio de Sociedades de Propósito Específico. A MIT Investment Management Company tem por norma alocar recursos em países com investment grade. Outra prática do fundo é estimular seus parceiros a investir nos Estados Unidos. A chegada da instituição ao Brasil tem provocado um frenesi entre fundos de pensão. Previ e Funcef vêm mantendo conversações com os norte-americanos para investimentos conjuntos no Brasil. Um dos caminhos é a entrada do MIT em projetos capitaneados pelo InfraBrasil, fundo voltado a  área de infraestrutura que reúne recursos de grandes fundações de previdência privada e do BNDES.

Acervo RR

Engevix se enrosca toda nos fios da Funcef

10/06/2010
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Está para nascer uma empresa que tenha uma imbricação tão estreita com a Funcef quanto a Engevix. Ao menos nas áreas de energia e construção naval. Pode até ser que a fundação esteja diante de uma pepita de ouro, mas os múltiplos negócios em andamento com a empreiteira têm sido vistos com ressalvas pela própria entidade mantenedora, a Caixa Econômica. A Funcef e a Engevix caminham de mãos dadas e passos cada vez mais largos. O maior exemplo desta construtiva afinidade é a meteórica ascensão da Cevix, joint venture entre a fundação e a construtora. Criada há poucos meses, a empresa está prestes a garantir um luxuoso assento em dois dos principais projetos de geração do país. A Funcef está pavimentando o caminho para a entrada da Cevix no capital da hidrelétrica de Jirau. A empresa deverá assumir os 5% do consórcio que pertenciam a  Camargo Corrêa e foram recentemente adquiridos pela fundação. Será o suficiente para que ela tenha, já na partida, um assento no Conselho de Administração. O próprio Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, tem se empenhado para acelerar a operação. Ele já teria conseguido o imprimatur da Suez, acionista majoritária da usina, para a mudança na composição societária. O afeto da Funcef pela Engevix envolve ainda a usina de Belo Monte. A fundação também costura a entrada da Cevix no projeto. Ainda na área de energia, Funcef e Engevix vão aumentar seu cacife na construção de PCHs. Os projetos também estão pendurados na Cevix. Duas usinas estão em fase de construção e outras três vão sair da prancheta até 2011. Dona de 26% da empresa, a Funcef vai financiar também a construção de duas linhas de transmissão. A parceria vai de vento em popa também na construção naval. A compra conjunta do estaleiro Rio Grande, que deverá ser anunciada nos próximos dias, é apenas a ponta do iceberg. Além da possível participação de 25% na empresa, a Funcef está tentando atrair para o empreendimento a Petros e o Centrus, fundo de pensão dos funcionários do Banco Central. A ideia é fazer um aporte de R$ 250 milhões no Rio Grande, recursos que serão usados no financiamento da principal encomenda da companhia: a construção de oito cascos de navios-plataforma para a Petrobras. A Funcef elegeu as áreas de energia e de construção naval como as duas principais pontas dos seus investimentos em infraestrutura. Ao lado do mercado imobiliário, são as maiores apostas da fundação para alavancar a carteira de renda variável. Sorte, digamos assim, da Engevix, que, atua em pelo menos dois destes setores. Quem sabe, com mais um empurrão da Funcef, a empresa não cria também um braço de construção imobiliária. Não custa lembrar que o setor está no DNA da Engevix, que foi controlada pela Rossi Residencial.

Caminhos opostos

2/06/2010
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O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, resiste a  ideia de aumentar a participação do fundo na Invepar. O motivo são as desavenças com Cesar Mata Pires, dono da OAS, principal acionista da empresa. Centralizador, o empreiteiro não tem dado espaço para a participação do fundo na gestão da Invepar.

NA

20/05/2010
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A Funcef costura a entrada da Cevix no consórcio que vai construir a usina de Jirau. A empresa de energia elétrica tem a própria fundação como um de seus acionistas.

