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BP turbina seus investimentos em biocombustíveis no Brasil
16/06/2025A BP Bioenergy prepara um aditivado plano de investimentos para ampliar sua produção de biocombustíveis no Brasil. Segundo o RR apurou, a matriz do grupo britânico deu sinal verde para a entrada no mercado de biometano. A produção deverá começar ainda neste ano nas usinas Tropical, em Edéia (GO), e Moema, em Orindiúva (SP).
A estratégia prevê também o ingresso no segmento de combustível sustentável de aviação, SAF na sigla em inglês. A expansão da BP Bionergy no Brasil não se dará apenas por projetos greenfield. Aquisições também estão no radar.
Há informações no setor de que a empresa mantém conversas com a Raízen em torno da possível compra de ativos no setor sucroalcooleiro. Não faltam “mercadorias” sobre o balcão da joint venture entre a Cosan e a Shell. A empresa acaba de colocar à venda um pacote de quatro usinas avaliadas em aproximadamente R$ 2 bilhões – Santa Elisa, em Sertãozinho (SP), Rio Brilhante e Passatempo, nas cidades de mesmo nome no Mato Grosso do Sul, e Continental, em Colômbia (SP).
Procurada pelo RR, a BP disse que “não comenta especulações de mercado”. Igualmente consultada, a Raízen também optou por não se manifestar.
A atuação da BP em biocombustíveis no Brasil mudou da água para o vinho, ou, com o perdão do trocadilho, da água para o etanol. No ano passado, os britânicos compraram a participação da Bunge na joint venture que ambas mantinham no setor sucroalcooleiro no Brasil. Ao pagar US$ 1,4 bilhão, a BP assumiu integralmente o controle de 11 usinas de álcool e açúcar, com capacidade total de moagem de 32 milhões de toneladas de cana.
Ao menos neste caso, a solidão societária já mostrou suas vantagens. O fim da joint venture destravou planos de investimento que, tudo indica, estavam encalhados pela inapetência da Bunge em seguir adiante no negócio. A BP tem agora 100% de uma operação extremamente rentável. Na última safra, a empresa de bionergia registrou uma receita superior a R$ 8,5 bilhões e Ebitda de mais de R$ 4,5 bilhões.

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BP se aproveita da solidão societária para ampliar investimentos em bioenergia
14/08/2024A BP tem planos de elevar sua produção de biocombustíveis no Brasil. O primeiro passo já foi dado, com o investimento de R$ 530 milhões para a ampliação da capacidade de moagem de cana na usina de Pedro Afonso (TO). Não vai parar por aí. O que se diz no setor é que os britânicos já iniciaram estudos para a expansão de outras unidades. Além do etanol, a companhia mira também no aumento da produção de energia a partir do bagaço de cana. Todos os ativos pertenciam à BP Bunge, joint venture desfeita recentemente. Em junho, a BP pagou R$ 1,4 bilhão para ficar com os 50% da então sua sócia. Agora, os ingleses podem aditivar seus investimentos em bioenergia sem depender do aval de ninguém.

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Etanol de segunda geração é o novo combustível da BP no Brasil
23/07/2024A BP traça seus próximos movimentos no Brasil após a compra dos 50% da Bunge na joint venture que ambas mantinham na área de bioenergia, avaliada em quase US$ 1,5 bilhão. Há informações no setor do interesse do grupo britânico em instalar duas usinas de etanol de segunda geração, produzido a partir das raspas e restos da cana de açúcar usada na fabricação do etanol de primeira geração. Trata-se de um projeto que chegou a estar no pipeline da companhia há alguns anos, mas acabou engavetado muito em função da inapetência da Bunge. Na contramão, a BP deverá colocar em stand by os planos de produção de diesel renovável.

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BP quer metade da Bunge em joint venture sucroalcooleira
26/02/2024A BP estaria em negociações para a compra da participação da Bunge na joint venture que ambas mantêm no Brasil para a produção de álcool e açúcar. São 11 usinas com faturamento superior a R$ 8 bilhões por safra. No ano passado, a empresa esteve perto de ser vendida para a Raízen, mas o negócio evaporou na hora H. Procurada, a BP Bunge não se pronunciou.
BP aumenta a aposta no Brasil
2/02/2021Segundo fonte ligada à BP, a empresa vai intensificar os investimentos em energia solar no Brasil. Os projetos ultrapassam a marca de R$ 2 bilhões, a maior parte destinada à Região Norte.
De mãos dadas
14/08/2017BP e Repsol Sinopec podem entrar de mãos dadas no próximo leilão da ANP, em setembro.
Anadarko prepara saída em bloco do Brasil
6/08/2015Às vésperas da nova rodada de licitações da ANP, o setor de óleo e gás no Brasil está prestes a sofrer uma baixa. A Anadarko procura um comprador para as suas participações em três blocos, todos localizados na Bacia de Campos. Segundo o RR apurou, a chinesa Sinopec demonstrou interesse no BM-C-29 e no BM-C-30 – este último, na camada do pré-sal. Os norte-americanos detêm, respectivamente, 50% e 30% de cada um dos consórcios, além de ser a operadora nos dois campos. No caso do BM-C-32, a Anadarko teria aventado a venda da sua participação de 33% para os próprios sócios – a BP e a Maersk, donas, pela ordem, de 40% e de 27%. O negócio, no entanto, é pouco provável. Tanto a BP quanto a Maersk têm feito desinvestimentos em petróleo e gás no Brasil. Já há algum tempo a Anadarko é tratada por seus pares no setor como carta fora do baralho e forte candidata a deixar no Brasil. As operações exploratórias da Anadarko no país exigem elevados investimentos e carregam uma alta dose de risco. A maior aposta, o campo de Wahoo, no bloco BM-C-30, ainda é um tiro no escuro. Até o momento, os norte-americanos não conseguiram encontrar petróleo em escala comercial e há meses repetem o mantra de que “avaliam as melhores opções para o desenvolvimento do campo”, uma metáfora para “estamos quebrando a cabeça para estancar os prejuízos”. Além dos problemas específicos relacionados às suas operações na Bacia de Campos, a possível venda dos ativos da Anadarko no Brasil faria parte de um processo maior, que passa por um redesenho das prioridades geoeconômicas do grupo. No ano passado, os norte-americanos venderam campos de óleo e gás na China para a Brightoil Petroleum. No momento, estariam negociando também ativos na África, notadamente em Moçambique, e na Colômbia, onde mantém investimentos conjuntos com a Ecopetrol. Procurada pelo RR, a Anadarko não quis se pronunciar.