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Ainda que a contragosto, Paulo Guedes já deu o sinal verde para a Caixa Econômica participar do novo leilão da Lotex, que reúne as loterias instantâneas do governo federal. No Ministério da Economia, a entrada do banco estatal na licitação já não é vista mais como uma opção, mas talvez como “a única solução” para o negócio desencalhar. Ao permitir que os estados criem suas próprias “raspadinhas”, o STF pulverizou o mercado, criando uma série de concorrentes regionais para a Lotex. Ou seja: na prática, acabou com o monopólio da estatal, visto como um raro atrativo da empresa. Ressalte-se que nem assim o governo federal conseguiu se livrar dela: em 2020, a norte-americana IGT e a inglesa Scientific Games (britânica) venceram o leilão da Lotex, mas logo depois devolveram a concessão à União.
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