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Empresa

Allos já “contabiliza” a venda de mais shoppings

19/02/2024
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Informação fisgada pelo RR dentro da Allos, a super gestora de shopping centers criada a partir da fusão da BR Malls e da Aliansce Sonae: a empresa trabalha com a meta de vender mais R$ 600 milhões em ativos ao longo de 2024. No ano passado, o primeiro após o M&A, o grupo levantou mais de R$ 1,2 bilhão com a alienação de participações em shoppings. Procurada pelo RR, a Allos não se manifestou.

#Aliansce Sonae #Allos #BR Malls

Empresa

Allos acelera venda de ativos para reduzir alavancagem

30/10/2023
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O RR apurou que a Allos tem engatilhadas mais duas vendas de participações acionárias em shopping centers, que devem ser fechadas ainda neste ano. Não vai parar por aí. Desde o fim do ano passado, quando da conclusão do M&A entre BR Malls e Aliansce, a companhia já amealhou cerca de R$ 700 milhões com a alienação de ativos. Intramuros, os executivos da Allos trabalham com a meta de gerar R$ 1 bilhão de caixa com a redução da sua carteira de participações. Uma das prioridades é reduzir a alavancagem para níveis mais confortáveis. Hoje, a dívida líquida, mais de R$ 4,5 bilhões, corresponde a 2,5 vezes o Ebitda. Consultada pelo RR, a Allos não se manifestou. 

#Aliansce #Allos #BR Malls

Empresa

Allos quer “despejar” Americanas de seus shoppings

19/09/2023
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A Allos, leia-se a empresa criada com a fusão entre BR Malls e Aliansce, está no meio de intrincadas conversações com a Americanas. O objetivo é negociar um acordo para que a rede varejista entregue algumas lojas localizadas em shopping centers da companhia. Seria uma espécie de “despejo consensual”. Segundo o RR apurou, vários contratos de locação estão com os pagamentos atrasados.

No entanto, a Americanas está protegida pela recuperação judicial: mesmo com a inadimplência, a Allos não pode obrigar a empresa a devolver as lojas. A ideia seria acertar algum tipo de acordo envolvendo um waiver de parte das dívidas. A administradora de shoppings tem outros planos para esses imóveis, a começar pela sua locação a clientes que paguem em dia. Procuradas pelo RR, Americanas e Allos não quiseram se pronunciar.

#Aliansce #Allos #BR Malls #Lojas Americanas

Empresa

A Forever 21 se foi, mas as dívidas ficaram

20/07/2023
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Enquanto celebra o anunciado desembarque da sueca H&M no país, o varejo brasileiro tenta cicatrizar as feridas da efêmera passagem de outra gigante global da área de moda, a Forever 21. Grandes administradoras de shopping center, a exemplo de BR Malls e Multiplan, cobram judicialmente do grupo norte-americano pagamentos atrasados referentes ao aluguel de lojas. A empresa, que encerrou suas atividades no país há pouco mais de um ano, também deixou para trás um emaranhado de ações trabalhistas. Há mais de 320 processos contra a Forever 21 e a Highland Park Comércio e Importação Ltda., sua razão social, na Justiça do Trabalho, de acordo com o site Jusbrasil. 

#BR Malls #Forever 21 #H&M #Multiplan

Destaque

Yduqs e Cogna podem dividir a mesma sala de aula

19/05/2023
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Yduqs e Cogna vêm mantendo conversações para uma possível fusão. As tratativas estariam sendo lideradas pelo empresário Chaim Zaher e pelo executivo Rodrigo Galindo. Ou seja: respectivamente, o segundo maior acionista individual da Yduqs e o presidente do Conselho e, há anos, homem forte na administração da Cogna. Seria o maior M&A da história do setor no Brasil. A associação levaria à criação de um potentado da área de educação, com mais de dois milhões alunos e cerca de 200 campi em todo o país. A nova empresa teria ainda uma receita somada da ordem de R$ 8 bilhões e um Ebitda combinado em torno de R$ 2,5 bilhões, a números de 2022.  

De acordo com a fonte do RR, com a ascensão de Zaher no capital da Yduqs – em menos de dois anos, ele quase dobrou sua participação, hoje de 11% – a Yduqs tem feito seguidos movimentos no mercado para uma fusão. Recentemente, teria mantido conversações também com a Ser Educacional, do empresário cearense Janguiê Diniz. Nada que se compare ao impacto que uma associação entre Yduqs e Cogna poderá ter sobre o mercado, criando um grupo quase inalcançável na área de ensino superior. Nesse sentido, a operação teria um fator de complexidade: passar pelo crivo do Cade. Não custa lembrar que Yduqs e Cogna já estiveram perto de uma fusão em 2017, quando ainda atendiam, respectivamente, pelos nomes de Estácio e Kroton. A associação, no entanto, foi barrada pelo órgão antitruste. Eram outros tempos. Nas duas empresas, a percepção é que o Cade tem adotado uma postura mais flexível em negócios desse porte, vide a recente aprovação das fusões entre BR Malls e Aliansce e Localiza e Unidas.  

Ressalte-se que a retomada do Fies pelo governo Lula pode dar uma dimensão ainda maior ao negócio. As projeções do mercado indicam que os grandes grupos do segmento de ensino superior terão saltos expressivos de receita nos próximos quatro anos com a ressurreição do programa de crédito. As ações do setor já precificam essa expectativa. Desde o início do ano, por exemplo, o valor de mercado de Yduqs subiu 22%. No caso da Cogna, o aumento acumulado é de 17%. 

#Aliansce #BR Malls #Cade #Chaim Zaher #Cogna #Ebitda #Rodrigo Galindo #Yduqs

Empresa

General Shopping pode cair na rede da Aliansce 

3/04/2023
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Há fortes especulações no mercado de que a família Veronezi procura um comprador para a General Shopping. Um dos candidatos seria a Aliansce, que acaba de concluir a fusão com a BR Malls. No último trimestre de 2022, a General Shopping conseguiu reverter uma longa sequência de prejuízos. A empresa, no entanto, carrega um nível de alavancagem estratosférico: a dívida líquida de R$ 1,7 bilhão equivale a 26 vezes o Ebitda. 

