Tag: Marfrig

Empresa

Marcos Molina avança sobre participação da Previ na BRF

18/03/2024
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O empresário Marcos Molina tem um novo alvo para avançar no capital da BRF. A informação apurada pelo RR é que Molina conversa com a Previ para a compra da sua participação na fabricante de alimentos. O empresário tem 50,6% das ações ordinárias da BRF. Com o negócio, chegaria aos 56%. Não custa lembrar que Molina arou o terreno a sua afeição: no ano passado, os acionistas da BRF derrubaram a pílula de veneno que obrigava qualquer investidor a comprar todas as ações caso atingisse 33% – à época, a Marfrig, de Molina, estava a poucos centímetros de alcançar essa marca. Procurados pelo RR, Marfrig e Previ não quiseram comentar o assunto.

Em 2021, a Previ reduziu sua participação na BRF, vendendo o equivalente a 3% das ordinárias. Mas, na recente linha do tempo, marcada por arritmias na empresa, este parece ser um bom momento para se desfazer de suas ações. A cotação está no nível mais alto desde fevereiro de 2022 – na casa dos R$ 17. A pergunta que não quer calar: será que não seria mais vantajoso para Molina deixar a Previ com um pezinho dentro da empresa. O fundo de pensão vocaliza o governo. Tê-lo no capital acionário pode ser um hedge para situações de dificuldades imprevistas.

#BRF #Marcos Molina #Marfrig #Previ

Destaque

Arábia Saudita quer aumentar sua participação na Minerva Foods

20/12/2023
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O Salic (Saudi Agricultural and Livestock Investment Company) ensaia um movimento estratégico para consolidar o Brasil como um importante hub de fornecimento de proteína animal para a Arábia Saudita. Segundo o RR apurou, a companhia árabe mantém conversações com a família Queiroz, controladora da Minerva Foods, para um aumento de capital na empresa. O Salic – vinculado ao Public Investment Fund (PIF), que, por sua vez, diretamente ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman – quer ampliar sua participação societária na companhia.

Procurada pelo RR, a Minerva não se pronunciou. Os árabes olham para o presente e o futuro. A curto prazo, o aporte dará ainda mais fôlego financeiro para a Minerva, justo no momento em que a empresa digere a compra de 16 frigoríficos da Marfrig, ao valor total de R$ 7,5 bilhões. De quebra, permitirá à empresa ampliar seus investimentos no exterior, que, de certa forma, são operações satélites do Brasil.

É o caso do Paraguai, onde a Minerva já controla mais de metade dos abates bovinos.

A médio prazo, o aumento da participação do Salic no capital do Minerva Foods pode ter impacto sobre a própria indústria da proteína animal no Brasil. Em julho deste ano, a companhia da família real saudita comprou 10,7% da BRF, em um aporte de capital feito em parceria com a Marfrig, de Marcos Molina. Desde então, há especulações no mercado de que o plano da Salic é costurar, mais à frente, uma megafusão entre Minerva Foods, BRF e a própria Marfrig. Nesse caso, caberia aos árabes e a Molina um pedaço maior do negócio.

#BRF #Marcos Molina #Marfrig #Minerva Foods #Salic

Agronegócio

Minerva e Marfrig buscam no Paraguai uma cabeça de ponte para os EUA

16/11/2023
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Minerva e Marfrig têm se movimentado para comprar frigoríficos no Paraguai. A corrida por ativos se deve à recente decisão dos Estados Unidos de liberar as importações de carne in natura do país sul-americano a partir do mês que vem. Os paraguaios estavam fora do mercado norte-americano desde 1998.

#Marfrig #Minerva

Destaque

Marfrig entra no cardápio de investimentos da Salic

22/09/2023
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O aporte conjunto de R$ 4,5 bilhões na BRF foi o primeiro movimento de uma operação ainda maior que vem sendo arquitetada por Marcos Molina e pelo Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (Salic). Segundo o RR apurou, o próximo passo deverá ser a entrada do fundo árabe no capital da própria Marfrig, controlada por Molina. De acordo com uma fonte próxima à empresa, as conversam passam pela transferência de algo em torno de 10% das ações – próximo à participação da Salic na BRF (10,8%). Tomando-se como base apenas o market cap do Marfrig (R$ 6,8 bilhões, no fechamento de ontem na B3), a transação envolveria cerca de R$ 700 milhões. A operação junta a fome com a vontade de comer. A dupla participação societária do Salic seria um facilitador para Molina concretizar o que é sabidamente o seu principal objetivo: a fusão entre a Marfrig e a BRF.

Trata-se de uma operação que tem sido cuidadosa e milimetricamente calculada pelo empresário, passo a passo. Nesta semana, o Marfrig anunciou mais um pequeno aumento no capital da BRF, passando de 33,3% para 35,7%. Ressalte-se que, já na sua chegada, o Salic foi um importante aliado de Molina. O aporte do fundo árabe foi condicionado à retirada da pílula de veneno do estatuto da BRF, que obrigava qualquer investidor a fazer uma oferta por todas as ações caso superasse a barreira de 33,33%, exatamente o perímetro que o Marfrig acaba de ultrapassar.

Para a Arábia Saudita, por sua vez, o que está sobre a mesa é um grande projeto de Estado. O Brasil é peça chave para os árabes – também para os árabes – na geoeconomia da proteína animal. Por meio do Salic – a companhia de investimentos da família real saudita -, a Arábia passaria a ter um pé tanto na BRF, segunda maior produtora global de carne de frango, quanto na Marfrig, segunda maior processadora de carne bovina do mundo – a JBS está no topo dos dois rankings. Ou seja: uma dupla garantia de suprimento. Nesse cardápio das grandes relações de troca internacionais, cabe lembrar que os árabes firmaram um acordo com o governo brasileiro para a recuperação de mais de 40 milhões de hectares de pastos no país.

A entrada do Salic no capital da Marfrig reforçaria a mistura entre os interesses soberanos da Arábia Saudita e corporativos da empresa de Marcos Molina e da BRF. Os laços societários colocam as duas companhias em uma posição privilegiada no Oriente Médio. A BRF, ressalte-se, já é líder mundial do mercado halal, com quase 40% das vendas de frango para os países de religião islâmica, que impõem especificações próprias para o consumo de alimentos. Some-se a isso a joint venture firmada entre a empresa e a Halal Products Development Company (HPDC), subsidiária do Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita, para a construção de frigoríficos naquele país. Ainda que não com o mesmo peso da BRF, a Marfrig também tem feito avanços expressivos na região. Em 2021, as vendas para o Oriente Médio representaram apenas 1% da receita da empresa. Um ano depois, essa participação saltou para 6%. Procurada pelo RR, a Marfrig não quis se manifestar.

