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Destaque

Fragilidade de tradings abre espaço para agronegócio avançar na comercialização

30/01/2024
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O escândalo contábil da ADM, nos Estados Unidos, traz a reboque um risco e uma oportunidade para o agronegócio brasileiro. No curto prazo, a investigação sobre supostas irregularidades na gigante norte-americana acende um sinal de alerta entre os grandes bancos internacionais. Até que o receio de uma crise sistêmica no segmento se dissipe, as instituições financeiras deverão adotar critérios mais rígidos na liberação de recursos, com impacto sobre a oferta global de crédito para as trading companies.

Trata-se de um efeito cascata preocupante para o setor agrícola no Brasil, devido ao possível impacto sobre o financiamento dos contratos de exportação. Esse é o copo meio vazio. Em contrapartida, de acordo com especialistas ouvidos pelo RR, dentro da má notícia há uma boa nova. O abalo da ADM deve acelerar um processo de fragilização das tradings que já se anunciava, até então em ritmo mais lento.

Esses potentados globais seguirão tendo um peso expressivo no financiamento de exportações e na circulação mundial de commodities agrícolas, mas com uma participação relativa menor. Nesse jogo de ocupação de espaços, nada mais natural que o Brasil, quarto maior produtor de grãos do mundo e responsável por mais de metade do mercado internacional de soja, seja um dos potenciais beneficiados. Esse fenômeno abre caminho para o agronegócio brasileiro avançar algumas casas e conquistar um terreno maior na cadeia comercial, apropriando-se de um negócio que hoje está majoritariamente nas mãos da própria ADM, Bunge, Louis Dreyfus, Cargill, entre outros. Ou seja: há uma oportunidade da “lavoura”, leia-se os próprios originadores, assumir ao menos uma parcela do processo de frete e colocação do produto no mercado internacional, absorvendo margens que hoje são contabilizadas pelas tradings.

Essa metamorfose, ressalte-se, não vai ocorrer de um dia para a noite. Trata-se de um rearrumação gradativa de participações entre os elos da cadeia global do agronegócio. Mas, de um lado ou de outro, há uma interseção de fatos e circunstâncias que empurram o setor nessa direção. Por parte das tradings, as supostas irregularidades contábeis da ADM, que já levaram o grupo a perder mais de 20% do seu valor de mercado, não são um ponto isolado de vulnerabilidade do setor.

Outro exemplo impactante é a Mercon Coffee Group, sediada na Holanda. A empresa, uma das maiores comercializadoras de café do mundo, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, com uma dívida de quase US$ 400 milhões. No passado recente, a Louis Dreyfus vendeu 45% de suas ações para a ADQ, companhia de investimentos de Abu Dhabi – operação interpretada no mercado menos como uma oportunidade de negócio e mais como uma busca forçada de capital.

Na mão contrária, já é possível verificar avanços de originadores de grãos sobre outras casas do tabuleiro. No Brasil, por exemplo, o empresário Antônio Francischini, um dos maiores produtores de café do mundo, comprou recentemente 63% da Ipanema Coffees, grande exportadora de grãos. Não é de hoje que os grandes bancos vêm apertando as linhas de financiamento para tradings.

Na média, estas empresas operam hoje com uma alavancagem de 18 a 30 – ou seja, US$ 18 a US$ 30 em crédito para cada dólar de capital das tradings companies. Há cerca de 30 anos, notadamente no segmento de café, esse índice chegou a ser de 120 para um. Para que os produtores possam ocupar esse espaço, uma nova estrutura de crédito terá de ser construída no tempo. Ressalte-se que, no agronegócio, não é tão simples financiar a origem.

Pelas regras do BIS, o “Banco Central dos Bancos Centrais”, o crédito para o setor agrícola exige um nível de provisionamento maior, dados os riscos do negócio. O mesmo não ocorre nas linhas de empréstimo para tradings, considerado um crédito comercial. No caso específico do Brasil, a falta de grau de investimento também é um entrave.

Por essas razões, no melhor dos mundos, caberia ao governo dar um empurrão, via subsídios, para que o produtor possa avançar sobre o latifúndio das trading companies na colocação de commodities no mercado internacional. Um exemplo: o Funcafé tem cerca de R$ 4 bilhões para financiar a cafeicultura no campo. O descolamento de algo como 20% desse funding para financiar contratos de exportação já representaria um fôlego da ordem de R$ 800 milhões. Ou seja: no futuro, para que o agronegócio brasileiro possa ampliar seu raio de ação e incorporar margens das tradings, além do “Plano Safra”, um “Plano Entrega” viria muito a calhar.

#ADM #Bunge #Cargill #Louis Dreyfus

Infraestrutura

Seca na Amazônia já afeta exportação de grãos no Pará

4/10/2023
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Os efeitos da seca na Amazônia sobre o agronegócio se agravaram nas últimas horas. Empresas de navegação que atuam na região enviaram comunicados a grandes tradings do setor agrícola, a exemplo de Bunge e Cargill, informando sobre as dificuldades para a retirada de grãos, notadamente milho, das Estações de Transbordo de Carga (ETCs) do Rio Tapajós. Ontem, no fim da tarde, os estoques nas ETCS estavam aproximadamente 20% acima dos volumes normais. Segundo o RR apurou, já existem atrasos na entrega de produtos nos portos de Santarém (PA) e Barcarena (PA), de onde são embarcados para o exterior. Nem tudo é culpa da natureza. Além da estiagem, o corredor fluvial é duramente afetado pelo assoreamento de diversos trechos do Tapajós. No ano passado, o Ministério da Infraestrutura anunciou um plano de dragagem do manancial. Nada aconteceu e tampouco se sabe o que o atual Ministério dos Transportes fez do projeto. 

