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Empresa

BP quer metade da Bunge em joint venture sucroalcooleira

26/02/2024
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A BP estaria em negociações para a compra da participação da Bunge na joint venture que ambas mantêm no Brasil para a produção de álcool e açúcar. São 11 usinas com faturamento superior a R$ 8 bilhões por safra. No ano passado, a empresa esteve perto de ser vendida para a Raízen, mas o negócio evaporou na hora H. Procurada, a BP Bunge não se pronunciou.

#BP #Bunge #setor sucroalcooleiro

Destaque

Fragilidade de tradings abre espaço para agronegócio avançar na comercialização

30/01/2024
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O escândalo contábil da ADM, nos Estados Unidos, traz a reboque um risco e uma oportunidade para o agronegócio brasileiro. No curto prazo, a investigação sobre supostas irregularidades na gigante norte-americana acende um sinal de alerta entre os grandes bancos internacionais. Até que o receio de uma crise sistêmica no segmento se dissipe, as instituições financeiras deverão adotar critérios mais rígidos na liberação de recursos, com impacto sobre a oferta global de crédito para as trading companies.

Trata-se de um efeito cascata preocupante para o setor agrícola no Brasil, devido ao possível impacto sobre o financiamento dos contratos de exportação. Esse é o copo meio vazio. Em contrapartida, de acordo com especialistas ouvidos pelo RR, dentro da má notícia há uma boa nova. O abalo da ADM deve acelerar um processo de fragilização das tradings que já se anunciava, até então em ritmo mais lento.

Esses potentados globais seguirão tendo um peso expressivo no financiamento de exportações e na circulação mundial de commodities agrícolas, mas com uma participação relativa menor. Nesse jogo de ocupação de espaços, nada mais natural que o Brasil, quarto maior produtor de grãos do mundo e responsável por mais de metade do mercado internacional de soja, seja um dos potenciais beneficiados. Esse fenômeno abre caminho para o agronegócio brasileiro avançar algumas casas e conquistar um terreno maior na cadeia comercial, apropriando-se de um negócio que hoje está majoritariamente nas mãos da própria ADM, Bunge, Louis Dreyfus, Cargill, entre outros. Ou seja: há uma oportunidade da “lavoura”, leia-se os próprios originadores, assumir ao menos uma parcela do processo de frete e colocação do produto no mercado internacional, absorvendo margens que hoje são contabilizadas pelas tradings.

Essa metamorfose, ressalte-se, não vai ocorrer de um dia para a noite. Trata-se de um rearrumação gradativa de participações entre os elos da cadeia global do agronegócio. Mas, de um lado ou de outro, há uma interseção de fatos e circunstâncias que empurram o setor nessa direção. Por parte das tradings, as supostas irregularidades contábeis da ADM, que já levaram o grupo a perder mais de 20% do seu valor de mercado, não são um ponto isolado de vulnerabilidade do setor.

Outro exemplo impactante é a Mercon Coffee Group, sediada na Holanda. A empresa, uma das maiores comercializadoras de café do mundo, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, com uma dívida de quase US$ 400 milhões. No passado recente, a Louis Dreyfus vendeu 45% de suas ações para a ADQ, companhia de investimentos de Abu Dhabi – operação interpretada no mercado menos como uma oportunidade de negócio e mais como uma busca forçada de capital.

Na mão contrária, já é possível verificar avanços de originadores de grãos sobre outras casas do tabuleiro. No Brasil, por exemplo, o empresário Antônio Francischini, um dos maiores produtores de café do mundo, comprou recentemente 63% da Ipanema Coffees, grande exportadora de grãos. Não é de hoje que os grandes bancos vêm apertando as linhas de financiamento para tradings.

Na média, estas empresas operam hoje com uma alavancagem de 18 a 30 – ou seja, US$ 18 a US$ 30 em crédito para cada dólar de capital das tradings companies. Há cerca de 30 anos, notadamente no segmento de café, esse índice chegou a ser de 120 para um. Para que os produtores possam ocupar esse espaço, uma nova estrutura de crédito terá de ser construída no tempo. Ressalte-se que, no agronegócio, não é tão simples financiar a origem.

Pelas regras do BIS, o “Banco Central dos Bancos Centrais”, o crédito para o setor agrícola exige um nível de provisionamento maior, dados os riscos do negócio. O mesmo não ocorre nas linhas de empréstimo para tradings, considerado um crédito comercial. No caso específico do Brasil, a falta de grau de investimento também é um entrave.

