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Governo
As relações entre o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e seus antigos companheiros de sindicalismo passam por um momento de turbulência. Os representantes das centrais sindicais no Codefat, órgão responsável pela gestão do orçamento do FAT (R$ 115 bilhões neste ano), pressionam o ministro para reduzir os intervalos entre as reuniões do colegiado. O governo Lula já está entrando no seu décimo mês e, até o momento, o colegiado foi convocado apenas duas vezes neste ano.
E, por ora, não há previsão de encontro para outubro. Historicamente, o Codefat sempre teve como padrão se reunir ao menos uma vez a cada dois meses. A estiagem tem postergado a análise de projetos a serem financiados com o dinheiro do FAT.
O mesmo se aplica às propostas levadas pelos representantes dos trabalhadores para ampliar o repasse de recursos a programas de capacitação e requalificação profissional. O calendário rarefeito do Codefat contrasta com as promessas de Marinho de fortalecimento do Conselho.
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