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Empresa

Uma reação expressa contra o “monopólio” dos Correios

8/12/2023
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Grandes empresas do setor de encomendas expressas, a exemplo de FedEx e DHL, ensaiam uma reação à lei recém-aprovada pela Câmara que prevê a contratação preferencial dos Correios por órgãos públicas federais. O RR apurou que as companhias discutem questionar a medida judicialmente. Há um entendimento de que a lei vai na contramão das normas de defesa da concorrência, ao criar uma espécie de monopólio para os Correios dentro da gestão pública. Procurada, a DHL Express informou que “não se manifesta publicamente sobre a questão”. O RR também entrou em contato com a FedEx, mas não obteve retorno.

#Correios #DHL #FedEx #gestão pública #monopólio

Parceria público-privada

18/03/2019
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Os Correios puxaram o gatilho e os grandes grupos internacionais de cargas expressas foram atrás. A partir desta semana, FedEx, DHL e congêneres começam a majorar seus preços com reajustes próximos ao da estatal, na casa dos 8%. Ou seja: os usuários intensivos deste serviço, a começar pelas redes varejistas, não terão para onde correr. Tá tudo dominado.

#Correios #DHL #FedEx

Braspress se blinda contra a concorrência

1/04/2016
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 A Braspress é um herói da resistência do mercado de encomendas expressas no Brasil. Apesar do assédio de grandes grupos internacionais, a empresa segue dizendo “não” às investidas que recebe – as mais recentes, segundo o RR apurou, da FedEx e da UPS. Em seu voo solo, a companhia está investindo cerca de R$ 250 milhões na instalação do novo hub no Aeroporto de Guarulhos. Com as inaugurações desse ano, o número de filiais baterá a marca de 100 unidades, um terço do que tem a FedEx, líder dos grupos privados do setor – os Correios são um caso à parte. A receita, que fechou em R$ 860 milhões no ano passado, deverá triscar na marca de R$ 1 bilhão nesse ano, segundo informou ao RR o próprio presidente da Braspress, Urubatan Helou.  O aumento de quase 15% no faturamento está sendo vitaminado pela entrada em outros países do Mercosul e pela atuação em novos nichos de mercado, como o farmacêutico, o de artigos de luxo e o e-commerce, ao qual a empresa voltou após dez anos de ausência. Por ora, está descartada a entrada de um investidor porque a controladora H&P tem caixa suficiente para bancar os investimentos. A holding tem, além da Braspress, a Aeropress, o Banco Urbano, uma empresa de logística, uma de locação de equipamentos e o Terminal de Cargas de Guarulhos. O faturamento da holding está perto de R$ 1,5 bilhão.

#Aeropress #Banco Urbano #Braspress #FedEx #H&P #Terminal de Cargas de Guarulhos #UPS

Crise sai pior do que a encomenda para os Correios

23/03/2016
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  Além de um rombo superior a R$ 2 bilhões, o governo Dilma Rousseff poderá deixar outro indesejável legado para os Correios: a perda da histórica primazia no mercado de encomendas expressas. A grave crise financeira da companhia começa a abrir espaço para o avanço de grandes grupos internacionais em um segmento no qual a estatal sempre teve mais de 50% de market share. A maior ameaça atende pelo nome de FedEx. No momento em que os Correios acumulam seguidos prejuízos, fecham agências e perdem terceirizados, a empresa norte-americana tira do papel um programa de investimentos com o objetivo de quadriplicar sua operação no país. Embalada pela aquisição mundial da TNT Express, recém-aprovada pelo Cade, a FedEx pretende aumentar sua rede de 300 para 1,2 mil agências em três anos. Até 2019, o grupo espera cobrir até 90% das cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes. Além da abertura de lojas próprias, a FedEx mira nos próprios franqueados que a estatal deverá deixar pelo caminho. Segundo o RR apurou, os Correios deverão perder cerca de 200 das pouco mais de mil agências que operam no sistema de franchising – corte negado pela empresa.  A perda de participação no mercado de encomendas expressas tem forte impacto sobre as finanças dos Correios. O setor responde por mais de 40% da sua receita. Mantido o ritmo dos últimos três anos, a companhia deverá chegar a 2017 com menos de 45% de share. Cada pontinho desses que se vai leva junto R$ 250 milhões em faturamento. Do lado contrário, a FedEx sobe a ladeira. Desde 2012, saiu de 10% para 20% de participação. Sua meta é chegar a 30% até 2019. A atual fragilidade da estatal joga a seu favor. A direção da companhia chegou a solicitar um aporte de recursos do Tesouro Nacional, proposta já rechaçada pelo governo. Mais de 40% das agências dos Correios operam no vermelho. Não por outro motivo, a empresa já anunciou o fechamento de lojas próprias – conforme antecipou o RR na edição de 10 de março. O número deverá chegar a dois mil pontos. A FedEx agradece. Procurada pelo RR, a FedEx não comentou o assunto.

#Correios #Dilma Rousseff #FedEx #TNT Express

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