Categoria: Finanças
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Finanças
México e Colômbia estão na mira do Banco Inter
21/03/2025A Argentina é apenas a primeira parada. Segundo informações filtradas pelo RR, o Banco Inter, de Rubens Menin, já tem planos traçados para entrar na Colômbia e no México, dentro do seu processo de expansão na América Latina. A ideia, ao menos em um primeiro momento, é firmar parcerias com instituições financeiras locais, uma forma de encurtar o caminho junto aos respectivos órgãos reguladores. Foi exatamente o que o Inter fez na Argentina, ao fechar um acordo com o Grupo Bind para ofertar serviços de global account de investimentos. Consultado, o banco não se manifestou.

Finanças
Itaú está cumprindo à risca as exigências ambientais para concessão de crédito?
24/01/2025A política de crédito vinculada a compromissos ambientais do Itaú Unibanco está sendo contestada por alguns analistas de instituições financeiras. As especulações são de que há mais números vazios do que uma realidade construtiva na propaganda do banco. Nos últimos dias, circularam rumores de que o Itaú fará um estardalhaço em torno da sua atuação ambiental por ocasião da COP30, que será realizada em Belém no próximo mês de novembro.
A iniciativa, do ponto de vista do marketing e dos bons números da instituição financeira nessa área, parece correta. Mas a profecia de fontes do mercado é que não há números tão bons assim quanto supõe a vã filosofia dos dados bancários já jogados. O Itaú se gaba de ter concedido aproximadamente R$ 430 bilhões em crédito sustentável entre 2019 e 2024, acima da meta estabelecida para o período, de R$ 400 bilhões. E assegura que esse valor chegará a R$ 1 trilhão até 2030.
A princípio, as dúvidas compactuadas com o RR causam certa estranheza. Como se não bastassem as cifras divulgadas pelo Itaú, o banco consta tanto do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 quanto do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World). Trata-se de dois importantes avalistas da performance da instituição na área ambiental. Bem, o mercado, por vezes, tem má índole.
Os Iagos financeiros estão sempre à procura de um Othelo, com um poder de envenenamento que não deve ser desprezado. O fato é que, entre analistas financeiros, começa a se espalhar a percepção de que o Itaú afrouxou as regras para concessão de crédito, flexibilizando suas exigências relacionadas a normas ambientais. Talvez seja a ânsia de cumprir a ousada meta ; talvez falte alinhamento interno. Ou pode ser que a lupa da auditoria não alcance alguns detalhes.
Os relatórios sociais das empresas são e serão cada vez mais um documento validador de boas práticas. Muito provavelmente em um mundo no qual as operações de greenwashing serão maiores do que o número de companhias realmente comprometidas com o acrônimo ESG. É difícil imaginar o banco dos Setúbal soltando números e metas irreais, mas muita instituição financeira internacional bem maior do que o Itaú já fez suas bobagens nessa área.
O enredo acima é apenas um pequeno trecho do script. As duas fontes que relataram ao RR as dúvidas em relação ao bom mocismo ambiental do Itaú – uma delas com notória capacidade de disseminação de informações no mercado – escalaram o assunto para o andar de cima da instituição. Afirmam que o disse me disse não apenas já chegou ao Itaú como subiu para o conhecimento dos grandes acionistas. Entre os controladores, já haveria um receio de que eventuais questionamentos à política de crédito do Itaú vinculada a compromissos ambientais possam gerar danos à reputação de um banco que se vende como líder dessa área no Brasil.
Os próprios acionistas da instituição sempre fizeram questão de associar sua imagem à agenda ESG. De Roberto Setubal – líder do banco, diga-se o que se disser – a Candido Bracher, ex-CEO e acionista minoritário, todos assinam os principais manifestos pró-ambiente do empresariado. Para não falar de nomes que estão fora da gestão do banco. Neca Setubal, por exemplo, liderou a criação de um fundo para investimentos na Amazônia. Milu Villela, por sua vez, tem uma longa e notável trajetória ligada à filantropia.
Portanto, qualquer percepção de relaxamento em relação a metas de ordem ambiental da parte do Itaú, ou mesmo do comportamento ESG, por menor que seja, cala fundo entre seus controladores.
Até hoje, por exemplo, ainda causa incômodo aos Setúbal um episódio ocorrido em 2023. Na ocasião vazou o áudio de uma suposta reunião interna em que o então coordenador de estratégia ESG do banco, Guilherme Treu, relatava ter sido pressionado por Pedro Barros, à época diretor de agronegócio da instituição, para liberar um financiamento de R$ 25 milhões à AgroSB, do banqueiro Daniel Dantas. O caso nunca foi devidamente esclarecido.
Consultado pelo RR, o Itaú reafirmou a meta de R$ 1 trilhão até 2030, ressaltando que os recursos serão direcionados para “setores estratégicos como energia renovável, saúde e educação, produção de alimentos, infraestrutura sustentável e obras de infraestrutura”. Segundo a instituição, a cifra não é destinada apenas “na forma de financiamentos, mas também de outros produtos que reforçam o engajamento do banco com os objetivos de transição dos seus clientes em direção a uma economia de baixo carbono e a promoção de um futuro mais sustentável”. O Itaú afirma ainda que “para serem classificadas como parte desse compromisso, as iniciativas passam por avaliações incluindo critérios que vão muito além do cumprimento da legislação, considerando também as melhores práticas de mercado e passando pela avaliação de órgãos independentes”. O banco assegura também que “é possível encontrar todas essas informações, de forma detalhada nos Relatórios ESG e Climático.

