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As diversas “jurisprudências” da decisão de Moraes
“Vai sobrar para todo mundo” é a síntese feita ao RR por um consultor palaciano sobre as consequências dos individualismo, precipitação e corporativismo do ministro Alexandre de Moraes. “Sua Excelência” determinou a exclusão de reportagem do Antagonista/Crusoé sobre suposta denúncia contra o presidente do STF, Dias Toffoli, e pediu a abertura de inquérito contra os jornalistas da publicação:
- “A censura à Crusoé é só o pavio. Alexandre de Moraes colocou a “instituição STF” na berlinda, quase que convidando os diversos segmentos da sociedade a uma crítica mais abrangente, que já vinha de muito presa na garganta. O neologismo judicialização dá sempre a ideia de uma coisa ruim”.
- “‘Sua Excelência’ também deu corda à condenação por decisões monocráticas que têm o mesmo efeito de um julgamento em plenário. Moraes adotou uma posição isolada, mas que vale como uma determinação do STF como um todo”.
- “O veto à matéria abre a possibilidade dos demais Poderes comprarem a briga do Antagonista/Crusoé, que se tornou símbolo da imprensa na malsinada circunstância. Na verdade, isso já ocorreu com a dura declaração do vice-presidente da República, General Mourão: ‘Não tenho dúvida de que é censura’”.
- “Por um certo aspecto, a questão desvia o foco de alguns assuntos críticos para o governo. No entanto, o saldo geral parece ser negativo. É razoável a probabilidade de que o episódio atrapalhe a tramitação da reforma da Previdência”.
- “A decisão do ministro Alexandre de Moraes galvaniza as mídias, que estavam meio acuadas. Há grandes chances de que, a partir de agora, o barulho de um veículo seja o barulho de todos. Moraes despertou o espírito de corpo de atores que estavam razoavelmente dispersos”.
- “Sua Excelência” acabou por construir um marketing excepcional para o jornalismo de vazamentos. A Crusoé agradece. E outros veículos não tardarão a seguir o caminho. Vazamento é que não falta. O novo critério de valor jornalístico, na era Moraes, é ser ou não ser obstado pelo STF”.
- “Espera-se que não ocorra o infortúnio de nenhum oficial militar graduado, quer seja espontaneamente ou induzido, se posicionar sobre o assunto. Sabe-se que a tendência da imprensa é generalizar as declarações. Assim, o que foi dito por um general, brigadeiro ou almirante, seja da ativa ou da reserva, é tratado como o pensamento de toda a corporação. No caso em questão, o risco seria o de uma crítica isolada ao STF ser abordada como se fosse das Forças Armadas”.
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