Tag: Anima Educação

Destaque

Paulo Guedes e empresas de educação são quase um sinônimo

27/07/2023
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O RR soube por um amigo comum que Paulo Guedes, agora sócio e CEO da Legend Capital – private equity, reestruturação de empresas e administração de fortunas, em associação com o BTG Pactual – já tem três companhias na mira. Guedes é um fazedor de riquezas e na posição em que se encontra é um dos mais argutos e preparados leitores do cenário econômico. Foi assim no Pactual, no JGP e na Bozano Investimentos, sua última parada antes de partir para o Ministério da Economia. O banqueiro Luiz Cezar Fernandes, que levou Guedes para estrear no mercado financeiro como sócio do Banco Pactual, dizia “que todos ganhamos muito dinheiro com o Paulo. Ele enxergava além das muralhas”.  

Segundo a fonte, uma das empresas na mira do ex-ministro é do setor de educação. Guedes gosta dessa área. Já foi um dos sócios do Ibmec, Anima Educação e Abril Educação. Na Bozano, comandou operações de private equity na Estapar, Oba Hortifruti, Hospital  Vera Cruz de Campinas. Sempre soube entrar e sair dos negócios na hora correta. Muitos acreditam que ele está no lugar certo. Mas, fora as peculiaridades do seu estilo muito pessoal, Guedes deixou grandes realizações em sua passagem pelo Ministério: a reforma da Previdência, a Lei de Falências e a privatização da Eletrobras. Se depender do histórico, Guedes vai fazer um arrastão de empresas no mercado.  

#Abril Educação #Anima Educação #BTG Pactual #Ibmec #Ministério da Economia #Paulo Guedes

Empresa

Ânima Educação arruma a casa à espera de um M&A

13/07/2023
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Átila Simões Cunha, um dos acionistas da Ânima Educação, assumiu o cargo de CFO da companhia com uma missão principal: arrumar a casa para uma fusão com outro grupo do setor. Segundo o RR apurou, existem algumas conversações em marcha. Do outro lado da mesa estão a Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz, e a Cruzeiro do Sul, que tem como maior acionista o GIC, fundo soberano de Singapura. A Ânima tem uma vulnerabilidade que arranha seus planos de M&A: seu nível de alavancagem. A relação dívida líquida/Ebitda da companhia está em quase quatro vezes. Para efeito de comparação, no caso da Ser Educacional, esse múltiplo é de 2,3 vezes. Já a Cruzeiro do Sul tem um índice de alavancagem ainda mais confortável: um para um. Procurada pelo RR, a Ânima disse que “não comenta especulações de mercado”. Ser Educacional e Cruzeiro do Sul também não quiseram comentar o assunto.  

#Anima Educação

Destaque

Ânima e DNA Capital pretendem vender parte da Inspirali

19/06/2023
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Ânima Educação e DNA Capital saíram em busca um novo sócio para a Inspirali. Os dois acionistas estão dispostos a reduzir sua participação para viabilizar um aporte de capital na empresa, que reúne um colar de universidade de medicina com aproximadamente 14 mil alunos. Entre os prováveis interessados estariam o Grupo Votorantim e o Temasek. Os Ermírio de Moraes e o fundo soberano de Singapura são sócios em um fundo de R$ 3,6 bilhões, voltado a investimentos em saúde e educação. A Inspirali é um negócio em franca ascensão. Criada a partir de uma cisão de ativos da Ânima, responde por aproximadamente um terço do faturamento do grupo. No ano passado, sua receita bateu a cifra de R$ 1 bilhão, crescendo 47% em relação a 2021. Seu maior atrativo é a alta rentabilidade dos cursos de medicina. A Inspirali registra uma margem superior a 60% – para efeito de comparação, as demais operações da Ânima têm uma margem média em torno de 35%. 

Os dois acionistas da Inspirali vivem um momento de pressão, o que aumenta a necessidade de venda de parte da Inspirali para fazer caixa. A Ânima Educação busca recursos para reduzir seu nível de alavancagem: a dívida de curto prazo, em torno de R$ 2,9 bilhões, equivale a 3,9 vezes o Ebitda. No mercado, há especulações de que o próprio grupo pode buscar um novo investidor. Por sua vez, os herdeiros de Edson de Godoy Bueno, controladores da DNA Capital, precisam se recapitalizar após o recente aporte na Dasa. A família teve de injetar R$ 1 bilhão na companhia para dar suporte ao follow on, que totalizou R$ 1,6 bilhão. Consultada pelo RR sobre a venda de parte da Inspirali, a Ânima não comentou o assunto. Em relação à possibilidade de entrada de um novo investidor no seu capital, a empresa foi protocolar e afirmou que “está sempre avaliando oportunidades que possam destravar valor para seus acionistas. A DNA não se manifestou.

