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A debandada familiar na Vivara tem alimentado incertezas no mercado em relação ao processo sucessório na rede de joalherias. Na semana passada, Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky, filho e sobrinho de Nelson Kaufman, fundador e maior acionista da empresa, venderam toda a sua participação societária e deixaram o acordo de acionistas.
As atenções agora se voltam na direção de Marina Kaufman, filha de Nelson. Marina já ocupou cargos na gestão executiva, como diretora de marcas. Hoje, está restrita ao Conselho. Fontes próximas ao clã sopram que Marina vinha sendo preparada pelo pai para assumir o comando da Vivara. No entanto, o projeto sofreu um abalo diante da notória ojeriza do mercado à possibilidade de retorno da família à gestão executiva.
Vide o que ocorreu em março do ano passado, quando o próprio Nelson Kaufman reassumiu a presidência da rede de joalheiras após 13 anos fora do dia a dia. As ações da companhia desabaram, e Nelson se viu obrigado a renunciar ao cargo apenas dez dias após o seu retorno.
O mercado ainda se ressente da saída de Paulo Kruglensky do posto de CEO, substituído exatamente pelo empresário. Curiosamente, mesmo sendo sobrinho de Nelson, Kruglensky era visto como um executivo profissional. Consultada pelo RR, a Vivara não se manifestou.
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