Finanças
Fintech do Grupo Ultra vai parando no acostamento
22/01/2025No mercado, há mais dúvidas do que certezas em relação à investida do Grupo Ultra no universo das fintechs. O fim da conta digital do programa KM de Vantagens (KMV), com seus mais de 38 milhões de clientes, foi interpretada como um forte sinal de recuo nos planos do conglomerado de ter sua própria instituição financeira. Os serviços de PIX, Ted e pagamento de contas, já em vigor, foram suspensos. Segundo o RR apurou, o Ultra já tinha planos engatilhados de oferecer crédito por meio do KMV. Agora, tudo volta à estaca zero. Em junho do ano passado, não custa lembrar, o grupo recebeu autorização do Banco Central para transformar o KMV em instituição de pagamento, na modalidade emissor de moeda eletrônica. Em outubro, o Ultra chegou a elevar o capital social da empresa de R$ 11 milhões para R$ 17 milhões. Para todos os efeitos, a Abastece Instituição de Pagamento segue com a licença ativa, mas, agora, sem vínculo com o KMV. A ver se o Ultra tem algum coelho na cartola para alavancar uma fintech sem, por exemplo, a base de clientes do KM de Vantagens. Procurado, o grupo não se pronunciou.

Finanças
Os cripto dribles de Ronaldinho Gaúcho
15/01/2025Ronaldinho Gaúcho vem sendo sondado por um grupo de investidores para lançar uma criptomoeda com a sua marca. O “Bruxo” já tem um histórico de tabelinhas com as criptos. No ano passado, assim como Messi, foi garoto-propaganda da Solana Water Coin. Nesse campo, há golaços, mas também algumas caneladas envolvendo seu nome. Em 2023, Ronaldinho prestou depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras, quando negou ser fundador ou sócio da 18K Ronaldinho Comércio e Participações, investigada por participar de um suposto esquema na venda de moedas virtuais. No ano passado, o ex-jogador foi absolvido pela Justiça da acusação de vínculo com a empresa.

Finanças
Grupo Omni recupera musculatura e pensa em buscar sócios
1/11/2024Há informações no mercado de que os acionistas controladores do Grupo Omni, Tadeu Silva e Érico Ferreira, avaliam a venda de parte do capital. Já existiriam, inclusive, conversas com fundos de investimento e fintechs. Hoje, após uma profunda reestruturação, a instituição financeira está em condições de se sentar à mesa sem sinais de vulnerabilidade. Após acumular mais de R$ 220 milhões em perdas entre 2022 e 2023, voltou ao azul neste ano. Única financeira independente que atua no crédito à compra de veículos, a Omni é um intruso em um jogo de gigantes, disputado por players como Santander, Itaú e Banco Pan/BTG. Consta, inclusive, que Santander e Pan teriam sondado a possibilidade de comprar sua carteira em um período, digamos assim, de menos calmaria financeira da instituição. Eram outros tempos. Procurada, a Omni não retornou até o fechamento desta matéria.

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Casas Bahia lustra sua fintech à espera de um novo investidor
2/10/2024
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C6 Bank pisa nos calcanhares da concorrência
19/09/2024
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Fintech mexicana sobrevoa o mercado brasileiro
22/08/2024
Finanças
Caixa Econômica quer ter seu banco digital no início de 2025
21/08/2024
Finanças
Recebíveis viram o principal fermento do Banco Inter nos Estados Unidos
24/07/2024A maior aposta do Banco Inter para expandir sua atuação nos Estados Unidos é um bom e velho negócio das instituições financeiras convencionais: antecipação de recebíveis a empresas, notadamente fornecedores de grandes indústrias. Para isso, replicou no mercado norte-americano a parceria com a plataforma digital Monkey, um marketplace de antecipação de receitas – em português claro, um balcão de compra de faturas. A dobradinha já movimentou mais de R$ 12 bilhões nesse segmento no Brasil. O Inter é mais um exemplo dessa espécie exótica, as fintechs, que não são bancos, não se dizem bancos, mas têm nariz, orelha, boca, braços etc de banco.