Por essas razões, no melhor dos mundos, caberia ao governo dar um empurrão, via subsídios, para que o produtor possa avançar sobre o latifúndio das trading companies na colocação de commodities no mercado internacional. Um exemplo: o Funcafé tem cerca de R$ 4 bilhões para financiar a cafeicultura no campo. O descolamento de algo como 20% desse funding para financiar contratos de exportação já representaria um fôlego da ordem de R$ 800 milhões. Ou seja: no futuro, para que o agronegócio brasileiro possa ampliar seu raio de ação e incorporar margens das tradings, além do “Plano Safra”, um “Plano Entrega” viria muito a calhar.

#ADM #Bunge #Cargill #Louis Dreyfus

Infraestrutura

Seca na Amazônia já afeta exportação de grãos no Pará

4/10/2023
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Os efeitos da seca na Amazônia sobre o agronegócio se agravaram nas últimas horas. Empresas de navegação que atuam na região enviaram comunicados a grandes tradings do setor agrícola, a exemplo de Bunge e Cargill, informando sobre as dificuldades para a retirada de grãos, notadamente milho, das Estações de Transbordo de Carga (ETCs) do Rio Tapajós. Ontem, no fim da tarde, os estoques nas ETCS estavam aproximadamente 20% acima dos volumes normais. Segundo o RR apurou, já existem atrasos na entrega de produtos nos portos de Santarém (PA) e Barcarena (PA), de onde são embarcados para o exterior. Nem tudo é culpa da natureza. Além da estiagem, o corredor fluvial é duramente afetado pelo assoreamento de diversos trechos do Tapajós. No ano passado, o Ministério da Infraestrutura anunciou um plano de dragagem do manancial. Nada aconteceu e tampouco se sabe o que o atual Ministério dos Transportes fez do projeto. 

#Amazônia #Bunge #Cargill #Pará

Fertilizante vira tema estratégico da área de Defesa

7/03/2022
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O conflito entre Rússia e Ucrânia levou o Plano Nacional de Fertilizantes para o âmbito da segurança nacional. Segundo o RR apurou, o presidente Jair Bolsonaro tem sido aconselhado a tirar a elaboração do futuro programa da Casa Civil e levá-la para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, a cargo do almirante Flavio Rocha, ou para o próprio Ministério da Defesa. A recomendação vem da ala militar do governo. A dependência brasileira dos fertilizantes importados, assunto que, durante décadas, foi conduzido com pouca atenção por seguidas gestões, passou a ser discutido nos Altos-Comandos das Forças Armadas, inteiramente debruçados sobre os impactos da guerra na Europa.

Cabe lembrar que o próprio ministro da Defesa, general Braga Netto, acompanhou Bolsonaro na recente visita à Rússia, principal fornecedor de adubo ao Brasil. Para muitos, o encontro com Putin não passou de marketing diplomático, um evento sem agenda específica. No entanto, naquele momento, a questão dos fertilizantes estava há algum tempo no radar das Forças Armadas.

A reunião com o presidente russo já tinha como objetivo a garantia de manutenção do suprimento dos nutrientes. Foram os militares e não os ministros Tereza Cristina, Paulo Guedes ou Carlos Alberto de França que fizeram o Palácio do Planalto mudar de rota e eleger o assunto como prioridade. A cada dia que passa, as preocupações dos Altos-Comandos mais se justificam. Na última sexta-feira, o governo russo determinou que os produtores de fertilizantes suspendam temporariamente as exportações devido aos problemas logísticos provocados pela guerra. No caso dos fertilizantes, o Brasil depende tanto ou mais dos russos quanto os chineses das proteínas brasileiras.

Não custa lembrar que o Plano Quinquienal da China prevê intensivo plantio de grãos em países como Indonésia, Tailândia e Vietnã, como forma de reduzir a necessidade de importação de grãos brasileiros. O Brasil precisa fazer o mesmo: diversificar suas fontes e aumentar expressivamente a produção interna de adubo, o que deve se dar através de estímulo ao capital estrangeiro, leia-se, por exemplo, a Mosaic ou mesmo a russa Eurochem. Além da atração de investimentos externos, a redução da dependência estrangeira passa também pela entrada ou retorno de grandes companhias ao setor de fertilizantes, casos de Petrobras, Bunge e Vale (ver RR de 21 de fevereiro).

Para os militares, o que está em jogo é uma questão de soberania. Quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, o Brasil importa o equivalente a 85% da demanda interna. Praticamente um quarto desse insumo vem da Rússia. Entre 2020 e 2021, as compras de nutrientes russos saltaram de US$ 1,8 bilhão para US$ 3,5 bilhões. Esse valor corresponde a mais de 60% das importações provenientes da Rússia. Ou seja: a depender da extensão dos combates com a Ucrânia e das consequências comerciais do conflito, o Brasil pode vir a ser duramente afetado na sua principal área de produção econômica, o agronegócio.

