Uma degola comemorada na Petrobras

  • 1/04/2021
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A demissão do gerente de RH da Petrobras, Claudio Costa, na última segunda-feira, foi festejadíssima pelos funcionários da estatal, segundo relatos de colaboradores da empresa ao RR. Sem entrar no mérito do motivo do seu afastamento – a suposta venda de ações da companhia dias antes da divulgação de resultados –, Costa tinha um elevadíssimo índice de rejeição entre os empregados. Dois episódios ajudam a ilustrar o porquê do rating tão baixo. Em meados de 2019, Costa encomendou uma pesquisa para mostrar que a Petrobras pagava salários mais altos do que o setor privado em funções correspondentes. Para piorar, divulgou internamente o resultado do estudo como forma de constranger os colaboradores.

Quando a Petrobras fechou seu escritório em São Paulo, Costa reuniu os funcionários da regional para dizer que cortes e demissões eram normais, faziam parte do ciclo de qualquer empresa etc – um discurso talvez aceitável na iniciativa privada, mas absolutamente desconexo da cultura Petrobras. A fala de Costa foi gravada, viralizou entre os funcionários e fez disparar a objeção a ele dentro da companhia.

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