#Amazônia #Bunge #Cargill #Pará

Mercado

Cargill passa um pente fino na sua cadeia da soja

16/06/2023
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A Cargill teria iniciado uma auditoria em toda a sua cadeia de fornecimento de soja no Brasil. Trata-se de um assunto delicado e tratado com a maior discrição dentro da companhia. O objetivo é afastar a ameaça de uma ação de litigância climática internacional. A empresa é alvo de uma denúncia apresentada à OCDE. A queixa leva a assinatura da organização global ClientEarth, uma das maiores entidades de ativismo ambiental do mundo. Segundo a acusação, a Cargill teria descumprido normas da OCDE, ao não conduzir due diligence “ambiental apropriada” na soja que compra de forma indireta no Brasil. A queixa reúne uma série de possíveis irregularidades cometidas pela companhia no país apontadas por ONGs e movimentos sociais. Consultada pelo RR, a empresa saiu pela tangente. Informou que “Em linha com o compromisso inabalável da Cargill em eliminar o desmatamento e a conversão em sua cadeia na América do Sul, não compramos soja de agricultores que desmatam terras em áreas protegidas e temos controles implementados para impedir que produtos não conformes entrem em nossas cadeias de abastecimento. Se encontrarmos qualquer violação de nossas políticas, tomaremos medidas imediatas de acordo com nosso processo de denúncias.” Sobre a auditoria de seus fornecedores de soja no país, nenhuma palavra.

#Cargill #OCDE

Empresa

Cargill decide ser mais credora do que acionista da Paranapanema

1/03/2023
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A Cargill virou uma espécie de “inimigo íntimo” da Paranapanema. Segundo o RR apurou, a trading norte-americana – ao mesmo tempo acionista e credora da companhia – tem sido um osso duro de roer à mesa de negociações. De acordo com a mesma fonte, a Cargill já teria sinalizado ser contra a proposta de recuperação judicial apresentada pela empresa há cerca de duas semanas. A Paranapanema ofereceu aos credores da Classe III, onde os norte-americanos estão listados, um haircut de 50% sobre o valor do passivo e o pagamento em 48 parcelas, com dois anos de carência. Dona de pouco mais de 8% da empresa, a Cargill tem aproximadamente R$ 25 milhões em créditos a receber. Dito assim, pode soar como um valor pequeno. No entanto, a trading é a maior credora dessa categoria. 

 

A Paranapanema, ressalte-se, não está de braços cruzados, somente à espera de um “waiver” de seus credores. A empresa colocou à venda as fábricas de cobre da Eluma, sua controlada, em Santo André (SP) e Serra (ES), com o objetivo de fazer caixa e pagar os credores. Os recursos amealhados com a alienação dos ativos deverão ser destinados a um fundo de diretos creditórios e usados para o pagamento de credores financeiros. 

#Cargill #Paranapanema

ESG na veia

29/08/2022
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O Land Innovation Fund, da Cargill, já aportou até o momento US$ 6 milhões em 28 projetos ligados ao plantio sustentável de soja na Amazônia e no Cerrado, além da região do Gran Chaco, na Argentina. Novos projetos vão germinar em breve. O fundo reservou no total US$ 30 milhões.

#Argentina #Cargill #Land Innovation Fund

Agenda ESG

1/07/2022
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O Land Innovation Fund (LIF), fundo ligado à Cargill, vai apoiar projetos de manejo sustentável no Brasil. O LIF já financia negócios na área de soja no país.

#Cargill #Land Innovation Fund

Rússia leva Cargill a aumentar aportes em energia renovável

17/03/2022
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O conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que jogou os preços do petróleo nas alturas, está estimulando a Cargill a repensar seu plano de investimentos em energia renovável no Brasil. Os norte-americanos, segundo o RR apurou, pretendem aumentar os aportes e a capacidade dos projetos em desenvolvimento. De acordo com uma fonte próxima à empresa, a estratégia da Cargill passa pela entrada no segmento de geração eólica, com a construção de usinas próprias.

Os norte-americanos estudam também aumentar a produção de energia a biomassa – a empresa tem uma joint venture no setor com o Grupo São João, a SJC Bioenergia. A prioridade é suprir o consumo das instalações do grupo no país – unidades de esmagamento de soja, fábricas de alimentos, terminais portuários, entre outros negócios. Hoje, a Cargill depende basicamente de terceiros. A empresa mantém, por exemplo, um PPA (Power Purchase Agreement) com a Ômega Energia, válido até 2030, para a compra de energia eólica.

Consultada pelo RR, a Cargill não quis se pronunciar. Na semana passada, a Cargill anunciou a suspensão de seus investimentos na Rússia. A guerra no Leste europeu e suas consequências econômicas aumentaram a urgência na substituição da matriz energética. O mundo todo caminha nessa direção, e a Cargill também. No momento, a companhia está desenvolvendo projetos de geração eólica em dez outros países, entre os quais Estados Unidos, Índia, Chile e Colômbia.