#Bunge #EuroChem #Jair Bolsonaro #Palácio do Planalto #Petrobras #Rússia #Ucrânia #Vale do Rio Doce

Termômetro

3/05/2021
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O RR teve a informação de que a Cargill e a Bunge vêm aumentando a importação de milho da Argentina e do Paraguai. Sinal de que a escassez do produto no Brasil tende a se acentuar.

#Bunge #Cargill

“Reforma” da Previdência chega ao campo

13/03/2019
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Empresas como Bunge, ADM, Cargill etc sofreram uma derrota inesperada na última segunda-feira, com uma decisão proferida por Edson Fachin. O ministro do STF declarou a Associação Brasileira dos Produtores de Soja e a União da Agroindústria Canavieira (Única) como “amicus curiae” na ação que discute a constitucionalidade da tributação previdenciária sobre exportações indiretas de produtos agrícolas. Na prática, os agricultores passaram a ser parte interessada no processo, não obstante o forte lobby das tradings na direção contrária. A decisão sugere uma reviravolta na ação, aumentando o risco de que, nesses casos, o pagamento do INSS de agricultores recaia sobre as tradings exportadoras de grãos. A conta pode chegar a R$ 10 bilhões por ano.

#ADM #Bunge #Cargill

Grão em grão

6/07/2018
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A trading sul-coreana CJ CheilJedang, que disputa o mercado brasileiro de grãos com gigantes como Bunge e Cargill, está cultivando um investimento da ordem de US$ 200 milhões no país.

#Bunge #Cargill

Grão em grão

6/07/2018
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A trading sul-coreana CJ CheilJedang, que disputa o mercado brasileiro de grãos com gigantes como Bunge e Cargill, está cultivando um investimento da ordem de US$ 200 milhões no país.

#Bunge #Cargill

A malha fina do Ibama

4/06/2018
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O Ibama está com o dedo no gatilho, prestes a disparar mais uma saraivada de multas por desmatamento ilegal, desta vez no Centro Oeste. Recentemente a autarquia puniu um grupo peso-pesado de empresas do agronegócio, entre os quais Bunge e Cargill, em mais de R$ 100 milhões pela devastação de terras nos estados do Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins.

#Bunge #Cargill #Ibama

Bunge e ADM separam a soja do trigo

6/02/2018
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Para reflexão daqueles que ficaram mais ouriçados com a iminente fusão entre a ADM e a Bunge e seu impacto no Brasil:

Se alguém está pensando que o novo gigante global do agronegócio partirá para um projeto de consolidação no mercado brasileiro, pode tirar seu trator da chuva. O mais provável é que a ADM se desfaça de operações da Bunge que não estão no seu radar estratégico, a começar pelo setor de trigo, área em que não atua no país.

O modelo do mercado brasileiro acaba funcionando como uma barreira natural à demasiada expansão das multinacionais. Os grupos nacionais, notadamente as cooperativas, mantêm uma presença significativa, especialmente na comercialização de soja. Estima-se que cerca de 40% do mercado permaneçam nas mãos de empresas brasileiras. Juntas, ADM e Bunge passarão a ter cerca de 30% do setor, à frente da Cargill (17%).

A Bunge tem moinhos modernos, incluindo o parque de moagem da Pacífico, adquirida há pouco mais de dois anos. Os mais novos estão localizados em Duque de Caxias (RJ), próximo à BR-040, e em Recife. São ativos que poderiam interessar à M. Dias Branco, que precisará aumentar sua produção própria de trigo para abastecer as fábricas de biscoitos da recém-adquirida Piraquê.

Os números levam a crer que uma eventual associação entre ADM e Bunge passará sem maiores problemas pelo Cade. A sobreposição entre ambas é relativamente baixa no país. Há algum overlap mais significativo apenas na área de soja e em logística. Os dois grupos operam terminais nos portos de Santos, Paranaguá, São Francisco e Rio Grande.

#ADM #Bunge #Cargill

Bunge prepara o bote sobre a Embrapa

24/10/2017
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A gigantesca Bunge está usando todos seus tentáculos para convencer o governo a vender uma participação minoritária na Embrapa. A multi-nacional queria, é claro, ser controladora. Mas o “não” é tido como definitivo. Uma fonte do RR próxima à Secretaria Especial do PPI informa que a preferência é pela abertura do capital da Embrapa, com a manutenção do controle em mãos da União. Mas esse filme parece velho e rançoso.

