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Empresa

Arteris recebe um reforço financeiro de seus acionistas

11/08/2023
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Os acionistas da Arteris – a espanhola Abertis e a canadense Brookfield – bateram o martelo: vão realizar um aumento de capital na empresa. A holding de infraestrutura atravessa um momento delicado, com o caixa excessivamente justo para honrar o plano de investimentos de suas sete concessões rodoviárias. Há outro fator de pressão sobre a companhia e seus sócios: o elevado endividamento. O passivo de curto prazo soma quase R$ 10 bilhões, o equivalente a quatro vezes o Ebitda.

#Arteris #Brookfield

Transporte

Renan Filho estuda prorrogar concessões rodoviárias até novos leilões

8/02/2023
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O ministro dos Transportes, Renan Filho, e seus assessores estão quebrando a cabeça em busca de uma solução para as concessões rodoviárias com pendências de ordem administrativa ou judicial.  De acordo com uma fonte da área técnica da Pasta, uma das propostas que começa a ganhar força é a extensão dos contratos até a realização de novos leilões e a definição de seus ganhadores. A medida valeria tanto para as concessões prestes a expirar como para as empresas do setor que já manifestaram interesse em devolver a operação à União. A novidade dentro da novidade seria a criação de um período de transição para a transferência do ativo. Segundo a mesma fonte, a atual concessionária e o grupo vencedor da nova licitação fariam a operação conjunta da rodovia por um prazo previamente determinado, de 30 ou 60 dias. Esse modelo permitiria uma passagem de bastão sem riscos de apagão na gestão das vias e, consequentemente, sem interrupções na prestação de serviços aos usuários. Entre as atuais concessões que poderiam se enquadrar nesse formato figuram grupos como Arteris Fluminense (BR-101 no Rio); Via040 (BR-040 entre Minas Gerais e Brasília); MSVia (BR-163 no Mato Grosso do Sul); Concer (BR-040 entre Rio de Janeiro e Juiz de Fora); e Ecovia (BR-101 no Espírito Santo).  

Para o governo, a prorrogação dos contratos até uma nova licitação teria uma grande vantagem: evitar que as concessões caiam no colo do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Dentro do próprio Ministério dos Transportes, prevalece o entendimento de que o órgão não tem orçamento suficiente para assumir a operação dessas estradas, mesmo que em caráter temporário – conforme o RR já informou. Ou seja: independentemente do prazo, o melhor é manter as rodovias nas mãos dos atuais concessionários privados até uma nova concorrência. Os cofres públicos agradecem. Outra razão para a prorrogação das concessões é o déficit de servidores nos órgãos reguladores, mais especificamente, nesse caso, na ANTT. A lei determina que a agência deveria ter, no mínimo, 1.705 funcionários. No entanto, o efetivo é pouco mais da metade: 929 servidores. Falta cérebro e falta braço para tocar um processo de devolução de concessões em massa e uma fornada de inúmeros leilões simultaneamente.  

#Ministério dos Transportes #Renan Filho

Destaque

Extensão de concessões rodoviárias entra no radar do governo Lula

23/12/2022
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Lula já anunciou que seu governo não terá privatizações. O que não disse ainda é que sua gestão provavelmente também não terá reestatizações, ao menos no que diz respeito a concessões rodoviárias. Segundo o RR apurou, a recomendação do comitê de transição para a área de infraestrutura é renegociar individualmente contratos sob pendência, colocando sobre a mesa a possibilidade de reequilíbrio econômico-financeiro e/ou extensão dos prazos de concessão, mediante contrapartidas sob a forma de investimento. Esse movimento envolveria um grupo de empresas entre os quais figuram Arteris Fluminense (BR-101 no Rio); Via040 (BR-040 entre Minas Gerais e Brasília); MSVia (BR-163 no Mato Grosso do Sul); Concer (BR-040 entre Rio de Janeiro e Juiz de Fora); e Ecovia (BR-101 no Espírito Santo). As exceções ficariam por conta de concessões que possam ser repassadas a governos estaduais. Nesse caso, a gestão Lula estimularia a transferência do ativo. Um exemplo é a própria Ecovia, leia-se Ecorodovias, em que já existem gestões avançadas com o governo capixaba. Seria uma solução similar à adotada pela Rota do Oeste, responsável pela gestão da BR-163 no Mato Grosso. A Odebrecht Transport (OTP) já acertou a migração do contrato para o estado.

