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Empresa

Vivo e TIM enxergam dumping na promoção da Claro

28/03/2024
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O RR apurou que Vivo e TIM estudam entrar com uma ação antitruste contra a Claro. No entendimento das duas operadoras, a concorrente estaria montando uma operação de dumping na venda de serviços de telefonia celular. No mês passado, a Claro anunciou negociações com fabricantes de smartphones para vender aparelhos abaixo de R$ 500,00 – valor bem inferior à média dos atuais dispositivos disponíveis no mercado. Na avaliação de Vivo e TIM, a conta não fecha. A Claro estaria, em um primeiro momento, assumindo o prejuízo de subsidiar a venda de smartphones para, mais à frente, compensar as perdas com a oferta de serviços 5G. Procuradas pelo RR, Vivo e TIM não quiseram se manifestar.

#Claro #TIM #Vivo

Destaque

Compartilhamento de postes provoca batalha entre empresas de energia e de telefonia

7/02/2024
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As empresas do setor elétrico e as grandes operadoras de telefonia do país – leia-se Claro, Vivo e TIM – estão travando uma acirrada disputa, com intensas articulações em Brasília e acusações de parte a parte. O pano de fundo é a definição do novo arcabouço regulatório para o compartilhamento de postes com prestadoras de serviços de telecomunicações, um mercado potencial da ordem de R$ 12 bilhões. Em outubro do ano passado, a Anatel aprovou um conjunto de regras, e tudo levava a crer que a Aneel iria pelo mesmo caminho, colocando um ponto final no impasse.

No entanto, há duas semanas, o diretor da Agência de Energia Elétrica Fernando Mosna pediu vista do processo, postergando a definição do assunto. A prorrogação aumentou a tensão e tem alimentado uma guerra de versões. Dirigentes do setor de telefonia atribuem o adiamento à pressão das empresas de energia. Ao mesmo tempo, têm encaminhado à Anatel denúncias de que as distribuidoras – as “donas” dos postes – estariam forçando não apenas o trio Vivo, TIM e Claro, mas também outros prestadores de serviços de banda larga a renovar antecipadamente os contratos de aluguel das estruturas.

Seria uma manobra para impor o aumento das taxas de passagem de cabos antes da Aneel bater o martelo em relação às novas regras. Disparos de um lado, disparos do outro. Por sua vez, as companhias do setor elétrico, representadas pela Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica), rebatem e alegam que as empresas de telefonia pagam valores subapreciados pelo compartilhamento dos postes. As distribuidoras reivindicam que o novo arcabouço estabeleça tarifas mais altas pelo uso desses equipamentos.

O duelo não se restringe às empresas. Aneel e Anatel também protagonizam uma queda de braço, que mimetiza o embate entre os players de seus respectivos setores. A agência de energia elétrica faz eco às distribuidoras e prega que as companhias de telecomunicação devem desembolsar um valor maior pela utilização dos postes. Defende que as operadoras paguem um Fator de Utilização (FU) superior a 35%.

Já a Anatel puxa a conta para baixo e trabalha com um índice inferior a 20%. Basicamente, o FU é uma metodologia de cálculo que leva em consideração os custos de construção e/ou manutenção de um poste. Atualmente, as distribuidoras de energia recebem por ano algo em torno de R$ 3 bilhões pelo aluguel dessas estruturas; o setor se apoia em estudos, um deles do BTG, indicando que esse valor deveria ser até quatro vezes superior.

Se, nos bastidores, sobram discordâncias, publicamente as agências reguladoras tratam o assunto com reservas. Ou sequer tratam. Procurada pelo RR, a Aneel não quis se pronunciar. A Anatel, por sua vez, adota um tom protocolar. Diz que “é necessário um alinhamento com a Aneel, o  estabelecimento de um consenso entre os interesses dos atores envolvidos e uma interlocução com a sociedade civil e o controle externo”.

Consultada especificamente sobre as tarifas, a agência informou que “a respeito de preço de referência, as áreas técnicas sugeriram que se mantenha o fixado na Resolução Conjunta nº 4/2014, corrigido pelo IPCA, até que se publique ato próprio pela Aneel. No momento a Anatel aguarda deliberação da Aneel”.