#Aliansce #BR Malls #General Shopping

Destaque

Sucessão coloca Multiplan na vitrine dos M&As

8/03/2023
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A saída de José Isaac Peres da presidência da Multiplan tem tudo para desencadear importantes mudanças não apenas na companhia, mas no próprio mercado brasileiro de shopping centers. Segundo o RR apurou, a ascensão de Eduardo Kaminitz Peres ao cargo que seu pai ocupou por 48 anos deverá levar a empresa para o jogo das grandes consolidações do setor. De acordo com fontes ouvidas pela publicação, Eduardo já avalia diferentes cenários e possibilidades de fusão. No mercado, há fortes rumores de conversas com o Iguatemi, de Carlos Jereissati, que teriam se intensificado nas últimas semanas. Um eventual M&A entre Multiplan e Iguatemi seria uma sonora resposta à recente fusão entre BR Malls e Aliansce, hoje um conglomerado com 69 shoppings sob gestão e um faturamento em torno de R$ 2 bilhões por ano. A operação criaria um grupo com 38 shoppings, sendo dois outlets, receita anual de quase R$ 3 bilhões e Ebitda em torno de R$ 1,8 bilhão, além de um valor de mercado combinado da ordem de R$ 20 bilhões. Consultada pelo RR, a Multiplan disse que “está sempre aberta a analisar novas oportunidades de negócios, mas que, por ser uma companhia de capital aberto, não irá comentar este tema.” O Iguatemi, por sua vez, informou que “não tem perspectiva de adquirir nenhum ativo no mercado atualmente.” Perguntada especificamente se mantém conversas com a Multiplan, a empresa não respondeu.

A hipótese de fusão com outro grupo do setor sempre soou como uma espécie de heresia aos ouvidos do “Dr. Peres”, como o empresário José Isaac Peres costuma ser chamado pelos funcionários da Multiplan. De acordo com fontes próximas à família, o tema, ressalte-se, jamais provocou desavenças entre pai e filho. No entanto, há o que se pode chamar de um choque geracional na forma de olhar para o futuro da empresa. De um lado, o criador, apegado à criatura e historicamente resistente à ideia de dividir o controle dos seus negócios com alguém de fora do clã: do outro, o herdeiro, com uma visão mais pragmática. 

#Aliansce #BR Malls #Multiplan

Negócios

Mais Aliansce e menos BR Malls na nova gigante dos shopping centers

16/01/2023
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A saída de Ruy Kameyama da presidência da BR Malls indica quem vai mandar na nova holding formada a partir da fusão da empresa com a Aliansce. O CEO desta última, Rafael Sales, que assumiu “temporariamente” o cargo, deverá ser efetivado como o principal executivo do grupo. Significa dizer que Renato Rique, fundador e chairman da Aliansce, será o manda- chuva do novo conglomerado da área de shopping centers.   

#Aliansce #BR Malls

Negócios

BR Malls e Aliansce saem às compras

11/01/2023
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Há um burburinho no mercado de que a dupla BR Malls/Aliansce, que acaba de concluir seu processo de fusão, estaria em conversações para a compra de ativos da General Shopping. A companhia, controlada pela família Veronezi, atravessa notórias dificuldades financeiras por conta do seu elevado endividamento.

#Aliansce #BR Malls

Varejo em três tempos

27/09/2022
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O Grupo Pão de Açúcar voltou a discutir a venda de parte da CNova, seu braço de e-commerce.

A “liquidação” ainda não terminou. A BR Malls deverá fechar a venda de mais dois shoppings ainda neste ano.

A Lojas Cem já pensa em 2023: planeja abrir 20 pontos de venda ao longo do ano que vem. A rede varejista da família Dalla Vecchia é um herói da resistência. Opera apenas com lojas físicas e deve faturar neste ano algo próximo a R$ 5,2 bilhões.

#BR Malls #Cnova #Grupo Pão de Açúcar

Em busca do Eldorado

1/09/2022
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Aliansce e BR Malls, que estão em processo de fusão, já traçam planos de aquisição. O primeiro grande alvo seria o Shopping Eldorado, um dos maiores de São Paulo. Ressalte-se que a dupla já está com um pé no negócio, ao menos na administração. Em julho, a Aliansce assumiu a gestão do Eldorado, pertencente à família Veríssimo.

Cobiçada por grandes grupos do setor, a Almeida Junior resiste. A empresa, maior administradora de shoppings de Santa Catarina, com um portfólio da ordem de R$ 1,5 bilhão, está retomando o projeto de IPO.

#Aliansce #BR Malls

Terceiro elemento

9/08/2022
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Há um forte burburinho no setor de shopping centers de que a Ancar poderá se unir à BR Malls e à Aliansce, que acertaram recentemente sua fusão.

#Aliansce #Ancar #BR Malls

Gigante dos outlets

10/06/2022
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O mercado brasileiro de shoppings está efervescente: em meio à fusão entre BR Malls e Aliansce Sonae, a norte-americana Simon Property estaria preparando sua entrada no país. Trata-se de um dos maiores grupos de outlets dos Estados Unidos, com receita anual na casa dos US$ 5 bilhões.

#Aliansce Sonae #BR Malls #Simon Property

Venda pré-datada

9/06/2022
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A Aliansce Sonae negocia a venda integral das suas participações no Uberlândia Shopping e o Boulevard Londrina. Trata-se de uma espécie de “Operação Acalma Cade”. A Aliansce já está se desfazendo de ativos para facilitar a aprovação da sua fusão com a BR Malls.

#Aliansce Sonae #BR Malls

Fome de Brasil

31/05/2022
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O apetite do Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) pelo Brasil é cada vez maior. Um dos principais artífices da fusão entre BR Malls e Aliansce, o CPPIB prepara uma nova rodada de investimentos no país em parceria com a GLP (Global Logistic Properties). Com sede em Cingapura, a GLP administra mais de R$ 14 bilhões em parques e condomínios logísticos no Brasil.