#Anima Educação #Dasa #DNA Capital #Inspirali

Negócios

Oferta de ações entra no radar da Ânima

1/02/2023
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A Ânima Educação estaria preparando uma nova oferta de ações. Na mais recente emissão, em novembro de 2020, a empresa captou aproximadamente R$ 920 milhões. Segundo a fonte do RR, o novo aumento de capital funcionaria como uma janela para o empresário Daniel Castanho, principal acionista da Ânima, reduzir sua participação.

#Anima Educação

Empresa de jaleco

6/09/2022
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A Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz, estuda cindir seus cursos de medicina, criando uma empresa à parte – a exemplo do que já fizeram concorrentes como Ânima Educação e Cogna. Nos últimos dois anos, o grupo enfileirou seguidas aquisições nessa área, entre as quais a Unifacimed, Unijuazeiro, Unesc e Unifasb. Nesse período, a participação dos cursos de medicina na receita total da Ser Educacional mais do que dobrou, saindo de 8% para 17%. A expectativa é que chegue aos 20% já no ano que vem.

#Anima Educação #Cogna #Ser Educacional

Anatomia societária

26/08/2022
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Cobiçada por grandes grupos do setor, a UNIP estuda cindir seus cursos de medicina em uma nova empresa – a exemplo do que já fizeram Ânima Educação e Cogna. Seria uma forma de os herdeiros de João Carlos Di Gênio atraírem um novo sócio sem necessariamente a venda do grupo.

#Anima Educação #Cogna #Unip

Sede ao pote

8/08/2022
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A Inspirali, associação entre Ânima Educação e DNA Capital, largou na frente. Abriu conversações para a compra dos cursos de medicina da UniCesumar, colocados à venda pela Vitru. A aquisição aumentaria o valuation estimado da Inspirali de aproximadamente R$ 4 bilhões para algo como R$ 5,5 bilhões. A engorda é fundamental para o futuro IPO da empresa.

#Anima Educação #Inspirali #Unicesumar

GIC quer Ânima e Cruzeiro do Sul na mesma sala de aula

3/08/2022
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O GIC, fundo soberano de Cingapura, desponta como um peça importante na consolidação do setor de educação no Brasil. Segundo o RR apurou, o grupo de investimentos asiáticos tenta costurar a fusão entre a Ânima Educação e a Cruzeiro do Sul. O GIC é o maior acionista desta última, com uma participação de 34%.

Do outro lado da mesa encontra-se uma miríade de investidores, capitaneada por Daniel Castanho e Marcelo Bueno, das famílias fundadoras da Ânima. A associação daria origem a um das três maiores redes de universidades do país, atrás apenas da Cogna e da Yduqs (ex-Estácio). Juntas, Ânima e Cruzeiro do Sul somam mais de 460 mil alunos, receita líquida de R$ 4,4 bilhões e um Ebitda da ordem de R$ 1,4 bilhão, a números de 2021.

O GIC já tem um histórico de expressivos investimentos nesse mercado no Brasil. Foi acionista da Abril Educação. Nos últimos meses, o fundo asiático, que administra cerca de US$ 400 bilhões, tem feito movimentações intensas para ampliar seus domínios. Segundo a fonte do RR, entre outras empresas, os asiáticos estiveram conversando recentemente com a Ser Educacional, do empresário cearense Janguiê Diniz. As portas para um M&A não se fecharam, mas a preferência do GIC recai sobre a Ânima por conta de uma joia preciosa pendurada na empresa: a Inspirali. Trata-se do braço de universidades de medicina do grupo. A operação tem como sócia a DNA Capital, que reúne os herdeiros de Edson de Godoy Bueno.

#Anima Educação #Cogna #Cruzeiro do Sul #GIC #Yduqs

Aquisições em série

22/03/2022
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A compra de 25% da Inspirali, braço de medicina da Ânima Educação, foi só a primeira matrícula. A DNA Capital, dos herdeiros de Edson de Godoy Bueno, vai partir para a compra de outros ativos no setor.