Entre os atores privados envolvidos no imbróglio, as distribuidoras de energia sobem o tom. Em contato com o RR, o diretor executivo de Regulação da Abradee, Ricardo Brandão, vocaliza a insatisfação do setor com os valores praticados hoje pela locação dos postes. “Pela regulação da Aneel, 60% da receita bruta do “aluguel” dos postes vai para a modicidade tarifária, ou seja, abate da tarifa para reduzir a conta dos consumidores de energia elétrica. E isso faz sentido, já que o consumidor pagou e paga na tarifa pelo investimento nos postes e paga pela sua manutenção.

O que sobra para as distribuidoras, após os custos, é um valor residual, e para muitas é até negativo.”. Brandão afirma que “uma minoria dos fios nos postes tem contratos e pagam regularmente o compartilhamento. A grande maioria é de fios clandestinos, lançados no meio da noite, muitas vezes retirando as placas de identificação dos fios regulares e é impossível a distribuidora saber que são os donos”.

Segundo o diretor da Abradee, “É fundamental que aqueles que têm poder de polícia, especialmente a Anatel, atuem mais firmemente para punir o clandestino e inibir essa prática”. Brandão diz que “hoje a empresa de telecom não é obrigada a mostrar para a Anatel que tem contrato com uma distribuidora para passar os seus fios e, por esta razão, não há maiores consequência por este comportamento ilegal destas telecoms com fios clandestinos. Se não houver uma atuação mais firme da Anatel contra estes clandestinos, de nada vai adiantar um processo de regularização, porque na semana seguinte já haverá inúmeros clandestinos.

Sempre será melhor não pagar nada do que ser regular, se não houver nenhuma punição ou consequência.” Procuradas pelo RR, as três grandes operadoras de telefonia, Claro, TIM e Vivo, não se pronunciaram.

#Anatel #Aneel #Claro #TIM #Vivo

Empresa

Antigo braço da Huawei chega ao Brasil para vender smartphones

6/02/2024
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A Honor, uma das maiores fabricantes de smartphones da China, prepara seu desembarque no Brasil. Segundo o RR apurou, a empresa mantém conversações com uma grande administradora de shoppings para a abertura de suas duas primeiras lojas no país, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Na paralela, negocia parcerias com Vivo, TIM e Claro para a venda de celulares a clientes das três operadoras.

A Honor nasceu de um spin-off da Huawei, que vendeu a marca em 2020. Desde então, a companhia é controlada pela Shenzhen Zhixin New Information Technology, leia-se o governo municipal de Shenzen. Embora, no mercado de telecomunicações, persistam rumores de que a Huawei mantém ligações com o negócio. A partir de um salto de crescimento nos últimos dois anos, especialmente na Ásia e na Europa, a Honor atingiu no fim de 2023 quase 6% das vendas globais de smartphones.

#Claro #Honor #TIM #Vivo

Empresa

Contencioso entre empresas de banda larga e Telefônica deve parar na Justiça

30/08/2023
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Entidades como a NEO e a Telcomp, que representam mais de 200 empresas independentes de banda larga, TV paga e telefonia, já preparam uma ofensiva jurídica com o objetivo de barrar o acordo entre a Telefônica e a Winity, leia-se Pátria Investimentos e Blackstone. A operação é objeto de uma disputa no âmbito administrativo, mais precisamente na Anatel. No entanto, entre as associadas da NEO e da Telcomp, há um entendimento de que as chances de vitória na agência reguladora ficaram pequenas após o voto do conselheiro Alexandre Freire, relator do processo.

A leitura é que Freire apontou o caminho das pedras para o Conselho aprovar o negócio, ao se posicionar favoravelmente ao acordo, respeitando-se algumas contrapartidas para “evitar a concentração de mercado”. Em novembro de 2021, a Winity ganhou a licitação para operar a faixa de 700 MHz em 1,1 mil municípios brasileiros. Nove meses depois, a Telefônica fechou uma parceria com a empresa para o compartilhamento da rede.