#Arábia Saudita #BRF #Marcos Molina #Marfrig

Empresa

Marfrig vai mais uma vez ao mercado para reduzir sua dívida

12/09/2023
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Após o aporte de capital na BRF, a redução do passivo tornou-se uma obsessão na Marfrig. A empresa deverá realizar um lançamento de títulos ainda neste ano. Diferentemente da emissão de R$ 1,1 bilhão em debêntures, aprovada em julho e voltada exclusivamente para a aquisição de gado, a operação terá como objetivo o alongamento da dívida. A meta é reduzir a relação dívida líquida/Ebitda de três para algo próximo de 2,5 vezes. Já foi pior: antes da venda de 16 frigoríficos para a Minerva Foods, esse índice estava em 3,76 vezes.

#BRF #Marfrig

Empresa

Marfrig congela investimento no Paraguai

7/08/2023
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O Marfrig está colocando no freezer o projeto de construção de um frigorífico no Paraguai, investimento estimado em aproximadamente US$ 100 milhões. Trata-se de um movimento com uma certa dosagem, digamos assim, política. O governo do Paraguai tem criado um ambiente pouco friendly no setor de proteína animal. A Comissão Nacional de Concorrência, equivalente ao Cade, já sinalizou a disposição de abrir um procedimento para investigar eventuais casos de concentração de mercado. O alvo principal é a também brasileira Minerva Foods, que já responde por 50% das exportações paraguaias em determinados cortes de carne congelada. Há o risco, inclusive, de a empresa ser obrigada pelas autoridades antitruste do Paraguai a vender operações da antiga Frigonorte, grupo local que adquiriu em 2020. São sinais que frearam os planos do Marfrig. Hoje, é o Minerva; amanhã, pode ser a empresa de Marcos Molina. Consultado, o Marfrig não se manifestou. 

#Cade #Marfrig #Paraguai

Destaque

Qual será a próxima jogada de Marcos Molina no tabuleiro da BRF?

21/07/2023
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Marcos Molina, dono do Marfrig, já está debruçado sobre seu próximo movimento no xadrez societário da BRF. O empresário trabalha com dois cenários:  o primeiro é a formalização de um bloco de controle e a elaboração de um acordo de acionistas, buscando, para isso, o apoio dos principais minoritários da companhia; a segunda hipótese é a compra em bloco de ações da empresa junto a outros investidores, de forma a atingir uma posição majoritária no capital. Em ambos os caminhos, há duas peças-chave nessa engrenagem: Previ e BlackRock, detentores, respectivamente, de 6,2% e 6% da BRF. Os dois investidores passaram a ter uma relevância maior no concerto de acionistas da companhia diante dos números finais do recente aumento de capital. Inicialmente, o Marfrig, de Molina, e o Salic, fundo soberano da Arábia Saudita e aliado do empresário, miravam uma participação de 53% na BRF. Na hora H, porém, a dupla subscreveu um número de ações menor do que o esperado, ficando com uma fatia somada de 43% – individualmente, a participação de Marcos Molina é de 33%. 

Marcos Molina está com o caminho aberto tanto para costurar um bloco de controle ou para adquirir mais ações da BRF até atingir os 51%. Não custa lembrar que a “cláusula de barreira” que impedia as duas hipóteses, especialmente a segunda, caiu por terra. Recentemente, os acionistas da BRF derrubaram a pílula de veneno que obrigava qualquer investidor com mais de 33,33% da empresa a fazer uma oferta pública pelo restante das ações em mercado. Ou seja: Molina pode aumentar sua participação sem a obrigatoriedade de comprar o restante free float da BRF. Há um detalhe que não deve ser desprezado. Inicialmente, Molina aportaria R$ 2,5 bilhões no aumento de capital da BRF. No fim das contas, desembolsou apenas R$ 1,8 bilhão. Ou seja: guardou uma gordura financeira que, em tese, pode ser usada mais à frente para ampliar sua participação. De toda a forma, seja por meio de um acordo de acionistas e de mãos dadas com Previ e BlackRock, seja com a compra de mais ações, na prática as duas jogadas levariam ao mesmo lugar, dando a Molina maioria absoluta nas assembleias de acionistas e no Conselho de Administração da BRF. Procurado, por meio da assessoria do Marfrig, o empresário não quis se manifestar.

Em tempo: independentemente do movimento a ser realizado, a aproximação entre Marcos Molina e Previ pode levar a uma aliança entre dois antigos desafetos. Inicialmente, quando Molina começou a avançar no capital da BRF, ainda no governo Bolsonaro, o fundo de pensão demonstrou resistência a uma possível associação com o Marfrig. Posteriormente, no ano passado, a Previ se opôs à chapa de conselheiros apresentada pelo Marfrig, numa disputa por poder dentro do board da BRF. Aos poucos, os dois lados baixaram as armas. Um personagem importante no armistício foi Aldo Mendes, funcionário de carreira do Banco do Brasil e ex-diretor de Política Monetária do Banco Central entre 2009 e 2016 e hoje um dos mais influentes conselheiros da BRF.

#BRF #Marcos Molina #Marfrig #Previ

Destaque

JBS quer barrar a possível coalizão entre BRF, Marfrig e Minerva

15/06/2023
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O aporte de R$ 4,5 bilhões na BRF liderado pela Marfrig e pela Salic, fundo soberano da Arábia Saudita, chacoalhou o setor. O RR tem informações de que a JBS estuda acionar o Cade contra a operação. O motivo é a interseção societária que a Salic passará a ter como acionista tanto da BRF quanto da Minerva Foods. O fundo árabe já tem uma posição relevante nesta última, com 30,5%. Após a injeção de capital, deverá ser dono também de algo em torno de 16% da BRF. Para os irmãos Batista, o que estaria por trás dessa engenharia é muito mais do que um mero investimento de portfólio. A dupla presença da Salic não passaria de um biombo para encobrir uma tríplice associação. Se não de direito, ao menos de fato. Concentração nos olhos dos outros é refresco. Sob a ótica dos irmãos Batista, donos de um império que soma mais de 60% dos abates de gado no Brasil, Minerva, BRF e, consequentemente, sua controladora, a Marfrig, teriam a faca e a carne na mão para discutir estratégias em conjunto e, sobretudo, operar em parceria na formação de preços. De alguma maneira, essa argumentação encontra eco em uma decisão anterior do próprio Cade. Em 2014, o Conselho aprovou com restrições a troca de ações realizada entre BRF e Minerva. O órgão antitruste questionou, inclusive, a presença de um representante da primeira no Conselho da segunda. Procurada pelo RR, a JBS não se pronunciou até o fechamento desta matéria. Marfrig, BRF e Minerva também, não quiseram comentar o assunto. 

Este é mais um round no duelo entre os irmãos Joesley e Wesley Batista e Marcos Molina, dono do Marfrig e apontado no mercado como o principal artífice da entrada da Salic na BRF. Os dois lados têm diferenças históricas que se acirraram mais recentemente. A própria JBS tinha interesse na incorporação da BRF. No entanto, Molina levou a melhor, com a estratégia de comprar seguidamente ações da companhia em bolsa. 

