Tag: Credit Suisse

Destaque

Loggi sofre as dores da escassez de crédito para startups

14/03/2023
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A recente demissão de 250 funcionários é apenas a face mais visível da crise que chacoalha a Loggi. Segundo o RR apurou, a startup de encomendas expressas vive uma situação preocupante, acentuada pela redução do caixa e pela inapetência de seus principais acionistas. De acordo com uma fonte próxima à empresa, a Loggi teria disponibilidade de recursos para cobrir não mais do que um ano de custos operacionais. Ou seja: parcela expressiva dos US$ 212 milhões captados na mais recente capitalização (Série F) – realizada em março de 2021 – já teria se esgotado. Como se não bastasse, nos últimos dias, na esteira da quebra do Sillicon Valley Bank (SVB), a Loggi foi tragada por um turbilhão de rumores. Desde a sexta-feira circula no mercado a informação de que uma parcela significativa do caixa da companhia estaria aplicada no banco norte-americano. Em contato com o RR, a Loggi garante que “não tem nenhuma exposição ao Silicon Valley Bank (SVB)”. A empresa revelou à publicação que “entre o final de fevereiro e o início de março, ao identificar o aumento do risco de insolvência do SVB, moveu para outras instituições financeiras todo o capital que mantinha investido no banco. Assim, não foi impactada pelos eventos do fim de semana.”  

A Loggi pode ter escapado dos graves efeitos colaterais da quebra do SVB. Mas, segundo a mesma fonte, precisa reforçar sua estrutura de capital no curto prazo. A solução seria um novo aporte. No entanto, de acordo informações obtidas pelo RR, os maiores investidores – entre os quais CapSur, Dragoneer e Monashees – sinalizaram que não estão dispostos a participar de uma nova rodada. Todos já perderam muito dinheiro com a Loggi.  Para alguns investidores, o impacto é ainda maior, devido à exposição à companhia. É o caso da CapSur. A Loggi é o maior investimento da gestora de recursos. Na última rodada de capitalização, a CapSur Capital desembolsou quase US$ 80 milhões, o maior aporte da Série F. Boa parte desses recursos foi captada junto a clientes do Wealth do Credit Suisse, segundo o RR apurou.  A publicação fez seguidos contatos com a CapSur, mas a gestora não se manifestou até o fechamento desta matéria.   

Na última capitalização, a Loggi foi avaliada próximo dos US$ 2 bilhões. Hoje, não valeria sequer um quinto desse valor. Diante da resistência dos investidores a um novo aporte, os executivos da empresa quebram a cabeça para reduzir a pressão sobre o caixa. Mais uma vez, o amargo remédio do downsizing deve se repetir. O RR apurou que a companhia estaria  preparando uma nova leva de demissões nos próximos três meses. Seria a terceira em menos de um ano – as dispensas realizadas em agosto do ano passado e no último mês de fevereiro resultaram no corte de um quinto dos funcionários. Consultada especificamente sobre a possibilidade de mais demissões e as negociações com os acionistas para um novo aporte de capital, a empresa não se pronunciou. A Loggi disse ao RR que “nos últimos meses, implementou uma série de ações de aumento de eficiência operacional e priorização de demandas estratégicas para se adaptar a um contexto global desafiador”. A companhia afirma ainda que, em 2022, continuou ganhando market share e apresentou crescimento de cerca de 50% na comparação com o período anterior”.  

As dificuldades financeiras da Loggi podem ser atribuídas à crise que ronda as startups e não exatamente a problemas de gestão. O atual CEO, Thibaud Lecuyer, que assumiu a presidência em agosto do ano passado substituindo Fabien Mendez, cofundador da empresa, é bem visto pelo mercado e pelos acionistas. No entanto, o segmento de logística expressa tem se mostrado complexo. Além do aumento da concorrência, há muitos problemas de ordem trabalhista com os entregadores.  

Em tempo: para além dos problemas específicos da Loggi, empresas nascentes estão se remoendo de tensão com a quebra do Sillicon Valley Bank. A débâcle do SVB chama a atenção para o carregamento de crédito em bancos que se especializaram em financiar startups e mesmo fintechs. Neste último caso, a bancarrota do Sillicon pode provocar um efeito dominó, tornando-se mais um fator para acelerar a consolidação desses novos bancos que dizem não ser bancos – ver RR.  