Ocorre que o edital do leilão proibia que as quatro três operadoras de telefonia celular do país – Vivo/Telefônica, Claro e TIM – disputassem o certame. As empresas independentes de banda larga acusam a Winity de ter servido quase como um laranja dos espanhóis.

#Anatel #Claro #NEO #Pátria Investimentos #Telcomp #TIM #Vivo

Empresa

Oi busca um armistício com trinca de concorrentes

24/07/2023
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O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, tenta construir um atalho para encerrar o litígio referente à venda dos ativos em telefonia móvel da empresa. Abreu tem feito gestões junto à Claro, à Vivo e à TIM com o objetivo de fechar um acordo à latere do processo arbitral em curso na Câmara de Arbitragem da B3. A trinca exige um abatimento de R$ 3,1 bilhões no valor total da operação (R$ 16,5 bilhões), sob o argumento de que a Oi não cumpriu diversas obrigações contratuais. Nos bastidores, segundo o RR apurou, Claro, Vivo e TIM já sinalizaram que aceitam rever esse valor e negociar um desconto menor. O problema é que ainda um gap considerável entre um lado e outro. A OI deve, não nega, mas contesta os cálculos. Nas suas contas, o deságio não pode ser superior a R$ 1 bilhão. Procuradas, Oi, Vivo, TIM e Claro não quiseram se manifestar.

#Claro #Oi #Rodrigo Abreu #TIM #Vivo

Justiça

Duelo entre Anatel e empresas de telefonia terá novo round

5/05/2023
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A queda de braço – ainda que indireta – entre a Anatel e as operadoras de telefonia sobre planos promocionais promete ser longa. Segundo o RR apuro, a agência reguladora pretende recorrer da recente decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF). A Corte declarou inconstitucional o artigo 46 do Regulamento Geral de Direito dos Consumidores (RGC) da Anatel. A norma em questão obriga as empresas a estender a toda a sua base de clientes preços e pacotes promocionais oferecidos a determinados grupos de assinantes – guardadas as devidas proporções, uma espécie de “tag along” adequado ao direito do consumidor. Mesmo que de forma oblíqua, a sentença foi uma vitória das grandes operadoras, a exemplo de Claro, Vivo, TIM e Oi, que perdem milhões de receita por ano com a amarra imposta pela RGC. Ressalte-se que a decisão do TJ-DF deixou a Anatel em uma posição frágil do ponto de vista jurídico. Mesmo porque o Tribunal baseou-se em uma jurisprudência do STF, quando do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5399, em junho de 2022. O Supremo declarou inconstitucional uma lei de São Paulo que também obrigava as companhias de telefonia a democratizarem os pacotes promocionais. 

#Anatel #Claro #Oi #TIM #Vivo

Negócios

Contagem regressiva para troca de comando da Oi

8/12/2022
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Nos corredores da Oi circula a informação de que Rodrigo Abreu estaria esperando apenas o fim da recuperação judicial para deixar a presidência da empresa. Seria uma espécie de grand finale da sua gestão, após já ter cumprido outras duas missões relevantes: a venda da operação de telefonia móvel para TIM, Claro e Vivo e a negociação de oito mil torres de telefonia fixa para a Highline Brasil. E quando a Oi deixará a recuperação judicial? A direção da companhia apostava que a decisão do juiz Fernando Vianna, da 7ª Vara Empresarial do Rio, sairia ainda neste ano. No entanto, BB e Caixa, credores da operadora, têm feito pressão pela prorrogação do processo. 

#Claro #Oi #TIM #Vivo

Negócios

Operadoras de telefonia antecipam queda de braço com governo Lula

16/11/2022
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As grandes operadoras de telefonia – Claro, Vivo, TIM e Oi – pretendem levar ao futuro governo propostas para a redução das exigências ainda vinculadas à velha telefonia fixa. O ponto central é a obrigatoriedade para que os mais de 210 mil telefones públicos do país tenham de ser mantidos até 2025. As operadoras querem antecipar o fim dessa amarra para o fim de 2023. Em contrapartida, acelerariam os investimentos para levar 4G e fibra óptica em substituição ao serviço de telefonia fixa, dentro do acordo firmado com a Anatel em fevereiro do ano passado. As operadoras consideram a exigência dos “orelhões” um anacronismo do tempo do ronca. Um anacronismo bem caro, ressalte-se, que se junta a outros.   