#Bunge #Embrapa

Fertilizante da Petrobras aduba os negócios da Yara no Brasil

16/06/2017
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Enquanto a joia da coroa, a BR, segue guardada na redoma, Pedro Parente está retomando a venda de ativos da Petrobras pelas peças de menor quilate. Parente reuniu-se, no fim de maio, com executivos da Yara para tratar da negociação da operação de fertilizantes nitrogenados da estatal. Segundo o RR apurou, as conversas envolvem a transferência, em um só pacote, dos três complexos industriais localizados na Bahia, em Sergipe e no Paraná.

Os valores sobre a mesa somam algo perto de US$ 1,5 bilhão. Do lado dos noruegueses, o sinal verde para as negociações foi dado em março, quando o chairman mundial da Yara, Leif Teksum, esteve no Brasil. Diga-se de passagem, nas reuniões com o presidente da subsidiária brasileira, Lair Hanzen, ele não tratou apenas de Petrobras. A companhia não esconde o interesse na unidade de nitrogenados da Vale em Cubatão (SP).

A Yara já detém uma respeitável operação no Brasil, com três fábricas de matérias-primas e 32 unidades misturadoras – boa parte herdada com a aquisição dos ativos da Bunge, em 2013. O faturamento, em torno de R$ 10 bilhões, representa quase 30% das vendas globais do grupo. Na Petrobras, o assunto é conduzido de forma muito cuidadosa.

O receio é que a Justiça atravesse novamente o caminho, como tem ocorrido na negociação de outros ativos. É bem verdade que a companhia teve uma vitória neste sentido na semana passada. A 1a Vara Federal de Três Lagoas (MS) suspendeu a ação civil pública que impedia a negociação da fábrica de fertilizantes na cidade.

#Bunge #Pedro Parente #Petrobras #Yara

Tapa-buraco

21/03/2017
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Cargill, Bunge, Louis Dreyfus e Maggi discutem a criação de um consórcio para disputar a concessão da BR-163, prevista para o segundo semestre. As tradings já não suportam mais perder um caminhão de dinheiro a cada safra devido às péssimas condições da rodovia. Só no ano passado, o prejuízo foi de R$ 350 milhões.

#Bunge #Cargill #Louis Dreyfus #Maggi

Cais do porto

9/11/2016
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Após ter recebido o sinal verde do Cade para a compra de 50% do Terminal Fronteira do Norte, o Grupo Amaggi – da família do ministro Blairo Maggi – vai deslanchar um pacote de investimentos da ordem de R$ 100 milhões no porto. Os outros 50% do terminal localizado em Barcarena (PA) pertencem à Bunge. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto:  Amaggi.

#Bunge #Grupo Amaggi

“PPP agrícola”

8/11/2016
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 O ministro Blairo Maggi está decidido a criar um novo modelo para o seguro rural, com a participação da iniciativa privada. Maggi está convocando os dirigentes de grandes tradings que atuam no país, como Cargill, Bunge e Louis Dreyfus, para discutir uma proposta.

#Blairo Maggi #Bunge #Cargill #Louis Dreyfus

Cofco compra seu bilhete para a “Ferrogrão”

7/10/2016
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 Executivos da chinesa Cofco Agri procuraram o secretário de PPI, Moreira Franco, e o ministro dos Transportes, Mauricio Quintella, para manifestar o interesse do grupo em disputar a licitação da “Ferrogrão”. A companhia não virá sozinha. A Cofco terá o apoio do China Development Bank, a maior agência de fomento do país asiático. O comboio deverá incluir ainda a China Railway Construction Corporation (CRCC), que seria o operador da ferrovia. Orçada em mais de R$ 12 bilhões, a “Ferrogrão” será uma espécie de aorta no sistema circulatório da produção nacional de grãos. Com 933 quilômetros de extensão entre as cidades de Sinop (MT) a Miritituba (PA), a nova linha férrea será a maior e mais importante artéria de escoamento de soja e congêneres do Centro-Oeste.  A julgar pelo número e pelo porte dos pretendentes, a “Ferrogrão” tem tudo para ser a locomotiva da primeira leva de concessões do governo Temer. Bunge , ADM e Cargill são tratados em Brasília como nomes certos na licitação. A Amaggi, controlada pela família do ministro Blairo Maggi, também estuda sua participação no leilão. Assim como todos estes grupos, o interesse da Cofco pelo empreendimento caminha pari passu às suas operações na área de grãos no Brasil. Nos próximos dois anos, os chineses deverão investir mais de US$ 1,2 bilhão no país na produção de soja e derivados. O Brasil, aliás, foi escolhido para ser o centro das operações globais da Cofco International, o braço agrícola do conglomerado chinês – ver RR edição de 29 de setembro. A seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Cofco Agri.