O comitê de transição parte da premissa de que o DNIT não tem condições financeiras de assumir novas operações, mesmo que em caráter temporário e com a perspectiva de relicitação das rodovias mais à frente, modelo com o qual o governo Bolsonaro vinha trabalhando. De acordo com os números já levantados por assessores de Lula, o DNIT está à beira de um colapso. Não é de hoje. No ano passado, a própria diretora financeira do Departamento, Fernanda Gimenez, enviou ofício ao Ministério da Infraestrutura alertando sobre a falta de recursos para o pagamento de obras em rodovias federais e a ameaça de paralisação de todos os serviços. De lá para cá, a situação se agravou. Tanto que a Comissão de Serviço de Infraestrutura do Senado aprovou às pressas uma emenda ao Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) ampliando o orçamento do Departamento de R$ 6 bilhões para aproximadamente R$ 10 bilhões em 2023. Ainda assim, o cobertor é curto demais. O órgão precisaria de pelo menos R$ 23 bilhões para honrar os custos de manutenção e recuperação de rodovias que já estão sob gestão federal. E mesmo que o Congresso autorize o aumento das verbas do DNIT, na prática não é garantia de nada. Neste ano, por exemplo, o Departamento executou apenas 57% do seu orçamento devido ao contingenciamento de recursos. Ou seja: o DNIT não tem dinheiro para cuidar sequer do que já é seu, o que dizer, então, de assumir novas rodovias.

#Arteris Fluminense #Concer #Ecovia #Lula #Odebrecht Transport

O asfalto está quente no caminho do futuro governador de SP

13/10/2022
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Seja Tarcísio Freitas, seja Fernando Haddad, o próximo governador de São Paulo terá de administrar uma demanda reprimida das maiores concessionárias de rodovias do estado. CCR, Arteris e Ecorodovias pleiteiam, desde já, um aumento adicional do pedágio no primeiro semestre de 2023. Nas contas das companhias, seria necessário um reajuste entre 8% e 10%. Trata-se de um assunto que vai exigir do novo governador paulista jogo de cintura. A autorização para o aumento seria um cartão de visitas dos mais impopulares logo no início de mandato.

Por outro lado, as companhias têm amargado seguidos prejuízos e querem compensações, sob risco de incapacidade de cumprir investimentos. Procuradas, CCR, Arteris e Ecorodovias não se manifestaram. O próximo governador herdará ainda o recente histórico de desgaste entre as empresas e o atual titular do Palácio dos Bandeirantes, Rodrigo Garcia. No primeiro semestre, Garcia suspendeu novos reajustes de tarifas.

Depois, comprometeu-se a autorizar um aumento ainda neste ano, mas, até o momento, não há qualquer definição sobre a data e se, e fato, o reajuste será consumado. Há ainda uma promessa de pagamento de uma indenização de R$ 400 milhões às concessionárias como contrapartida a perdas decorrentes do congelamento das tarifas. Mesmo que o dinheiro saia – neste ou no próximo governo – o entendimento das companhias é que a conta não fecha devido à disparada dos preços de insumos como asfalto e cimento.

#CCR #Ecorodovias #Tarcísio Freitas

Cantando pneu

5/08/2022
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A Arteris subiu o tom: nos bastidores, ameaça devolver suas concessões em São Paulo se o governador Rodrigo Garcia levar adiante a proposta de congelamento das tarifas de pedágio.

#Arteris #Rodrigo Garcia

De novo na pista

16/05/2022
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A Arteris vai sair do acostamento. Ausente das mais recentes licitações do setor, a empresa – leia-se a espanhola Abertis e a Brookfield – está fazendo caixa para disputar as concessões rodoviárias programadas para o segundo semestre.