#Aliansce #BR Malls #Canada Pension Plan Investment Board #CPPIB

Ancar Ivanhoe reage à fusão entre BR Malls e Aliansce

19/05/2022
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A Ancar Ivanhoe pretende dar uma resposta imediata à fusão entre BR Malls e Aliansce Sonae. O RR apurou que o grupo carioca está em conversações com a General Shopping, pertencente à família Veronezi. Há dois modelos sobre a mesa: a compra somente de alguns dos shoppings da companhia ou a aquisição do controle, ou seja, a participação de 75% dos Veronezi.

Nesse caso, a Ancar, leia-se a família Carvalho e fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ), terá de assumir o passivo da General Shopping, da ordem de R$ 600 milhões – uma boa parte em dólar. Tem seus contras e seus prós. Nesse cenário, a empresa carioca pulará de 24 para 39 shopping centers em todo o país, atrás somente da dobradinha BR Malls/ Aliansce (69 shoppings). Procuradas pelo RR, Ancar e General Shopping não quiseram se pronunciar.

A investida sobre a General Shopping é só o ponto de partida. De acordo com a mesma fonte, a família Carvalho e a CDPQ já discutem uma injeção de capital na Ancar, com o objetivo de financiar um plano de aquisições.

#Aliansce Sonae #Ancar Ivanhoe #BR Malls

Operação-abafa

12/05/2022
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A fusão com a Aliansce Sonae ainda enfrenta a resistência de dois fundos minoritários da BR Malls. Nada que não possa ser atropelado pelo rolo compressor montado pela canadense CCPIB, maior acionista da empresa e principal artífice do M&A.

#Aliansce Sonae #BR Malls #CCPIB

Um pé na porta da BR Malls

6/04/2022
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Os sócios da Aliansce, à frente o Canada Pension Plan Investment Board (B), estão costurando uma coalizão com um dos principais acionistas da BR Malls, um fundo norte-americano. Trata-se de um movimento que pode ser decisivo. Com o acordão, a Aliansce ganharia ainda mais munição para um take over sobre a BR Malls. Ressalte-se que o próprio CPPIB já tem cerca de 15% do capital desta última.

#Aliansce #BR Malls

Rússia x Ucrânia

16/03/2022
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A Aliansce dá uma no cravo e outra na ferradura. Mesmo após ter apresentado uma nova proposta de fusão à BR Malls, segue comprando ações da empresa em mercado. Já teria quase 7% do capital da companhia, pulverizado em Bolsa. Ou seja: a ameaça de um take over da BR Malls está mais vida do que nunca.

#Aliansce #BR Malls

Chumbo trocado

4/03/2022
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A BR Malls estuda responder à investida da Aliansce na mesma moeda, ou seja, comprando ações da empresa em Bolsa. Seria uma forma de viabilizar, mais à frente, uma eventual oferta hostil pela companhia. Ou, ao menos, uma maneira dos acionistas da BR Malls aumentarem seu poder de fogo no caso de uma fusão. Até agora a Aliansce está em vantagem: já comprou 5% da concorrente.

#Aliansce #BR Malls

Polícia montada

17/02/2022
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O fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec, que administra mais de US$ 320 bilhões, está garimpando ativos em shopping centers no Brasil. No setor, corre a informação de que poderá se juntar à conterrânea Canada Pension Plan Investment, acionista da Aliansce e da BR Malls.

#BR Malls #Caisse de Dépôt et Placement du Québec

BR Malls faz uma guinada na direção da Ancar Ivanhoe

1/02/2022
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A BR Malls está chacoalhando o mercado de shopping centers. O RR apurou que a empresa vem mantendo conversações para uma possível fusão com a Ancar Ivanhoe. O negócio resultaria em um grupo com mais de 60 shoppings e receita líquida superior a R$ 2 bilhões por ano. Ressalte-se que, em 2020, as duas companhias chegaram a ensaiar uma associação, mas as tratativas ficaram pelo caminho. A operação ressurge agora em um momento crucial. Trata-se de um Plano B da BR Malls diante das sinuosas e ásperas conversas para uma fusão com a Aliansce Sonae. Conforme o RR antecipou em 12 de janeiro, as duas empresas divergem quanto à participação que caberia aos acionistas de cada uma delas na nova companhia. Além disso, os acionistas da BR Mall acusam a Aliansce de estar tramando uma aquisição hostil. De acordo com a fonte do RR, o artífice dessa possível tentativa de take over seria o fundo canadense (Canada Pension Plan Investment Board), maior acionista da Aliansce e sócio minoritário da BR Malls.

#Ancar Ivanhoe #BR Malls

O passado não ajuda

12/01/2022
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As negociações para a fusão entre a BR Malls e a Aliansce Sonae não são tão simples quanto possa parecer. Os controladores das duas empresas de shopping centers não se entendem quanto à participação que caberá a cada um na nova companhia. Ressalte-se: no passado, já houve duas tentativas frustradas de associação entre as duas empresas. Haverá a terceira?

#Aliansce #BR Malls

Um passo na contramão da Multiplan

29/11/2021
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O encerramento das atividades da Delivery Center indica que os herdeiros de José Isaac Peres ainda precisam ganhar couraça para assumir a Multiplan. Dentro do grupo, um dos principais entusiastas do investimento na plataforma de entregas teria sido Eduardo Peres, filho do empresário e vice-presidente operacional do grupo. Não foi uma boa decisão. A Multiplan e a BR Malls, também administradora de shoppings, injetaram quase R$ 90 milhões no negócio. Recursos que viraram pó com o fechamento da Delivery Center. Isso para não falar do prejuízo operacional da empresa – R$ 107 milhões apenas no ano passado. O mal estar na Multiplan é grande. O bem-sucedido “Dr. Peres”, como é chamado dentro da empresa, não está acostumado a perder dinheiro, ainda mais nessa proporção. Procurada, a Multiplan não quis se manifestar.

#BR Malls #Multiplan

Sale

8/03/2021
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A BR Malls está embalando um novo pacote de shoppings para venda. Na última grande “liquidação”, em 2019, sete empreendimentos foram transferidos ao BTG por R$ 700 milhões.