#BRF #Cade #JBS #Marfrig #Minerva Foods

Empresa

Minerva Foods quer um lugar à mesa no Oriente Médio

5/05/2023
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É grande o apetite da Minerva Foods pelo chamado mercado halal. A empresa estuda montar um centro de produção no Oriente Médio para atender aos países de população muçulmana, que tem padrões próprios par ao consumo de proteína animal. O projeto seria conduzido com parceiros locais. Ressalte-se que há cerca de três meses o CEO da Minerva, Fernando Galetti de Queiroz, esteve em Dubai, onde teria mantido contatos com potenciais investidores. Sob certo aspecto, a empresa vai seguir os passos da BRF, agora Marfrig, que tem uma fábrica na Arábia Saudita, com capacidade para produzir cerca de 50 mil toneladas de alimentos processados por ano.  

Além da sua importância per si, a investida no mercado halal teria uma função geoeconômica para a Minerva: ajudaria a compensar, ao menos em parte, eventuais tremores no comércio com a China. No quarto trimestre do ano passado, por exemplo, a empresa teve um prejuízo de R$ 25 milhões (contra um lucro de R$ 150 milhões em igual período em 2021), pressionada pela queda da demanda chinesa. Os resultados do primeiro trimestre deste ano devem ser ainda mais fracos, devido ao recente embargo de Pequim à carne bovina brasileira, após a confirmação de um caso de “vaca louca” no Pará, em fevereiro.   

#BRF #Marfrig #Minerva Foods

Internacional

JBS e Marfrig contam com a renovação de acordo tarifário com o México

27/04/2023
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As atenções dos dirigentes da JBS e da BRF, leia-se Marfrig, estão voltadas, neste momento, para o México. Nos bastidores do setor a informação é que o governo brasileiro – mais precisamente o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o chanceler Mauro Vieira – tem feito gestões junto às autoridades mexicanas para a renovação do regime especial adotado pelo país para a compra de carne de frango. O México suspendeu por um ano as tarifas de importação do produto para os países que já tinham frigoríficos habilitados pelas autoridades sanitárias locais. A princípio, a isenção expira no fim de maio. O Brasil tem sido o maior beneficiado pela medida. No ano passado, as exportações de frango para o mercado mexicano totalizaram 140 mil toneladas, 35% a mais do que em 2021.  

JBS e BRF são, disparadamente, as duas empresas mais favorecidas pelo abate tarifário mexicano: a dupla responde por mais de 70% da produção avícola brasileira. A empresa dos irmãos Batista se encontra em uma posição ainda mais privilegiada, dado o seu volume de exportações e sua notória força no tabuleiro das grandes negociações internacionais na cadeia da proteína.  

Um fator aumenta a probabilidade do governo do presidente Manuel Lopez Obrador renovar o regime especial: o México está entre os dez países latino-americanos que registraram casos de gripe aviária entre animais domésticos, o que levou ao abate e descarte de milhares de aves. A crise fitossanitária aumenta a necessidade de importações. Ressalte-se que mais de 20% da carne de frango consumidas no México são importados.  

#BRF #JBS #Marfrig #México #Ministério da Agricultura

Destaque

BRF vira um fardo pesado para o Marfrig

20/03/2023
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A decisão de vender o equivalente a R$ 4 bilhões em ativos – entre os quais, toda a divisão de pet food – é apenas a parte mais visível da reestruturação que o Marfrig planeja fazer na BRF. O corte na carne vai ser profundo. Segundo informações apuradas pelo RR, as medidas incluem o fechamento de frigoríficos no Brasil e de escritórios no exterior, a começar pela Ásia, onde a companhia mantém seis representações. Essa promete ser a parte mais “simples” da história. Difícil mesmo será o próximo passo traçado pelo Marfrig: buscar junto aos credores da BRF uma repactuação do passivo – no mercado já se cogita até mesmo a possibilidade de uma recuperação extrajudicial. O entendimento é que a alienação de ativos, por si só, não será suficiente para abater a dívida da empresa nos níveis necessários. A companhia fechou 2022 com uma dívida líquida de R$ 14,6 bilhões, ou seja, o correspondente a 3,75 vezes o Ebitda. Um ano antes, esse múltiplo era de 3,12. A área de análise da Genial Investimentos já classificou esse patamar como “pouco saudável” e “um grande sinal de alerta” para a BRF. Mais recentemente, o BofA reduziu o preço-alvo da ação da empresa muito em razão da elevada alavancagem. Marcos Molina, dono do Marfrig, e seus executivos não precisam ler relatórios de research para saber que a situação da BRF é preocupante e exige soluções mais drásticas. O RR entrou em contato com o Marfrig, mas a empresa não quis se manifestar.

Valeu a pena Marcos Molina se empenhar tanto no take over da BRF? Esse é o questionamento que vem sendo feito pelos próprios executivos do Marfrig. Na companhia, a reestruturação é vista como uma espécie de “vai ou racha”. As duas empresas de alimentos têm se mostrado peças de difícil encaixe. Um ano após se tornar o maior acionista da BRF, o Marfrig não conseguiu capturar sinergias conforme o previsto, notadamente em relação à cadeia de fornecedores. Por ora, é como misturar água e azeite. Ou melhor: carne bovina, o forte do Marfrig, com frango e suínos, os negócios mais calóricos da BRF. Para piorar, há outros fatores que têm azedado essa feijoada corporativa. Neste momento, parece haver uma conjunção dos astros no mercado global contra esse gigante da proteína idealizado por Marcos Molina. O mercado norte-americano entrou em um ciclo de baixa, que já se reflete nos números da National Beef, braço local do Marfrig. No ano passado, o Ebitda das operações da companhia na América do Norte caiu 50,6% em relação a 2021. Foi uma das principais razões para o Itaú BBA, em recente relatório, reduzir o preço-alvo da ação do Marfrig de R$ 26 para R$ 8. A BRF, por sua vez, amarga números ruins no Oriente Médio. No quarto trimestre do ano passado, o Ebitda da empresa no chamado mercado halal caiu 18% na comparação com os últimos três meses de 2021. Ou seja: um dos melhores negócios da BRF não vive seus melhores dias.  

A expectativa de reversão desses números está depositada na joint venture com a Halal Products Development Company (HPDC), subsidiária do Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita. No total, a dupla acena com investimentos da ordem de US$ 500 milhões no Oriente Médio. A cifra, no entanto, não parece ser suficiente para abrir o apetite dos investidores. O elevado endividamento e os recorrentes prejuízos – R$ 3,2 bilhões em 2022 – têm feito a ação da BRF virar carne moída. Desde maio do ano passado, quando Marcos Molina assumiu uma posição de mando na empresa, o valor de mercado do frigorífico, caiu de R$ 15,1 bilhões para R$ 7,14 bilhões. Ou seja: dez meses depois, a participação de Molina na companhia vale apenas a metade. 

#BRF #HPDC #Marfrig #National Beef

Negócios

Perda ou ganho para Marcos Molina?