Acervo RR

CEF aumenta liquidez no setor de saneamento

14/05/2010
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A Caixa Econômica Federal está criando um novo fundo de participações para o setor de saneamento. O valor deverá chegar a R$ 1 bilhão. A carteira terá recursos do próprio banco, de fundos de pensão, leia-se, principalmente, Previ, Funcef e Petros, e de investidores institucionais. A prioridade da Caixa é a compra de participações em concessionárias municipais e estaduais, ainda que a participação em projetos privados não esteja descartada. Há conversas com a pernambucana Compesa e a baiana Embasa. Outra candidata é a Cedae, concessionária do Rio de Janeiro. Para a Caixa Econômica Federal, a operação reluz dos dois lados da moeda. Funcionará tanto como política de governo, estimulando projetos de expansão da rede de saneamento em diversas regiões do país, quanto como um investimento visto como rentável e de baixo risco. A operação deverá seguir dois figurinos. Um deles prevê a compra direta de participações societárias. No outro formato, as concessionárias emitirão debêntures conversíveis em ações. O fundo administrado pela Caixa deverá ficar, no máximo, com 25% do capital.

Acervo RR

GP Investimentos faz reserva no controle da Blue Tree

10/05/2010
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A saga hoteleira de Chieko Aoki está perto de um epílogo. Ao menos no que depender do roteiro traçado pela Brazil Hospitality Group (BHG), braço hoteleiro da GP Investimentos. A BHG, antiga InvestTur, negocia a compra da rede Blue Tree, composta por 25 hotéis, nove deles em São Paulo. A prioridade da GP é a aquisição integral do controle. Uma das possibilidades sobre a mesa é que a Sra. Aoki, como a empresária é tratada por seus funcionários, fique com uma participação minoritária na própria BHG e um assento no Conselho de Administração. Ela não teria, no entanto, qualquer participação direta na gestão da empresa. A BHG pretende transformar a Blue Tree em sua principal bandeira na hotelaria de alto luxo e no segmento business, não apenas no Brasil, mas também na América do Sul. A rede de Chieko Aoki já opera dois hotéis no Chile e um na Argentina. O braço hoteleiro da GP, por sua vez, ainda não tem qualquer unidade fora do Brasil ? a maior parte da sua rede está concentrada em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. A BHG mira também na rede de investidores institucionais parceiros da Blue Tree. Boa parte dos hotéis administrados pelo grupo pertence a terceiros, leia-se, notadamente, fundações de previdência privada e fundos de investimento do setor imobiliário. Não é de hoje que Chieko Aoki se ressente da ausência de um sócio capitalista na Blue Tree. O rompimento da associação com a Funcef, há três anos, foi um duro golpe para a empresária. Além da perda de três dos seus principais hotéis ? em Angra dos Reis (RJ), Cabo de Santo Agostinho (PE) e Brasília ?, a Blue Tree ficou sem um parceiro peso pesado. A importância da fundação ia bem além dos 20% de participação que a fundação tinha no capital do grupo. O divórcio com o fundo de pensão reduziu significativamente a capacidade de novos investimentos da rede hoteleira, até porque boa parte dos projetos futuros estava ancorada na parceria com a Funcef. Além da ausência de um sócio cinco estrelas, a própria Chieko Aoki mudou de direção. A empresária, que sempre cuidou de seus negócios com mão de ferro, tem dado mostras cada vez maiores de que pretende se afastar do dia a dia da administração hoteleira.

A distância

4/05/2010
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O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, costura a compra da parte do Grupo Paulo Octávio no Brasília Shopping. Mais do que um investimento per si, a fundação quer se afastar de um sócio cada vez mais problemático. O Ministério Público Federal investiga o suposto envolvimento do grupo na denúncia de desvio de R$ 27 milhões nas obras de construção do shopping. Os recursos foram liberados pela Caixa Econômica Federal.

Funcef

16/04/2010
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A Funcef vai esticar seus investimentos em infraestrutura. O total de aportes neste ano deverá chegar a  marca de R$ 2,5 bilhões, cifra 30% superior ao orçamento original. A maior parte dos recursos vai para o setor elétrico, notadamente projetos hidrelétricos e biomassa.

NA

6/04/2010
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A portuguesa Tivoli procura parceiros para construir um resort de alto luxo no litoral nordestino. Braço hoteleiro do Grupo Espírito Santo, a empresa já bateu a  porta de Previ e Funcef. O investimento gira em torno dos R$ 60 milhões.