Finanças
Fintech equatoriana sobrevoa o Brasil
9/05/2024Como se não bastasse a turma doméstica, não falta fintech estrangeira querendo tirar uma casquinha da assimetria regulatória no Brasil. Os bluetooth da Faria Lima já captaram os sinais de que a equatoriana Kamina prepara seu desembarque no Brasil. A startup, uma plataforma para gestão de finanças pessoais, está iniciando uma nova rodada de captação, com o objetivo de levantar US$ 12 milhões. É provável que bata à porta de fundos de venture de capital no Brasil. Em um país em que as dívidas no cheque especial bateram nos R$ 118 bilhões apenas no primeiro trimestre do ano, não falta demanda por algum algoritmo “salvador” que melhore a administração das finanças pessoais

Finanças
Gestores independentes avançam no “Fla-Flu” com os grandes bancos
8/05/2024Há um enxame de asset managements, venture capitals, gestores de fortuna, family offices, escritórios de agentes autônomos, fintechs, etc, etc.., invadindo o mundo do dinheiro. No final de 2023, segundo dados da Anbima, o Brasil tinha R$ 460 bilhões administrados por 141 gestoras. Essas “empresas vagalume” competiam com os bancos, que administravam à época, R$ 1,99 trilhão por meio de private banking. Mas, apesar da queda da rentabilidade, da secura de IPOs e da concorrência mais forte, o setor das gestoras independentes tem crescido em um ritmo superior em comparação com praticamente todo o ano de 2023.
Dados obtidos pelo RR junto a um escritório de agentes autônomos que faz esse acompanhamento revelam que uma novidade vem estimulando essa expansão. Até o final do ano passado, o ritmo de consolidação dos “vagalumes” por grandes bancos era crescente. Hoje, houve uma reversão: aumentou o êxodo dos profissionais de alto desempenho das grandes instituições financeiras que vão tentar seus próprios negócios.
Os bancos continuam buscando as empresas de menor porte para acordos e gestão cooperativa, além das aquisições de sempre. Mas as gestoras mais antigas estão se aproximando das mais novas com uma velocidade maior. Há uma preocupação já antiga, e nem por isso menor, com a assimetria regulatória do tratamento da banca de maior peso e as condições diferenciadas desse enxame. Ou seja, esse custo comparativamente maior que os grandes bancos carregam pode aumentar ainda mais o volume de recursos destinado a agentes financeiros menores. Até porque as taxas de administração das gestoras independentes são inferiores às dos bancos. Esse é um corner que as instituições financeiras detetoras do bolo maior do mercado precisam resolver.

Finanças
Há uma fintech em gestação no Banco Regional de Brasília
6/05/2024A já anunciada intenção do BRB (Banco Regional de Brasília) de buscar um sócio para a BRB Card é parte de um projeto maior. A ideia do banco estatal é dar uma nova roupagem à sua subsidiária de cartões de crédito, transformando-a em uma empresa de soluções de pagamentos, praticamente uma fintech. Essa estratégia terá um peso significativo na escolha do futuro parceiro. Ou seja: fintechs especializadas em pagamento digital largam na frente. O projeto do BRB já parte de uma base de 1,4 milhão de cartões ativos, que geraram um faturamento de R$ 8 bilhões no ano passado – intramuros, o banco trabalha com a estimativa de que esse número chegue a R$ 10,5 bilhões neste ano. A ver. Consultado, o BRB limitou-se a reencaminhar Fato Relevante sobre a possível reorganização societária da BRB Card. Em relação aos demais planos para o negócio, nenhuma palavra.

Finanças
Galípolo é uma fragrância de André Lara Resende na diretoria do BC
26/04/2024Em reunião realizada no último sábado, com a participação de intelectuais que atuaram ativamente no Plano Real e potentados empresariais de vários setores, a grande atração foi o speech de Gabriel Galípolo, novo diretor de política monetária do Banco Central. Galípolo assustou os presentes pela semelhança das suas ideias com as do economista André Lara Resende, pavor de toda audiência por seus conceitos heterodoxos. Um dos partícipes do encontro, talvez o mais sofisticado integrante do governo FHC, contudo, se empenhava em diluir as preocupações já reinantes. Primeiramente porque, mesmo que Galípolo venha a assumir a presidência do BC com o encerramento do mandato de Roberto Campos Neto, em novembro, não seguirá a cartilha de Lara Resende. Ainda que a autoridade monetária seja independente, Lula é, na prática, algo correspondente ao comandante em chefe das Forças Armadas. Só que nas áreas sob controle do Banco Central. O presidente da República não tem o poder de vetar decisões do BC, mas pode pressionar draconiamente o presidente e o colegiado da instituição para que tomem decisões alinhadas às políticas de governo. Mais um dado: até o fim do governo, a diretoria do BC será praticante toda indicada pelo Lula/PT. E mesmo se não houvesse todos esses óbices, o mercado brecaria a alucinada nova teoria monetária, um dos pilares da admiração de Galípolo por Resende. Há menos problemas nessa área do que pensam alguns ansiosos ou paranoicos.

