Tag: Helibras
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Política
Depois dos helicópteros, governo de Minas vende seus imóveis
24/01/2023Após vender a participação do estado na fabricante de helicópteros Helibrás, o governo mineiro pretende se desfazer de uma série de ativos imobiliários pertencentes à Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais). O portfólio inclui terrenos, salas e prédios comerciais e até o histórico casarão onde funcionou o cassino de Lambari. Espremendo tudo, o governo Zema estima que poderá arrecadar algo em torno de R$ 200 milhões com a venda dos principais imóveis. Some-se a isso o corte de despesas que a medida trará. Um exemplo: o estado teve de desembolsar cerca de R$ 60 milhões na reforma da antiga sede do Bemge, em Belo Horizonte, dinheiro que não conseguirá recuperar mesmo com uma eventual alienação. O imóvel está avaliado em apenas R$ 40 milhões.
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Baixa altitude
22/11/2016Nas últimas semanas, a Helibras fez novas demissões em sua fábrica de Itajubá (MG) nas áreas de produção e manutenção de aeronaves. Em um ano e meio, a fabricante de helicópteros cortou cerca de 250 postos de trabalho, entre demissões diretas e dispensas incentivadas.
• Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Helibras.
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Ministério da Defesa pedala mais de R$ 10 bilhões em dívidas
2/05/2016O futuro ministro da Defesa de Michel Temer terá de desativar uma bomba-relógio no Orçamento das Forças Armadas, algo já chamado pelos próprios técnicos da Pasta de “pedaladas militares”. O Ministério vem empurrando mais de R$ 10 bilhões em dívidas e atrasos no pagamento de fornecedores. A situação é extremamente crítica e envolve alguns dos maiores e mais estratégicos contratos do Exército, Aeronáutica e Marinha. O governo deve cerca de R$ 1,7 bilhão à Helibras pela encomenda de 19 helicópteros H225M, do programa HX-BR. A Embraer, por sua vez, tem a receber aproximadamente R$ 1,4 bilhão. O Ministério da Defesa estaria atrasando também os pagamentos à Iveco, fornecedora do blindado Guarani, e à Odebrecht, à frente do projeto do submarino nuclear e da construção da base naval de Itaguaí. O tamanho do problema só não é maior porque o governo adiou ou suspendeu importantes projetos da área militar, notadamente da Força Aérea, entre eles a modernização dos caças F- 5E/F e das aeronaves E-99. Durante sua gestão à frente do Ministério da Defesa, Jaques Wagner chegou a fazer uma série de reuniões com os grandes fornecedores das Forças Armadas com o objetivo de repactuar dívidas e alongar prazos de pagamento. Na era Aldo Rebelo, no entanto, a interlocução esfriou. As “pedaladas”, ressalte-se, não atingem apenas parceiros comerciais de alta patente. Uma parte razoável da dívida diz respeito à compra de peças de reposição e à contratação de serviços de manutenção para as Forças Armadas. Ainda que os valores absolutos sejam bem menores, trata-se de acordos tão ou, sob certo aspecto, até mais importantes para a operação militar do que os grandes projetos em atraso. Hoje, os quartéis funcionam com baixíssimo ou nenhum estoque de reposição. A tendência é que o novo ministro da Defesa tenha de administrar um cenário ainda mais delicado a partir do segundo semestre, mesmo porque a Pasta terá gastos que não estavam previstos no orçamento. O Estado Maior das Forças Armadas já dá como líquida e certa a necessidade de um aumento do efetivo que atuará no esquema de segurança da Olimpíada. A expectativa inicial era de que 10 mil homens das Forças Nacionais de Segurança desembarcassem no Rio em julho. No entanto, com o agravamento da crise econômica, esse número não deverá passar de 3,5 mil. Muitos estados não vão bancar os custos de transporte dos agentes – em grande parte composta por policiais militares. Caberá ao Exército cobrir a diferença e arcar com os gastos para o deslocamento de tropas. A princípio, pode soar como um custo residual. Mas tudo pesa para um ministério que, no início do ano, já teve seu orçamento cortado em mais de 30%.
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Helibras decepa postos de trabalho
8/04/2016Até o momento, a gestão de Richard Marelli, que assumiu a presidência da Helibras há apenas cinco meses, pode ser resumida a uma única palavra: downsizing. É o ônus de quem está no cargo certo na hora errada. Nos últimos dez dias, a fabricante de helicópteros teria demitido cerca de 90 funcionários nas áreas comercial e administrativa – a maioria em Itajubá (MG) e no escritório de São Paulo. Somando-se aos cortes realizados na própria fábrica mineira e na unidade de manutenção, a empresa já teria dispensado mais de 150 trabalhadores desde janeiro. O número equivale a cerca de 20% do efetivo da Helibras no fim de 2015. Consultada, a Helibras informou que, “diante da situação econômica vivida pelo país promoveu ajustes para redução de despesas em diferentes setores, que também incluíram a dispensa de funcionários”. No caso da Helibras, jogar as demissões apenas na conta da crise seria um exercício de reducionismo. É claro que a conjuntura é um inimigo poderoso, a começar pelos cortes no orçamento do Ministério da Defesa. Segundo o RR apurou, desde dezembro, a Pasta tem encontrado dificuldades para honrar os pagamentos referentes à compra de helicópteros H225M. No entanto, parte expressiva dos cortes de pessoal deve ser debitada à matriz. Há pouco mais de um ano, os franceses restringiram o raio de ação da subsidiária brasileira, praticamente limitando-a a encomendas no Brasil ou no Mercosul. A própria Airbus Helicopters passou a encampar pedidos em outros mercados na América Latina. Resultado: a Helibras, que chegou a ter quase 900 funcionários em 2014, hoje já estaria com pouco mais de 600.
