Banheiro da discórdia

  • 20/07/2022
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A OEA pode anunciar a qualquer momento o cancelmento da 52a Assembleia Geral, que aconteceria em Lima, de5 a 7 de outubro. O Congresso do Peru rejeitou o acordo assinado pelo governo para o evento, pois uma das cláusulas exige o fornecimento de banheiros comuns, banheiros individuais e um banheiro neutro para os visitantes LGBTIQA+. O Parlamento quer o fim da norma, para reexaminar o assunto.

Uma fonte do RR em Washington afirma que o secretário-geral da OEA, Luís Almagro, dificilmente cederá a exigência, já que uma das missões da entidade é lutar contra a desigualdade e a discriminação. Além disso, mudanças nas cláusulas de tratados têm que ser avalizados pelos países-membros, e isso não se faz da noite para o dia. A fonte ouvida pela newsletter acentuou que os parla- mentares peruanos consideram que a norma fere a soberania nacional.

Por sua vez, o pensamento corrente na cúpula da OEA é que a reunião foi para Lima por convite. Há cerca de duas semanas o Peru assinou o acordo que rege o encontro, clusive se responsabilizando por inúmeras despesas decorrentes.Portanto, o governo já gastou para receber os representantes de diversos países, despesa que a OEA não pretende ressarcir. Seria a terceira vez que o Peru abriria as portas para sediar uma assembleia-geral. Antes, organizou em 1997 e 2010.

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