31/10/2022
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Na última sexta-feira, línguas ferinas do mercado diziam que Marcos Molina – principal acionista da BRF, com 33% – perdeu, mas ganhou com a forte queda das ações da companhia nos últimos dias. As circunstâncias são propícias para Molina, dono do Marfrig, comprar mais papéis em bolsa e aumentar seu poder na BRF. Nos últimos dez dias, a ação acumula uma queda de 17%. As perdas se acentuaram após o anúncio de que a empresa investirá US$ 500 milhões na Arábia Saudita.

#BRF #Marfrig

Carnívora

28/07/2022
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que se diz no setor é que o Marfrig está em busca de frigoríficos na Argentina. A crise econômica no país vizinho colocou muito filé no balcão a preço de alcatra.

#Marfrig

Carne moída

7/07/2022
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Há um zunzunzum no setor de que a China vai anunciar a suspensão das importações de carne outros três frigoríficos brasileiros. Há pouco mais de um mês, os chineses interromperam as compras de duas plantas da JBS e outras duas da Marfrig.

#China #JBS #Marfrig

O risco que vem da Coreia

13/06/2022
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Sinal de alerta para JBS, BRF, Marfrig e cia. O Ministério da Agricultura da Coreia do Sul deverá enviar uma comissão ao Brasil para inspecionar unidades de abate de suínos. Há o risco de o país asiático descredenciar empresas brasileiras justo no momento em que suspendeu as tarifas para importação de carne de porco.

#BRF #JBS #Marfrig

novo “inimigo” da Marfrig

28/01/2022
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A decisão da Petros de embarreirar o aumento de capital da BRF deve ser creditada ao novo diretor de investimentos da fundação, Paulo Werneck. No cargo desde novembro. Werneck é o principal responsável pela mudança de postura do fundo de pensão. Antes da sua chegada, a Petros chegou a vender um pedaço da sua participação na BRF para o Marfrig, apoiando o avanço desta última sobre o controle da primeira. Agora, a fundação exige que a empresa de Marcos Molina pague um prêmio de 140% sobre o valor da ação caso passe dos 33,33% do capital, disparando a pílula de veneno prevista no estatuto da BRF.

#BRF #Marfrig #Petros

Marcos Molina avança em seu projeto de ocupação da BRF

22/11/2021
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Marcos Molina, dono da Marfrig, começa a dar as cartas na BRF. Na condição de maior acionista individual (31,6%), Molina articula com outros sócios relevantes, a exemplo da Previ e da Petros, mudanças na gestão da companhia. Segundo uma fonte próxima ao empresário, ele estaria aguardando apenas o fim do mandato de Pedro Parente como chairman da BRF, em abril de 2022, para substituir o atual CEO do grupo, Lorival Luz.

Entende-se a cautela com o timing. Luz é bastante ligado a Parente. Qualquer mexida agora abriria um desnecessário flanco de atrito com o ex-ministro da Casa Civil, hoje o principal “avalista” da empresa junto ao mercado. A própria dupla Previ e Petros sempre esteve alinhada a Parente, mas joga o jogo, à medida em que o quadro de forças na companhia vai se alterar de forma mais substancial a partir do ano que vem.

No mercado, há quem aposte que a compra de uma parcela da fatia dos fundos de pensão seria a próxima tacada de Molina. Procuradas pelo RR, Marfrig e BRF não quiseram se manifestar. Além de assumir as rédeas da gestão executiva, outra preocupação de Marcos Molina é povoar o Conselho da companhia com nomes de sua confiança para fortalecer ainda mais sua posição. Na prática, é como se Molina já estivesse transformando a BRF e a Marfrig em um só grupo, sob a sua regência, sem necessariamente promover uma fusão entre as duas – até o momento, uma possibilidade ainda envolta em brumas.

#BRF #Casa Civil #Marcos Molina #Marfrig #Petros #Previ

No cardápio de chineses e americanos

5/11/2021
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Até o momento, o Marfrig não perdeu um dólar sequer com o embargo chinês à carne bovina brasileira. Todos os contratos de exportação firmados estão sendo atendidos por frigoríficos do grupo na Argentina e no Uruguai.

Em tempo: de acordo com a mesma fonte, até o fim do ano, mais dois frigoríficos do Marfrig serão habilitados pelo USDA – o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Hoje, já são seis as unidades de abate da empresa com “greencard” para exportar ao mercado norte-americano.

#Marfrig

Mais uma fatia

29/10/2021
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O Marfrig, que já abocanhou 31,6% da BRF, tem um novo alvo: a participação de 5,15% do JPMorgan na empresa.

#Marfrig

Green bonds

14/10/2021
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O Marfrig estuda uma captação no exterior. Um dos caminhos seria a emissão de green bonds. Recentemente, não custa lembrar, a empresa lançou cerca de R$ 700 milhões em Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio.

#Marfrig

Pé na soleira

1/10/2021
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A Previ estaria preparando a venda da sua participação de 6,1% na BRF. Será que o Marfrig abocanha mais essa fatia? Consultada, a Previ não quis se manifestar.

#Marfrig

Frigol a caminho da bolsa

16/09/2021
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O Frigol, um dos cinco maiores frigoríficos do país, com faturamento na casa dos R$ 2,6 bilhões, estuda abrir o capital. Nos últimos meses, por sinal, seus controladores, a família Gonzaga de Oliveira, têm levado para o Conselho nomes conhecidos no mercado. É o caso do ex-presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, e do ex-CEO do Marfrig, Eduardo Miron. Ao que tudo indica, são os “embaixadores” do IPO. Procurada, a empresa não se pronunciou.

#Frigol #Marfrig

Rumo à Bahia

18/02/2021
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Segundo fonte ligada à Marfrig, a empresa tem planos de instalar uma frigorífico na cidade de Muquem do São Francisco, no Oeste baiano. A região é tratada como a nova fronteira do agronegócio no Nordeste.

#Marfrig

Ponta a ponta

23/09/2020
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Além de frigoríficos, o empresário Marcos Molina, dono do Marfrig, também se movimenta para comprar fazendas no Paraguai.

#Marfrig

Ocupação geoconômica

11/09/2020
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Depois de anunciar seu desembarque no Paraguai, a próxima parada do Marfrig deverá ser a Colômbia. Seguirá os passos do Minerva Foods, que acaba de comprar um frigorífico colombiano.

#Marfrig #Minerva Foods

Telegráficas

6/08/2020
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O clã dos Jereissatti estuda uma oferta de ações do Iguatemi. É algo para mais de R$ 3 bilhões.

Marfrig analisa a aquisição de frigoríficos na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.

A Cogna Educação, que tem entre seus acionistas o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, está interessada na compra da rede de universidades Uniasselvi – leia-se Advent e Vinci Partners.

#Advent #Marfrig #Vinci Partners

Rainhas da Inglaterra

3/04/2020
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A recente divisão da gestão da Marfrig em duas áreas – América do Sul, a cargo de Miguel Gularte, e América do Norte, sob a responsabilidade Tim Kein – é apenas para inglês ver. O comando executivo ficará mesmo nas mãos do acionista controlador Marcos Molina.