Some-se à premência dos fatos outra variável importante: os investimentos em fontes renováveis de energia fazem parte do plano global da Cargill de redução das suas emissões de carbono. A meta do grupo é cortar a liberação de gases de efeito estufa de sua cadeia de suprimentos global em 30% por tonelada de produto até 2030.

#Cargill #Rússia #SJC Bioenergia

Na terra de Mourão

30/06/2021
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O Land Innovation Fund, fundo criado com recursos da Cargill, estaria prospectando projetos de manejo sustentável na Amazônia. Sem Ricardo Salles no governo, fica um pouco mais fácil.

#Cargill #Ricardo Salles

Termômetro

3/05/2021
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O RR teve a informação de que a Cargill e a Bunge vêm aumentando a importação de milho da Argentina e do Paraguai. Sinal de que a escassez do produto no Brasil tende a se acentuar.

#Bunge #Cargill

Concessão prorrogada

14/04/2021
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Segundo o RR apurou, estão avançadas as tratativas entre o Ministério da Infraestrutura e a Cargill para a renovação antecipada da concessão de um terminal portuário em Santarém (PA) – informação confirmada à newsletter pela própria empresa. A negociação prevê a extensão do contrato até 2049 – originalmente, o acordo expira em 2025. Como contrapartida, a Cargill deverá fazer investimentos da ordem de R$ 85 milhões pelos próximos quatro anos.

#Cargill

Com açúcar, mas pouco afeto

18/08/2020
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A Raízen procura um novo parceiro internacional no mercado de açúcar. Há conversas com tradings da China e da Índia. O grupo rompeu recentemente a joint venture que mantinha com Wilmar International para a distribuição da commodity no mercado global. A Raízen corre atrás do tempo perdido: em termos de volume e número de países, a aliança com a Wilmar nunca foi capaz de rivalizar com seu maior concorrente, a Alvean, joint venture entre a Cargill e a Copersucar.

#Cargill #Copersucar #Raízen

General Mourão tem mais um “incêndio” para debelar na Amazônia

26/06/2020
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O general Hamilton Mourão é o homem certo no lugar certo. À frente do Conselho da Amazônia, Mourão desponta como a autoridade mais credenciada no governo para debelar o início de uma nova crise provocada pela aversão do presidente Jair Bolsonaro a tudo que se refira ao meio ambiente. Grandes tradings agrícolas e redes varejistas globais – a exemplo de Cargill, ADM, Carrefour, Walmart, Tesco, entre outros – articulam um boicote, suspendendo a compra de soja produzida na Região Amazônica. A decisão será tomada se o governo brasileiro não atender ao pleito de redução do cultivo do cereal em regiões desmatadas da Amazônia, que subiu 38% em 2018/2019 na comparação com a safra anterior.

Certamente a solução para o problema passa menos pelo gabinete do “ministro stand by” Ricardo Salles e mais pelo do vice -presidente da República. Como se não bastasse a já deteriorada imagem do Brasil no exterior – quando não é o coronavírus, são as queimadas –, o que está em jogo é uma fatia nada desprezível de aproximadamente 15% das exportações brasileiras da commodity. Esta é a proporção da produção nacional que cabe à Região Amazônica. Todos os líderes do possível boicote, ressalte-se, integram a chamada “Moratória da Soja”, acordo por meio do qual seus signatários se comprometem a não comprar o cereal cultivado em áreas de desmatamento.

Enquanto vão sendo discutidas as questões estruturais e mais complexas da política ambiental para a região, o general Mourão começa a impor seu estilo militar de gestão no Conselho da Amazônia e a implementar as primeiras ações capazes de amainar as cobranças da comunidade internacional. Sob a coordenação do general Mourão, a Operação Verde Brasil 2 vem apertando o cerco no combate ao desmatamento na região. Em dois meses, em ações conduzidas pelo Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter), foram apreendidos cerca de 120 máquinas e tratores usados ilegalmente. Por decisão de Mourão, os equipamentos serão mantidos em local seguro, sob custódia do Exército. A ideia é que, posteriormente, possam servir como provas em processos criminais contra os acusados de desmatamento na Amazônia. Trata-se de uma mudança importante em relação à prática que vinha sendo feita pelo Ibama e pela Polícia Federal em suas operações contra crime ambiental. Por dificuldades logísticas, tratores e máquinas eram costumeiramente queimados no local de apreensão. De fogo na Amazônia, já basta o dos desmatadores.

#ADM #Cargill #Hamilton Mourão #Jair Bolsonaro

Cargill aumenta a aposta

22/11/2019
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Notícia que chega ao RR de fonte próxima à Cargill. A empresa deverá investir cerca de R$ 700 milhões no Brasil em 2020. O valor é quase 40% a mais do que os aportes realizados pelos norte-americanos no país neste ano.

#Cargill

Dança das cadeiras

24/10/2019
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Luiz Pretti, que deixou o comando da Cargill no Brasil, está na mira de um concorrente dos norte-americanos: a chinesa Cofco. Seria o nome certo, na hora certa, para substituir o ex-no 1 da trading asiática no país, Valmor Schaffer.