Finanças
Combate a fraude contábil deveria estar no currículo de todas as escolas de negócios
25/04/2024O Insper, que se diz a melhor escola de negócios do Brasil, deve também ter a melhor competência no ensino ao combate de fraudes contábeis. Afinal, alguns dos seus apoiadores para a manutenção do negócio foram vítimas dessas operações e são os primeiros interessados em evitar que elas se repitam. A educação financeira e contábil é a forma mais eficaz de impedir essas práticas e deveria constar como disciplina de todas as escolas congêneres. Se grandes empresas conseguem burlar sofisticados mecanismos de compliance, imagine as médias.

Finanças
Banco Inter tem novas aquisições na mira nos Estados Unidos
30/01/2024O Banco Inter, de Rubens Menin, está garimpando novas fintechs nos Estados Unidos. Na mira, startups das áreas de crédito e pagamentos. As tratativas são conduzidas a partir de Miami por Felipe Bottino, principal executivo da operação norte-americana do banco. O Inter já cravou duas aquisições nos Estados Unidos. Em 2021, comprou a Usend, especializada em câmbio e remessa de recursos; em 2023, foi a vez da YellowFi, originadora de crédito imobiliário. Procurado, o Banco Inter não se manifestou.
Finanças
Fintech peruana aterrissa no mercado brasileiro
30/01/2024A fintech Moneet Payments, de origem peruana, prepara sua entrada no Brasil. O início das operações da empresa, focada em soluções de pagamentos digitais, se dará ainda neste semestre. O Brasil é peça chave no projeto de expansão da Moneet Payments na América do Sul. A partir da entrada no mercado brasileiro, a startup pretende duplicar seu tamanho nos próximos dois anos – em 2023, a empresa movimentou aproximadamente US$ 1 bilhão.

Finanças
O complexo project finance da nova Escola de Sargentos do Exército
3/01/2024O ministro da Defesa, José Mucio, está correndo de lá para cá dentro do governo, notadamente junto a Fernando Haddad e Simone Tebet, em busca de recursos para a construção da nova Escola de Sargentos do Exército, na Grande Recife. O custo estimado é da ordem de R$ 1,6 bilhão. Até o momento, não se sabe de onde virá a maior parte dessa cifra.
Por ora, o project finance é uma colagem de apoios dos mais diversos agentes envolvidos com o empreendimento. O governo de Pernambuco vai entrar com R$ 110 milhões, notadamente com contrapartidas em infraestrutura. O Exército financiará parte do investimento “por meio da alienação por permuta de terrenos de sua propriedade, localizados próximos ao antigo Pátio Rodoferroviário de Brasília”, conforme a própria Força informou ao RR por intermédio de sua assessoria de comunicação.
Este é um projeto relevante para a instituição. A Escola permitirá centralizar a formação de sargentos, hoje distribuída entre 16 organizações militares. Em seu contato com o RR, a corporação ressaltou ainda que a nova unidade “incrementará o recrutamento de profissionais para o Exército, oriundos das Regiões Norte e Nordeste”.

Destaque
Banco Central prepara um “retrofit” na velha caderneta de poupança
2/01/2024Uma das missões que se encontra na lista de questões do Banco Central, para 2024, é a caderneta de poupança. Que ela precisa mudar, o BC tem certeza. Mas o quanto mudar é que são é o busílis. A instituição já chegou, indiretamente, a fazer política monetária com a caderneta, tamanho era o seu potencial de captação. Hoje ela definha a cada ano. Há quem defenda um rebranding, com uma metamorfose geral, inclusive no nome caderneta. Uma pequena alteração nos juros também ajudaria a ressuscitar o ativo popular. O “jurinho” contribuiria também no marketing da “nova poupança”. Ela sempre teve o menor juro do mercado. Tanto que se dizia tratar-se de “aplicação para pobre”.
O fato é que a construção civil, destino final dos recursos da poupança, foi encontrando, no tempo, outros instrumentos de captação. Um exemplo que se tornou mais popular entre os pequenos investidores são os fundos imobiliários. E virão muitos outros. O próprio retrofit da caderneta ajudaria nesse propósito. O consenso é que a aplicação envelheceu. E está perdendo dinheiro. Os números não mentem. Em 2021, o saldo entre depósitos e retiradas foi negativo em R$ 35 bilhões. Em 2022, foram R$ 103 bilhões no vermelho. E agora, em 2023, os últimos números acusam uma perda de R$ 98 bilhões. Nesse ritmo, a velha poupança vai acabar em poucos anos.