#ADM #Amaggi #Bunge #Cargill #China Development Bank #China Railway Construction Corporation (CRCC) #Cofco #Ferrogrão #Moreira Franco

“Bolsa-Bolsa”

27/06/2016
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 Pedro Parente decidiu que acumulará o comando da Petrobras com a presidência do Conselho da BM&F Bovespa. Parente disse que faz questão de acompanhar o processo de aquisição da Cetip. Ele considera que a consolidação será sua grande contribuição ao mercado de capitais.  Há quem enxergue outro motivo para a disposição de Parente de fincar um pé em cada empresa: os rendimentos. Se ficasse só na Petrobras, Parente estaria pagando para trabalhar. Para se ter uma ideia, seu salário na Bunge com bonificações era mais do que o dobro pago pela estatal. Mesmo juntando o que ganha na BM&F, ainda sai no prejuízo. Em tempo: Parente recebe R$ 106 mil mensais da Petrobras.         

#BM&F Bovespa #Bunge #Petrobras

Cargill e Louis Dreyfus navegam na mesma direção

15/02/2016
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  Cargill e Louis Dreyfus costuram uma associação na área de logística portuária no Brasil. O objetivo é montar uma grande operação conjunta de escoamento de grãos. A negociação envolveria a criação de uma joint venture englobando todas as participações da dupla em terminais portuários no Brasil. Com o capital dividido meio a meio, a nova empresa nasceria com presença nos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Santarém (PA) e Porto Velho (RO), além de futuras parcerias nos próximos leilões do setor. A negociação avançou depois da recente aquisição de um terminal no porto santista, por um consórcio entre as duas empresas. Consultada, a Cargill nega a operação. Já a Louis Dreyfus não quis comentar o assunto.  Segundo o RR apurou, a primeira investida da joint venture seria o leilão de construção e operação da linha ferroviária entre Sinop (MT) e Miritituba, na cidade de Itaituba, no Pará, um projeto de R$ 12 bilhões. A Cargill e a Louis Dreyfus Commodities estariam tentando atrair o Grupo Amaggi para o consórcio. Se forem bem sucedidas na tratativa com a companhia do senador Blairo Maggi, entre as grandes tradings agrícolas deverão ter apenas a Bunge como uma grande concorrente no leilão. A intenção do governo é realizar a licitação da ferrovia no fim deste ano ou no início de 2017. O empreendimento está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) e ainda vai passar por uma série de audiências públicas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Cargill, Louis Dreyfus, Amaggi e Bunge foram responsáveis conjuntamente pelos estudos de viabilidade econômica, ambiental e técnica do empreendimento, que vão servir de base para a concessão do trecho ferroviário.  Caso seja consumada, a sociedade com a Louis Dreyfus preencherá uma lacuna importante nos planos da Cargill para o Brasil. Já há algum tempo os norte-americanos flertam com a ideia de buscar sócios não apenas para seus empreendimentos na área portuária, mas também para outros negócios no país. A cautela da companhia se deve aos recentes prejuízos acumulados no Brasil, notadamente no mercado sucroalcooleiro e na área de citricultura.

#Bunge #Cargill #Louis Dreyfus

Chairman

29/01/2016
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  Oscar Bernardes Neto, ex-presidente da Bunge, assumiu no fim de 2015 uma vaga no conselho de administração da Votorantim e já se prepara para ser o chairman. Raul Calfat, ocupante do cargo, não está dentro do figurino de independência que os Ermírio de Moraes pretendem adotar para o grupo. O executivo é unha e carne com a família. A Votorantim não confirma a mudança. Resta saber quanto tempo Oscar Neto resistirá a se tornar um “novo Calfat”, vergado à pressão dos Ermírio de Moraes no conselho.

#Bunge #Votorantim

Quinto elemento

27/11/2015
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 Cargill, Louis Dreyfus , Bunge e Amaggi buscam mais um sócio para a construção da ferrovia entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), orçada em R$ 11,5 bilhões.

#Amaggi #Bunge #Cargill #Indústria ferroviária #Louis Dreyfus

Limão amargo

27/02/2015
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Da caipirinha que os japoneses da Itochu preparavam sobrou apenas o bagaço do limão. O projeto do grupo de montar uma trading no Brasil voltada a  comercialização de álcool e açúcar escorreu pia abaixo. A parceria com a Bunge ficou no papel e as conversações com a Cosan não passaram disso, conversações…

#Bunge

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