Petrobras parece até outra empresa com Silva e Luna

  • 7/06/2021
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Quem viu Roberto Castello Branco e vê agora Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras tem a mesma sensação de quem assiste a um economista à frente do BC e um general no comando de um quartel. Os maneirismos, usos, práticas, em síntese, os estilos de gestão de um e de outro são completamente distintos. Enquanto Castello tinha preferência por reuniões remotas, o general tem exigido agendas presenciais para praticamente todos os compromissos. Não custa lembrar que Jair Bolsonaro, grosseiro como de hábito, chamou Castello Branco de “vagabundo” por fazer reuniões virtuais. Ou seja: Silva e Luna já havia recebido o recado anteriormente.

As diferenças entre ambos se espraiam por outros pontos. O ex presidente privilegiava as palavras “alavancagem” e “desinvestimento”; o atual praticamente sumiu com esta última dos documentos oficiais. Até mesmo as apresentações da estatal têm chamado a atenção dos funcionários. Na era Castello, todos os PowerPoint ou materiais do gênero respeitavam o padrão visual da Petrobras. No entanto, desde que Silva e Luna assumiu, os PowerPoint da presidência da companhia passaram a ser feitos em um formato próprio, até antiquado. Por ora, não é questão de melhor ou pior, até porque não deu nem tempo para se fazer qualquer avaliação da gestão do general na Petrobras. Mas as diferenças entre um e outro estão na ordem do dia 09nos corredores da estatal.

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