#BR Malls #BTG

Um negócio de fechar o comércio

21/12/2020
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BR Malls e Aliansce estariam em conversações para uma fusão. Segundo informações apuradas pelo RR, a operação envolveria todos os ativos das duas empresas, dando origem à maior administradora de shopping centers do Brasil. De acordo com a mesma fonte, um dos principais responsáveis pela costura é o Canada Pension Plan Investment Board. Ex-sócio da BR Malls, o fundo é hoje o maior acionista individual da Aliansce, com quase 30% das ordinárias. Uma vez unidas, BR Malls e Aliansce formarão um conglomerado com 58 shoppings e faturamento anual na casa de R$ 2,3 bilhões. A nova empresa nasceria com um valor de mercado de aproximadamente R$ 17 bilhões. Ressalte-se que a BR Malls foi rápida no gatilho ao buscar uma nova possibilidade de associação. Há pouco mais de um mês, o candidato era outro. No entanto, as tratativas entre BR Malls e Ancar Ivanhoe ficaram pelo caminho. Um dos óbices teria sido a exigência da Ancar de só incluir parte de seus shoppings na operação.

#Aliansce #Ancar Ivanhoe #BR Malls

Ainda há Justiça do Trabalho

31/08/2020
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A pressão dos grandes grupos de shopping center do país – a exemplo de Multiplan, BR Malls e Iguatemi – não surtiu efeito. O TST decidiu que os funcionários de shoppings somente são obrigados a trabalhar em feriados quando há Acordo Coletivo entre a companhia e o sindicato da categoria. Os empresários do setor queriam fazer valer uma portaria do extinto Ministério do Trabalho, editada em 2017, no governo Temer, determinando a presença obrigatória se assim o empregador exigisse.

#BR Malls #Iguatemi #Multiplan

Filme de terror

31/07/2020
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Multiplan, BR Malls e congêneres têm pressionado os governos do Rio e de São Paulo pela reabertura dos cinemas. As salas de exibição são um tradicional chamariz de consumidores para os shoppings – sabe-se lá em tempos de pandemia. Os empresários do setor têm ainda outro motivo para fazer lobby: sem receita, as grandes redes de cinema vêm atrasando sistematicamente o pagamento de aluguel das salas.

#BR Malls #Multiplan

Reação imediata

22/04/2020
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Grandes gestoras de shoppings – a exemplo de Multiplan e BR Malls – deverão recorrer ao STJ contra decisão recente do TJ- Rio, que determinou a redução do aluguel de lojas em 70%.

#BR Malls #Multiplan #STJ

Prejuízo compartilhado

18/03/2020
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Rápidos no gatilho, lojistas já bateram à porta das grandes administradoras de shopping centers do Rio – a exemplo de Multiplan, BR Malls e Aliansce – para reivindicar uma redução geral dos contratos de locação. Argumentam que os prejuízos terão de ser divididos. O governador Wilson Witzel determinou o fechamento do comércio nos shoppings, restringindo o funcionamento às praças de alimentação e, ainda assim, em meio expediente. Ressalte-se que, no último trimestre de 2019, o aluguel de lojas no Rio cresceu 10,8%, em média, na comparação com igual período no ano anterior. Agora, vai tudo ladeira abaixo.

#Aliansce #BR Malls #Multiplan

BR Malls põe mais dois shoppings na vitrine

8/11/2019
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A BR Malls estaria em conversações com a Hedge Investment para a venda dos shoppings São Luís, no Maranhão, e Via Brasil, no Rio de Janeiro. A dupla negociação envolveria algo em torno de R$ 200 milhões. Trata-se de mais um movimento da BR Malls para seu portfólio. Em julho, a empresa vendeu sete shoppings de uma só vez para um fundo do BTG

#BR Malls #BTG

BTG faz um arrastão de shoppings

2/08/2019
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A iminente compra de sete shopping centers da BR Malls é só o hors d´óeuvres. O RR apurou que, entre negociações já engatilhadas e ativos sob monitoramento, os executivos do banco estão debruçados sobre 25 shoppings, mais da metade na Região Sudeste. Parte da munição financeira poderá vir de dois dos principais fundos imobiliários do BTG – XP Malls e LOB Malls. Ambos somam quase R$ 2 bilhões em recursos.

#BR Malls #BTG Pactual

BR Malls vai ao mercado

28/05/2019
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A BR Malls, que no passado recente chegou a ensaiar uma fusão com a Aliansce, hoje se dedica a arrumar a casa. A administradora de shoppings está preparando uma nova emissão de títulos no exterior, com o objetivo de alongar sua dívida. A fornada deve chegar a R$ 300 milhões. Em março, a empresa emitiu cerca de R$ 500 milhões em debêntures. Na BR Malls, o equacionamento do passivo de curto prazo é tratado como condição sine qua nom para a companhia voltar ao game dos M&As – a Aliansce, por exemplo, está prestes a se unir à Sonae Sierra.

#Alliansce #BR Malls

Um pé no shopping, outro no e-commerce

16/04/2019
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Se, de um lado, está prestes a fechar a fusão com a Sonae Sierra, do outro, a BR Malls aposta suas fichas no e-commerce. Está garimpando startups, com o objetivo de montar um colar de participações, a exemplo da associação com o Delivery Center, aplicativo de entregas.

#BR Malls #Sonae Sierra

BR Malls na fila do caixa

15/02/2019
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O ano de 2019 começou frenético na BR Malls. Além da iminente negociação do Sete Lagoas, em Minas Gerais, colocou à venda participações em shopping centers no Maranhão e Amazonas. Em contrapartida, segundo o RR apurou, a companhia deverá anunciar nos próximos dias a aquisição de um pacote de seis shoppings do grupo catarinense Almeida Jr.

#BR Malls

Aliansce e BR Malls

4/07/2018
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Prestes a assumir a presidência da Aliansce, Rafael Sales já tem uma missão capital: reabrir as conversações para uma fusão com a BR Malls. Em jogo, a criação de uma administradora de shoppings com valor de mercado da ordem de R$ 12 bilhões.