By the way: o sucessor de Pretti na Cargill, Paulo Sousa, já recebeu sua primeira missão: encerrar a operação de etanol de cana do grupo no Brasil, com a venda da usina Cevasa. O negócio é um moedor de dinheiro.

#Cargill #Cofco

Cargill vs. agricultores do cerrado

8/07/2019
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As associações de produtores de soja do Piauí e do Maranhão estão liderando um boicote contra a Cargill. Trata-se de uma represália à decisão da trading norte-americana de investir US$ 30 milhões em um fundo antidesmatamento na região do Cerrado. As entidades do agronegócio alegam que a “boa ação” da companhia lança sobre os produtores da região a pecha de desmatadores. Mais do que um carimbo simbólico, o rótulo pode trazer prejuízos financeiros aos agricultores, uma vez que várias tradings internacionais têm se recusado a comprar grãos produzidos em áreas devastadas. Os produtores rurais, inclusive, acusam a Cargill de estar agindo deliberadamente com o objetivo de pressionar os preços da soja em benefício próprio. O assunto deverá chegar ao Congresso: a bancada ruralista já articula uma moção de repúdio à companhia norte-americana. Segundo informações filtradas da própria Cargill, os norte-americanos tratam a reação dos produtores como um blefe. A empresa aposta que eles não terão fôlego suficiente para sustentar o boicote.

#Cargill

Estrada um pouco mais longa

7/06/2019
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Há um pleito de grandes tradings agrícolas, a exemplo de Maggi, ADM e Cargill, junto ao Ministério da Infraestrutura, para que o tempo de concessão da BR-163 seja pelo menos de 15 anos e não de dez, como é o plano original da Pasta. A rodovia deve ir a leilão em 2020.

#ADM #BR-163 #Cargill #Maggi

“Reforma” da Previdência chega ao campo

13/03/2019
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Empresas como Bunge, ADM, Cargill etc sofreram uma derrota inesperada na última segunda-feira, com uma decisão proferida por Edson Fachin. O ministro do STF declarou a Associação Brasileira dos Produtores de Soja e a União da Agroindústria Canavieira (Única) como “amicus curiae” na ação que discute a constitucionalidade da tributação previdenciária sobre exportações indiretas de produtos agrícolas. Na prática, os agricultores passaram a ser parte interessada no processo, não obstante o forte lobby das tradings na direção contrária. A decisão sugere uma reviravolta na ação, aumentando o risco de que, nesses casos, o pagamento do INSS de agricultores recaia sobre as tradings exportadoras de grãos. A conta pode chegar a R$ 10 bilhões por ano.

#ADM #Bunge #Cargill

Tem passageiro novo na Ferrogrão

4/12/2018
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Louis Dreyfus, Amaggi, ADM e Cargill abriram um canal de interlocução com a equipe de Jair Bolsonaro. As discussões envolvem o estudo de viabilidade para a Ferrogrão. O fato novo é a possibilidade de grandes agricultores do Centro-Oeste entrarem no comboio, financiando a construção da ferrovia. O projeto começou nos R$ 8 bilhões. No cálculo mais recente, a contagem já estava em quase R$ 13 bilhões.

Por falar em ferrovias, o futuro ministro dos Transportes, Tarcísio Gomes de Freitas, está com uma pulga atrás da orelha devido à inconsistência das informações que tem recebido sobre a Valec. Parece até que tem gente no atual governo trabalhando deliberadamente para evitar que a equipe de transição veja o que esse trem carrega. Ressalte-se que o futuro governo já revelou a disposição de extinguir a estatal.

#Amaggi #Cargill #Ferrogrão #Louis Dreyfus

“Agrotech”

10/10/2018
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A Cargill está financiando um cinturão de startups no Brasil voltadas ao desenvolvimento de tecnologias para a produção de sementes e defensivos agrícolas. Os investimentos se concentram na Região Sul.

#Cargill

Rota das crateras

10/09/2018
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Grandes tradings agrícolas, como Louis Dreyfus, Cargill, ADM, vão levar aos candidatos à Presidência um projeto para a licitação e consequente asfaltamento de toda a BR-163, por onde passa mais de metade de produção de soja do Centro-Oeste. A situação da rodovia é mais do que dramática.

#ADM #Cargill #Louis Dreyfus

Grão em grão

6/07/2018
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A trading sul-coreana CJ CheilJedang, que disputa o mercado brasileiro de grãos com gigantes como Bunge e Cargill, está cultivando um investimento da ordem de US$ 200 milhões no país.

#Bunge #Cargill

Grão em grão

6/07/2018
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A trading sul-coreana CJ CheilJedang, que disputa o mercado brasileiro de grãos com gigantes como Bunge e Cargill, está cultivando um investimento da ordem de US$ 200 milhões no país.

#Bunge #Cargill

Cargill mira no etanol de milho

4/07/2018
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A Cargill, que anda às voltas com os prejuízos e os mais de R$ 500 milhões em dívidas da Cevasa, seu braço sucroalcooleiro, estuda produzir etanol de milho no Brasil.

#Cargill

Usina na mira

14/06/2018
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A gestora norte-americana Amerra tem interesse na aquisição da Cevasa, companhia sucroacooleira do interior de São Paulo controlada pela Cargill.