#Credit Suisse #Loggi #Startup

Finanças

Itaú entra na disputa pelo Credit Suisse no Brasil  

13/03/2023
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Agora, no final da tarde, circulou no mercado que o Itaú vai comprar a operação brasileira do Credit Suisse. O banco helvético seria o BBA da vez – uma alusão ao BBA Creditanstalt, adquirido pelos Setúbal em 2002. Pode ser. Mas lembremos que o BTG já andou estudando a mesma operação e estaria no páreo, segundo fonte bem posicionada do RR. E o Credit Suisse não dá demonstrações de que pretende deixar o país. Mas a verdade é que o banco suíço atravessa um momento difícil, no exterior. Consultado pelo RR, o Itaú não quis comentar o assunto. O Credit Suisse, por sua vez, afirmou que “não confirma a informação de que o Itaú está em negociações para comprar a operação brasileira. 

Se for sério o boato de aquisição, a hora seria essa. A investida provocaria mudanças no capital societário de um outro badalado asset: o Credit Suisse detém 25% Fundo Verde, do falante Luis Stuhlberger. Agora, segundo a newsletter Brazil Journal, a Lumina Capital Management, de Daniel Goldberg, estaria comprando um pedaço do Fundo Verde. A aquisição do Credit Suisse, portanto, faria um rolo na consolidação do setor. O RR acha que o negócio estaria mais para o BTG, pois o Itaú já tem uma operação de atacado consolidada. E também pode ser uma fofoca provinda do próprio pessoal do Itaú ou do Credit Suisse. Aguardemos o desenrolar do fio dessa meada.  

#Banco Itaú #BTG #Credit Suisse #Itaú

Negócios

De Alex Haegler à Americanas, as várias peças no mosaico de Lemann

12/01/2023
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Há várias mitologias sobre a construção da “lenda viva” Jorge Paulo Lemann. O “superherói” das finanças”, envolvido no megaescândalo das Lojas Americanas, entre outras barbeiragens contábeis e financeiras, teria recebido um empurrão inicial do também operador financeiro e trader de armas, Alex Haegler, que faleceu no ano passado. O controverso empresário, de origem suíça tal como Lemann e também seu primo, tinha o pupilo como uma espécie de afilhado. Haegler foi responsável pelo aporte inicial para a construção do que viria a ser o império financeiro de Lemann. Foi um dos primeiros sócios do Garantia, que quebrou e foi vendido ao Credit Suisse em 1998. O controverso empresário era onipresente no jet set carioca. Abriu as portas do Country Club, de Ipanema, para que Lemann desfilasse seu sucesso no jogo de tênis. No Brasil, Alex Haegler e sua filha caçula Bianca, se tonaram distribuidores dos fundos Madoff. Teria sido graças a Lemann que Haegler se aproximou do império de Madoff, responsável pela montagem do maior esquema Ponzi do mundo. O meliante norte-americano provocou perdas de US$ 50 bilhões para investidores de diversas partes do mundo – certamente entre eles não estava Jorge Paulo Lemann. Não faltam narrativas sobre o empresário que controla as companhias responsáveis por alguns dois grandes escândalos das finanças mundiais. Se o leitor quiser uma leitura de maior densidade pode conferir a tese de pós-graduação de Danillo Marchesano Ramos Alves, na Universidade Federal de Juiz de Fora: “Da economia política a educação – análise do projeto da Fundação Lemann” .