Finanças
Neon vai aonde o povo está
7/12/2023O Banco Neon planeja lançar seu cartão de crédito consignado no início de 2024. O passo seguinte será um cartão de benefícios também com desconto em folha. O pano de fundo é a estratégia de fidelizar os clientes das classes C e D, que respondem por aproximadamente 90% da base do banco. Enquanto as demais fintechs se acotovelam na Faria Lima, o Neon aposta em Paraisópolis.

Finanças
Governo pode colocar um “intruso” para decidir os juros do consignado do INSS
27/10/2023O governo discute uma mudança na composição do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). A ideia é incluir um representante do Ministério da Fazenda no colegiado. A medida está diretamente associada às recentes divergências com instituições financeiras em torno do teto dos juros do crédito consignado a aposentados e pensionistas. Os bancos têm contestado os critérios usados pelo Conselho para a fixação das taxas. Centram bateria, sobretudo, no ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Em recente nota, as instituições financeiras afirmaram que o Ministério “insiste em diminuir, de forma artificial e arbitrária, o teto de juros do consignado do INSS, sem levar em conta qualquer critério técnico e a estrutura de custos”. A indicação de um representante da Fazenda seria, a um só tempo, uma forma de aumentar as discussões técnicas dentro do Conselho e uma tentativa do governo em aparar as arestas com os bancos. A proposta, no entanto, enfrenta resistências dentro do governo, a começar pelo próprio Lupi, que, em certa medida, perderia poder decisório no colegiado. Todos os seis representantes do governo federal no CNPS são do Ministério da Previdência Social – o próprio Lupi e mais cinco colaboradores na Pasta.

Finanças
O chairman da “digitalização” no Banco do Brasil
17/10/2023A nomeação do secretário-executivo da Fazenda, Dario Carnevalli Durigan, para a presidência do Conselho do Banco do Brasil vai além da função protocolar de representante da União e do próprio ministro Fernando Haddad no board. Durigan deverá ter um papel relevante na discussão de novas estratégias do BB para a para a área digital. O braço de direito de Haddad entende do riscado. Durigan foi diretor do WhatsApp em 2020, exatamente o ano em que o aplicativo lançou seu sistema de pagamentos e transferências no Brasil. Até o momento, o BB tem apostado mais na tática do “comprar pronto”, leia-se investimentos em startups da área financeira. Em menos de um ano, o banco estatal adquiriu participações na Pagaleve, fintech especializada em soluções de pagamento, na Yorus Bank, banco digital voltado a menores de 18 anos, e na Bitfy, da área de blockchain.

Finanças
A “fintech” WhatsApp lança novo sistema de pagamentos no Brasil
21/09/2023O RR apurou que o WhatsApp vai lançar seu serviço de pagamento para grandes empresas no Brasil até dezembro. Desde abril, o aplicativo já oferece um sistema semelhante para pequenas e médias corporações. Trata-se de um passo a mais na escalada da empresa na área financeira no país, iniciada há dois anos, quando o híbrido de plataforma de mensagens e fintech passou a permitir a transferência de dinheiro entre pessoas físicas. Ainda assim, apesar da base de 170 milhões de usuários no Brasil, o WhatsApp está longe de concorrer com os bancos ou mesmo com o Pix. No ano passado, o aplicativo somou 56 milhões de transações financeiras, o que representou uma nano-participação de 0,03% no total de operações realizadas no país.

Finanças
SoftBank sai de mais uma empresa brasileira
11/09/2023O SoftBank vai vender sua participação na Arco Educação, da família Sá Cavalcante. A saída em definitivo do capital se dará no âmbito da oferta lançada pela General Atlantic e pela Dragooner para o fechamento de capital da empresa na Nasdaq. Mau sinal. Trata-se de mais um movimento de retirada do banco japonês de empresas brasileiras. Maior investidor em venture capital do mundo, o SoftBank se desfez recentemente de suas posições na Avenue, corretora de valores digital, e na Pismo, empresa de tecnologia financeira vendida à Visa por US$ 1 bilhão.

Finanças
BB é mais um a precificar em balanço o possível calote da Americanas
28/08/2023A demora na aprovação do plano de recuperação judicial da Americanas está empurrando o Banco do Brasil para a ponta extrema do conservadorismo. O banco deverá provisionar 100% da dívida da rede varejista – R$ 1,6 bilhão – já a partir do balanço do terceiro trimestre. Ou seja: o passivo da Americanas passará a ser grau H, o pior nível de acordo com a classificação de risco de operações de crédito adotada pelo Banco Central. Atualmente, o Banco do Brasil provisiona o equivalente a 70% da dívida da Americanas, aproximadamente R$ 1 bilhão. O BB não será a primeira instituição a considerar a hipótese de não receber um centavo da companhia de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.
Ressalte-se que o Itaú e Bradesco já provisionou 100% dos créditos contra a companhia. Procurado pelo RR, o BB não quis comentar o assunto.