#Amerra #Cargill #Cevasa

A malha fina do Ibama

4/06/2018
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O Ibama está com o dedo no gatilho, prestes a disparar mais uma saraivada de multas por desmatamento ilegal, desta vez no Centro Oeste. Recentemente a autarquia puniu um grupo peso-pesado de empresas do agronegócio, entre os quais Bunge e Cargill, em mais de R$ 100 milhões pela devastação de terras nos estados do Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins.

#Bunge #Cargill #Ibama

Ao gosto do freguês

4/06/2018
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O Marfrig considera a possibilidade de vender a Keystone sem os ativos na Ásia, que seriam negociados posteriormente. A operação não interessa à Cargill, principal candidata à compra da empresa norte-americana.

#Cargill #Marfrig

Hiperglicemia

17/05/2018
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A Alvean, joint venture entre a Cargill e a Copersucar, avança para o Oriente. Além do acordo recém-firmado com a Al Khaleej, dos Emirados Árabes, maior processadora de açúcar do mundo, está em negociações com duas grandes refinarias da Índia. Deve fechar com ambas um contrato de longo prazo para o fornecimento da commodity. É negócio para mais de US$ 1 bilhão por ano.

#Cargill #Copersucar

O bagaço da Cargill

27/03/2018
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O fundo norte-americano Amerra estaria em conversações para a compra da Cevasa, usina sucroalcooleira pertencente à Cargill. A empresa está na raspa do tacho, com dívidas de R$ 500 milhões. No ano passado, a Cargill comprou a parte dos sócios, a Canagril, mas o pagamento de fornecedores ainda não teria sido normalizado

#Amerra #Cargill

Maquinista russo

19/02/2018
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O comboio montado para o leilão da Ferrogrão está prestes a ganhar um passageiro estratégico. A russa RZD mantém conversações com Louis Dreyfus e Cargill para embarcar no consórcio de tradings que disputará a licitação, prevista para este ano. Ocuparia, assim, o assento, ainda vago, destinado a um operador ferroviário.

#Cargill #Ferrogrão #Louis Dreyfus

Bunge e ADM separam a soja do trigo

6/02/2018
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Para reflexão daqueles que ficaram mais ouriçados com a iminente fusão entre a ADM e a Bunge e seu impacto no Brasil:

Se alguém está pensando que o novo gigante global do agronegócio partirá para um projeto de consolidação no mercado brasileiro, pode tirar seu trator da chuva. O mais provável é que a ADM se desfaça de operações da Bunge que não estão no seu radar estratégico, a começar pelo setor de trigo, área em que não atua no país.

O modelo do mercado brasileiro acaba funcionando como uma barreira natural à demasiada expansão das multinacionais. Os grupos nacionais, notadamente as cooperativas, mantêm uma presença significativa, especialmente na comercialização de soja. Estima-se que cerca de 40% do mercado permaneçam nas mãos de empresas brasileiras. Juntas, ADM e Bunge passarão a ter cerca de 30% do setor, à frente da Cargill (17%).

A Bunge tem moinhos modernos, incluindo o parque de moagem da Pacífico, adquirida há pouco mais de dois anos. Os mais novos estão localizados em Duque de Caxias (RJ), próximo à BR-040, e em Recife. São ativos que poderiam interessar à M. Dias Branco, que precisará aumentar sua produção própria de trigo para abastecer as fábricas de biscoitos da recém-adquirida Piraquê.

Os números levam a crer que uma eventual associação entre ADM e Bunge passará sem maiores problemas pelo Cade. A sobreposição entre ambas é relativamente baixa no país. Há algum overlap mais significativo apenas na área de soja e em logística. Os dois grupos operam terminais nos portos de Santos, Paranaguá, São Francisco e Rio Grande.

#ADM #Bunge #Cargill

Redução de custo

24/01/2018
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Tradings candidatas ao leilão da Ferrogrão – entre elas Louis Dreyfus, Cargill, ADM e Amaggi – pressionam o governo por mudanças no traçado para reduzir o custo da aventura, hoje de R$ 13 bilhões.

#Cargill #Ferrogrão #Grupo Amaggi #Louis Dreyfus

Cofco avança sobre usina da Cargill

10/01/2018
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A chinesa Cofco, potentado do agronegócio que já investiu mais de US$ 1,5 bilhão no país, semeia um novo negócio em terras brasileiras. Segundo o RR apurou, os asiáticos estariam em conversações com a Cargill para a compra da Cevasa, usina de açúcar e álcool localizada no interior de São Paulo. Seria apenas uma pitada de glicose, um aperitivo para a nova temporada de aquisições da Cofco no Brasil, Segundo o RR apurou, os chineses analisam a compra de três outras usinas no país. O grupo é apontado também como o mais forte candidato a ficar com as usinas Revati e Madhu, da indiana Renuka, ambas também em São Paulo. Neste caso, a colheita depende de uma nova data da Justiça para o leilão das duas plantas. A Cargill perdeu o apetite pelo negócio. Estima-se que a Cevasa precisa de um aporte de aproximadamente R$ 300 milhões para voltar a operar a pleno vapor e equacionar as arestas mais pontiagudas do seu passivo. O endividamento da empresa estaria na casa dos R$ 500 milhões.

