A “Lava Jato portenha”

  • 15/03/2019
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Segundo fonte da própria Polícia Federal, novas investigações no âmbito da Operação Descartes, desdobramento da Lava Jato, confirmam que recursos desviados da Petrobras alimentaram um esquema de suborno a autoridades da Argentina. O RR apurou que o doleiro Leonardo Meirelles, ex-sócio de Alberto Yousseff, delatou ao Ministério Público Federal o nome de cinco altos integrantes  do governo argentino que teriam sido beneficiados, a partir de propina que era paga pelo laboratório Labogen. Em março do ano passado, a própria Polícia Federal citou o suposto envolvimento no caso do diretor do Serviço de Inteligência da Argentina, Gustavo Arribas. Procurada, a PF informou que “não comenta a situação de pessoas físicas ou jurídicas que porventura sejam investigadas/mencionadas”. Quanto ao inquérito da Operação Descarte, a instituição disse que “ele se encontra em andamento, em segredo de Justiça”. Também consultado, oMPF informou que a “Operação está em andamento regular e estão sendo realizadas diligências de investigação.” Em tempo: é sintomático que o delegado Elzio Vicente da Silva, que comandou a diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal até o início deste ano, seja o nome mais cotado para assumir o posto de adido da corporação em Buenos Aires – ver RR edição de 20 de fevereiro.

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