#Marfrig

Acervo RR

Carne de pescoço

19/03/2020
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Em negociações avançadas para comprar o frigorífico paraguaio Frigonorte, Marcos Molina, dono do Marfrig, foi além de uma due diligence convencional. Teria contratado uma empresa de investigação corporativa para escanear a companhia de cima a baixo. Um dos sócios do Frigonorte é investigado pela Justiça do Paraguai por suas ligações com o doleiro Dario Messer.

#Dario Messer #Frigonorte #Marfrig

Carne de pescoço

19/03/2020
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Em negociações avançadas para comprar o frigorífico paraguaio Frigonorte, Marcos Molina, dono do Marfrig, foi além de uma due diligence convencional. Teria contratado uma empresa de investigação corporativa para escanear a companhia de cima a baixo. Um dos sócios do Frigonorte é investigado pela Justiça do Paraguai por suas ligações com o doleiro Dario Messer.

#Dario Messer #Frigonorte #Marfrig

Departamento de estado

6/03/2020
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O Marfrig trabalha junto ao governo norte-americano para habilitar mais quatro frigoríficos a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos. Conta para isso com o apoio da própria ministra da Agricultura, Teresa Cristina. Há cerca de duas semanas as autoridades dos EUA deram o imprimatur para três plantas da empresa de Marcos Molina.

#Marfrig #Teresa Cristina

Marfrig rumo ao México

10/02/2020
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O empresário Marcos Molina prepara o desembarque da Marfrig no México. Divisas para o Brasil? Não necessariamente. Faz todo o sentido que o avanço se dê por meio de seu braço americano, a National Beef.

#Marfrig

Carne barata

9/01/2020
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O Marfrig estaria em negociações para a compra de um frigorífico no Chile. A hora é essa! Os preços dos ativos estão em baixa com a crise institucional e a retração da economia.

#Marfrig

Acervo RR

Chapa quente

13/09/2019
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O Marfrig grudou na chapa do Burger King. Negocia com a rede de Jorge Paulo Lemann e cia. estender a outros países da América do Sul o acordo para o fornecimento de hambúrgueres em vigor no Brasil. Mas o sonho de Marcos Molina, dono do Marfrig, é ver seus produtos crepitando nas grelhas do Burger King nos Estados Unidos.

#Burguer King #Marfrig

Marfrig avança sobre o Paraguai

14/08/2019
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O Marfrig teria iniciado uma due diligence para a aquisição do Frigorífico Concepción, no Paraguai. Os valores sobre a mesa giram em torno de US$ 200 milhões. Parte da operação seria fundeada na recente captação de US$ 500 milhões feita pela empresa, com a emissão de greenbonds no exterior. Tratando-se do Concepción, qualquer due diligence tende a ser complexa e com o risco de encontrar mais ossos do que carne. Fundado pelo empresário brasileiro Jair Lima, o frigorífico é acusado de ter distribuído propina a autoridades paraguaias para liberar o embarque de exportações. Mais recentemente, o Concepción foi proibido pelo governo local de vender para outros países após a descoberta de que havia transportado cargas ilegais de carne bovina a partir do Mato Grosso do Sul.

#Frigorífico Concepción #Marfrig

BRF News

24/07/2019
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Sem a fusão com o Marfrig, Abilio Diniz procura outra porta de saída da BRF. O caminho aventado é a oferta em bolsa da sua participação, hoje inferior a 3%.

A BRF estaria em conversações com o Salic, fundo ligado à família real saudita, para a venda de um pedaço da One Foods, sua subsidiária no Oriente Médio. Procurada, a empresa confirmou que avalia alternativas para seus investimentos na região, entre as quais “parcerias e venda de participações minoritárias”.

#Abilio Diniz #BRF #Marfrig

BRF deixa credores no escuro

1/07/2019
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Os credores da BRF estão sendo tratados como carne de segunda. Em meio às gestões para a fusão com o Marfrig, a empresa congelou as negociações que vinha mantendo para a repactuação de suas dívidas a partir de janeiro de 2020. Ressalte-se que os recursos amealhados com a desmobilização de ativos cobrem apenas passivos com vencimento até dezembro. Ressalte-se que a relação dívida líquida/Ebitda da BRF bateu em 5,4 vezes em março, contra 4,44 no balanço do primeiro trimestre de 2018.

#BRF #Marfrig

Árabes avançam na Minerva Foods

4/06/2019
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Subiu a temperatura na indústria de proteína animal. Além da iminente fusão entre BRF e Marfrig, há tratativas para um novo aporte de capital do Salic na Minerva Foods. O valor seria da ordem de R$ 500 milhões. Em 2016, o fundo de investimento ligado à família real da Arábia Saudita injetou aproximadamente R$ 750 milhões na empresa, o que lhe deu uma participação acionária de 32%. A Minerva vive um período de azia financeira. No ano passado, amargou um prejuízo de mais de R$ 1,2 bilhão. A companhia tem feito um enorme esforço para reduzir sua alavancagem – hoje na casa de quatro vezes o Ebitda.

#BRF #Marfrig

Abílio Diniz pede a conta e sai da mesa da BRF e do Marfrig

3/06/2019
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Abílio Diniz confidenciou a uma fonte do RR que vai sair de vez da BRF. Abílio pretende aproveitar a fusão da companhia com o Marfrig para pular fora do barco e virar uma das páginas mais melancólicas da sua trajetória empresarial. Cacife para dobrar a aposta e garantir sua participação no negócio não lhe falta. No entanto, Abílio quer distância da nova empresa e da indústria de proteína animal. De talismã, a BRF tornou-se uma ave agourenta. Em 2013, Abilio Diniz assumiu o Conselho da BRF com o apoio irrestrito de Previ e Petros. Cinco anos depois era expurgado do cargo pelos fundos de pensão. Nesse período, o valor de mercado da empresa caiu praticamente à metade – de R$ 39 bilhões para R$ 20 bilhões. Nos dois últimos anos sob seu comando (2016 e 2017), a companhia acumulou perdas de R$ 1,4 bilhão. Como se não bastasse, a passagem de Abílio pela BRF deixa como legado a criminalização da empresa, investigada na Operação Trapaça. Procurado, o empresário não quis se pronunciar. Abílio Diniz não deve ser o único acionista da BRF a saltar do bonde. Previ e Petros também querem sair do negócio. O BNDES, sócio relevante do Marfrig, deverá seguir o mesmo caminho. O próprio governo Bolsonaro, por sinal, tem motivos de sobra para querer ver a nova empresa pelas costas. Há um DNA “lulo-dilmista” na operação. A fusão BRF-Marfrig remete à malfadada política dos cavalos vencedores dos governos petistas. Além disso, a companhia nasce contaminada por investigações do MPF e da Justiça e sob a regência de um empresário polêmico, Marcos Molina, dono do Marfrig. No ano passado, Molina fechou acordo no âmbito da Operação Greenfield e aceitou arcar com uma multa de R$ 100 milhões. Ele é acusado de ter pago propina para obter empréstimos na Caixa Econômica.