#Arteris #Brookfield

Pé na estrada

18/10/2021
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Nos corredores do Ministério da Infraestrutura, a Arteris – leia-se Brookfield e a espanhola Abertis – é considera presença certa no leilão da Nova Dutra, marcado para o dia 29 de outubro.

#Arteris #Brookfield #Ministério da Infraestrutura

Pé na estrada

6/09/2021
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A Arteris deverá entrar pesado no leilão da BR-381, em Minas Gerais, marcado para 25 de novembro. O investimento previsto é superior a R$ 7 bilhões, a maior parte destinada à duplicação dos mais de 400 quilômetros da rodovia. Consultada, a empresa não se manifestou.

#Arteris

Estrada vicinal

4/06/2021
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Enquanto o leilão da Via Dutra, seu grande objeto de desejo, não chega, a Arteris vai esquentando os pneus em outros asfaltos: segundo o RR apurou, a empresa deverá disputar o leilão da concessão do Litoral Paulista, um pacote de 222 km de rodovias. O investimento estimado na operação é da ordem de R$ 3 bilhões.

#Arteris

Ponto final

4/06/2021
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Os seguintes citados não retornaram  ou não comentaram o assunto:  Hospital Care e Arteris.

Pé na estrada

22/04/2021
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A Arteris deverá entrar na disputa pelas rodovias BR-163/230, no trecho entre Mato Grosso e Pará, que serão leiloadas em julho. Os investimentos obrigatórios beiram os R$ 3 bilhões.

#Arteris

Ponto final

22/04/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: DPSP, Arteris, Farmacias Guadalajara e Ministério da Educação.

Pé na estrada

26/02/2021
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A espanhola Arteris é tida no próprio Ministério da Infraestrutura como forte candidata à licitação da BR-163, entre Mato Grosso e Pará. Em jogo, um pacotão de investimentos da ordem de R$ 2 bilhões.

#Arteris

Ponto final

26/02/2021
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Os seguintes citados não comentaram o assunto: Botafogo, Alvarez & Marsal, Arteris e EDP.

Fundos de pensão preparam seu desembarque da Invepar

24/09/2020
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A cassação da licença da Linha Amarela (Lamsa) pela Prefeitura do Rio foi a gota d ´água. Previ, Petros e Funcef, donas de 75% do capital da Invepar, discutem a venda do controle do grupo. De acordo com a fonte do RR, potenciais interessados, a exemplo da canadense Brookfield e da espanhola Arteris, já estariam sendo contatados. A perda da Lamsa, um de seus principais negócios, e o impacto negativo da pandemia sobre suas concessões (entre as quais o aeroporto de Guarulhos e o Metrô do Rio) formaram a tempestade perfeita.

Entre abril e junho, já sob os efeitos do isolamento social sobre o setor de transporte público, a Invepar teve uma queda de 49% em sua receita líquida no comparativo com igual período em 2019. No mesmo intervalo, o Ebitda despencou de R$ 462 milhões para R$ 19 milhões. Some-se ainda a pressão de uma dívida de R$ 7,5 bilhões, metade dela com vencimento em até 12 meses. Deixar a Invepar agora é vender na baixa. Paciência!

Os fundos de pensão não querem viver uma nova Paranapanema ou um Complexo de Sauípe, para citar exemplos nos quais o dinheiro da previdência privada foi torrado. O maior temor de Previ, Petros e Funcef é ter de fazer um aporte emergencial na Invepar. Não custa lembrar que, há cerca de dois anos, a trinca chegou a abrir negociações com o Mubadala e a CCR para a venda da Invepar. No entanto, não houve consenso quanto ao valor do negócio. De lá para cá, a situação da empresa se agravou. A Invepar teve de postergar o pagamento da outorga do Aeroporto de Guarulhos e já cogitou, inclusive, devolver a licença para a União.

