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Yduqs e Cogna podem dividir a mesma sala de aula

19/05/2023
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Yduqs e Cogna vêm mantendo conversações para uma possível fusão. As tratativas estariam sendo lideradas pelo empresário Chaim Zaher e pelo executivo Rodrigo Galindo. Ou seja: respectivamente, o segundo maior acionista individual da Yduqs e o presidente do Conselho e, há anos, homem forte na administração da Cogna. Seria o maior M&A da história do setor no Brasil. A associação levaria à criação de um potentado da área de educação, com mais de dois milhões alunos e cerca de 200 campi em todo o país. A nova empresa teria ainda uma receita somada da ordem de R$ 8 bilhões e um Ebitda combinado em torno de R$ 2,5 bilhões, a números de 2022.  

De acordo com a fonte do RR, com a ascensão de Zaher no capital da Yduqs – em menos de dois anos, ele quase dobrou sua participação, hoje de 11% – a Yduqs tem feito seguidos movimentos no mercado para uma fusão. Recentemente, teria mantido conversações também com a Ser Educacional, do empresário cearense Janguiê Diniz. Nada que se compare ao impacto que uma associação entre Yduqs e Cogna poderá ter sobre o mercado, criando um grupo quase inalcançável na área de ensino superior. Nesse sentido, a operação teria um fator de complexidade: passar pelo crivo do Cade. Não custa lembrar que Yduqs e Cogna já estiveram perto de uma fusão em 2017, quando ainda atendiam, respectivamente, pelos nomes de Estácio e Kroton. A associação, no entanto, foi barrada pelo órgão antitruste. Eram outros tempos. Nas duas empresas, a percepção é que o Cade tem adotado uma postura mais flexível em negócios desse porte, vide a recente aprovação das fusões entre BR Malls e Aliansce e Localiza e Unidas.  

Ressalte-se que a retomada do Fies pelo governo Lula pode dar uma dimensão ainda maior ao negócio. As projeções do mercado indicam que os grandes grupos do segmento de ensino superior terão saltos expressivos de receita nos próximos quatro anos com a ressurreição do programa de crédito. As ações do setor já precificam essa expectativa. Desde o início do ano, por exemplo, o valor de mercado de Yduqs subiu 22%. No caso da Cogna, o aumento acumulado é de 17%. 

#Aliansce #BR Malls #Cade #Chaim Zaher #Cogna #Ebitda #Rodrigo Galindo #Yduqs

Empresa de jaleco

6/09/2022
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A Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz, estuda cindir seus cursos de medicina, criando uma empresa à parte – a exemplo do que já fizeram concorrentes como Ânima Educação e Cogna. Nos últimos dois anos, o grupo enfileirou seguidas aquisições nessa área, entre as quais a Unifacimed, Unijuazeiro, Unesc e Unifasb. Nesse período, a participação dos cursos de medicina na receita total da Ser Educacional mais do que dobrou, saindo de 8% para 17%. A expectativa é que chegue aos 20% já no ano que vem.

#Anima Educação #Cogna #Ser Educacional

Anatomia societária

26/08/2022
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Cobiçada por grandes grupos do setor, a UNIP estuda cindir seus cursos de medicina em uma nova empresa – a exemplo do que já fizeram Ânima Educação e Cogna. Seria uma forma de os herdeiros de João Carlos Di Gênio atraírem um novo sócio sem necessariamente a venda do grupo.

#Anima Educação #Cogna #Unip

GIC quer Ânima e Cruzeiro do Sul na mesma sala de aula

3/08/2022
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O GIC, fundo soberano de Cingapura, desponta como um peça importante na consolidação do setor de educação no Brasil. Segundo o RR apurou, o grupo de investimentos asiáticos tenta costurar a fusão entre a Ânima Educação e a Cruzeiro do Sul. O GIC é o maior acionista desta última, com uma participação de 34%.

Do outro lado da mesa encontra-se uma miríade de investidores, capitaneada por Daniel Castanho e Marcelo Bueno, das famílias fundadoras da Ânima. A associação daria origem a um das três maiores redes de universidades do país, atrás apenas da Cogna e da Yduqs (ex-Estácio). Juntas, Ânima e Cruzeiro do Sul somam mais de 460 mil alunos, receita líquida de R$ 4,4 bilhões e um Ebitda da ordem de R$ 1,4 bilhão, a números de 2021.

O GIC já tem um histórico de expressivos investimentos nesse mercado no Brasil. Foi acionista da Abril Educação. Nos últimos meses, o fundo asiático, que administra cerca de US$ 400 bilhões, tem feito movimentações intensas para ampliar seus domínios. Segundo a fonte do RR, entre outras empresas, os asiáticos estiveram conversando recentemente com a Ser Educacional, do empresário cearense Janguiê Diniz. As portas para um M&A não se fecharam, mas a preferência do GIC recai sobre a Ânima por conta de uma joia preciosa pendurada na empresa: a Inspirali. Trata-se do braço de universidades de medicina do grupo. A operação tem como sócia a DNA Capital, que reúne os herdeiros de Edson de Godoy Bueno.

#Anima Educação #Cogna #Cruzeiro do Sul #GIC #Yduqs

Yduqs pretende se matricular no controle da UNIP

6/06/2022
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A Yduqs (ex-Estácio) avança sobre a UNIP (Universidade Paulista). A companhia tem cercado os herdeiros de João Carlos Di Gênio um dos grandes nomes da educação privada no Brasil e falecido em fevereiro – para ficar com o braço de ensino superior do Grupo Objetivo. São mais de 230 mil alunos e 65 unidades, além de um faturamento anual acima dos R$ 4 bilhões.

Seria um movimento chave no tabuleiro do setor. Com a aquisição, a Yduqs abriria  ainda mais vantagem no ranking do segmento de ensino superior, chegando a 1,6 milhão de estudantes, contra aproximadamente um milhão de matriculados da Cogna, sua perseguidora mais próxima. Ressalte-se que a UNIP desperta também a atenção de investidores internacionais. Já há algum tempo circulam no setor informações sobre o interesse do fundo norte-americano Apollo.

Procuradas, Yduqs e UNIP não se pronunciaram. A investida tem um artífice principal: Chaim Zaher, que regressou no ano passado ao capital da Yduqs. Para Zaher, a eventual compra da UNIP combina um grande negócio com uma questão quase pessoal. Em 2016, quando dava as cartas na antiga Estácio, o empresário abriu negociações para uma fusão com a UNIP. No entanto, à época, Di Gênio, um amigo de quase quatro décadas, desistiu da operação. Quem conhece Zaher de perto sabe que ele jamais engoliu a desfeita.

#Chaim Zaher #Cogna #Unip #Yduqs

Ponto final

9/06/2021
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Cogna e General Atlantic.

#Cogna #General Atlantic #Previ

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