#Aliansce #BR Malls

GP embarca na associação entre BR Malls e Aliansce

5/03/2018
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A GP Investimentos está na linha de frente de uma grande operação de M&A na área de shopping centers. A gestora surge como o liaison das negociações entre a BR Malls e  a Aliansce, que se desenrolam desde o ano passado. A eventual associação daria origem a uma empresa com mais de 60 shoppings, valor de mercado da ordem de R$ 9 bilhões e um Ebitda combinado em torno de R$ 1,5 bilhão. A princípio, a GP entrou em cena como adviser, mas a ideia é que ele tenha uma participação no capital da nova companhia. Seria a sua volta ao setor de shoppings. Ou melhor: a volta para a casa. A BR Malls nasceu da associação entre a própria GP e a Equity International, do investidor norte-americano Sam Zell – a gestora permaneceu no capital da empresa até 2010. Ressalte-se que ela tem ampliado sistematicamente seus investimentos em real estate por meio da BR Properties, dona de prédios comerciais. Por falar em regressos, outro déjà vu estaria reservado para a gestão da nova companhia: o nome de preferência da GP para reger o negócio seria o de Carlos Medeiros. Ex-sócio da própria gestora de recursos, Medeiros comandou a BR Malls por mais de uma década. Era tratado no mercado como “dono” da companhia, tamanho o seu poder e ascendência sobre os acionistas.

#Aliansce #BR Malls #GP Investimentos

BR Malls vende shoppings a granel à espera da Aliansce

9/01/2018
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A BR Malls, segundo o RR apurou, abriu negociações para a venda dos shoppings Casa & Gourmet e Via Brasil, ambos no Rio de Janeiro, e Top Shopping, localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A intenção da companhia é se desfazer integralmente de suas participações, respectivamente de 100%, 49% e 35%. De acordo com a mesma fonte, a operação deverá render algo em torno de R$ 400 milhões.

Ressalte-se que, em dezembro, a empresa se desfez de dois shoppings no Nordeste, em Maceió e Natal. Na ocasião, anunciou também negociações para a venda de outros três empreendimentos, Shopping Paralela (BA), Granja Vianna (SP) e Ilha Plaza Shopping (RJ), à HSI/Saphyr – segundo a fonte do RR, a operação deverá ser sacramentada em até 30 dias. Serão aproximadamente R$ 800 milhões a mais na mão. Às vezes um charuto é apenas um charuto, dizia Freud.

No entanto, tudo leva a crer que a seguida desmobilização de ativos da BR Malls vai além de uma mera redução do portfólio ou mesmo de uma operação para fazer caixa. A liquidação de tantos empreendimentos em um curto espaço de tempo é vista no mercado como a evidência mais forte de que a propalada fusão com a Aliansce é iminente. Já seria parte de um acordo com o empresário Renato Rique e o fundo Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), os dois maiores acionistas da Aliansce. Por sinal, o próprio fundo de pensão canadense é o principal liason entre as duas empresas: o CPPIB também é acionista da BR Malls. As duas administradoras estariam fazendo uma decantação de suas respectivas carteiras, desfazendo-se de ativos menos rentáveis. Coincidência ou não, também em dezembro a Aliansce anunciou a venda de 24% do Caixas Shopping.

#Aliansce #BR Malls

Três em um

7/12/2017
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A General Shopping teria batido à porta da BR Malls e da Aliansce com a proposta de uma tríplice associação. Dessa coqueteleira, poderia sair uma empresa de shoppings com valor de mercado de R$ 15 bilhões.

#Aliansce #BR Malls

BR Malls e Aliansce são peças de difícil encaixe

30/11/2017
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As tratativas para uma associação entre a BR Malls e a Aliansce têm esbarrado na dificuldade de definir as  participações que caberiam a cada um dos atuais acionistas das duas empresas na nova holding de shopping centers. A lógica indica que o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), sócio de ambas e principal artífice da operação, terá a maior fatia do capital. A partir daí, a questão é como acomodar as gestoras de recursos que dividem o manche na BR Malls, notadamente a norte-americana BlackRock e a Dynamo, e o empresário Renato Rique – fundador e segundo maior acionista da Aliansce. Do lado desta última, há ainda o GIC, fundo soberano de Cingapura, e a norte-americana Jaguar Real Estate Partners, que, juntos detêm quase 16% da administradora de shopping centers. Todos puxam a corda para o seu lado, na tentativa de manter sua participação proporcional e não perder espaço no Conselho de Administração da nova empresa.

#Aliansce #BR Malls #Canada Pension Plan

Cartão de crédito

13/11/2017
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Há conversas ainda embrionárias para uma capitalização da Aliansce, liderada pelo Canadian Pension Plan Investment Board, acionista da empresa. A injeção de recursos daria gás para a administradora de shopping centers comprar ativos ou mesmo se associar a outro grupo do setor em melhores condições de negociação. Há meses circulam no mercado informações sobre tratativas para uma fusão entre a Aliansce e a BR Malls.

#Aliansce #BR Malls

Cheque gordo

21/08/2017
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A cifra passou despercebida, mas, no trimestre passado, a BR Malls teve um gasto nada desprezível de R$ 8,8 milhões. Foi o valor que o ex-CEO Carlos Medeiros embolsou ao deixar a companhia. Depois de dez anos mandando
e desmandando na empresa, Medeiros foi afastado do cargo pelos fundos Dynamo e Squadra.

#BR Malls #Dynamo #Squadra

Brookfield espalha seus shoppings sobre o balcão

17/08/2017
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O mercado de shopping centers é uma ilha entre os negócios da Brookfield no Brasil. Com mais de R$ 60 bilhões em investimentos no país, os canadenses planejam reduzir drasticamente ou, no limite, até mesmo encerrar suas operações no setor. A decisão é emblemática, não só pelo presente, mas, sobretudo, pelo passado. A Brookfield está na gênese deste mercado no país, quando ainda atendia pelo nome de Brascan e ergueu alguns dos primeiros centros de compras brasileiros, a começar pelo Rio Sul.

No início do ano, segundo o RR apurou, a Brookfield iniciou estudos para a venda de até três dos seus oito shoppings. De lá para cá, no entanto, com a crise econômica e a retração do consumo, passou a contemplar a hipótese de desmonte total da área. No momento, todos os estão os shoppings estão na vitrine, e alguns já na boca do caixa. De acordo com uma fonte que participa das negociações, os canadenses pretendem fechar até o fim do ano a venda do próprio Rio Sul e do Pátio Higienópolis, em São Paulo, conjuntamente avaliados em mais de R$ 2 bilhões.

