Ipiranga, Ale e o risco de uma pane seca

  • 2/08/2017
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Nos últimos dois dias, postos bandeira branca abasteceram os conselheiros do Cade com uma saraivada de pareceres técnicos no intuito de comprovar os efeitos nocivos da associação entre Ipiranga e Ale. Estudos mostram que o preço dos combustíveis podem subir até 10%. Não é exagero dizer que estes estabelecimentos vivem hoje o seu Dia D. Ao abrir o julgamento da fusão Ipiranga/Ale, em certa medida o órgão antitruste estará decidindo o futuro dos postos sem bandeira fixa. A Ale abastece mais da metade destas unidades em todo o país – no Nordeste, este índice passa dos 70%. Só que a Ipiranga não distribui combustível para os revendedores bandeira branca. E, ao que tudo indica, o mesmo passará a ocorrer com a Ale em caso de incorporação, o que obrigaria estes postos (mais de 16 mil) a se amarrarem à marca de um dos grandes grupos do setor.

#Ale #Cade #Ipiranga

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