#Cargill #Cofco

Sem açúcar e sem afeto

1/12/2017
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A área jurídica da Cargill está mobilizada em torno da punição imposta pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), dos Estados Unidos, à Copersucar. A empresa foi condenada a pagar uma multa de US$ 300 mil por manipulação de negociações com contratos de açúcar na Bolsa de Nova York. O temor da Cargill é que o processo ricocheteie na Alvean, joint venture que mantém com a Copersucar. Desde outubro de 2014, a empresa é a responsável por distribuir o açúcar físico e negociar contratos futuros em nome de suas acionistas.

#Cargill #Copersucar

Próximo ato

10/11/2017
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A Cargill selou a compra dos 37% da cooperativa Canagril na Cevasa, usina sucroalcooleira paulista. Mas o grupo norte-americano não quer ficar nessa lavoura. Agora, como único acionista do negócio, pretende se livrar do controle. A Cevasa teria cerca de R$ 500 milhões em dívidas.

#Canagril #Cargill #Cevasa

O bonde da Ferrogrão

26/09/2017
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O comboio de tradings agrícolas montado para disputar a concessão da Ferrogrão – à frente ADM, Cargill, Louis Dreyfus e Amaggi – abriu as portas do trem para fabricantes de equipamentos ferroviários. Estaria em conversações com GE, Alstom e ABB. Apesar de pilotar o consórcio, a turma do agribusiness quer ter, no máximo, 40% do capital.

#ADM #Cargill #Ferrogrão #Louis Dreyfus

O prato principal da Hormel Foods

12/09/2017
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A recente compra da marca de embutidos Ceratti foi apenas o antepasto servido pela Hormel Foods. Segundo o RR apurou, o cardápio ainda não revelado do grupo norte-americano no Brasil passa pela compatriota Cargill. Em pauta, a criação de uma joint venture voltada à distribuição e à comercialização de alimentos. Seria uma versão com tempero brasileiro da associação que os dois grupos mantiveram nos Estados Unidos, entre 2000 e 2014. Do lado da Cargill, a aliança aumentaria seu portfólio de produtos ao consumidor; já a Hormel Foods teria à disposição uma estrutura logística que a Ceratti não lhe deu.

#Cargill #Ceratti #Hormel Foods

Delação empurra Lava Jato para a lavoura

4/09/2017
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Guardadas as devidas proporções, Silval Barbosa está para o agribusiness como Antonio Palocci para o sistema financeiro. A delação do ex-governador do Mato Grosso tem causado forte apreensão entre grandes grupos agrícolas do país. Por dever de ofício, Silval semeou uma forte relação com as empresas do setor – muitas delas fizeram pesados investimentos no estado durante a sua gestão. Um capítulo especial é o Fundo de Financiamento do Centro Oeste (FCO), administrado pelo Banco do Brasil. Ao longo do seu mandato, o peemedebista Silval valeu-se da proximidade com o governo federal para aumentar o volume de recursos do FCO destinados ao Mato Grosso e, em especial, ao agronegócio. Grandes conglomerados como Cargill e Louis Dreyfus tiveram projetos financiados pelo fundo. Segundo o relato de uma fonte do RR, à época Silval tinha por costume se vangloriar em reuniões com executivos do setor privado, afirmando que os recursos não sairiam se não fosse ele o governador. A velha técnica
de vender dificuldades…

#Antônio Palocci #Banco do Brasil #Cargill

Cargill vende seu bagaço no Brasil

4/08/2017
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A Cargill busca um comprador para a sua fatia de 63% na Cevasa, usina de açúcar e álcool no interior de São Paulo. O RR apurou que um grande conglomerado agrícola chinês que atua no Brasil demonstrou interesse pelo negócio. Com um passivo de aproximadamente R$ 500 milhões junto a bancos e fornecedores, a Cevasa teria a necessidade de uma injeção de recursos da ordem de R$ 200 milhões. Nos últimos meses, a Cargill e seu sócio, a paulista Canagril, entabularam tratativas para um aporte, mas não houve consenso. Segundo informações filtradas da própria Cargill, a ordem para fazer o stop loss e bater em retirada veio diretamente dos Estados Unidos. Consultada, a companhia norte-americana não quis se pronunciar.

#Cargill

Pode chamar de Cargill

18/05/2017
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O Proterra Investment Partners está prospectando usinas de etanol no interior de São Paulo. Para quem não está ligando o nome à “pessoa”, trata-se de um fundo vinculado à norte-americana Cargill.

#Cargill

Tapa-buraco

21/03/2017
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Cargill, Bunge, Louis Dreyfus e Maggi discutem a criação de um consórcio para disputar a concessão da BR-163, prevista para o segundo semestre. As tradings já não suportam mais perder um caminhão de dinheiro a cada safra devido às péssimas condições da rodovia. Só no ano passado, o prejuízo foi de R$ 350 milhões.

#Bunge #Cargill #Louis Dreyfus #Maggi

Óleo fervente

4/01/2017
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A Cargill, que comprou a divisão de óleos industriais da SGS Microingredients, prepara uma tesourada na operação. A fábrica de Ponta Grossa (PR) funciona com uma taxa de ociosidade acima dos 60%.

#Cargill #SGS Microingredients

“PPP agrícola”

8/11/2016
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 O ministro Blairo Maggi está decidido a criar um novo modelo para o seguro rural, com a participação da iniciativa privada. Maggi está convocando os dirigentes de grandes tradings que atuam no país, como Cargill, Bunge e Louis Dreyfus, para discutir uma proposta.