#Credit Suisse #Jorge Paulo Lemann #Lojas Americanas

Destaque

O sonho helvético de André Esteves

21/10/2022
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André Esteves pretende ou não comprar o Credit Suisse? Essa era a pergunta feita ontem por executivos do próprio BTG. A crise do banco helvético reavivou um antigo sonho de Esteves: colocar os dois pés na Suíça e ter uma operação bancária de abrangência global. Há alguns caminhos para o negócio, uns mais curtos outros mais longos. A hipótese de compra de ações em bolsa seria a menos provável, uma vez que levaria um certo tempo para o BTG montar uma posição relevante. Outra possibilidade, essa com maior chance de êxito, seria o banco de André Esteves entrar aportando capital no Credit Suisse, em um voo solo ou ao lado de eventuais parceiros. De acordo com a Bloomberg, Abu Dhabi e Arábia Saudita estudam fazer uma injeção de recursos na instituição suíça por meio de seus respectivos soberanos, Mubadala e o Public Investment Fund (PIF). Procurados pelo RR, o BTG e o Credit Suisse não quiseram se manifestar.

O Credit Suisse precisa de um aporte no curtíssimo prazo. O banco tem hoje um rombo de capital da ordem de US$ 4,5 bilhões. Um relatório da Goldman Sachs aponta que, no ritmo atual, esse buraco pode chegar a US$ 8 bilhões em 2024, devido ao momento de “geração de capital mínima”. Para ganhar tempo, o Credit Suisse estuda se desfazer de participações acionárias, como uma fatia no Six Group, que administra a bolsa de valores de Zurique, 8,6% da gestora espanhola Allfunds e uma joint venture com a American Express, conforme publicou o Financial Times.

O Credit Suisse soma cerca de US$ 700 bilhões em ativos totais, ou algo em torno de R$ 3,9 trilhões. O BTG, por sua vez, tem pouco mais de R$ 450 bilhões em ativos totais. Dito assim, pode soar como uma mordida grande demais para a embocadura do banco brasileiro. No entanto, não obstante esses números, é importante ressaltar que o Credit Suisse não é mais aquele e vive um momento de notória vulnerabilidade, que se reflete na atual discrepância entre o valor de mercado das duas instituições. Desde o início do ano, com o agravamento dos rumores sobre a sua situação financeira, o banco suíço perdeu mais 50% do seu market cap. Hoje, tomando-se como base a cotação em bolsa, o Credit Suisse vale apenas meio BTG – no fechamento de ontem, o banco brasileiro estava avaliado em quase R$ 125 bilhões. Mais do que isso: hoje, o Credit Suisse é tido como um banco à beira do precipício.

Não é de hoje que André Esteves acalenta o desejo de iniciar uma saga helvética. Pouco após recomprar o velho Pactual do UBS, em 2009, tentou adquirir o controle do próprio banco suíço. Passados 13 anos, e alguns percalços pelo caminho, o BTG encontra-se em um momento de notória prosperidade. Entre março e junho deste ano, registrou os maiores resultados trimestrais da sua história. O lucro de R$ 2,1 bilhões foi 26% superior ao registrado em igual período em 2021., A receita, por sua vez, subiu 19,7% no mesmo intervalo, chegando a R$ 4,5 bilhões. Entre junho de 2021 e junho deste ano, o volume de ativos de terceiros sob gestão subiu de R$ 880 bilhões para aproximadamente R$ 1,1 trilhão.

A eventual compra do Credit Suisse faria jus à ousadia e à competência de André Esteves que o caracterizam desde os primeiros passos no velho Pactual. Ao mesmo tempo, a entrada na Europa diferenciaria o BTG do movimento de outros bancos brasileiros que miram notadamente a América Latina e a aquisição de instituições de menor porte. O Credit Suisse é um dos mais míticos bancos de investimento do mundo. Fundado em 1856, carrega um capital humano de alta qualificação, tem uma vasta capilaridade e é um brand que consta em qualquer lista do top ten do setor. É um dos líderes globais do cobiçado segmento de gestão de fortunas.

#BTG #Credit Suisse #Mubadala

O ESG do Credit Suisse

22/09/2022
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O Credit Suisse está montando um novo fundo ESG para o Brasil. Em todo o mundo, o banco tem mais de 50 veículos de investimentos em projetos de sustentabilidades, três deles voltados ao mercado brasileiro.

#Credit Suisse #ESG

Acervo RR

Bolsa de apostas

30/06/2022
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O ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro está muito bem cotado entre os acionistas da Eletrobras para assumir a presidência da empresa. Monteiro, hoje no Credit Suisse, já foi indicado para o Conselho da companhia.