#Anima Educação

Passivo da discórdia no CEUB

18/11/2021
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As tratativas para a possível venda do CEUB (Centro Universitário de Brasília) estariam enroscadas por conta do passivo da empresa. Há divergências em relação à natureza e ao real valor da dívida, estimada em cerca de R$ 100 milhões. Yduqs e Ânima Educação seriam as principais interessadas na aquisição da universidade. Consultada especificamente sobre eventuais pendências em relação ao passivo, o CEUB saiu pela tangente. Disse que “diferentemente do que foi noticiado nos últimos dias por alguns veículos de comunicação, o centro universitário não recebeu proposta de compra de nenhum grupo empresarial”. O RR não falou de proposta alguma.

#Anima Educação #CEUB

Descomplica e investe

12/08/2021
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A plataforma de ensino Descomplica tem interesse na compra do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) e do Cedepe Business School, ambos em Pernambuco. Os ativos foram colocados à venda pela Ânima Educação. Recentemente, a Descomplica pagou R$ 1 bilhão pela UniAmérica. Além do seu ousado projeto de expansão, a startup se notabiliza pelo seu cast de investidores-celebridades. Nos últimos meses, recebeu aportes do guitarrista The Edge, do U2, e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.

#Anima Educação

Sala de aula

28/07/2021
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Após romper o contrato firmado com a Ser Educacional, a Ânima Educação saiu em busca de um novo comprador para o pacote formado pela Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) e Cedepe Business School. A Uniasselvi seria uma das candidatas ao negócio, avaliado em R$ 180 milhões.

#Anima Educação #Ser Educacional

Cruzeiro do Sul vai às compras

24/02/2021
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Capitalizada, graças ao recente IPO de R$ 1,4 bilhão, a Cruzeiro do Sul Educacional está interessada no pacote de ativos já colocado à venda pela Ânima Educação, leia-se as universidades IMBR, UniRitter e Faderg.

#Anima Educação

O pôquer da Ser Educacional

18/02/2021
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A decisão da Ser Educacional de encerrar as negociações para a compra da IMBR, UniRitter e Faderg soou como blefe entre os executivos da Ânima Educação, dona das três universidades. Segundo informações filtradas pelo RR, a leitura é que o grupo controlado por Janguiê Diniz está usando a suposta desistência para pressionar uma redução no valor dos ativos. A distância entre os dois lados da mesa é grande: a Ser teria oferecido cerca de R$ 500 milhões; a Ânima pede o dobro. Esta última, cabe lembrar, está revendendo as três universidades recém-compradas da norte-americana Laureate. Procurada, a Ser afirmou que “Caso haja qualquer novidade nessa esfera, faremos a informação conforme normativas”. Já a Ânima limitou-se a dizer que “Os ativos em questão fazem parte da transação com a Laureate, que está sujeita à aprovação pelo Cade. Antes disso não há nenhuma informação a ser dada”.

#Anima Educação #Ser Educacional

RR é a melhor vacina contra a desinformação

23/12/2020
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Em meio ao “novo normal” imposto pelo terrível ano de 2020, ao menos um ponto não mudou: o assinante do RR teve acesso irrestrito aos corredores do Poder. Em 20 de abril, um mês após Jair Bolsonaro decretar estado de calamidade pública, o RR foi o primeiro veículo a noticiar os estudos dentro do governo para a criação de uma espécie de “Plano Marshall” brasileiro, um amplo programa emergencial de geração de investimento e de empregos. Poucos dias depois, o ministro da Casa Civil, general Braga Netto, surgiria no noticiário confirmando os estudos e fazendo referência exatamente ao termo “Plano Marshall”. O RR antecipou o flerte entre Jair Bolsonaro e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Em 3 de julho, a newsletter informou que Marinho estava montando uma intensa agenda de viagens de Bolsonaro para inaugurar obras no Nordeste, o que de fato ocorreu nos meses seguintes.

O poder em marcha

Em 5 de maio, o RR descortinou o incômodo dentro das Forças Armadas diante da insistência do presidente Jair Bolsonaro em associar a corporação a um discurso de intimidação e de risco de ruptura institucional, tema que ganharia o noticiário nos dias seguintes. O RR também antecipou a importante missão que o general Hamilton Mourão passou a ter no governo: em 22 de julho, noticiou, em primeira mão, que o vice-presidente se tornaria uma espécie de “embaixador do meio ambiente” da gestão Bolsonaro. Em 20 de agosto, o RR publicou, também com exclusividade, que o governo estenderia a “Operação Verde Brasil 2”, prorrogando a presença de militares no combate aos incêndios na Amazônia até o fim do primeiro trimestre de 2021 – o que se confirmaria em novembro.