Há conversas com BR Malls e a norte-americana General Shopping. A fonte do RR faz uma ressalva: a rigor, a Brookfield não matou a possibilidade de uma fusão com outro grupo do setor – há dois meses surgiram especulações sobre uma associação com a BR Malls e a Aliansce. Essa hipótese, no entanto, está restrita a condições especiais, leia-se uma participação minoritária em uma carteira de ativos enxuta e rentável – a segunda parte é o mais difícil em um setor que deverá crescer, no máximo, 5% neste ano.

Não é de hoje que a Brookfield ensaia um homeopático desmanche de sua carteira de shoppings no Brasil: em 2012, por exemplo, vendeu de uma só tacada o Brascan Open Mall, o Botafogo Praia Shopping e o Itaú Power Shopping. Na mesma época, o grupo enfrentou um episódio que só aumentou seu dissabor pelo setor: a Polícia Civil de São Paulo investigou a participação do presidente da Brookfi eld Gestão de Empreendimentos, Bayard de Lima, em um suposto esquema de pagamento propinas para a liberação de obras.

#Aliansce #BR Malls #Brookfield

BR Malls entre o chiaro e o scuro

24/07/2017
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A BR Malls está em um cabo de guerra. De um lado, captou R$ 1,7 bilhão com a recente oferta de ações, embolsou mais R$ 107 milhões com a venda do Itaú Power Shopping e conseguiu reduzir seu nível de alavancagem: do outro, vê os novos recursos serem sugados pela queda do consumo, a menor taxa de ocupação de seus shoppings e o aumento da inadimplência entre os lojistas, que já bateu nos 7,3%, o dobro do que era há dois anos.

#BR Malls #Itaú

Jules et Jim

6/07/2017
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O megaprojeto de fusão da Aliansce com a BR Malls tem espaço para um terceiro elemento. A norte-americana General Shopping, que administra 15 shopping centers no Brasil, é candidata a fechar o triângulo. A tríplice aliança criaria uma companhia com valor de mercado superior a Jules et JimR$ 15 bilhões.

#Aliansce #BR Malls

Costura societária

21/06/2017
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O fundo norte-americano Jaguar Real Estate Partners, sócio da Aliansce, está disposto a colocar algumas centenas de milhões de dólares sobre a mesa para viabilizar a fusão da empresa com a BR Malls. A operação daria origem à maior companhia do setor.

#Aliansce #BR Malls #Jaguar Real Estate Partners

Praça de alimentação

12/06/2017
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Além da possível fusão com a BR Malls, a Aliansce negocia a compra do Madureira Shopping, pertencente à Brookfield. Em tempo: os canadenses também colocaram à venda o West Plaza, em São Paulo.

#Aliansce #BR Malls #Brookfield

Cartão vermelho milionário

18/05/2017
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O que se diz na BR Malls é que Carlos Medeiros, ejetado da presidência da empresa pela Dynamo e pela Squadra Investimentos, levou para casa uma indenização da ordem de R$ 20 milhões. É praticamente a metade da remuneração de toda a diretoria em 2016. Ou cerca de R$ 2 milhões para cada ano de Medeiros no cargo.

#BR Malls #Dynamo

BlackRock às compras

15/05/2017
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Dona de uma participação de 5% na BR Malls, a gestora norte-americana BlackRock é forte candidata a um voo solo com a compra de shopping centers no Brasil.

#BR Malls

Fundos de investimento fazem uma faxina na BR Malls

5/05/2017
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A deposição do desafeto Carlos Medeiros da presidência da BR Malls – antecipada pelo RR na edição de 17 de janeiro – foi apenas o primeiro ato. Os fundos que assumiram o comando da gestora de shopping centers, à frente Dynamo e Squadra Investimentos, estão debruçados sobre um plano de reestruturação da companhia baseado no binômio aporte de capital e venda de ativos. As duas gestoras de recursos pretendem liderar um aumento de capital na BR Malls de até R$ 3 bilhões por meio de uma oferta de ações em bolsa.

A redução do portfólio, por sua vez, passará pela transferência de parte ou mesmo do controle integral de alguns empreendimentos. Segundo o RR apurou, a BR Malls já teria pré-elencado 16 shoppings – de um total de 44 – que devem ser colocados na gôndola. São centros comerciais de menor porte que não estão entre os três maiores de suas respectivas cidades ou regiões, a exemplo do Casa & Gourmet, no Rio, e Independência Shopping, em Belo Horizonte.

Os fundos querem se livrar do que consideram o pior dos legados da gestão de Carlos Medeiros, todo -poderoso da BR Malls por mais de uma década: um portfólio com excesso de ativos de baixa rentabilidade. No entendimento dos investidores, a antiga administração privilegiou a quantidade em detrimento da qualidade. Por esse ângulo, a premissa é que a BR Malls precisa “perder tamanho para crescer”.

Outra prioridade é aumentar os investimentos na modernização e manutenção dos empreendimentos. Pesquisas de opinião feitas recentemente pela empresa teriam mostrado expressivos índices de insatisfação dos usuários com o estado de conservação de shoppings da BR Malls. Coincidência ou não, entre as grandes administradoras do país, a companhia está entre as lanterninhas no quesito investimento em manutenção. No ano passado, destinou para esta finalidade apenas 4% do seu capex, mesmo percentual da Aliansce e atrás de Multiplan (5%) e Iguatemi (8%).

#BR Malls #Dynamo #Squadra Investimentos

É tempo de “harmonia” na BR Malls

17/04/2017
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A Dynamo, que tomou as rédeas da BR Malls, não perdeu a oportunidade de dar uma estocada no executivo Carlos Medeiros, ex-todo-poderoso da empresa. Em relatório encaminhado a investidores na última terça-feira, afirmou que o Conselho de Administração da gestora de shoppings tem agora uma “composição mais harmônica e está preparado para pensar estrategicamente o futuro da BR Malls.” Na empresa, ninguém tem dúvidas quanto ao alvo da indireta mais do que direta. Medeiros saiu recentemente do board por pressão da Dynamo e de sua aliada, a Squadra Investimentos. Em maio, deixará a presidência da BR Malls, cargo que ocupa há mais de dez anos.