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Pouso forçado
22/03/2016A Helibras, que até outro dia não conseguia dar conta de suas encomendas por helicópteros, estuda alugar parte do seu complexo industrial para outras empresas. A fábrica de Itajubá (MG) opera com 50% de ociosidade, índice que tende a aumentar na medida em que os pedidos em carteira forem entregues. A empresa ainda não confirmou.
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Lockheed Martin invade o espaço aéreo da Helibras
22/02/2016Dois gigantes da área de defesa, notadamente da indústria aeronáutica, estão prestes a travar uma dura batalha nos céus brasileiros. A Lockheed Martin prepara uma ofensiva com o objetivo de furar o bloqueio e minar a primazia da Helibras, leia-se Airbus, na venda de helicópteros não apenas no Brasil, mas em todo o mercado latino-americano. A ponta de lança desta operação é a Sikorsky Aircraft, que teve seu controle comprado pelos norte-americanos no ano passado, numa operação de US$ 9 bilhões. A Lockheed Martin decidiu instalar uma fábrica de helicópteros e um centro de manutenção em Taubaté (SP) – a cidade de São José dos Campos também estava no páreo, mas foi superada no quesito “afagos fiscais”. Esta será a primeira base industrial da Sikorsky em toda a América Latina. Os norte-americanos já iniciaram o processo de alistamento da sua tropa no Brasil: fecharam um convênio com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) para a formação de engenheiros especializados na produção de helicópteros. O desembarque da Sikorsky no Brasil se dá em um momento bastante delicado para a Helibras, de longe, o principal alvo a ser batido no setor – a empresa é responsável por mais de 50% das vendas de helicópteros na América Latina. No ano passado, a Airbus Helicopters se viu obrigada a aportar cerca de R$ 170 milhões na fabricante brasileira para compensar a redução das encomendas, sobretudo das Forças Armadas. Estima-se que a queda dos pedidos no segmento militar tenha passado dos 40% no comparativo com 2014. A fraca performance – associada a uma certa fadiga no relacionamento com os europeus – custou a cabeça de Eduardo Marson, que deixou a presidência da Helibras em dezembro, depois de seis anos no cargo. Ressalte-se que as turbulências do mercado também deixaram suas marcas na fuselagem da Sikorsky. Recentemente, a Líder Aviação cancelou a opção de compra de seis helicópteros da companhia norte-americana, um contrato da ordem de US$ 180 milhões. A suspensão do pedido, no entanto, não alterou o plano de voo da Lockheed Martin para a sua controlada, assim como a crise no setor de óleo e gás, um grande demandador de aeronaves. O grupo entende que a instalação de uma base de produção na América Latina, mais precisamente no Brasil, é condição sine qua non para a Sikorsky disputar o mercado na região. Mira na venda de helicópteros civis e no fornecimento às forças armadas dos países vizinhos. Dessa forma, os norte-americanos esperam, finalmente, deglutir a espinha que está atravessada em suas gargantas desde a derrota na licitação para o fornecimento dos novos caças da Força Aérea Brasileira. Na ocasião, a Lockheed Martin não chegou sequer à fase final da disputa. Procurada pelo RR, a Lockheed Martins/Sikorsky não comentou o assunto.
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Reforço externo
23/12/2015A francesa Safran salvou o 2016 da controlada Turbomeca. Transferiu para a fabricante de turbinas de helicópteros sediada em Xerém (RJ) encomendas que ficariam a cargo de subsidiárias do grupo na Europa. A Turbomeca tem perdido altitude junto com seu maior cliente na América Latina, a Helibras .
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Queda livre
27/10/2015O presidente da Helibras , Eduardo Marson, que já foi o darling da EADS, corre o risco de ser despachado para alguma operação de menor importância em outro país. O motivo são os maus resultados da empresa. A projeção de faturamento para este ano é de R$ 500 milhões, metade da receita de 2014. Mesmo com a crise, está bem abaixo do esperado.
Acervo RR
Helibras
19/10/2015O projeto da Helibras de construção de um helicóptero 100% nacional tem rachaduras por todos os lados. Na melhor das hipóteses, sairá do papel em 2025. E olha que era o negócio mais importante do grupo antes da crise.
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Helibras
19/10/2015O projeto da Helibras de construção de um helicóptero 100% nacional tem rachaduras por todos os lados. Na melhor das hipóteses, sairá do papel em 2025. E olha que era o negócio mais importante do grupo antes da crise.
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Obama I
15/05/2015A hegemonia da Helibras, única fabricante de helicópteros do Brasil, está ameaçada. A Sikorsky, leiase o grupo norte-americano United Technologies, prepara- se para aterrissar no país. Inicialmente, a empresa deverá ter um escritório em Campinas. O passo seguinte seria a instalação de uma fábrica para a produção de aeronaves civis e militares
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Dívida aérea
19/01/2015Para a Helibras, a esperança tem um leve sotaque baiano e atende pelo nome e sobrenome de Jaques Wagner. A companhia busca uma solução para o impasse referente a venda de um lote de helicópteros EC-725 a s Forças Armadas. A Aeronáutica levou, mas ainda não pagou integralmente pela compra. A pendência gira em torno dos R$ 300 milhões.