Militares x “olavistas”

Os assinantes da newsletter tiveram também informações exclusivas sobre a disputa de poder entre os generais palacianos e a ala olavista do governo. Em 12 de maio, o RR cravou que os militares se movimentavam para ter um número maior de assentos no Conselho Nacional de Educação (CNE), tradicional área de influência de Olavo de Carvalho desde o início da gestão Bolsonaro. Em 25 de setembro, o RR revelou articulações para a possível saída do “olavista” Ernesto Araújo do Ministério das Relações Exteriores. Desde então, o noticiário tem tratado da hipótese de substituição do chanceler. Na última semana, a mídia passou a abordar também a possibilidade de demissão do embaixador brasileiro em Washington, o igualmente “olavista” Nestor Forster, informação antecipada pelo RR em 7 de dezembro.

Laços de família

Em 7 de agosto, o RR revelou que, ao criar o Centro de Inteligência Nacional na Abin, o presidente Jair Bolsonaro estava instituindo um “Family office” dentro da agência, com o objetivo de usar o aparato de Inteligência do Estado em benefício de si próprio e dos seus. Em dezembro, estouraria a denúncia de que a Abin produziu relatórios para Flavio Bolsonaro. Em 8 de junho, o RR informou, com exclusividade, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro estava trabalhando para viabilizar o desembarque no Brasil da Sig Sauer, fabricante de armamentos de origem suíça. Mais: a newsletter antecipou as articulações conduzidas com o auxílio do “03” para uma parceria entre a empresa e a Imbel. Três dias depois, o assunto estaria em toda a mídia.

Despedida antecipada

O leitor da newsletter acompanhou de muito perto o processo de sucessão do Itaú Unibanco. Em 9 de setembro, o RR informou que Marcio Schettini deixaria o banco caso não fosse o escolhido para suceder Candido Bracher na presidência. Dito e feito! No início de novembro, preterido em detrimento de Milton Maluhy Filho, Schettini, diretor geral de varejo, anunciou sua saída do Itaú. No dia 9 do mesmo mês, o RR voltou ao tema para detalhar os bastidores da escolha, conduzida pelo próprio Bracher, e o mal estar que ela causou junto aos acionistas do Itaú.

Em janeiro, o RR informou com exclusividade que a Petrobras lançaria um plano de redução de despesas da ordem de R$ 1 bilhão, o que se confirmaria pouco depois. Também em janeiro, a newsletter revelou que Embraer e Boeing haviam desmobilizado um grupo de trabalho que discutia o desenvolvimento conjunto de aeronaves comerciais, apontando a medida como um indício de iminentre rompimento da fusão. Três meses depois, a associação entre as duas companhias foi para o espaço. Ainda sobre a Embraer, em julho o RR antecipou que a empresa estava negociando um empréstimo do BNDES, operação oficialmente confirmada em dezembro.

Em março, o RR foi o primeiro a noticiar os estudos no BNDES para a compra de participações em companhias aéreas, como forma de reduzir os efeitos da pandemia sobre o setor. Menos de 15 dias depois, o projeto se tornaria público, ainda que, na prática, não tenha decolado. Outro furo que veio dos céus foi a notícia de que o empresário David Neeleman, fundador da Azul, venderia sua participação na portuguesa TAP, antecipada pelo RR em 12 de fevereiro. O RR antecipou também o que poderia ter sido uma das maiores operações de M&A do ano no país. Na edição de 26 de agosto, informamos que a Ser Educacional estava levantando recursos para fazer uma oferta de compra do controle dos ativos da Laureate no Brasil.

Menos de um mês depois, a proposta de R$ 4 bilhões estava sobre a mesa dos acionistas do grupo norte-americano. A Ser acabou perdendo a disputa empresarial para a Ânima Educação. Em 5 de novembro, mais um furo no noticiário corporativo: o RR antecipou que os principais acionistas da Qualicorp se movimentavam para comprar o restante da participação de José Seripieri Filho, fundador da operadora de planos de saúde, devido às denúncias de corrupção contra ele. Menos de um mês depois, os sócios da companhia e o empresário fecharam um acordo para a transferência das ações, quase no mesmo período em que o STF homologava a delação premiada de Seripieri.