#Credit Suisse #Eletrobras #Ivan Monteiro #Petrobras

Bancos disputam a pole position no Autódromo do Rio

13/05/2019
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Três grupos financeiros disputam a condição de financial adviser do projeto de construção do novo autódromo no Rio de Janeiro: Credit Suisse, Santander e Rothschild. A negociação em curso com a Liberty Media previa que o circuito estivesse pronto no início do ano que vem, para uso a partir de 2021. Mas, diante da demora do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em topar a empreitada – as conversas com os governos estadual e federal foram mais fluídas), os organizadores brasileiros reviram as projeções. Estimam que o autódromo ficará pronto no segundo semestre de 2020. O investimento é de R$ 850 milhões. A construtora que tocará a obra é a espanhola Acciona.

#Credit Suisse #Rothschild #Santander

Mesmo fora da jogada, Lula vai chutar o dólar por cima da arquibancada

3/07/2018
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BTG, XP, Itaú, SPX, UBS, Credit Suisse… A grande maioria do mercado financeiro está apostando que a partir de 15 de agosto, quando finda o prazo para homologação das candidaturas à Presidência no TSE, o cenário será de stress elevado. A expectativa majoritária é que Lula seja confirmado como inelegível e, então, indique seu substituto com a “faca entre os dentes”. Ou seja: empurre para cima do seu escolhido um discurso anti-mercado do tamanho do seu incômodo.

O grau de tensão dependerá de quem for o candidato de Lula. Por exemplo: se for Fernando Haddad, estaria de bom tamanho um dólar entre R$ 3,80 e R$ 4,50 no período que vai até as eleições; se for Ciro Gomes, que já  encarna o discurso anti-mercado, o dólar pode ir até R$ 5,50. Segundo estimativas do fundador da gestora SPX, Rodrigo Xavier, em conferência no BTG, o dólar circulará na faixa de R$ 4,90 a R$ 5,30. As projeções de Xavier são puxadas e estão longe de serem sancionadas pelas instituições que participam do Focus. No boletim de 25 de junho, a mediana do dólar em 2018 subiu um tiquinho, de R$ 3,63 para R$ 3,65.

O RR ouviu traders e analistas de cinco empresas que participam do Focus. Todas as previsões em off the records são superiores ao valor do boletim. Ou seja: segundo a mediana do dólar no Focus, o futuro presidente será Henrique Meirelles, Álvaro Dias, Geraldo Alckmin, Marina Silva ou alguém que ainda não se apresentou. Por enquanto, os nomes pró-mercado são tão improváveis quanto um dólar a R$ 3,65. A corrida das instituições do mercado por pesquisas de intenção de voto deverá crescer ainda mais depois da última sondagem do CNI/ Ibope, de 24 de junho.

O levantamento contrariou as expectativas de diversas instituições, que apostavam na queda do ativo eleitoral do ex-presidente. A resiliência de Lula continua absoluta. O ex-presidente ainda aumentou um pouquinho o seu quinhão, para 33%. E cresceu expressivamente em São Paulo, berço de origem do PT que sempre recusou a apoiar o filho bastardo. Se as pesquisas acusarem o aumento da capacidade de transferência de votos de Lula, não haverá jeito, o mercado externará o descontrole que já digere internamente. E aí não há porque duvidar de um dólar superior a R$ 4,5, no barato, e uma Selic, de lambuja, entre 7% e 7,5%.

#Credit Suisse #Lula #XP Investimentos

Temporada de IPOs

30/01/2018
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O Credit Suisse é um bom termômetro do reaquecimento dos IPOs na bolsa brasileira. Entre ofertas de ações prestes a sair do forno e prospects bem engatilhados, o banco está envolvido com oito operações. A fila deverá ser puxada com a abertura de capital da RiHappy, rede de lojas de brinquedos controlada pelo fundo norte-americano Carlyle.

#Carlyle #Credit Suisse #RiHappy

Ciro no páreo

13/12/2017
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O Credit Suisse, em seu Cenário 2018, chama a atenção para um resultado das pesquisas pouco explorado: nas simulações do segundo turno, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes estão empatados tecnicamente. Tudo bem que uma final de campeonato difícil. Mas o “Cirão” está mais vivo do que os coveiros pensam.