#Abilio Diniz #BRF #Marfrig

Proteína financeira

15/03/2019
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O Marfrig estaria preparando uma grande emissão de títulos no exterior, com o objetivo de alongar o perfil da sua dívida. Nos últimos meses, o frigorífico de Marcos Molina fez aquisições de vulto, como ativos da BRF na Argentina e, sobretudo, a norte-americana National Beef, um negócio de quase US$ 1 bilhão.

#BRF #Marfrig

Marfrig rumo à Ásia

8/02/2019
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Depois de adquirir o controle da argentina Quickfood junto à BRF, a próxima parada do Marfrig é a Ásia. O RR apurou que a empresa pretende ter uma base de produção de industrializados na região.

#BRF #Marfrig

Picadinho

14/12/2018
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O radar da CVM teria rastreado movimentações atípicas com ações da Marfrig, dias antes do anúncio da compra de ativos da BRF no Brasil e na Argentina. Um grande banco norte-americano teria atuado intensamente nas duas pontas do mercado.

#BRF #CVM #Marfrig

Osso duro de roer

6/09/2018
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A saída de Martin Secco da presidência do Marfrig estaria ligada a desentendimentos com Marcos Molina, controlador da companhia. O figurino de presidente do Conselho é apertado demais para Molina.

#Marfrig

O fadeout do BNDES

22/06/2018
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O BNDES estaria preparando sua saída do Marfrig. A redução da participação se daria gradativamente, para evitar uma pressão exagerada sobre o preço da ação. O banco tem um terço do capital do frigorífico.

#BNDES #Marfrig

Nova fronteira do Marfrig

19/06/2018
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O Marfrig já prepara seu próximo movimento internacional tão logo conclua a venda da norte- americana Keystone: a compra de um frigorífico no Oriente Médio.

#Marfrig

Ao gosto do freguês

4/06/2018
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O Marfrig considera a possibilidade de vender a Keystone sem os ativos na Ásia, que seriam negociados posteriormente. A operação não interessa à Cargill, principal candidata à compra da empresa norte-americana.

#Cargill #Marfrig

Preparação

10/05/2018
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O BNDES estaria se preparando para deixar o capital da Marfrig. A operação se daria por meio de um leilão em bolsa.

#BNDES #Marfrig

Rearrumando as peças

10/04/2018
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O Marfrig rearruma suas peças nos EUA. Paralelamente à compra da National Beef, já teria aberto negociações para a venda da Keystone à Tyson Foods.

#Keystone #Marfrig #Tyson Foods

Queimado na largada

9/03/2018
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Paulo Rabello de Castro ainda está no “vou, não vou”. Mas, de antemão, o nome do atual presidente do Ipea, Ernesto Lozardo, cotado para sucedê-lo, já enfrenta resistência no BNDES. O motivo é a relação de Lozardo com a Marfrig, da qual é conselheiro. O banco é sócio e credor do frigorífico, um dos seus “cavalos vencedores”.

#BNDES #Marfrig #Paulo Rabello de Castro

O silêncio é o melhor cardápio para o Marfrig

10/01/2018
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O empresário Marcos Molina, dono do Marfrig, tem sido aconselhado pelos próprios dirigentes da companhia a desistir da ideia de processar o ex-governador do Mato Grosso, Silval Barbosa. O temor é que a reação coloque ainda mais lenha nas denúncias feitas pelo político contra Molina. Em seu acordo de delação premiada, Silval afirmou que o empresário pagou cerca de R$ 4,9 milhões em propinas em troca de benefícios fiscais para o Marfrig no Mato Grosso. A torcida na empresa é que esse bife fique bem frio, gelado mesmo, até cair no esquecimento.

#Marfrig

Oferta de ações para 2018

30/10/2017
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O Marfrig prepara uma oferta de ações para 2018. A operação se daria logo após o IPO da Keystone, sua subsidiária americana.

#Keystone #Marfrig

Entre o filé e o acém

28/09/2017
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A abertura de capital da Keystone é o fiel da balança em relação ao preocupante nível de alavancagem do Marfrig. Se o IPO da subsidiária norte-americana sair, a relação dívida líquida/ebitda cai de 4,5 para o mais do que palatável nível de 2,5. Caso contrário, nos cálculos do próprio Marfrig, o índice vai romper a barreira do cinco para um já no primeiro trimestre de 2018.

#Keystone #Marfrig

Em breve…

18/08/2017
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O IPO da Keystone, braço do Marfrig nos Estados Unidos, deverá sair em novembro.

#Keystone #Marfrig

Acervo RR

Cabeça de ponte

31/07/2017
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Dois anos após vender a irlandesa Moy Park por cerca de US$ 1,5 bilhão, o Marfrig voltou a mirar a Europa. Vai partir para aquisições no Velho Continente logo após o IPO do braço internacional do grupo, a Keystone. É uma forma de entrar no campo do “inimigo” e contornar os efeitos da Carne Fraca sobre as exportações do Brasil. Procurada, a empresa não se pronunciou, alegando se encontrar em período de silêncio.

#Keystone #Marfrig #Operação Carne Fraca

Marfrig tempera o IPO da Keystone

13/06/2017
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O Marfrig está engordando o valuation da Keystone, sua subsidiária internacional, de olho no IPO previsto para o segundo semestre. Já autorizou a construção de uma nova fábrica de alimentos na Tailândia e o projeto de expansão da unidade da Malásia.

#Keystone #Marfrig

Perde e ganha

1/06/2017
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A ordem no Marfrig é acelerar o IPO da Keystone Foods, braço do grupo nos Estados Unidos. Marcos Molina, controlador da empresa, quer aproveitar o vácuo deixado pela JBS, que adiou a oferta de ações da sua subsidiária norte-americana.

#JBS #Keystone Foods #Marfrig

Marfrig dá a partida no IPO da Keystone

25/04/2017
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O Marfrig bateu o martelo: o IPO da Keystone, sua subsidiária nos Estados Unidos, vai sair no início do segundo semestre, provavelmente em julho. Tão ou mais importante do que a data da operação são as projeções com as quais a empresa trabalha. A expectativa do Marfrig é que a precificação da Keystone atinja uma relação Ev (Enterprise Value)/ Ebitda de 10 vezes – as previsões iniciais apontavam para um valor em torno de seis vezes o Ebitda.

Caso a nova estimativa se confirme, a empresa terá, na partida, um valor de mercado da ordem de US$ 2,5 bilhões. Se a oferta alcançar 30% do capital, significa dizer que o Marfrig poderá embolsar algo em torno de US$ 750 milhões. Seria um alívio e tanto para o caixa do frigorífico. Essa cifra corresponde, por exemplo, a 50% da dívida de curto prazo. O salto na precificação da Keystone está diretamente ligado aos resultados recentes da empresa.

No ano passado, o braço do Marfrig nos Estados Unidos teve o maior Ebitda de sua história – US$ 252 milhões. Além disso, nos últimos dois anos, a companhia reduziu sua “indexação” ao Mc Donald ´s, que sempre foi vista pelos analistas como um fator de risco. A participação da rede de fast food no faturamento caiu de 90% para 57%.