Cortes no Ministério Público

No dia 8 de dezembro, a newsletter revelou os planos do procurador geral da República, Augusto Aras, para fechar escritórios de representação do MPF e reduzir custos operacionais devido à escassez orçamentária da instituição – informação que acabou confirmada pelo próprio Ministério Público.

Gol atrás de gol

Em 16 de março, o RR informou, com exclusividade, que o início do Campeonato Brasileiro seria adiado por conta da pandemia. Uma semana depois, a newsletter antecipou que os clubes haviam pedido ao governo a suspensão dos pagamentos do Profut, o programa de refinanciamento de dívidas das agremiações esportivas junto à União – medida que seria implantada pouco depois. Que 2021 seja um ano muito diferente em quase tudo, menos na capacidade do RR de entregar a seu assinante um conteúdo qualificado e exclusivo.

#Anima Educação #BNDES #Eduardo Bolsonaro #Forças Armadas #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho #Qualicorp #Sig Sauer

Será que agora vai?

1/12/2020
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Segundo fonte envolvida na negociação, ao longo desta semana Ânima Educação e Ser Educacional farão uma nova rodada de conversações na tentativa de selar a transferência do controle das universidades Uniritter e Gadergs, no Rio Grande do Sul, e IBMR, no Rio de Janeiro. A Ânima pede pouco mais de R$ 1 bilhão pelo pacote. Até agora, de acordo com a fonte do RR, a oferta mais alta da Ser não chegou sequer a R$ 800 milhões.

#Anima Educação #Ser Educacional

Segunda época

8/02/2018
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A Anima Educação, controlada pelo empresário Daniel Castanho, prepara uma oferta de ações em bolsa. Qualquer semelhança entre a captação de recursos e uma proposta pelos ativos da norte-americana Ilumno no Brasil – entre os quais a Universidade Veiga de Almeida – não seria mera coincidência. O curioso é que a Anima chegou a adquirir o grupo em 2015, mas desfez a operação.

#Anima Educação

Chaim Zaher promete pegar a Kroton na próxima curva

15/07/2016
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 Chaim Zaher não vai deixar barato para a Kroton a perda da Estácio. O empresário abriu os seus planos em conversa com o RR e, já na partida, deixou claro que a nova dona da universidade carioca deverá ganhar um concorrente de peso. “Não vou me aposentar. Estou pronto para a luta”, dispara. Chaim pretende juntar em uma mesma sala de aula a Unip, de João Carlos Di Genio; a Anima, liderada por Daniel Faccini Castanho; a Uniasselvi, dos fundos Carlyle e Vinci Partners; e a Ser Educacional, de Janguiê Diniz. Sua entrada no time se dará por intermédio de um fundo de investimentos em educação que ele pretende montar. Da salada sairia um grupo com 9% de mercado no ensino superior – maior do que a Estácio antes da fusão. Como um bom libanês, ex-mascate, Chaim é cauteloso nas assertivas até para não atiçar a gula dos concorrentes. “Temos um bom relacionamento com esses grupos e sabemos que a Kroton precisará de um tempo até conseguir aprovar a fusão no Cade e deglutir de vez a Estácio”, avalia o empresário de olho no gap de tempo que lhe é favorável. “Conversei com eles para comprarmos juntos a Está- cio. Não deu, mas estamos negociando intensamente sobre o que fazer”. Segundo Chaim, o que os une é um “atestado de sobrevivência”. Vai ser cada vez mais difícil concorrer com esse polvo gigante chamado Kroton-Estácio.  Ele aposta todas as suas fichas que o Cade vai aprovar a fusão da Kroton com a Estácio, estabelecendo apenas pequenas restrições. A gigante terá 23,5% de market share por número de matrículas, o que é relevante para um setor em que o segundo colocado soma 6,6%. A avaliação do empresário não esconde o sorriso no canto da boca. Afinal, se o Cade aprovar essa fusão, o caminho estará livre para que outro grupo semelhante seja formado. Com uma grande diferença. EnquanChaim Zaher promete pegar a Kroton na próxima curva to a Kroton segue uma estratégia de expansão com base em um modelo supermercadista, amontoando grupos em uma prateleira, Chaim pretende formar uma corporation controlada por lideranças do setor, com um projeto educacional de longo prazo  Apesar do indisfarçável abatimento, após 30 dias de batalha inclemente contra uma miríade de investidores de mercado instalados nos dois lados, tanto da Estácio quanto da Kroton, Chaim se diz fortalecido por aprender a lição. “Essa cara de cansado não dura dois dias”, diz. Ele descarta ser minoritário de fundos de private equity. “A lógica e o tempo de maturação dos projetos para eles são diferentes dos que são equacionados pelos empresários educadores.” E argumenta: “Comecei a montar um plano de crescimento para a Estácio, que levou dois anos, mas nunca consegui dar ideias e sugestões como educador para a companhia porque os gestores não deixavam”.  Chaim afirma que, quando vendeu a UniSEB para a Estácio, prometeram a ele a presidência do conselho, o que nunca foi cumprido. Para evitar uma guerra de foice, resolveu compor com Eduardo Alcalay, então chairman, para juntos formarem uma chapa única para o conselho da Estácio, em abril deste ano. “Meu objetivo era compor um conselho mais próximo de mim e fazer em seguida uma Oferta Pública de Ações”. No meio do caminho, surgiu a oferta hostil da Kroton, que derrubou tudo. Diante da falta de apoio dos fundos e da desistência da tropa de choque, formada por Ser Educacional, Uniasselvi e Anima, Chaim jogou a toalha. O esforço não foi em vão. Ele deverá sair da Está- cio com quase R$ 1 bilhão no bolso e uma disposição redobrada de formar um novo grande grupo educacional que, pelo menos, dê um freio nas pretensões monopolistas da Kroton. “Respeito o Rodrigo Galindo (presidente da Kroton), mas seremos adversários”, assegura.