#Ciro Gomes #Credit Suisse #Geraldo Alckmin

Um raro sinal de otimismo com a economia

3/07/2017
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Credit Suisse pretende ampliar sua operação de investment banking no Brasil, na expectativa de reabertura da temporada de IPOs nos próximos meses.

#Credit Suisse

Aluga-se

27/01/2017
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Mais um sinal da crise no mercado imobiliário: um quarto dos imóveis da carteira do CSHG II, fundo de real estate do Credit Suisse no Brasil, está vago.

#Credit Suisse

Pão de queijo

1/07/2016
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 A Forno de Minas, do empresário Helder Couto Mendonça, estaria fechando a contratação do Credit Suisse. Dessa fornada, deverá sair a venda de parte do capital da companhia. Aliás, esse pão de queijo já foi e voltou no balcão: na década passada, Mendonça vendeu a empresa para a fabricante de alimentos norte-americana General Mills, recomprando-a alguns anos depois. Desta vez, pretende ficar no negócio como majoritário. • Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Forno de Minas.

#Credit Suisse #Forno de Minas #General Mills #Indústria alimentícia

Oxigenação

14/06/2016
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 A Hapvida, maior empresa de medicina de grupo do Nordeste, busca um só- cio. Já teria contratado o Credit Suisse para garimpar candidatos a comprar uma participação na empresa, dona de uma carteira de três milhões de clientes. Em 2015, aliás, o próprio banco trabalhou na modelagem do IPO da Hapvida, mas a operação ficou pelo caminho por conta das condições adversas do mercado. Procurada pelo RR, a Hapvida não comentou o assunto.

#Credit Suisse #Hapvida

Jogando a toalha

22/02/2016
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 Um dos maiores credores da Imcopa, o Credit Suisse praticamente jogou a toalha. Diante do fracasso das tentativas de recuperação da trading agrícola, o banco deverá fazer a baixa contábil dos seus créditos contra a empresa, um espeto da ordem de R$ 100 milhões. No total, a dívida da Imcopa com bancos e fornecedores passa de R$ 1 bilhão. O próprio Credit Suisse tentou buscar um sócio para a empresa, sem sucesso. Procurada pelo RR, a Credit Suisse não comentou o assunto.

#Credit Suisse #Imcopa

TPG faz um plano de saúde na Hapvida

17/02/2016
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  O Texas Pacific Group (TPG), que administra US$ 80 bilhões em recursos, vem mantendo negociações para a compra de uma participação na cearense Hapvida. Trata-se da maior empresa de medicina de grupo do Norte e Nordeste, com mais de três milhões de vidas e faturamento de R$ 3 bilhões. Segundo o RR apurou, o médico Candido Pinheiro Lima, fundador da companhia, seguirá como acionista majoritário. Já há algum tempo a porta da Hapvida está entreaberta para a chegada de novos sócios. No ano passado, a empresa chegou a contratar o BTG e o Credit Suisse para conduzir seu IPO, mas a operação não resistiu às condições adversas do mercado.  No fim do ano passado, o TPG fez uma dupla oferta pelo controle dos hospitais Santa Joana e Memorial São José, em Recife, mas foi superado, respectivamente, pelo empresário Edson Bueno e pela Rede D´Or. Sem o aperitivo, os norte-americanos decidiram partir para o prato principal. Como prato principal entenda-se a oportunidade de ter uma participação relevante na maior operação integrada do setor no Norte e Nordeste. Além da gestão de planos de saú- de, a Hapvida congrega duas dezenas de hospitais, 70 clínicas e uma rede com mais de 100 laboratórios. Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto:  TGP e Hapvida.

#BTG Pactual #Credit Suisse #Hapvida #Rede D'Or #TPG

Debandada

5/02/2016
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 O Credit Suisse ainda não fechou a torneira de saída de executivos. Uma fonte da instituição confidenciou que o desligamento de Marcelo Kayath, das áreas de renda fixa e variável, foi só a partida. O próximo da lista deverá ser o presidente José Olympio Pereira. Consultado, o Credit nega a saída de Olympio, mas confirma a de Kayath.