Finanças
Governo abre as comportas do microcrédito no Nordeste
15/08/2023A recente redução dos juros anunciada na semana passada pelo Banco do Nordeste (BNB) é apenas o ponto de partida do que está por vir. Por meio do BNB, o governo Lula vai colocar em marcha uma série de ações para turbinar a oferta de crédito a micro e pequenas empresas do Nordeste – uma promessa de campanha repetida reiteradas vezes pelo presidente. As medidas já foram levadas pelo presidente do BNB, o ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a Lula em Brasília. O banco está fazendo um grande estudo em todos os estados do Nordeste para mapear as regiões e com maior carência de acesso a microcrédito. Essa varredura servirá de balizador para definir as áreas que receberão um maior volume de recursos, especialmente do Crediamigo, o maior programa de microfinanciamento do BNB. Já existe um projeto-piloto exatamente em Pernambuco, que será estendido a outros estados ainda neste ano. Outra missão do banco é ampliar a capilaridade da rede de atendimento do Crediamigo. A premissa é de que não basta mais dinheiro; ele também precisa chegar mais longe. Hoje, são 472 unidades avançadas do programa nos nove estados do Nordeste, além de parte de Minas Gerais e Espírito Santo. A meta, segundo o RR apurou, é chegar a mil pontos em três anos, ou seja, praticamente o fim do atual mandato do presidente da República. Em tempo: o próprio Lula quer ir ao Nordeste para anunciar as medidas. Nos bastidores já há, inclusive, uma “disputa” entre governadores para ser o anfitrião das boas novas.
Há pouco mais de dois meses, Paulo Câmara declarou publicamente que “Lula quer mais crédito para o povão”. Dito e feito. Só por meio do Crediamigo, o BNB deverá liberar cerca de R$ 13 bilhões neste ano, 30% a mais do que em 2022. É dinheiro na veia de uma parcela da população que trafega entre o microempreendedorismo e a informalidade, com pouco acesso a crédito em bancos privados. Cerca de 90% dos beneficiados pelo programa são empresas não formalizadas. Mais de 70% são famílias com renda de até R$ 5 mil por mês. Entre janeiro e julho, o tíquete médio dos empréstimos foi de R$ 2,9 mil, contra R$ 3,1 mil no ano passado. É um sinal de que os recursos estão alcançando empresas ainda menores.
Finanças
Fintech colombiana vai se instalar no Brasil
19/07/2023Mais uma fintech forasteira prepara seu desembarque no Brasil. Trata-se da colombiana Kala, que desenvolveu uma plataforma de concessão de crédito, concentrada especialmente em empresas de médio porte. Há dinheiro brasileiro neste enredo: a startup recebeu recentemente um aporte de capital liderado por três fundos, entre os quais o venture capital Canary, de São Paulo. A Kala lançou-se recentemente em um processo de expansão das suas atividades na Américas Latina, com foco inicial no Brasil e no México.

Finanças
Banco do Brasil amplia sua rede no exterior
29/06/2023Reviravolta no Banco do Brasil. A presidente Tarciana Medeiros não apenas engavetou a venda de subsidiárias e controladas internacionais – como o BB Américas, em Miami, ou o Patagonia, na Argentina -, como pretende ampliar a presença do BB no exterior. Entre os planos estariam a abertura da segunda agência na China e a instalação de um escritório no Oriente Médio. Há estudos também para o aumento da rede de operações na América do Sul, com a possível entrada em países como Colômbia e Peru
Finanças
Os próximos passos da Revolut no Brasil
22/06/2023Recém-chegada ao Brasil, a fintech Revolut já traçou seus próximos movimento. Os britânicos pretendem montar uma corretora de valores no país, com o objetivo de oferecer um cardápio de investimentos a seus clientes. A ordem é acelerar o passo, até para recuperar o longo tempo perdido na montagem da operação brasileira. Os preparativos duraram mais de um ano e o prazo de início das atividades foi adiado em cinco meses – de dezembro de 2022 para maio deste ano. Foi o suficiente para a Revolut abrir suas portas no país em um momento de baixa do mercado global de venture capital e consequentemente de reavaliação das startups. Desde abril, dois dos principais acionistas da fintech, as gestoras inglesas Molton Ventures e Schroders, reduziram o valuation das suas participações na empresa.
Finanças
Banco de Sergipe veste o figurino de agência de fomento
9/06/2023Um dos últimos bancos estaduais do país passa por uma reviravolta. O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), não apenas desistiu da privatização do Banese como planeja uma guinada na sua estratégia. A ideia é que a instituição seja um híbrido de banco comercial e agência de fomento, financiando projetos em áreas chave, como infraestrutura e transição energética. O estado fez recentemente um aporte de R$ 36 milhões no Banese. Há uma segunda tranche, de 170 milhões aproximadamente, prevista.
Finanças
Falhas operacionais na Dataprev brecam perícias do INSS
30/05/2023Os beneficiários do INSS de diversos estados – notadamente Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte e Maranhão – estão encontrando sérias dificuldades de agendar o atendimento no instituto, notadamente serviços de perícia. O problema está na Dataprev, responsável pela base de dados da Previdência Social. Há mais de uma semana, o sistema da estatal apresenta falhas operacionais, em razão do desligamento involuntário de vários discos.
Consultada, a Dataprev empurra a responsabilidade para outra estatal, a Telebras. Segundo a empresa, “Algumas Agências da Previdência Social (APS) contam com a gestão de links da Dataprev, onde o circuito de internet é provido pela Telebras.” Ao menos nesses casos, a Dataprev diz que sua atuação “consiste em monitorar e fazer a gestão na execução dos serviços junto à Telebras.” Em outras unidades de atendimento, no entanto, a empresa de processamento de dados do governo tira completamente o corpo fora: “Em outras APSs, trata-se de uma infraestrutura já totalmente migrada para a gestão do INSS junto à Telebras. Não tendo, portanto, a Dataprev nenhum tipo de gestão, pois o contrato é firmado entre o INSS e a própria Telebras.”

