Solavancos diplomáticos

  • 18/06/2021
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Katia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, tem sido alimentada diretamente pelo embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, com informações contrárias à proposta dos membros do Mercosul firmarem acordos comerciais isolados, fora do bloco. Os portenhos escolheram bem sua aliada. Quem assistiu à sessão da CPI da Covid com Ernesto Araújo sabem bem do que a senadora é capaz de fazer, com palavras ferinas. Neste caso, o alvo é o ministro Paulo Guedes, defensor do “cada um por si” no Mercosul – ver RR de 20 de maio. Guedes, por sinal, tem notória aversão por Kátia Abreu. A recíproca é verdadeira.

O repentino pedido de aposentadoria do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, pegou o Itamaraty no contrapé. Chapman vinha costurando o primeiro encontro entre o chanceler brasileiro, Carlos Alberto França, e o Secretário de Estado norte americano, Antony Bliken. Se depender do Palácio do Planalto, o adiamento sine die tem pouca importância. Depois de Trump, Jair Bolsonaro e cia. consideram os Estados Unidos um “ator menor” para os interesses do Brasil. E quem será o “ator maior”?

#Daniel Scioli #Katia Abreu #Mercosul #Todd Chapman

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