#Credit Suisse

Um sócio daninho na SLC Agrícola

28/01/2016
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  Há uma “erva daninha” na SLC Agrícola, dona de uma das maiores carteiras de propriedades rurais do país. É assim que o fundo inglês Valiance Asset Management tem sido visto pelo empresário Eduardo Longemann, acionista majoritário, e pelos bancos de investimento que coabitam o capital da companhia, entre eles Credit Suisse e Deutsche Bank. Detentor de 20% da SLC Landco , veículo responsável pelas principais aquisições do grupo, o private equity resolveu driblar o acordo que selou quando entrou no negócio, há três anos. Na ocasião, ficou previsto que o Valiance desembolsaria US$ 238 milhões até 2014 para ficar com 49% da SLC Landco. Até agora, investiu US$ 53 milhões, o que é confirmado pela SLC Agrícola. Segundo fontes próximas à SLC, Eduardo Longemann e os demais acionistas estariam dispostos a comprar a participação da Valiance, informação não confirmada pela empresa. O que está em jogo são os próximos passos de um dos maiores grupos agrícolas do país, com faturamento próximo de R$ 2 bilhões. O objetivo dos acionistas é evitar que o impasse engesse futuros investimentos do grupo. Ressalte-se que o momento é propício para novas investidas na compra de terras. No ano passado, o preço do hectare caiu mais de 20%.

#Agronegócio #Credit Suisse #Deutsche Bank #SLC Agrícola #SLC Landco #Valiance Asset Management

Dinheiro na mão

20/01/2016
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 A Eletronorte está acertando com o Credit Suisse um empréstimo de pouco mais de R$ 100 milhões para financiar a construção da linha de transmissão entre Porto Velho e Jauru, em Rondônia.

#Credit Suisse #Eletronorte

Credit Suisse prepara o terreno para chineses

15/12/2015
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  O Credit Suisse, um dos principais credores da Imcopa, vestiu o figurino de adviser e saiu em busca de um comprador para a cooperativa agrícola. Entre os candidatos, está a chinesa Cofco, uma das maiores tradings de grãos da Ásia. A Imcopa, no entanto, é uma lavoura cercada de riscos. A companhia paranaense carrega uma dívida de R$ 1 bilhão. Além disso, está no meio de um rumoroso litígio. Seus credores tentam provar na Justiça que a cervejaria Petrópolis comprou, na calada da noite, uma participação na cooperativa e, por esta razão, é responsável por uma parcela do passivo – ver RR edição de 8 de outubro. O Credit Suisse não retornou nem comentou o assunto.

#Cofco #Credit Suisse #Imcopa #Petrópolis

Acervo RR

Laticínios

10/11/2015
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 A suíça Emmi, um dos grandes fabricantes de laticínios da Europa, escalou o Credit Suisse para prospectar ativos no Brasil. O banco já bateu à porta da paulista Shefa e da catarinense Tirol. A primeira nega a venda do controle; a segunda não comenta o assunto, assim como a própria Emmi.

#Credit Suisse #Emmi #Indústria de laticíneos

Laticínios

10/11/2015
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 A suíça Emmi, um dos grandes fabricantes de laticínios da Europa, escalou o Credit Suisse para prospectar ativos no Brasil. O banco já bateu à porta da paulista Shefa e da catarinense Tirol. A primeira nega a venda do controle; a segunda não comenta o assunto, assim como a própria Emmi.

