Tag: Ale
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Vitol, Repsol e Total disputam o “leilão” dos postos da Ale
4/04/2018Está aberto o leilão para a venda da Ale, a quarta maior rede de postos do país. Segundo o RR apurou, a trading holandesa Vitol já teria formalizado uma proposta pelas participações do empresário Marcelo Alecrim e do fundo norte-americano Darby Overseas, os principais acionistas da empresa. A cifra gira em torno de R$ 1,8 bilhão. Mas Alecrim e Darby ainda tentam subir esse sarrafo para a casa dos R$ 2 bilhões. Repsol e Total também teriam mantido contatos com a Ale. Consultada, a Repsol nega as negociações. Está feito o registro, mas o RR confia no taco da fonte. A Ale diz “não confirmar as informações” e “ratifica que segue focada em seu plano de crescimento”. Já Total e Vitol não quiseram se pronunciar. Para a Vitol, a compra dos dois mil postos da Ale representaria seu desembarque no Brasil. Já para a Repsol e a Total, poderá significar a volta ao mercado brasileiro de distribuição de combustíveis.
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A nova rota da Ale
29/01/2018
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Total quer abastecer a operação brasileira nos postos da Ale
19/12/2017No momento em que a BR Distribuidora retorna à bolsa, outra chama reacende no mercado de distribuição de combustíveis. Segundo o RR apurou, a francesa Total retomou, com interesse redobrado, o projeto de entrar no comércio retalhista no Brasil, por meio de aquisições. Neste caso, todos os caminhos parecem apontar numa só direção: a Ale. A empresa tornou-se um balão solto nos céus depois que o Cade vetou sua venda para o Ultra/Ipiranga. Um cobiçado balão, ressalte-se. Graças ao órgão antitruste, a Ale segue como a última distribuidora de combustíveis de porte nacional ainda não fisgada pelas big three do setor – BR, Ipiranga e Raízen. A companhia detém cerca de dois mil postos e aproximadamente 5% das vendas de combustíveis no país, o suficiente para lhe dar uma receita de R$ 12 bilhões no ano passado. Nos idos de 2013, a Total chegou a manter tratativas com a Ale, mas as conversas ficaram pelo acostamento. A entrada no setor retalhista daria aos franceses uma operação integrada no Brasil, da exploração e produção à distribuição de combustíveis, passando pela área de refino e pelo desenvolvimento de derivados, notadamente lubrificantes. Consultada sobre uma eventual negociação, a Ale não disse nem que sim nem que não. Declarou que “segue focada em seu novo plano de crescimento”. A Total não se pronunciou.
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Ipiranga, Ale e o risco de uma pane seca
2/08/2017Nos últimos dois dias, postos bandeira branca abasteceram os conselheiros do Cade com uma saraivada de pareceres técnicos no intuito de comprovar os efeitos nocivos da associação entre Ipiranga e Ale. Estudos mostram que o preço dos combustíveis podem subir até 10%. Não é exagero dizer que estes estabelecimentos vivem hoje o seu Dia D. Ao abrir o julgamento da fusão Ipiranga/Ale, em certa medida o órgão antitruste estará decidindo o futuro dos postos sem bandeira fixa. A Ale abastece mais da metade destas unidades em todo o país – no Nordeste, este índice passa dos 70%. Só que a Ipiranga não distribui combustível para os revendedores bandeira branca. E, ao que tudo indica, o mesmo passará a ocorrer com a Ale em caso de incorporação, o que obrigaria estes postos (mais de 16 mil) a se amarrarem à marca de um dos grandes grupos do setor.
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Um inimigo íntimo no caminho da Ale e da Ipiranga
8/02/2017Antes mesmo da pressão de concorrentes diretos, como a Raízen, a cruzada contra a venda da Ale para a Ipiranga começa “dentro de casa”. Um bloco com mais de uma centena de proprietários de postos da própria Ale foi ao Cade reivindicar a suspensão do negócio. Com uma razoável estrutura jurídica por trás, os insurretos têm municiado o Conselho com informações e documentos para comprovar a concentração de mercado.
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Nas entrelinhas do Cade
16/12/2016Os seguidos empecilhos lançados pelo Cade para aprovar a venda dos postos Ale à Ipiranga começam a ser vistos no mercado de combustíveis como uma “jurisprudência” para a futura negociação da BR Distribuidora. A interpretação é que o órgão antitruste está sinalizando, desde já, que dificilmente autorizará a transferência do controle da estatal para um grupo do setor. Menos mal que a alardeada lista de candidatos à compra da BR está repleta de private equities.
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Ultra encontra um pedágio pelo caminho
1/11/2016No Grupo Ultra, há poucas dúvidas quanto às intenções de Ricardo Andrade Magro, dono da Refinaria de Manguinhos. Investigado pela Lava Jato, o antigo parceiro de Eduardo Cunha está diante de uma grande oportunidade de “negócio”. E esta oportunidade surgiu à sua frente graças ao Cade, que declarou Manguinhos como parte interessada na venda da rede de postos Ale para a Ipiranga. Ou seja: Magro conseguiu colocar o bode na sala e agora, ao que tudo indica, vai cobrar caro para tirá-lo de lá. O Ultra, dono da Ipiranga, já trata como inevitável uma dura negociação com Manguinhos para que a refinaria não se interponha – tanto na esfera administrativa, caso do Cade, quanto, sobretudo, no âmbito jurídico – à venda dos postos Ale. Em sua decisão, o Cade considerou que a aquisição da Ale pela Ipiranga poderá causar um grau de concentração na compra de combustível capaz de afetar os interesses da Refinaria de Manguinhos. Curioso: ao que consta, Manguinhos não refina uma gotícula de petróleo há anos. Seu core business é brigar com o governo do estado para não pagar o ICMS sobre o pouco combustível que comercializa, todo ele importado. • As seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Manguinhos.