#Anima Educação #Carlyle #Estácio #Ser Educacional #Uniasselvi #Unip #UniSEB #Vinci Partners

Anima perde o rumo da Estácio

10/06/2016
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 Se arrependimento matasse, os controladores da Anima Educação já estariam debaixo de sete palmos. A companhia detinha uma proposta pronta e acabada de fusão com a Estácio que deveria ter sido apresentada no fim de maio, antes do anúncio feito pela Kroton, no dia 2 deste mês. A proposta é muito semelhante à que foi feita pela Ser Educacional, de troca de ações mais o pagamento de um prêmio aos acionistas da Estácio. Agora, Inês é morta. A Ser Educacional, que tem receita na faixa de R$ 1 bilhão, próxima à da Anima, foi mais rápida no gatilho e restringiu o espaço para uma oferta semelhante.  A indecisão da Anima de tomar a iniciativa de procurar a Estácio deixou um rastro de mágoas e ressentimentos entre os principais sócios da companhia. De um lado, a Península Investimentos, de Abilio Diniz, dona de 8% do capital. Do outro, o empresário Daniel Faccini Castanho, maior acionista individual da Anima. A turma de Diniz credita a Castanho a indecisão de envio da proposta de fusão. Ficou sentado em cima da ideia observando o ambiente enquanto a Kroton e a Ser resolveram agir. Procurada pelo RR, a Anima Educação não comentou o assunto.

#Anima Educação #Educação #Estácio #Kroton #Ser Educacional

Fusão à vista

24/05/2016
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 A Anima Educação e a Ilumno, leia-se o norte-americana Whitney Group, estariam negociando sua fusão. A operação daria origem a uma rede com seis universidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia e faturamento anual superior a R$ 1,5 bilhão. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Ilumno e Anima.

#Anima Educação #Ilumno #Whitney Group

Segunda época

29/01/2016
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 A Anima Educação – que, no ano passado, fechou a aquisição dos ativos da Whitney Brasil por R$ 1,1 bilhão e, depois, desistiu do negócio – voltou às compras. Desta vez, sem o ímpeto de outrora, que, como se viu, era de festim. O alvo são universidades de menor porte e de atuação regional.

#Anima Educação #Whitney Brasil

Nova matrícula

20/04/2015
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 Anima, que já fisgou a Veiga de Almeida, está jogando o anzol na direção de outra tradicional faculdade carioca: a Facha. Com a aquisição, o grupo se tornaria a segundo maior rede de ensino superior do Rio, atrás da Estácio. Consultada, a Facha garantiu que não está a  venda.

#Anima Educação

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