A probabilidade de o futuro governo recuar e aceitar a reivindicação das operadoras é considerável. Seria uma forma de equacionar um impasse maior e muito mais oneroso que vai cair sobre o seu colo. Claro, TIM, Vivo e Oi cobram da União cerca de R$ 36 bilhões como ressarcimento a investimentos que foram obrigadas a fazer no decadente sistema de telefonia fixa, pela exigência de prestar serviços em localidades pouco rentáveis e pelos gastos com telefones públicos. É o que as empresas consideram o um “ferro velho” das telecomunicações em plena era do digital.  

#Anatel #Claro #Oi #TIM #Vivo

Parabólicas fora de órbita

3/10/2022
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O consórcio Siga Antenado, formado por TIM, Vivo e Claro, estuda lançar uma campanha publicitária para estimular a retirada do kit de antena parabólica distribuído gratuitamente pelo governo a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Até o momento, a procura pelo equipamento tem sido muito pequena. É um má notícia para as operadoras. Há cerca de 20 milhões de lares do Brasil com parabólicas antigas, que operam na frequência de 3.6 GHz a 3.7 GHz, a mesma do 5G. Esses equipamentos interferem na operação do novo sinal de telefonia celular oferecido por Vivo, TIM e Claro e, por isso, precisam ser substituídos o quanto antes.

#Claro #TIM #Vivo

Disputa judicial na tela da Oi TV

16/09/2022
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A venda da Oi TV corre o risco de sair do ar. O RR apurou que a Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) pretende recorrer da decisão do juiz Fernando Viana, da 7a Vara Empresarial do Rio, responsável pelo processo de recuperação judicial da operadora. Em despacho proferido no último dia 1 de setembro, Viana autorizou a negociação do braço de TV por assinatura da Oi para a Sky, leia-se o Grupo Werthein, da Argentina. No entanto, a PGE-RJ exige que 30% do valor da transação – R$ 786 milhões – sejam retidos para o pagamento de créditos extraconcursais da companhia em favor do estado do Rio.

Segundo a fonte do RR, os procuradores dedicados ao caso discutem, intramuros, a melhor estratégia para brecar a negociação e garantir o pagamento das dívidas junto ao estado. Em contato com o RR, a PGE adotou um tom protocolar: afirmou que “está avaliando a decisão judicial para decidir se recorre ou não.” A venda da operação de TV por assinatura é uma etapa importante para a Oi sair da recuperação judicial, que se arrasta desde 2016.

A negociação fecha o grande tripé do processo de alienação de ativos da empresa, previsto no plano aprovado pelos credores. A Oi já se desfez do seu braço de telefonia móvel, fatiado entre Claro, TIM e Vivo, e de suas torres de telefonia fixa, vendidas recentemente para a Highline. Em conversas reservadas com credores, os dirigentes da empresa trabalham com a data de dezembro para o encerramento do processo de recuperação judicial. Talvez o certo seja dizer “trabalhavam”. O recurso da PGE-RJ e a eventual suspensão da venda da Oi TV podem jogar esse cronograma por terra.

#Claro #Grupo Werthein #Oi TV #PGE-RJ #TIM #Vivo

ICMS fora da área

15/09/2022
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O Ministério Público Federal vai investigar as operadoras de telefonia celular. Há denúncias de que o quarteto Claro, Vivo, TIM e Oi não está aplicando a redução do ICMS em diversos estados, determinada pela lei federal 194/2022.

#Claro #Ministério Público Federal #Oi #TIM #Vivo

5G na berlinda

31/08/2022
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As operadores de telefonia entraram no radar da Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça. A Senacon deverá investigar se TIM, Claro e Vivo, além de concorrentes menos votadas, estão efetivamente entregando a capacidade de 5G prometida.

