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Finanças
No mercado, há mais dúvidas do que certezas em relação à investida do Grupo Ultra no universo das fintechs. O fim da conta digital do programa KM de Vantagens (KMV), com seus mais de 38 milhões de clientes, foi interpretada como um forte sinal de recuo nos planos do conglomerado de ter sua própria instituição financeira. Os serviços de PIX, Ted e pagamento de contas, já em vigor, foram suspensos. Segundo o RR apurou, o Ultra já tinha planos engatilhados de oferecer crédito por meio do KMV. Agora, tudo volta à estaca zero. Em junho do ano passado, não custa lembrar, o grupo recebeu autorização do Banco Central para transformar o KMV em instituição de pagamento, na modalidade emissor de moeda eletrônica. Em outubro, o Ultra chegou a elevar o capital social da empresa de R$ 11 milhões para R$ 17 milhões. Para todos os efeitos, a Abastece Instituição de Pagamento segue com a licença ativa, mas, agora, sem vínculo com o KMV. A ver se o Ultra tem algum coelho na cartola para alavancar uma fintech sem, por exemplo, a base de clientes do KM de Vantagens. Procurado, o grupo não se pronunciou.
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