#BR Malls #Dynamo

Tempos difíceis

23/03/2017
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A BR Malls está dando descontos de até 30% no aluguel de lojas em seus shoppings. Não é para menos. A taxa de inadimplência em seus empreendimentos chegou a 5,5%. Para efeito de comparação, a concorrente Multiplan conseguiu parar nos 2,5%.

#BR Malls

Domínio completo

8/02/2017
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A Dynamo e a Squadra Investimentos não entraram nos shoppings da BR Malls a passeio. Além de trabalhar pela saída de Carlos Medeiros da presidência, conforme adiantou o RR na edição de 17 de janeiro, a dupla também pressiona por mudanças na área financeira, hoje nas mãos do executivo Frederico Villa. Procurada, a Dynamo nega. Já a Squadra não se pronunciou.

#BR Malls #Dynamo #Squadra Investimentos

Fundos preparam o tiro de misericórdia na BR Malls

17/01/2017
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A deposição de Carlos Medeiros do Conselho de Administração da BR Malls é apenas o primeiro tiro desferido contra o executivo, que acumula também a presidência da empresa. O objetivo maior do pelotão liderado pelas gestoras Dynamo e Squadra é tomar o poder na companhia, colocando um ponto final no longevo mandato de Medeiros, à frente da gestão há uma década. No que depender do apetite dos fundos, uma boa aposta para a data do fuzilamento é o próximo dia 16 de março. Nesse dia, o board da BR Malls se reunirá pela primeira vez com a nova formação, já com os integrantes indicados pela Dynamo e pela Squadra – um deles, Claudio Bruni, ex-Multiplan e ex-BR Properties, é visto como um candidato à presidência da administradora de shopping centers.

Dona de 12% das ações ordinárias, a dupla Dynamo/Squadra conta com o apoio de outros fundos para defenestrar Medeiros da gestão executiva. Um deles seria o norte-americano BlackRock, notório pela agressividade com que entra no capital de companhias e varre administradores. Não é de hoje que o executivo enfrenta forte resistência entre os acionistas da empresa. A fragilização de Medeiros está diretamente vinculada ao avanço da Dynamo no capital da BR Malls, que, nos últimos meses, saltou de 2% para 9%, o suficiente para torná-la a maior acionista individual. Curiosamente, o executivo é contestado em um momento em que a companhia apresenta melhores resultados.

Entre janeiro e setembro do ano passado, teve um lucro de R$ 318 milhões, contra um prejuízo de R$ 21 milhões no mesmo intervalo em 2015. É bem verdade que, em igual período, as margens caíram 8,7 pontos percentuais e a perda do Ebitda chegou a 36%. Na balança, mais do que os próprios resultados, o que pesa contra Medeiros é a corrosão de uma gestão extremamente centralizadora ao longo de dez anos.

No mercado, costuma-se dizer em tom sarcástico que, apesar do capital pulverizado, a BR Malls sempre teve dono e é possível encontrá-lo na sala da presidência. O desenfreado aumento da remuneração dos administradores e decisões financeiras também ajudaram a desgastar a atual gestão, notadamente a emissão de US$ 400 milhões em títulos perpétuos realizada em 2012. Indexados ao dólar, os papéis arrasaram com os resultados da companhia no segundo semestre de 2015, quando a moeda americana passou dos R$ 4.

#BR Malls

Liquidação

13/10/2016
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 Após uma frustrada tentativa de take over da BR Malls, a israelense Gazit Globe está se desfazendo no mercado do que ainda lhe resta de ações na administradora de shopping centers. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Gazit Globe.

#BR Malls #Gazit Globe

BR Malls entra na lista de compras da Brookfield

20/09/2016
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  A Brookfield, que acaba de fechar a aquisição da Nova Transportadora do Sudeste junto à Petrobras , avança agora sobre o mercado de shopping centers. Os canadenses querem comprar o controle da BR Malls, maior empresa do setor no país. Com 45 shoppings, a companhia faturou no ano passado R$ 1,3 bilhão. Tem ainda a melhor margem NOI (Net Operating Income) do segmento, em torno de 90% – ou seja, cada R$ 100 de receita líquida geram R$ 90 de caixa. Apesar destes números luzidios, a BR Malls não escapou ilesa ao impacto da crise econômica sobre o setor de shopping centers. Vide a depreciação do seu valor de mercado. Hoje, sua ação é negociada a R$ 12, praticamente a metade da máxima histórica de R$ 23, alcançada em 2012. Não por acaso, a Brookfield está convencida de que este é o momento propício para dar o bote sobre a BR Malls, antes que uma recuperação do consumo se reflita na valoração do ativo. Aliás, assim também pensavam a norte-americana Blackstone e a israelense GazitGlobe, que recentemente fizeram frustradas investidas sobre a empresa brasileira – esta última por meio de uma mal-sucedida tentativa de take over em bolsa (ver RR edição de 18 de julho).  A Brookfield almoça, janta, devora Brasil. Já são mais de R$ 45 bilhões em participações sob o seu guarda-chuva. Somente no último ano, além da malha de gasodutos da Petrobras, os canadenses compraram ativos no setor elétrico, concessões rodoviárias e imóveis. No caso da BR Malls, a operação passaria quase que obrigatoriamente por uma Oferta Pública para Aquisição (OPA) em bolsa, uma vez que a empresa tem o controle difuso e nenhum acionista soma mais do que 6% das ordinárias.  Procurada, a Brookfield nega a investida sobre a BR Malls. No entanto, segundo informações filtradas junto à própria administradora de shoppings, os canadenses já teriam mantido conversações com o presidente da companhia, Carlos Medeiros. Qualquer negociação de compra da BR Malls passa obrigatoriamente pela sua sala. Egresso da GP Investimentos, que fundou a BR Malls em parceria com o norte-americano Sam Zell, Medeiros está no cargo há mais de uma década e é conhecido no setor como “o executivo que manda no acionista”. Com enorme ascendência sobre a babel de investidores institucionais que coabitam o capital da empresa, é voz decisiva em qualquer decisão estratégica da BR Malls. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BR Malls.