#Funcef #Invepar #Lamsa #Petros #Previ

Pé na estrada

27/08/2020
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O Ministério da Infraestrutura deverá encaminhar o projeto de relicitação da Nova Dutra ao TCU até a próxima semana. Dada a complexidade do processo, é pouco provável que o Tribunal analise a operação até o fim do ano, como tanto quer o ministro Tarcísio Freitas.

Em tempo: a Arteris teria sinalizado ao governo o interesse de participar do novo leilão da Nova Dutra.

#Ministério da Infraestrutura #Tarcísio Freitas

“Bolsa asfalto”

23/06/2020
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O governo Doria acelera as tratativas com os grupos do setor – a exemplo de CCR e Arteris – para a renovação antecipada de concessões rodoviárias de São Paulo. A medida funcionará como uma espécie de “bolsa asfalto”, leia-se uma compensação pelas perdas sofridas pelas concessionárias com a pandemia.

#Arteris #CCR

Asfalto e terra batida

21/06/2019
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A decisão do Ministério da Infraestrutura de embalar no mesmo pacote as concessões da Rio-Teresópolis e do Arco Metropolitano – ambas serão ofertadas ao mercado em 2020 – não agradou os investidores. Grupos como CCR e Arteris estariam condicionado sua participação no leilão ao desmembramento dos ativos. Querem o filé mignon (a Rio-Teresópolis, hoje a cargo da CRT), mas não a carne de segunda (o Arco Metropolitano).

#Arteris #CCR

João Doria para todos

12/04/2019
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Os dirigentes da Arteris, dona da Centrovias, também esperam ter a deferência da presença do governador João Doria em um de seus eventos, confirmando a renovação das concessões rodoviárias que vencem em seu mandato. Tudo em nome da isonomia. Na última segunda-feira, Doria compareceu a um encontro de investidores da CCR, quando anunciou a extensão de todos os contratos que expiram até 2022. É o caso da Renovias e da Via Oeste, pertencentes à companhia. Em tempo: naquele mesmo dia, as ações da CCR subiram 25%.

#Arteris #João Doria

Próxima parada

31/10/2018
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A espanhola Arteris desistiu de participar do leilão da Rodovia de Integração do Sul, previsto para amanhã. Os ibéricos preferem guardar munição para o pacote de estradas federais que deverá ser licitado em 2019, informação confirmada pela empresa ao RR.

#Arteris

Rota alternativa

6/04/2018
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Enquanto o Programa de Parcerias de Investimentos (PPIs) caminha em marcha lenta, a Arteris – leia-se a espanhola Abertis e a Brookfield – volta suas baterias para o pacote de concessões que o governo do Mato Grosso pretende leiloar neste ano, orçado em R$ 1,5 bilhão. Com atuação concentrada em São Paulo, o grupo busca uma porta de entrada no sistema logístico do Centro -Oeste. Um dos alvos seria a operação da MT-100, na região do Alto Araguaia.

#Abertis #Arteris #Brookfield

Desejável solidão

12/12/2017
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A Brookfield está sedenta para comprar a parte da espanhola Abertis e assumir sozinha o volante da Arteris, dona de nove concessões rodoviárias ou mais de três mil quilômetros de asfalto.

#Abertis #Arteris #Brookfield

Camisa de força

27/10/2017
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A crise política na Espanha, decorrente do movimento separatista catalão, respingou na Arteris, dona de nove concessões rodoviárias no Brasil. Segundo o RR apurou, os projetos da empresa estão paralisados à espera de uma definição sobre o futuro de seu controlador, a espanhola Abertis. Os problemas políticos no país ibérico praticamente interromperam as negociações para a venda da companhia à italiana Atlantia. Ao mesmo tempo, há uma forte pressão para que a Abertis transfira sua sede de Barcelona para outra cidade espanhola.

#Abertis #Arteris

Ponto final

27/10/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Caixa Econômica e Arteris.