Finanças
Política de boa vizinhança com a Argentina chega ao BB
16/05/2023O Banco do Brasil não apenas suspendeu o processo de venda da sua participação de 80% no Banco Patagônia como pretende fortalecer sua participação na instituição financeira argentina. Um dos projetos é transformar o Patagônia em ponta de lança para o financiamento de empresas brasileiras que atuam no país vizinho. Outra ideia é que o banco preste serviços a outras províncias argentinas. O Patagônia é o agente financeiro de Río Negro, administrando as contas e a folha de pagamentos de funcionários públicos da região. Em boa parte, a guinada estratégica do BB em relação à instituição financeira deve ser creditada na conta das siderúrgicas relações entre Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández.

Finanças
André Esteves faz suas aproximações sucessivas com o governo Lula
17/04/2023Na falta do banqueteiro João Doria, e do seu Lide, entra em cena o “banqueteiro” André Esteves. O dono do BTG prepara uma leva de eventos aproveitando-se da sua proximidade com os petistas no governo. Há, inclusive, a ideia de levar Gleisi Hoffmann para um dos encontros com dirigentes do mercado financeiro. É mais uma aposta que a proximidade com o PT deverá frutificar. Esteves já se investiu do papel de realizador de seminários e almoços, aqui e no exterior, para que os ministros, notadamente da área econômica, deitem e explicações a dirigentes financeiros e empresários do setor real. O banqueiro tem autoridade para tratar do assunto. Já cumpriu em parte a missão durante a campanha eleitoral, chamando as futuras autoridades para falarem sobre os planos de governo.
André Esteves não é só o mais pragmático dos banqueiros, é o mais “smart” deles, no sentido norte-americano da palavra. Foi próximo, extremamente próximo, dos ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, se tornando um “banqueiro petista honorário, disposto a colaborar em bons negócios para ele e para o governo. E se presta ao papel de ser assessor informal de Fernando Haddad com a dedicação e a alegria de quem sabe das vantagens de estar nas vizinhança de ministros poderosos. Esteves sai bem na frente de um outro “banqueteiro”, Guilherme Benchimol, do Grupo XP, que se especializou em criar palcos para speechs alheios. Benchimol não tem liga e organicidade com Lula e seu time. Esteves também vai usar seu departamento de research para orientar melhor o mercado sobre as políticas da área econômica. Não é nada tão diferente do que já se viu.
E João Doria, como ficou nisso? Vai gramar até descolar sua imagem de inimigo do governo. Pode demorar pouco. Lula é prático e aceita colaborações mesmo oportunistas. Se vier um coquetel de velhos adversários na bandeja, toma na hora.

Finanças
Estados Unidos “volta” ao mapa do Banco do Brasil
17/04/2023O RR apurou que o Banco do Brasil estuda abrir três escritórios nos Estados Unidos – um deles em Nova York. A ideia é prioritariamente atender brasileiros que moram em território norte-americano. Trata-se de um passo a mais na estratégia de fortalecimento da operação do BB nos EUA. O primeiro movimento nesse sentido foi a recém-anunciada fusão entre o BB Americas e o BB Miami, que funcionavam como duas unidades de negócio distintas e distantes. Curiosamente, a associação, que saiu do papel na gestão da nova presidente do BB, Tarciana Medeiros, era um projeto de seu antecessor, Fausto Ribeiro. Só que com finalidade diferente: Ribeiro queria vender a operação do banco nos Estados Unidos. Só não foi adiante porque não apareceu uma proposta satisfatória.