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Evaporação
15/09/2016A compra da Ale tem se mostrado um mau negócio para o Grupo Ultra /Ipiranga ao menos no quesito venda de diesel. A distribuidora comprada teve uma queda de 16% na comercialização do combustível em 2015 e esse ano já está perto disso, contra uma média de 4% de recuo da BR e da Raízen. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Ultra.
Acervo RR
Arrastão
5/07/2016A Raízen vai fazer uma oferta a cerca de 300 postos bandeira branca em todo o país para que ingressem em sua rede. O plano é reduzir a diferença para o Grupo Ultra/Ipiranga, que ficou ainda maior após a compra da Ale . • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Raizen.
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BR Distribuidora dá a ignição no programa de privatizações
16/06/2016A volta do governo Michel Temer ao passado já tem endereço certo: a BR Distribuidora. A venda da companhia marcará a retomada do processo de privatização encerrado junto com a gestão FHC. Das três propostas recebidas pela Petrobras no início desta semana, a preferência da diretoria da estatal recai sobre as ofertas apresentadas pela GP Investimentos e pela Advent. Nos dois casos, segundo o RR apurou, a negociação envolve a transferência do controle da BR. A exceção é a Vitol, uma das maiores tradings de petróleo e derivados do mundo, com sede na Suíça, O grupo teria formalizado seu interesse em ficar com uma participação inferior a 49% da distribuidora. Ressalte-se que dentro da Petrobras ainda não há um consenso em relação ao desfecho da operação. Representantes dos trabalhadores no Conselho ainda consideram a distribuição de combustíveis um negócio estratégico para a companhia e discordam da venda do controle da BR. No entanto, a vontade de Pedro Parente e, portanto, do governo deverá prevalecer. Até prova em contrário, o executivo chegou à estatal com carta branca para tudo. Dói à alta direção da Petrobras que, no atual cenário, a companhia seja forçada a engolir a venda da BR a um preço subavaliado. Em outro momento, a operação representaria um reforço de caixa substancial para a empresa. Mas, em outro momento, talvez nem fosse necessário se desfazer da distribuidora. Engessada pelas limitações financeiras da sua nave-mãe, a BR tem visto a concorrência encostar nos seus calcanhares, algo que parecia inimaginável há alguns anos. A pressão ficou ainda maior com o anúncio da venda da Ale para o Grupo Ultra. Com a operação, a bandeira Ipiranga ultrapassará a estatal em número de postos: 9,2 mil contra 8,1 mil. Na venda de gasolina, a disputa irá para o photochart: o Ultra atingirá uma participação de mercado de 25,3%, milímetros atrás da BR (25,8%). No segmento de etanol, a ultrapassagem já está consumada. Com a Ale, a rede Ipiranga passará a ter quase 21% das vendas de álcool no país, contra 20% da BR. Procurada pelo RR, a Petrobras não comentou o assunto.
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Relatividade
14/06/2016Dependendo do ângulo, as negociações entre o Ultra e a Ale duraram uma eternidade ou um piscar de olhos. O assédio do grupo já levava quase três anos. Em contrapartida, a negociação definitiva surpreendeu os próprios executivos do Ultra pela celeridade: o acordo final foi selado em menos de três meses.
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Total acelera no mercado de combustíveis
25/04/2016A Total vai fincar bandeira no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis. Segundo o RR apurou, o grupo francês contratou a consultoria Estáter para vasculhar o setor em busca de ativos. Na mira, redes com forte atuação regional e, no mínimo, 100 postos. Vestem esse figurino, por exemplo, a Petrobahia e a paranaense CiaPetro, que, juntas, somam aproximadamente 330 pontos de atendimento. De acordo com informações filtradas junto à própria Total, a meta da empresa é chegar ao patamar de 600 postos até o próximo ano, o que a transformaria na quinta maior distribuidora do país, atrás de BR, Ipiranga, Raízen e Ale. Em outro front, a Total surge também como um potencial candidato a fisgar postos da própria BR Distribuidora. Diversos revendedores da estatal têm virado a casaca insatisfeitos com a política de royalties da companhia. Quem mais tem cooptado distribuidores da BR é a Ipiranga/Grupo Ultra – ver RR de 10 de julho de 2015. Há cerca de três anos, não custa lembrar, a Total ensaiou sua entrada no setor. Eram outros tempos: com o barril acima dos US$ 100, toda a aposta dos franceses estava concentrada na exploração e produção de petróleo e gás – o grupo é sócio da Petrobras no megacampo de Libra e de outros 15 blocos de exploração e produção no país. Na ocasião, a Total chegou a assinar um contrato de exclusividade para negociar a compra do controle da rede de postos Ale, mas não houve acordo em relação ao preço. Se, por um lado, o fracasso nas tratativas com a Ale impediu que a Total comprasse a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, por outro os franceses voltam ao jogo em condições bastante favoráveis, por conta do câmbio e da depreciação dos ativos. Procurada pelo RR, a Total não comentou o assunto.