Os caminhos de Brasília se fecham para a Triunfo

21/08/2017
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Para a Triunfo, tão ruim ou o pior do que a dívida de R$ 2,5 bilhões é o desmoronamento das pinguelas que a ligavam ao Poder. De um lado, o BNDES executa fianças bancárias por dívidas em atraso e vende ações do grupo; do outro, quem aperta o cerco é a Casa Civil e o Ministério dos Transportes. Segundo o RR apurou, a Triunfo tenta negociar a concessão da BR-060-153-262, que corta o Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.

O ativo, arrematado em 2014, já teria sido, inclusive, ofertado a empresas do setor, como EcoRodovias e Arteris. Ocorre que o governo já fez chegar à Triunfo a informação de que não autorizará a transferência da concessão. A Triunfo tem dois caminhos: ou pega carona na “MP das Rodovias” que está prestes a ser editada, estende por mais 14 anos o prazo para a duplicação da estrada e finalmente faz os investimentos de R$ 3,5 bilhões previstos e que nunca saíram do papel ou, então, o Ministério dos Transportes vai decretar a caducidade da licença e relicitá-la.

O argumento do governo é que o espírito da nova Medida Provisória não é criar um balcão de negócios de concessões, mas permitir que grupos com investimentos em atraso ganhem fôlego para deslanchar as obras. Quem não quiser que devolva a concessão, como acaba de fazer a Galvão Engenharia com outro trecho da BR-153. Procurada pelo RR, a Triunfo não quis comentar o assunto. Um a um, os caminhos traçados pela Triunfo com o objetivo de fazer caixa e sair da recuperação extrajudicial parecem se desmanchar.

O caso mais agudo foi Viracopos. O grupo tentou passar a concessão adiante, mas esbarrou na recusa do governo em renegociar os prazos de pagamento da outorga, o que forçou a devolução da licença. Tudo muito diferente dos tempos em que os sócios da Triunfo andavam sobre tapetes vermelhos em Brasília e tinham um excelente trânsito junto a autoridades, como, por exemplo, Eliseu Padilha. Uma relação, inclusive, que nunca foi muito bem compreendida pelo fato de um dos filhos do atual ministro da Casa Civil, Robinson Padilha, advogar para a companhia.

#BNDES #Grupo Triunfo #MP das Rodovias

Um problema a menos

9/08/2017
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A Arteris (Brookfield e a espanhola Abertis) tem interesse na compra da MGO Rodovias, que opera a BR- 050 entre Minas e Goiás. O ativo estaria avaliado em R$ 500 milhões. No Ministério dos Transportes há uma discreta torcida pela operação. O receio é que as nove empreiteiras de médio porte que controlam a concessão não tenham musculatura para investir R$ 1,5 bilhão até 2020. Procurada, a MGO negou a venda. Já a Arteris não quis se pronunciar.

#Arteris #Brookfield

Brookfield pilota criação da maior holding rodoviária do Brasil

25/07/2017
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A Brookfield já tem R$ 60 bilhões em ativos no Brasil e quer mais. Neste momento, “mais” significa a criação da maior holding de concessões rodoviárias do país, a partir de duas operações em paralelo conduzidas pelos canadenses. De um lado, o grupo negocia a aquisição da carteira da Odebrecht Transport (1,8 mil quilômetros de estradas em seis estados); do outro, movimenta-se para assumir o controle da Arteris, que reúne um colar de nove concessões, com mais de 3,2 mil quilômetros. A Brookfield já detém 56% da empresa e pisa no acelerador para ficar com o restante das ações, pertencente à espanhola Abertis.

Estima-se que as duas negociações envolvam um investimento somado da ordem de R$ 5 bilhões. Mais à frente, todas estas estradas se encontrariam, com a fusão das concessões da Odebrecht e da Arteris sob o mesmo guarda-chuva. A Brookfield teria, então, uma operação integrada com faturamento superior a R$ 6 bilhões e mais de cinco mil quilômetros sob administração, deixando para trás a atual líder do setor, a CCR (3,5 mil quilômetros). Procurada pelo RR, a Odebrecht Transport informou que “segue com seu plano de reestruturação que inclui a busca por novos investidores para seu portfólio de rodovias”.