Finanças
A hora e a vez dos bancões engolirem as fintechs e outras startups
14/03/2023O risco de que o ecossistema das startups levasse à metástase os organismos irrigadores de funding no seu universo particular – os bancos das venture capital e empresas emergente de TI – foi cantado e decantado pelo RR. Há uma bolha latente dessas empresas de tecnologia, entre as quais uma miríade de fintechs. O episódio do Silicon Valley Bank (SVB), não obstante a análise dos equívocos pregressos – descasamento de ativos e passivos, gestão insuficiente da liquidez de curto prazo e o risco de juros na carteira bancária – vai bater na velha tecla da ausência da regulamentação. Há uma assimetria cruzada: nem os hedge funds ou ventures capital estão batendo em portas bancárias mais seguras, nem os “bancos do clube”, tais como o próprio SVB e o Signature Bank, estão solidificando o seu score e aumentando a prudência das suas operações junto à sua clientela preferencial. O RR já disse que há uma muito provável inflexão das startups em suas relações com o setor financeiro. Com o default do SVB vão bater cada vez mais na porta dos bancões, o que poderá levar, no caso das fintechs, a um leva de consolidações, protagonizada pelos grandes conglomerados – o RR já levantou essa bola.
A conversão de debt em equity das startups vai se tornar mais comum. Os bancos de nicho, a exemplo do SVB, vão apanhar. Para início de conversa deverão adotar regras de Basiléia mais rigorosas. E ficarão na mira das agências reguladoras. Até porque atrás do banco de nicho vêm bancos médios e tamboretes, todos com grande potencial de serem contaminados. Se o sistema não for rapidamente esterilizado, corre-se o risco de um outro agente financeiro colocar a língua de fora, forçando o FED a incorrer no risco moral do uso e abuso da ajuda às instituições e seus depositantes. Tudo muito feio, não obstante necessário. A título de metáfora, seria uma guerrinha da Ucrânia financeira.
É muito razoável imaginar que a debacle do SVB se deva ao manejo equivocado das operações, com uma gestão arriscada, pisando no acelerador. Vai ver que é isso mesmo, combinado com uma certa leniência do FED. Mas pode ser também um problema estrutural, envolvendo a tentação de uma clientela com um pé sempre enfiado na alavancagem, com uma contabilidade enevoada e pronta para dobrar a aposta no negócio, mesmo com uma liquidez claudicante.
A quebra do SVB surge como ameaça a um segmento inteiro, guardadas as devidas proporções uma espécie de “subprime do venture capital”. Por ora, o paralelo pode parecer ousado e até irresponsável. A definição, no entanto, soa como mais um alerta para a gravidade do problema. Os bancos de nicho têm culpa – e espera-se que o default do SVB não se irradie. As startups, hedge funds e venture capital também têm culpa porque surfam nas assimetrias regulatórias que lhes permite fazer operações bancárias sem lastro e crescerem como uma cultura bacteriana. Ao final, o que se tem é um ecossistema esfarinhado, que terá de regulamentado e fortalecido. Os players desse setor já sabem disso. Agora, tudo é uma questão de velocidade, de mudanças prudenciais para ontem, de forma a que circunstâncias episódicas não se transformem em um tumor cancerígeno.
Por enquanto, nessas plagas o sistema financeiro está pronto para resistir a esses baques e pensar na sua futura relação comercial e de aquisições desses pirilampos tecnológicos. Mas é sempre bom vitaminar os controles, porque as doenças que vêm da matriz acabam sempre por nós infectar, mesmo que seja um pouco.

Finanças
Itaú entra na disputa pelo Credit Suisse no Brasil
13/03/2023Agora, no final da tarde, circulou no mercado que o Itaú vai comprar a operação brasileira do Credit Suisse. O banco helvético seria o BBA da vez – uma alusão ao BBA Creditanstalt, adquirido pelos Setúbal em 2002. Pode ser. Mas lembremos que o BTG já andou estudando a mesma operação e estaria no páreo, segundo fonte bem posicionada do RR. E o Credit Suisse não dá demonstrações de que pretende deixar o país. Mas a verdade é que o banco suíço atravessa um momento difícil, no exterior. Consultado pelo RR, o Itaú não quis comentar o assunto. O Credit Suisse, por sua vez, afirmou que “não confirma a informação de que o Itaú está em negociações para comprar a operação brasileira.”
Se for sério o boato de aquisição, a hora seria essa. A investida provocaria mudanças no capital societário de um outro badalado asset: o Credit Suisse detém 25% Fundo Verde, do falante Luis Stuhlberger. Agora, segundo a newsletter Brazil Journal, a Lumina Capital Management, de Daniel Goldberg, estaria comprando um pedaço do Fundo Verde. A aquisição do Credit Suisse, portanto, faria um rolo na consolidação do setor. O RR acha que o negócio estaria mais para o BTG, pois o Itaú já tem uma operação de atacado consolidada. E também pode ser uma fofoca provinda do próprio pessoal do Itaú ou do Credit Suisse. Aguardemos o desenrolar do fio dessa meada.