#Blairo Maggi #Bunge #Cargill #Louis Dreyfus

Olam

21/10/2016
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 A Olam, multinacional de Cingapura, está comendo pelos calcanhares o mercado de processamento de cacau no Sul do Pará. Para ser mais preciso, está tomando o espaço da Cargill. Estima-se que cerca de 20% dos fornecedores de matéria-prima do grupo norte-americano tenham migrado para a Olam ao longo do último ano, graças a uma agressiva estratégia de preço adotada pela companhia de Cingapura. Ressalte-se que os asiáticos já dominam a produção no maior centro cacaueiro do país, a Bahia, o suficiente para lhes assegurar quase 25% de todo o insumo colhido no Brasil. • A seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Olam.

#Cargill #Olam

Cofco compra seu bilhete para a “Ferrogrão”

7/10/2016
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 Executivos da chinesa Cofco Agri procuraram o secretário de PPI, Moreira Franco, e o ministro dos Transportes, Mauricio Quintella, para manifestar o interesse do grupo em disputar a licitação da “Ferrogrão”. A companhia não virá sozinha. A Cofco terá o apoio do China Development Bank, a maior agência de fomento do país asiático. O comboio deverá incluir ainda a China Railway Construction Corporation (CRCC), que seria o operador da ferrovia. Orçada em mais de R$ 12 bilhões, a “Ferrogrão” será uma espécie de aorta no sistema circulatório da produção nacional de grãos. Com 933 quilômetros de extensão entre as cidades de Sinop (MT) a Miritituba (PA), a nova linha férrea será a maior e mais importante artéria de escoamento de soja e congêneres do Centro-Oeste.  A julgar pelo número e pelo porte dos pretendentes, a “Ferrogrão” tem tudo para ser a locomotiva da primeira leva de concessões do governo Temer. Bunge , ADM e Cargill são tratados em Brasília como nomes certos na licitação. A Amaggi, controlada pela família do ministro Blairo Maggi, também estuda sua participação no leilão. Assim como todos estes grupos, o interesse da Cofco pelo empreendimento caminha pari passu às suas operações na área de grãos no Brasil. Nos próximos dois anos, os chineses deverão investir mais de US$ 1,2 bilhão no país na produção de soja e derivados. O Brasil, aliás, foi escolhido para ser o centro das operações globais da Cofco International, o braço agrícola do conglomerado chinês – ver RR edição de 29 de setembro. A seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Cofco Agri.

#ADM #Amaggi #Bunge #Cargill #China Development Bank #China Railway Construction Corporation (CRCC) #Cofco #Ferrogrão #Moreira Franco

Cargill intransigente

23/09/2016
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 A Cargill está enfrentando uma barricada de produtores de milho no Centro-Oeste. O ponto principal da disputa seria a intransigência da companhia norte-americana em renegociar contratos de fornecimento do cereal devido à seca na região. Em alguns casos, as multas pelo wash out (cancelamento da entrega) chegam a 50% do valor firmado em contrato. Produtores, reunidos na Aprosoja, associação do setor no Mato Grosso, estudam entrar na Justiça contra a Cargill para rever os valores. • Procuradas, as seguintes empresas não se retornaram ou não comentaram o assunto: Cargill.

#Cargill

Cargill e Copersucar dividem um lar nada doce

15/08/2016
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 Há pouco açúcar e nenhum afeto na relação entre Cargill e Copersucar. Os norte-americanos ameaçam romper a sociedade e deixar a Alvean, trading controlada pelos dois grupos. Eles discordam da estratégia adotada pelos sócios brasileiros que, pelo acordo de acionistas, estão à frente da gestão da comercializadora de açúcar na atual safra (2015/ 16). A Cargill alega que a Alvean tem fechado contratos de exportação a qualquer custo exclusivamente para atender aos interesses da Copersucar de ganhar escala e aumentar o mercado de suas usinas cooperativadas no exterior.  A escolha pelo volume em detrimento do preço tem derretido a rentabilidade da Alvean. A Cargill tem dois caminhos: esperar pela próxima safra, quando, então, assumirá a gestão da trading e terá mais força, ou pular fora do barco já agora. Fontes próximas aos norte-americanos apostam nesta segunda hipótese.

#Alvean #Cargill #Copersucar

Ferrovia do grão

9/06/2016
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 O Planalto está particularmente empenhado em deslanchar a construção da chamada Ferrogrão. Tratase de um raro projeto de infraestrutura ferroviária que atrai o interesse de grandes grupos, notadamente tradings agrícolas, como Louis Dreyfus e Cargill .