Brookfield e Abertis não quiseram comentar o assunto. Segundo fonte próxima à Brookfield, o acordo com a Odebrecht Transport deve ser sacramentado até o fim de agosto. No caso da Arteris, o timing é uma variável ainda mais importante. Isso porque a própria Abertis está à venda na Espanha. A Brookfield considera fundamental comprar a participação dos sócios e tomar o controle da Arteris antes da venda do grupo ibérico e, automaticamente, da entrada de um novo acionista na empresa brasileira. Esse investidor, eventualmente, pode vir a ser um obstáculo aos planos dos canadenses. Segundo a mídia local, os candidatos mais fortes à aquisição da Abertis são a italiana Atlanta e a também espanhola ACS, de propriedade de um dos homens mais ricos do país, Florentino Perez, presidente do Real Madrid.

#Arteris #Brookfield #Odebrecht #Rodovias

Arteris deixa governo paulista na saudade

2/03/2017
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Entre os grupos que fizeram forfait no leilão das rodovias de São Paulo, a ausência que mais causou mal estar no Palácio Bandeirantes foi a da Arteris, leia-se Brookfield e a Abertis. Nos dias que antecederam à apresentação das propostas, representantes da empresa garantiam a participação na concorrência. No governo paulista havia grande expectativa de que a simples presença da Arteris elevaria a linha de corte das ofertas.

#Abertis #Arteris #Brookfield

Curva fechada

25/01/2017
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Encalacrada por uma dívida de R$ 3,5 bilhões, a Triunfo está em conversações com a espanhola Arteris para a venda da concessionária Concebra. A operação tornou-se praticamente inevitável depois que o BNDES decidiu executar as fianças bancárias de um empréstimo-ponte de R$ 800 milhões à Concebra.

#Arteris #BNDES #Concebra #Grupo Triunfo

Ponto final

25/01/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Akaer, Triunfo e Arteris.

Brookfield e Abertis em estradas opostas

28/12/2016
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A Brookfield fez uma nova proposta à espanhola Abertis para deixar o capital da Arteris, dona de nove concessões rodoviárias no país. O modelo passa pelo spin off da companhia: cada sócio seguiria seu caminho com parte dos ativos. Não é de hoje que Brookfield e Abertis se desentendem sobre o plano de expansão da Arteris. Com o tanque cheio de dólares, o grupo canadense defende que a concessionária parta para novas aquisições. Mas encontra pela frente uma cancela chamada Abertis.

#Abertis #Arteris #Brookfield

Ponto final

28/12/2016
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BRF e Arteris.

Bifurcação

23/08/2016
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 A Brookfield não quer mais ser minoritária na Arteris, concessionária de rodovias. Formalmente, os canadenses negam, mas, segundo fonte do RR próxima ao gupo, pesam as divergências com a espanhola Abertis, dona de 51% do negócio, e o alto endividamento da empresa, na casa dos R$ 6 bilhões. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Arteris.

#Arteris #Brookfield

Pé no asfalto

11/08/2016
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 A espanhola Abertis é forte candidata a disputar o leilão da rodovia entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG), que deverá fazer parte da primeira fornada de concessões do governo de Michel Temer. Por meio da Arteris, uma sociedade com a Brookfield, a empresa ibérica já administra mais de três mil quilômetros em estradas no país.

#Abertis #Arteris #Brookfield

Canoa furada

18/04/2016
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 A Brookfield começa a achar que embarcou numa canoa furada ao se associar à Arteris. Além da queda de receita das concessões rodoviárias do grupo, na ordem de 10%, a intenção dos espanhóis de comprar novos ativos no Brasil tem causado fortes divergências. A Brookfield se pergunta como a Arteris, engasgada com uma dívida de R$ 6 bilhões, vai financiar as aquisições. Os canadenses não querem nem saber a resposta. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Brookfield e Arteris.