#Keystone #Marfrig #Mc Donald's

O target da Marfrig

17/03/2017
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US$ 1 bilhão. Esta é a expectativa de arrecadação da Marfrig com a abertura de capital da Keystone, sua subsidiária nos Estados Unidos.

#Keystone #Marfrig

American arm

9/02/2017
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O Marfrig pretende realizar o IPO da Keystone, seu braço nos Estados Unidos, até setembro.

#Keystone #Marfrig

Os “gados” do Marfrig

29/12/2016
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A justificativa do Marfrig – que atribuiu o fechamento de um frigorífico em Alegrete (RS) à falta de gado – foi recebida por pecuaristas e autoridades da região como uma deslavada desculpa. O Rio Grande do Sul é um dos poucos estados produtores de carne bovina que tiveram aumento da oferta em 2016. O número de abates tem crescido 3% ao mês. Por falar em abate, em plena semana de Natal 650 trabalhadores foram para a rua com a decisão do Marfrig de desativar a unidade de Alegrete.

#Marfrig

Acervo RR

Bala de prata

1/12/2016
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 As bolsas acham que o BNDES faz bem à Marfrig . Depois que Marcos Molina, fundador da empresa, anunciou que não recomprará as debêntures conversíveis em poder do banco, a ação subiu mais de 20% em duas semanas. O BNDES passará a ser o maior acionista, à frente de Molina.

#BNDES #Marfrig

Bala de prata

1/12/2016
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 As bolsas acham que o BNDES faz bem à Marfrig . Depois que Marcos Molina, fundador da empresa, anunciou que não recomprará as debêntures conversíveis em poder do banco, a ação subiu mais de 20% em duas semanas. O BNDES passará a ser o maior acionista, à frente de Molina.

#BNDES #Marfrig

BRF é o passaporte para o regresso da Tyson Foods

26/09/2016
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 A Tyson Foods, um dos maiores fabricantes de alimentos do mundo, fez uma oferta para se associar à BRF. Segundo uma fonte familiarizada com as negociações, a proposta envolve a compra de uma participação em torno de 20%. Tomando-se como base o atual valor de mercado da companhia – portanto, sem embutir qualquer prêmio – esta fração do capital equivale a aproximadamente R$ 9 bilhões. Ressalte-se que, em maio, Abílio Diniz e os fundos acionistas da BRF aprovaram uma mudança no estatuto da companhia alterando a cláusula da pílula de veneno. Até, então, qualquer investidor que atingisse exatamente o patamar de 20% seria automaticamente obrigado a lançar uma oferta pública pelo restante das ações. Com a alteração, este teto passou para 33%. Qualquer semelhança não é mera coincidência. As conversações entre a Tyson Foods e os sócios da BRF teriam se iniciado um mês antes, em abril. De lá para cá, segundo a fonte do RR, executivos do grupo norte-americano já vieram três vezes ao Brasil, para reuniões em São Paulo e visitas a fábricas da empresa. A mais recente destas viagens ocorreu no mês passado, quando os norte-americanos foram a instalações da Sadia e da Perdigão.  A Tyson Foods, que fatura mais de US$ 50 bilhões por ano e distribui seus produtos em 130 países, penou em sua primeira passagem pelo Brasil. O desconhecimento dos meandros do mercado brasileiro, associado a uma boa dose de empáfia, rendeu à Tyson problemas de relacionamento com pecuaristas e uma séria dificuldade de interlocução com o governo – tanto no âmbito federal quanto regional. A empresa tratou prefeituras do interior de Santa Catarina e do Paraná com um distanciamento pouco habitual no setor. Ao mesmo tempo, a estratégia de montar um negócio praticamente do zero, a partir de unidades de abate regionais, foi um tiro no pé. Quando deixou o Brasil, em 2014, a Tyson acumulava mais de US$ 200 milhões em perdas.  Por todas estas razões, os norte-americanos consideram imprescindível ter ao lado um parceiro local e, mais do que isso, desembarcar em uma grande operação já estrutura. Entrar na BRF significa se associar a uma empresa com mais de R$ 30 bilhões em vendas – metade deste valor obtida no mercado internacional. Antes, no entanto, será necessário aparar algumas arestas que, segundo o RR apurou, ainda separam a Tyson Foods da empresa brasileira. Além da questão do preço, falta definir o papel que os norte-americanos terão na gestão da BRF – um detalhe fundamental quando se tem do outro lado da mesa alguém tão espaçoso quanto Abílio Diniz. De acordo com a fonte do RR, a Tyson já fez seu hedge e teria até outro nome guardado no bolso para o caso de um fracasso nas negociações com a BRF: o Marfrig, de Marcos Molina. Cada coisa a seu tempo. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BRF e Marfrig.

#Abilio Diniz #BRF #Marfrig #Tyson Foods

Adiós, Mercosul

14/06/2016
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 Após negociar as operações na Argentina, a Marfrig já estaria trabalhando na venda dos ativos no Uruguai – leia-se quatro unidades de abate. A desmobilização estaria vinculada ao esforço da empresa para fazer caixa e alongar sua dívida. Recentemente, a Marfrig resgatou cerca de R$ 600 milhões em bonds com vencimento para 2016 e 2017. Consultada, a companhia nega a venda das unidades no Uruguai.

#Marfrig

Acervo RR

Mercosul

7/03/2016
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 A chinesa Foresun, que recentemente comprou frigoríficos do Marfrig na Argentina, também teria interesse em ativos da empresa no Chile.

#Foresun #Marfrig

Mercosul

7/03/2016
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 A chinesa Foresun, que recentemente comprou frigoríficos do Marfrig na Argentina, também teria interesse em ativos da empresa no Chile.

#Foresun #Marfrig

Carne de terceira

21/12/2015
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 A Marfrig corre para anunciar ainda neste ano a venda de suas operações de beef jerky nos Estados Unidos, um negócio para lá de sem gosto no balanço da empresa. A Marfrig confirma a venda, mas não fala em prazos.

#Marfrig

Matadouro

29/10/2015
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 A polícia investiga a denúncia de que o frigorífico da Marfrig em Itupeva (SP), onde na última terça-feira foram apreendidas 50 toneladas de carne estragada, estaria operando irregularmente, sem as licenças ambientais da Cetesb. A Marfrig garante que a planta tem todas as licenças

#Cetesb #Marfrig

Acervo RR

Carne fresca

17/07/2015
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O fantasma do fechamento em definitivo ronda o frigorífico do Marfrig em Várzea Grande (MT), que ficou parado por dez dias no início do mês. Consultada, a companhia nega que vá desativar a unidade. Recentemente, a companhia fechou um frigorífico no estado, em Mirassol D’Oeste.

#Marfrig

Carne fresca

17/07/2015
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O fantasma do fechamento em definitivo ronda o frigorífico do Marfrig em Várzea Grande (MT), que ficou parado por dez dias no início do mês. Consultada, a companhia nega que vá desativar a unidade. Recentemente, a companhia fechou um frigorífico no estado, em Mirassol D’Oeste.