#Blackstone #BR Malls #Brookfield #Gazit Globe #GP Investimentos #Nova Transportadora do Sudeste #Petrobras #Sam Zell

Gazit-Globe fracassa em tentativa de take over da BR Malls

18/07/2016
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  A Gazit-Globe – uma das maiores gestoras de shopping centers do mundo, com mais de 500 empreendimentos em 20 países –, tem muito a aprender com a Kroton. A investida dos israelenses para tomar o controle da BR Malls , dona da maior carteira de shoppings do país, falhou justamente naquilo que não pode faltar em um take over: capacidade de articulação e dinheiro. Segundo o RR apurou junto a um dos fundos sócios da companhia brasileira, a Gazit-Globe teria descumprido acordos com outros acionistas, que seriam peças fundamentais para a operação, a começar pelas gestoras norte-americanas Dodge & Cox e BlackRock – em certo momento, a dupla chegou a ter mais de 18% das ações da BR Malls.  De acordo com a mesma fonte, após acenar com a aquisição de mais de 20% do capital, a Gazit-Globe recusou-se a fechar a compra das participações de outros investidores, tudo para não ter de disparar a pílula de veneno e pagar o devido ágio pelo papel. E olhe que, no caso da BR Malls, o dispositivo previsto no estatuto é relativamente brando, conhecido no mercado como “placebo”. Ao atingir 20% das ações, a Gazit-Globe seria obrigada a fazer uma oferta pelo restante dos títulos, mas pagando apenas a maior cotação dos últimos 12 meses (algo em torno de R$ 13) – sem, portanto, o prêmio de controle normalmente fixado nas pílulas de veneno. Procuradas pelo RR, BR Malls e Gazit-Globe não quiseram se pronunciar.  Os israelenses, ao que tudo indica, pagaram para ver. Apostaram que, com apenas 8% do capital ordinário e alguns acionistas como aliados, conseguiriam tomar a gestão executiva da BR Malls pelas beiradas, sem ter de passar pelo rito de uma oferta de ações. Perderam a aposta. Mesmo porque do outro lado havia os acionistas que apoiam a administração de Carlos Medeiros, todo-poderoso da BR Malls desde os tempos em que a empresa era controlada pela GP Investimentos. A derrota foi inevitável. Os israelenses não conseguiram apoio sequer para mudar a cláusula do estatuto que veda a presença de concorrentes no Conselho. A Gazit-Globe já comunicou ao mercado a redução da sua participação no capital da empresa brasileira para 4,48%. É provável que muito em breve se desfaça do resto e vá procura outra praça de alimentação.

#BlackRock #BR Malls #Dodge & Cox #Educação #Gazit Globe #GP Investimentos #Kroton

Gazit Globe prepara o bote sobre a BR Malls

23/11/2015
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 A israelense Gazit Globe desembarcou na BR Malls com 2% do capital. Há cerca de dois meses, atingiu o patamar de 5%. De lá para cá, com novas aquisições em mercado – algumas delas realizadas por meio de outros veículos de investimento –, já estaria perto dos 10%, tornando-se um dos três principais acionistas. A julgar pela célere escalada e pelo tamanho dos israelenses – um dos maiores grupos mundiais do setor, com mais de 530 centros de compra em 20 países –, a Gazit Globe não entrou nos shoppings da BR Malls a passeio. Toda a coreografia indica que os israelenses estão montando uma posição expressiva no capital com o objetivo de participar ou mesmo assumir a gestão da maior empresa do segmento no Brasil, com 46 empreendimentos e receita anual de R$ 1,5 bilhão. BR Malls e Gazit Globe não comentam o assunto.  O capital pulverizado da BR Malls favorece a ofensiva da Gazit Globe. No limite, o grupo nem precisa atingir os 20% das ações ordinárias – o que, pelo estatuto da empresa, detonaria a pílula de veneno e o obrigaria a fazer uma oferta por todos os títulos em mercado. A rigor, bastam 14% para se transformar no maior sócio individual, posição que hoje cabe à gestora norte-americana Dodge & Cox, com 13,8%. Uma composição com outros acionistas expressivos, como a própria Dodge ou a também norte-americana BlackRock, daria à companhia israelense as condições necessárias para assumir a gestão da BR Malls. A Gazit Globe já desembolsou mais de R$ 1 bilhão na compra de oito shopping centers no Brasil, mas nada que se compare ao gigantismo da BR Malls. Ao assumir a empresa nascida de uma costela da GP Investimentos – e até hoje comandada pelo GP Boy Carlos Medeiros –, o grupo israelense praticamente quintuplicaria sua Área Bruta Locável (ABL) no Brasil, superando os 500 mil metros quadrados de lojas.

#BlackRock #BR Malls #Dodge & Cox #Gazit Globe #GP Investimentos

Acervo RR

BR Malls

26/08/2015
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A BR Malls empurrou para o segundo semestre de 2016 qualquer projeto de novo shopping. * A empresa preferiu ficar em silêncio.

#BR Malls

Ponta a ponta

16/07/2015
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O empresário Paulo Stewart, do grupo Saphyr, que comprou o Fashion Mall da BR Malls no ano passado, procura um sócio para o empreendimento. Não suporta mais carregar sozinho a baixa rentabilidade do negócio. Procurada, a Saphyr informou apenas que está adotando um plano de ações e investimentos para os próximos dois anos. Sobre a possibilidade de um novo acionista, nada comentou.

#BR Malls #Paulo Stewart #Saphyr

O sinal de alerta está aceso

6/07/2015
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O sinal de alerta está aceso na BR Malls. A inadimplência nos shoppings da empresa duplicou em 12 meses. Daí para uma onda de lojistas atrasando o aluguel é um pulo.

#BR Malls

Shopping center

11/06/2015
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A BR Malls teria oferecido o shopping Casa & Gourmet, no Rio de Janeiro, a  israelense Gazit-Globe. Faz todo o sentido. A BR Malls só pensa em reduzir o número de empreendimentos. Os israelenses, por sua vez, já fecharam oito aquisições no Brasil em seis anos.

#BR Malls

Polícia montada

10/12/2014
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Após o Canada Pension Plan Investment Board, mais um fundo de pensão canadense prepara a abertura de um escritório em São Paulo. A bola da vez é o British Columbia, que reúne os funcionários públicos da província de mesmo nome.

#BR Malls #Caisse de Dépôt et Placement du Québec

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