#Arteris #Brookfield

Itaú e Ultra avançam no pedágio eletrônico

15/04/2016
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 Os Setúbal e o Grupo Ultra estão dispostos a pagar o pedágio que for necessário para a montagem de uma grande operação de cobrança eletrônica em rodovias. Por pedágio leia-se a compra da Move Mais, pertencente ao grupo paulista Dux. A aquisição daria um novo gás à ConectCar, controlada pelo Banco Itaú e pela Ipiranga. A empresa saltaria de 20% para perto de 30% de market share no segmento de cobrança eletrônica de pedágios, reduzindo consideravelmente a distância para a líder do setor, a norte-americana FleetCor.  O negócio de cobrança eletrônica é estratégico tanto para o Itaú quanto para a Ipiranga, por conta da sinergia com o varejo bancário e a atividade de distribuição de combustíveis. Além das agências bancárias, os 7,2 mil postos da rede funcionam como pontos de venda dos serviços da ConectCar.  O objetivo da ConectCar é dar uma rápida resposta à sua maior concorrente. A FleetCor, que já era dona da DBTrans, comprou recentemente o controle da STP, até então pertencente ao trio CCR, Raízen e Arteris. Passou a ter mais de 40% de participação no mercado. Com isso, a aquisição da Move Mais tornou-se fundamental para os planos do Itaú e da Ipiranga. Mesmo porque trata-se de uma das últimas empresas do setor capazes de fazer diferença no ranking nacional. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: ConectCar e Move Mais.

#Arteris #CCR #ConectCar #DBTrans #Dux #FleetCor #Grupo Ultra #Ipiranga #Itaú #Move Mais #Raízen #STP

Brookfield joga pôquer com a Invepar

3/02/2016
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  A desistência de participar da disputa pela compra da parte da OAS na Invepar é a aposta mais arriscada da Brookfield Infrastructure no mercado brasileiro este ano. A estratégia do blefe foi toda arquitetada pelo presidente da companhia, Sam Pollock, que convenceu o grupo canadense de que o preço e o acordo de acionistas acertado entre a OAS e os fundos de pensão na criação da Invepar podem ser modificados na bacia das almas. Pollock aposta que ninguém bancará no leilão o valor de R$ 1,35 bilhão ofertados pela Brookfield pelos 24,4% da construtora baiana na holding de concessões. Desta forma, voltará à mesa de negociações com a faca e o queijo para ofertar menos e ainda exigir da Previ, Funcef e Petros um novo acordo de acionistas que entregue a gestão da Invepar e não exija exclusividade de sociedade nos futuros leilões de rodovias. A Brookfield é sócia da espanhola Arteris – operadora de estradas em São Paulo – e tudo o que menos quer é ficar amarrada à Invepar. Pollock sabe que o blefe faz parte desse jogo de pôquer, mas um eventual fracasso será exclusivamente debitado na sua conta. A Brookfield não comentou o assunto.

#Arteris #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Arteris

16/11/2015
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 O resultado da Arteris em 2015 deverá ser o mais baixo desde que o grupo espanhol se instalou no Brasil, há 18 anos. Na média, a queda de receita das concessões chega a 10%. Não por acaso, a S&P já rebaixou o rating da Arteris, levando junto a nota de crédito do presidente da subsidiária brasileira, David Almazán. Seu mandato vence em abril e na empresa ninguém aposta na renovação. A Arteris admite que a receita com pedágio foi impactada pela interrupção da cobrança dos eixos suspensos de caminhões vazios nas rodovias federais. Mas garante que parte do faturamento será reequilibrada na próxima revisão tarifária.

#Arteris #Rodovias

Muito asfalto e pouco crédito

2/10/2015
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O rebaixamento da nota de crédito da Arteris Brasil pela Standard & Poor’s vai custar caro ao grupo espanhol. Diante da dificuldade de obter crédito a um custo palatável, a subsidiária vai recorrer à matriz para cumprir o programa de investimentos de suas nove concessões rodoviárias no país. Tamanho do espeto: cerca de R$ 1 bilhão.

