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Ao que tudo indica, vai demorar até que a Vivara consiga convencer o mercado de que voltou a ter uma governança 24 quilates. Até porque a companhia não se ajuda muito. Corre no mercado que fundos com posição na empresa teriam identificado sinais de interferência do acionista controlador e chairman, Nelson Kaufman, sobre a gestão do novo CEO, Otavio Lyra. Kaufman também teria chamado para si a escolha do novo CFO – Lyra está ocupando os dois cargos de forma provisória. O empresário é respeitadíssimo no setor pela sua trajetória – transformou duas lojinhas do pai em uma das maiores redes de joalheiras do Brasil. Mas, ultimamente, ficou marcado por arranhar a confiança dos investidores. Em março, anunciou seu retorno à presidência executiva depois de 13 anos longe da gestão. Nos dois dias seguintes, a ação da Vivara despencou quase 20%, e Kaufman foi obrigado a recuar. Pero no mucho, a julgar pelo que dizem à boca miúda investidores minoritários da companhia. Consultada, a Vivara não se manifestou.
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