Acervo RR

Trens da Transnordestina atrasam ainda na prancheta

12/03/2010
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Se Benjamin Steinbruch fizesse um IPO dele próprio, não conseguiria arrancar nem um tostão de Dilma Rousseff. O rating do empresário na Casa Civil só faz despencar por conta dos crescentes atrasos nas obras de construção da Transnordestina, a cargo de um consórcio encabeçado pela CSN. Dilma recebeu com irritação os mais recentes relatórios sobre o andamento das obras. Trechos importantes que deveriam ser inaugurados ainda neste ano deverão ficar para 2011. O caso principal é o do ramal que liga o sertão pernambucano aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). A ligação é considerada uma espécie de aorta do empreendimento por conectar uma área órfã de logística de transportes a dois dos mais importantes portos do país. Trechos nas regiões de Salgueiro e Trindade, em Pernambuco, também estão com atrasos nas obras e dificilmente entrarão em operação ainda neste ano. A irritação de Dilma Rousseff é proporcional aos recursos que o governo está despejando no projeto. Além do financiamento previsto no PAC, a Sudene vai liberar mais R$ 1 bilhão, com recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Há ainda uma articulação para que o consórcio Nova Transnordestina faça uma emissão de debêntures, com a garantia firme de compra de parte dos papéis por Previ e Funcef.

Acervo RR

Narciso

11/03/2010
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O presidente da Funcef, Guilherme Narciso de Lacerda, já pensa em 2011. Tem feito um tour entre dirigentes da Caixa Econômica e associados do fundo propagandeando sua gestão, notadamente o aumento do patrimônio da ordem de 20% em 2009. Só falta distribuir santinho.

Braços dados

5/03/2010
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A Funcef é forte candidata a se associar ao Village Mall, shopping voltado a  classe A que a Multiplan está construindo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Hotelaria

26/02/2010
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A Vila Galé e a Funcef costuram um acordo para a construção de três resorts no Nordeste. Não custa lembrar que o grupo português é o operador de dois hotéis da fundação, um em Angra dos Reis e outro em Cabo de Santo Agostinho (PE).

Jereissati

23/02/2010
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Carlos Jereissati sabe aproveitar cada milímetro do seu prestígio no governo. Há uma articulação para que Petros e Funcef se juntem ao empresário na criação de uma incorporadora imobiliária, como foco em habitações populares.

Acervo RR

Entre fundos

15/01/2010
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Há uma negociação para que Petros e Funcef assumam parte das ações da Previ na Invepar, dona do Metrô Rio.

Acervo RR

Fundos ao mar

8/01/2010
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Petros e Funcef negociam a construção de um terminal portuário no Nordeste, possivelmente em Suape. Os dois fundos já são parceiros em um empreendimento no porto de Itapoá (SC).

Acervo RR

Suez abre as portas de Jirau para novo sócio

6/01/2010
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Prestes a comprar a participação da Camargo Corrêa na hidrelétrica de Jirau, a GDF Suez decidiu que não ficará com as ações por muito tempo. O objetivo do grupo é repassar a fatia de 10% do consórcio a fundos de investimentos, mantendo em carteira apenas o suficiente para assegurar o controle da usina. Já existem conversações com o Brasil Energia, fundo que reúne Petros, Funcesp, Real Grandeza, Banco do Brasil, BNDES, Pactual, entre outros. Outro candidato ao negócio é a Funcef, que já manifestou a  Camargo Corrêa e a  GDF Suez o interesse na parte da empreiteira. Em tempo: em relação aos demais sócios de Jirau, tudo seguirá como está: Chesf e Eletrosul permanecerão com 20% cada uma. A entrada do Brasil Energia no capital de Jirau ainda dependerá de um novo aporte dos acionistas. Recentemente, o fundo investiu cerca de R$ 300 milhões na empresa de energia renovável Ersa. Com isso, chegou praticamente ao limite de aplicações aprovada pelos cotistas, em torno de R$ 1,3 bilhão. A GDF Suez vislumbra na entrada de um investidor institucional a oportunidade de deslanchar a construção da usina. A Camargo Corrêa entrou no consórcio apenas para garantir o contrato de construção, oferecendo em troca a participação no risco do negócio. Porém, quando foi necessário fazer aportes de capital para compor o equity necessário a  viabilidade do projeto, a construtora preferiu pular fora.

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