#Arteris

Praça do pedágio

29/07/2015
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A espanhola Arteris estaria negociando a compra da concessionária BR-153, um dos ativos colocados à  venda pelo Grupo Galvão.

#Arteris #Queiroz Galvão

Arteris circula por estradas cada vez mais esburacadas

8/06/2015
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a€s vésperas do anúncio do novo programa de concessões, ao menos um grande grupo da área de infraestrutura já pode ser considerado carta fora desse baralho. A não ser que ocorra uma brusca guinada, a Arteris, uma das maiores operadoras rodoviárias do país, vai passar longe dos próximos leilões. No momento, a prioridade dos espanhóis não são as novas, mas as velhas concessões, que têm levado o grupo a uma preocupante situação financeira no Brasil. A Arteris vem encontrando dificuldades para arcar com os investimentos obrigatórios, fixados pelos respectivos editais de privatização: só para este ano, a conta passa dos R$ 2 bilhões. O cenário se agrava devido ao aumento dos custos de manutenção das estradas, que cresceram, em média, 30% nos últimos 12 meses. Segundo o RR apurou, diante das circunstâncias, o presidente da subsidiária, o espanhol David Antonio Almazán, chegou a solicitar a  matriz um aporte de capital, mas ficou de mãos abanando. O recado foi claro: a Arteris Brasil terá de caber dentro da Arteris Brasil. No setor, já há quem aposte que a empresa inevitavelmente precisará passar adiante algumas de suas concessões para fazer caixa e honrar seus compromissos. Ao todo, a companhia administra mais de três mil quilômetros no país. São nove rodovias, localizadas na Região Sudeste e em Santa Catarina A matemática não fecha. No mesmo período em que o asfalto, por exemplo, subiu 40%, a receita da Arteris cresceu apenas 5%, comparando- se os resultados do primeiro trimestre com igual intervalo no ano passado. A expectativa dos espanhóis era de que, já neste ano, a subsidiária respondesse por 25% do faturamento global do grupo. Agora, já se darão por satisfeitos se o índice permanecer nos 20% do ano passado. Pelo andar da carruagem, em poucos meses a companhia queimará quase que integralmente o caixa construído nos últimos três anos, período de vacas mais gordas. Já há alguns meses a Arteris vem dando sinais de retração no Brasil. O caso mais emblemático envolveu o leilão de “reconcessão” da Ponte Rio-Niterói. A empresa destacou um contingente de profissionais para trabalhar no projeto e entabulou mil e uma conversas com outros investidores para formar um consórcio. O próprio David Almazán comunicou ao ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, que o grupo era presença certa na disputa, mas, no dia da licitação, não passou nem na porta.

Buraco na pista

4/05/2015
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Vai ser difícil para a Arteris fechar suas contas no Brasil em 2015. Os espanhóis terão obrigatoriamente de desembolsar quase R$ 9 bilhões em suas concessões rodoviárias. Isso no ano em que o grupo prevê uma perda de receita entre 5% e 10% e uma queda de lucro de até 20%.

#Arteris

Fim da estrada

12/03/2015
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Circula no mercado a informação de que a espanhola Arteris, dona de concessões rodoviárias no Brasil, planeja fechar seu capital na Bovespa.

#Romeu Zema

Esquenta a briga pela concessão da Ponte Rio-Niterói

11/02/2015
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Esquenta a briga pela concessão da Ponte Rio-Niterói, que vence em maio. Além da CCR, atual operadora, há quatro consórcios na disputa. O mais recente a entrar no páreo é liderado pela espanhola Arteris, que administra uma série de rodovias no país.

Asfalto quente

28/05/2013
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A espanhola Abertis – que comprou o controle da concessionária OHL Brasil, rebatizada de Arteris – não chegou na empresa no melhor dos momentos. Até o início de 2014, o grupo terá de desembolsar mais de R$ 2,5 bilhões em investimentos extras em suas rodovias. Isso para não falar das desgastantes negociações com o governo.

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