#Credit Suisse #Emmi #Indústria de laticíneos

Acervo RR

Credit Suisse

29/10/2015
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 São cada vez maiores as chances de que o Credit Suisse assuma a gestão dos ativos do Banco Santos. O Centrus, um dos principais credores da antiga casa bancária de Edemar Cid Ferreira, já sinalizou ser favorável à proposta apresentada pelos suíços em julho. A posição do fundo de pensão do BC , inclusive, causou estremecimento nas relações com outros dois credores do Banco Santos, o Real Grandeza e o Postalis, ambos contrários à proposta do Credit Suisse. Desde a liquidação, os três fundos de pensão sempre votaram juntos. Pelo jeito, o pacto informal acabou

#Banco Central #Banco Santos #Centrus #Credit Suisse #Postalis #Real Grandeza

Credit Suisse

29/10/2015
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 São cada vez maiores as chances de que o Credit Suisse assuma a gestão dos ativos do Banco Santos. O Centrus, um dos principais credores da antiga casa bancária de Edemar Cid Ferreira, já sinalizou ser favorável à proposta apresentada pelos suíços em julho. A posição do fundo de pensão do BC , inclusive, causou estremecimento nas relações com outros dois credores do Banco Santos, o Real Grandeza e o Postalis, ambos contrários à proposta do Credit Suisse. Desde a liquidação, os três fundos de pensão sempre votaram juntos. Pelo jeito, o pacto informal acabou

#Banco Central #Banco Santos #Centrus #Credit Suisse #Postalis #Real Grandeza

Walter Faria enfrenta novas acusações de sonegação fiscal

8/10/2015
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 Na mira da Lava Jato, acusado de receber recursos desviados da Petrobras e, posteriormente, repassá-los ao PT, o cervejeiro Walter Faria está no epicentro de mais um escândalo. As suspeitas sobre a participação do Grupo Petrópolis em um esquema de sonegação fiscal no Mato Grosso espalham-se por outras regiões. Os Ministérios Públicos de São Paulo e do Paraná se uniram ao seu congênere mato-grossense nas investigações contra a fabricante de bebidas. Há fortes indícios de que a empresa teria replicado o mesmo expediente nos dois estados. O esquema se basearia na devolução simulada de matéria-prima para a produção de cerveja, notadamente soja. A Petrópolis se beneficiaria de créditos fiscais referentes ao retorno do insumo ao fornecedor. No entanto, segundo as investigações, há evidências de que boa parte da matéria-prima declarada não retornava efetivamente ao seu fabricante, embora fossem emitidas notas fiscais relativas à devolução. Os procuradores dos três estados estão debruçados sobre calhamaços de guias de recolhimento supostamente frias.  O Ministério Público do Mato Grosso confirma o caso. Segundo o MP, há “um procedimento investigatório em tramitação na 14ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, que antecede o inquérito, para apurar o suposto esquema envolvendo o Grupo Petrópolis”. O total sonegado pode chegar a R$ 140 milhões. Ainda de acordo com o MP, esse é o valor do processo administrativo que aguarda julgamento pela Secretaria de Fazenda do Mato Grosso. O RR também entrou em contato com o Ministério Público de São Paulo e do Paraná. Ambos não se pronunciaram, com a alegação de que apenas o MPMT, origem do processo, fala sobre o caso.  Segundo o RR apurou, no caso do Paraná e, sobretudo, de São Paulo, as cifras sob investigação seriam bem maiores, em razão dos volumes de mercadorias movimentados nos dois estados. As denúncias envolvem também a cooperativa paranaense Imcopa, uma espécie de irmã xifópaga da Petrópolis. Em 2009, ambas anunciaram uma associação para a produção e distribuição de soja. Os credores da Imcopa, entre os quais Credit Suisse e ING, tentam provar que Walter Faria é o verdadeiro dono da empresa e, portanto, responsável pelas dívidas de mais de R$ 1 bilhão da cooperativa agrícola.

#Cervejaria Petrópolis #Credit Suisse #Imcopa #Lava Jato #Petrobras

Substituição

10/07/2015
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Candidata a  compra de ativos da Petrobras, notadamente na área de exploração e produção, a Total está em busca de um novo adviser. O anterior, o Credit Suisse, rompeu o acordo por divergências em relação ao modelo de remuneração.

#Credit Suisse #Petrobras #Total

Acervo RR

Roupa Apertada

13/08/2010
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O HSBC se tornou um entrave a  venda da Daslu. Credor da companhia, o banco considera que as ofertas recebidas por Eliane Tranchesi deixam dúvidas quanto aos prazos e a s condições para o pagamento das dívidas.

#Ciro Gomes #Credit Suisse #Geraldo Alckmin

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