#Cargill #Ferrogrão #Louis Dreyfus

Brasil ganha upgrade na logística da Cargill

11/05/2016
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 Aos poucos, sem muito alarde, a Cargill está montando em terras e águas brasileiras sua maior operação de logística de grãos fora dos Estados Unidos. Além dos três terminais portuários que operam em Paranaguá (PR), Santos (SP) e Santarém (PA), os norte-americanos vão investir, ao longo dos próximos dois anos, cerca de R$ 500 milhões na encomenda de 40 barcaças. Com isso, o gigante do agronegócio vai triplicar sua frota própria no país, hoje composta por 20 embarcações. Os aportes virão acompanhados da mudança no centro decisório da Cargill Transportes na América Latina, que será deslocado da Argentina para o Brasil. Procurada, a Cargill limitou-se a dizer que “a expansão das operações no Brasil está de acordo com um plano de longo prazo”.  A ampliação da frota pró- pria está ancorada nos planos da Cargill de operar novos terminais graneleiros no país. A empresa – como de resto todo o Brasil – está em compasso de espera. No seu caso específico, a pergunta que vale toda uma estratégia de negócios é o que o governo de Michel Temer fará com o programa de concessões engatilhado durante a passagem de Elder Barbalho pela Secretaria de Portos. Os norte-americanos têm interesse em licenças na Região Amazônica. Outras regiões também estão na mira, dentro da estratégia da companhia de ter saídas tanto pelo Atlântico Norte quanto pelo Atlântico Sul para o escoamento da produção de grãos, notadamente no Centro-Oeste.

#Cargill

Trem da soja

15/03/2016
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 Um pool de tradings chinesas poderá se unir à Cargill e Louis Dreyfus para viabilizar a construção da “Ferrogrão”, ligação ferroviária entre o Centro-Oeste e portos da Região Norte, orçada em R$ 11 bi.

#Cargill #Ferrogrão #Louis Dreyfus

Cargill e Louis Dreyfus navegam na mesma direção

15/02/2016
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  Cargill e Louis Dreyfus costuram uma associação na área de logística portuária no Brasil. O objetivo é montar uma grande operação conjunta de escoamento de grãos. A negociação envolveria a criação de uma joint venture englobando todas as participações da dupla em terminais portuários no Brasil. Com o capital dividido meio a meio, a nova empresa nasceria com presença nos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Santarém (PA) e Porto Velho (RO), além de futuras parcerias nos próximos leilões do setor. A negociação avançou depois da recente aquisição de um terminal no porto santista, por um consórcio entre as duas empresas. Consultada, a Cargill nega a operação. Já a Louis Dreyfus não quis comentar o assunto.  Segundo o RR apurou, a primeira investida da joint venture seria o leilão de construção e operação da linha ferroviária entre Sinop (MT) e Miritituba, na cidade de Itaituba, no Pará, um projeto de R$ 12 bilhões. A Cargill e a Louis Dreyfus Commodities estariam tentando atrair o Grupo Amaggi para o consórcio. Se forem bem sucedidas na tratativa com a companhia do senador Blairo Maggi, entre as grandes tradings agrícolas deverão ter apenas a Bunge como uma grande concorrente no leilão. A intenção do governo é realizar a licitação da ferrovia no fim deste ano ou no início de 2017. O empreendimento está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) e ainda vai passar por uma série de audiências públicas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Cargill, Louis Dreyfus, Amaggi e Bunge foram responsáveis conjuntamente pelos estudos de viabilidade econômica, ambiental e técnica do empreendimento, que vão servir de base para a concessão do trecho ferroviário.  Caso seja consumada, a sociedade com a Louis Dreyfus preencherá uma lacuna importante nos planos da Cargill para o Brasil. Já há algum tempo os norte-americanos flertam com a ideia de buscar sócios não apenas para seus empreendimentos na área portuária, mas também para outros negócios no país. A cautela da companhia se deve aos recentes prejuízos acumulados no Brasil, notadamente no mercado sucroalcooleiro e na área de citricultura.

#Bunge #Cargill #Louis Dreyfus

Cacau da Cargill

6/01/2016
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 A Cargill estaria negociando a compra de expressivas plantações de cacau no sul do Bahia. A empresa nega. Mas, não custa lembrar que recentemente a trading norte-americana iniciou a exportação de grãos do produto no Brasil.

#Cargill

Pinga-pinga

7/12/2015
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 A Cargill está investindo cerca de R$ 30 milhões em sua estrutura logística na Região Norte. Mais de metade dessa cifra será destinada ao terminal de armazenamento e transporte de grãos de Porto Velho.

#Cargill

Quinto elemento

27/11/2015
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 Cargill, Louis Dreyfus , Bunge e Amaggi buscam mais um sócio para a construção da ferrovia entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), orçada em R$ 11,5 bilhões.

#Amaggi #Bunge #Cargill #Indústria ferroviária #Louis Dreyfus

Por um fio

14/10/2015
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A gestora Black River, ligada à Cargill, está na reta final para a compra das duas usinas de álcool e açúcar do Grupo Ruette. Um fundo do Santander, credor da sucroalcooleira e adviser da operação, deverá ficar com uma participação minoritária. A operação permitirá ao usineiro Antonio Ruette de Oliveira quitar boa parte de suas dívidas, na casa dos R$ 500 milhões.

#Black River #Cargill #Grupo Ruette

Entressafra

11/08/2015
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Luiz Pretti, presidente da Cargill no Brasil, não para de refazer contas. A projeção anterior indicava um aumento da receita em 2015 da ordem de 6%. Mas, a julgar pelo primeiro semestre, vai ser difícil cumprir a meta. Até o momento, as exportações de grãos caíram 20%.

#Cargill

Quatro mãos

15/07/2015
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A Cargill ofereceu à  Amaggi sociedade no terminal graneleiro de Santarém (PA). O objetivo é garantir o suprimento de grãos para a movimentação do terminal e, de quebra, dividir os custos de ampliação da unidade, orçada em R$ 240 milhões.

#Cargill

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