#Marfrig

IPOs a caminho

16/06/2015
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A Marfrig trabalha para abrir o capital do frigorífico irlandês Moy Park na Bolsa Londres até novembro. Trata-se de uma de suas maiores operações internacionais. *** Mais um IPO na praça: a Leblon Equities pretende realizar ainda neste ano a emissão de ações da Mills Serviços Industriais, criada a partir de um spinoff da Mills Estruturas. A gestora de recursos é dona de 100% da empresa.

#Marfrig

“Síndrome de Bendine” marca a sucessão no Marfrig

12/02/2015
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 Guardadas as devidas ressalvas e proporções, o Marfrig também tem seu Aldemir Bendine. Recém-escolhido para o cargo de CEO do frigorífico, Martín Secco Arias terá de suar sangue para convencer o mercado de que é o homem certo no lugar certo. A pré-estreia não foi das mais promissoras. No melhor estilo Bendine, a confirmação do seu nome já foi o suficiente para irradiar uma onda de mau humor entre os investidores, acentuar a desconfiança em relação a  companhia e jogar para baixo o valor da ação. Nos últimos 20 dias, o papel caiu 12% – no mesmo período, o Ibovespa subiu quase 1,5%. Mas por que tamanha má vontade com o substituto de Sergio Rial, que está deixando a empresa para presidir o Conselho de Administração do Santander no Brasil? Aos olhos dos fundos de private equity e demais minoritários do Marfrig, a indicação de Secco é um forte indício de que o acionista controlador, Marcos Molina, voltará a dar as cartas na gestão da empresa, dizimando o processo de profissionalização implantado nos últimos dois anos e personificado na figura de Rial. É aí que mora o perigo. Para os investidores, Marcos Molina é sinônimo de gestão ineficiente, pouca transparência, erros de estratégia, compra de ativos duvidosos e, sobretudo, aumento do passivo. Este talvez seja o ponto que mais aflige os acionistas do Marfrig. O temor é que a saída de Rial e o retorno de Molina a  linha de frente da gestão executiva coloquem em risco a reestruturação da dívida da companhia. É bem verdade que o frigorífico contou com um cafuné do BNDES. O banco adiou de junho desse ano para janeiro de 2017 o vencimento de R$ 2,5 bilhões em debêntures da empresa. Nada que desmereça a gestão de Sergio Rial, reconhecida pelo alongamento do perfil da dívida, fechamento de ativos deficitários, aumento da geração de caixa e cumprimento das metas de receita e rentabilidade. Sergio Rial e Marcos Molina sempre tiveram um relacionamento marcado por altos (poucos) e baixos (muitos). Em dois anos e meio da gestão Rial, foram muitas as divergências, a maioria delas decorrente do apetite do executivo em cortar, cortar e cortar. A percepção é que Martín Secco – que entrou para o grupo há oito anos, quando o frigorífico de sua família no Uruguai, o Tacuarembó, foi adquirido pelo Marfrig – não tem uma carapaça suficientemente dura para resistir a s interferências do empresário. Aliás, os investidores consideram sintomática a decisão anunciada pelo Marfrig de manter o frigorífico de Alegrete aberto por mais um ano – no início de janeiro, a empresa havia anunciado a desativação da unidade. Consta que Rial era o principal defensor do fechamento da operação. Será um sinal de novos tempos no Marfrig?

#Aldemir Bendine #Marfrig

Acervo RR

JBS abusa do disclosure na dissimulação

4/10/2011
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 Recomenda-se ao Cade, a  Secretaria de Direito Econômico, ao Ministério do Desenvolvimento e a  CVM que leiam com atenção o comunicado ao mercado divulgado ontem pela JBS. Os irmãos Wesley e Joesley Batista, pretendentes a donos de todo o gado brasileiro, devem estar de brincadeira quando informam que qualquer ação voltada a  fusão com Marfrig e Minerva – será devidamente comunicada pelas vias oficiais, seguindo as boas práticas de governança.- Ora, é uma desgovernança cerebral achar que o governo permitirá tamanha concentração no setor. Só falta os irmãos Batista dizerem que, caso o BNDES participe, também irão comunicar ao mercado pelas vias oficiais. É o estouro da boiada!

#BNDES #JBS #Marfrig #Minerva

Acervo RR

Agrobank

21/09/2011
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 A vice-presidência de agronegócio que o novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, quer ver criada no BNDES tem na verdade a função de emplacar um correligionário na estrutura do banco. É bem provável que vingue. Luciano Coutinho é um bom moço. Mas só para recordar, Fibria, BR Foods, Marfrig, JBS, Maggi, Copersucar…O BNDES já é quase um banco de agronegócio.

#Agronegócio #BNDES #BR Foods #JBS #Maggi #Marfrig

Acervo RR

BNDES é o caminho mais curto entre o Marfrig e a China

13/07/2011
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 Marcos Molina e os irmãos Joesley e Wesley Batista são sócios remidos do mesmo clube. A exemplo dos controladores da JBS, o dono do Marfrig não dá um passo mais longo sem bater a  porta do BNDES. Molina está, mais uma vez, enfurnado na agência de fomento. O empresário conta com a mão amiga do banco para deslanchar o projeto de expansão do Marfrig na China. Os investimentos devem passar dos US$ 600 milhões. As conversações com o BNDES envolvem duas hipóteses: a concessão pura e simples de um novo financiamento ou o aumento da participação do banco no capital do Marfrig. Hoje, a instituição controla pouco mais de 13% do frigorífico. Trata-se de um bife bem magrinho se comparado a s arrobas que o banco detém no capital de outras empresas do setor, a começar pela própria JBS (31%). Isso para não falar da malsucedida compra de 22% do frigorífico Independência, hoje em recuperação judicial. Ressalte-se que o BNDES tem sido um personagem fundamental para o crescimento do Marfrig nos últimos anos. No ano passado, por exemplo, subscreveu R$ 2,5 bilhões em debêntures da empresa, operação que permitiu a Marcos Molina comprar o controle da norte-americana Keystone Foods por US$ 1,2 bilhão. Depois de enfileirar uma sucessão de aquisições no Brasil, Argentina e Estados Unidos, Marcos Molina considera a expansão na China como um movimento fundamental para consolidar o Marfrig como uma multinacional da área de alimentos. Os planos da empresa passam pela aquisição de empresas locais e pela construção de unidades de abate e de fábricas de alimentos. Todos os investimentos serão feitos por intermédio da Keystone Foods. A empresa norte-americana já tem uma razoável operação na China – leia-se um complexo fabril na região de Shenzen onde é produzida uma vasta linha de alimentos industrializados. A rigor, o Marfrig já deu a partida em seu plano de expansão na China, ainda que, por ora, a maior parte dos investimentos esteja concentrada na área de logística. O frigorífico anunciou recentemente a criação de uma joint venture com a Cofco para a construção de seis centros de distribuição e a montagem de uma frota de veículos para o transporte de carga.

#JBS #Marfrig

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