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Finanças

Gestores independentes avançam no “Fla-Flu” com os grandes bancos

8/05/2024
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Há um enxame de asset managements, venture capitals, gestores de fortuna, family offices, escritórios de agentes autônomos, fintechs, etc, etc.., invadindo o mundo do dinheiro. No final de 2023, segundo dados da Anbima, o Brasil tinha R$ 460 bilhões administrados por 141 gestoras. Essas “empresas vagalume” competiam com os bancos, que administravam à época, R$ 1,99 trilhão por meio de private banking. Mas, apesar da queda da rentabilidade, da secura de IPOs e da concorrência mais forte, o setor das gestoras independentes tem crescido em um ritmo superior em comparação com praticamente todo o ano de 2023.

Dados obtidos pelo RR junto a um escritório de agentes autônomos que faz esse acompanhamento revelam que uma novidade vem estimulando essa expansão. Até o final do ano passado, o ritmo de consolidação dos “vagalumes” por grandes bancos era crescente. Hoje, houve uma reversão: aumentou o êxodo dos profissionais de alto desempenho das grandes instituições financeiras que vão tentar seus próprios negócios.

Os bancos continuam buscando as empresas de menor porte para acordos e gestão cooperativa, além das aquisições de sempre. Mas as gestoras mais antigas estão se aproximando das mais novas com uma velocidade maior. Há uma preocupação já antiga, e nem por isso menor, com a assimetria regulatória do tratamento da banca de maior peso e as condições diferenciadas desse enxame. Ou seja, esse custo comparativamente maior que os grandes bancos carregam pode aumentar ainda mais o volume de recursos destinado a agentes financeiros menores. Até porque as taxas de administração das gestoras independentes são inferiores às dos bancos. Esse é um corner que as instituições financeiras detetoras do bolo maior do mercado precisam resolver.

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