O próximo ato de Bolsonaro contra o TSE

  • 18/05/2022
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O Palácio do Planalto pretende jogar mais lenha na fogueira do processo eleitoral. Segundo o RR apurou, o presidente Jair Bolsonaro e assessores discutem o envio de uma comitiva ao exterior, mais precisamente a Israel, com o objetivo de contratar uma empresa de cibersegurança especializada em sistemas de votação. Assessores de Bolsonaro, notadamente da ala militar, defendem que o próprio ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira, seja um dos integrantes da delegação. Outro nome escalado para a missão seria o “03” Eduardo Bolsonaro. Procurados, a Presidência da República e o Ministério da Defesa não se pronunciaram. As discussões no Palácio do Planalto contemplam dois cenários: a contratação da auditoria externa seria feita diretamente pela Presidência da República ou mesmo pelas Forças Armadas, que mantêm um assento na Comissão de Transparência das Eleições (CTE) do TSE. Curiosamente, por mais paradoxal que possa parecer, nas discussões internas assessores de Bolsonaro têm usado Israel como exemplo “cabal” de que os sistemas de votação eletrônicos não são seguros. Em 2021, na véspera da eleição, dados de 6,5 milhões de eleitores israelenses vazaram na internet.

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