#Claro #Ministério da Justiça #Senacon #TIM #Vivo

Telecom Italia já pensa em colocar a TIM sobre o balcão

8/08/2022
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Há fortes rumores no mercado de que a Telecom Italia prepara sua saída do Brasil. Os italianos estariam apenas esperando a conclusão da compra da rede móvel da Oi – compartilhada com a Claro e a Vivo – para iniciar o processo de venda da TIM Brasil, maior operação do grupo fora da Europa. A incorporação desses ativos é fundamental para aumentar o valuation da empresa. Outro trunfo dos italianos para alavancar o preço de venda da companhia é a instalação da rede 5G, a começar pelo maior mercado do país: a operadora foi a primeira a ativar a nova frequência em 100% dos bairros da cidade de São Paulo.

Tomando-se como base apenas o valor em bolsa, a TIM Brasil é uma empresa da ordem de R$ 30 bilhões. Procurada, a TIM não quis se pronunciar. Na atual circunstância, a venda da companhia não é um negócio dos mais simples. Claro e Vivo, em tese candidatas naturais à aquisição, estão sobrecarregadas não só pela compra conjunta da rede da Oi, mas, sobretudo, pelos pesados investimentos feitos na implantação do 5G no Brasil. A empresa de Carlos Slim está desembolsando apenas neste ano cerca de R$ 11 bilhões no país; no caso do grupo espanhol, a cifra gira em torno de R$ 9 bilhões.

A alternativa para a Telecom Italia seria buscar um comprador fora do mainstream, leia-se um novo entrante no mercado. Seria, por exemplo, o caso da dupla BTG e Amos Genish? O banco de André Esteves e o executivo se associaram recentemente na vTal, criada a partir do spin-off da rede de fibra óptica da Oi. Genish conhece a TIM de forma intestina: entre 2017 e 2018 foi CEO da própria Telecom Italia. Não é a primeira vez que a venda da TIM Brasil entra na pauta da Telecom Italia. Agora, no entanto, a situação apertou.

A negociação da TIM daria fôlego ao grupo italiano para resistir a eventuais investidas de forasteiros, como a recente tentativa de compra pela gestora norte-americana KKR. Há forte pressão política na Itália para que a companhia permaneça sob controle nacional. A Telecom Italia é quase uma ex-estatal. O “quase” fica por conta da “golden share” que dá consideráveis poderes ao governo italiano sobre a companhia. A eventual negociação da operação brasileira é um movimento tão importante que teria pautado a própria sucessão do grupo, leia-se a nomeação de Pietro Labriola para o cargo de chairman. Labriola desponta como o nome certo para conduzir o processo de alienação da TIM Brasil: por pouco mais de dois anos e meio, ocupou a presidência da empresa brasileira.

#Claro #Oi #Telecom Italia #TIM #Vivo

Deu boi na linha na sucessão da Anatel

25/02/2022
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As intensas articulações nos bastidores em torno da sucessão na Anatel passam também pelo setor privado. Segundo o RR apurou,  Claro e TIM Brasil estariam na “base de apoio” de Carlos Baigorri e fazem pressão pela sua indicação à presidência da agência reguladora. Os grandes players do setor temem perder influência dentro da Anatel com a eventual nomeação de Emmanuel Campelo, integrante do Conselho Diretor do órgão e filho do ministro do TST Emmanoel Pereira. Até prova em contrário, Baigorri, também conselheiro da agência, ainda é o candidato preferido do Palácio do Planalto. Mas a pressão de políticos do Nordeste pró-Campelo é grande. E o ministro das Comunicações, Fabio Faria? De acordo com a mesma fonte, está em cima do muro.

#Anatel #Claro #Fabio Faria #TIM Brasil

Assunto de Estado

24/02/2022
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O ministro das Comunicações, Fabio Faria, tem se empenhado nos bastidores pela conclusão da venda da Oi Celular ao trio TIM/Claro/Vivo. Em parte, a aprovação no Cade pode ser atribuída ao empenho de Faria. No governo, há o temor de que o negócio se arraste ainda mais, atrasando os investimentos das teles em 5G.

#Claro #Fabio Faria #Oi Celular #TIM #Vivo

A “outra” Huawei

11/10/2021
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A chinesa ZTE tem mantido intensas conversações com o “big four” da telefonia celular (Vivo, Claro, TIM e Oi). Em pauta, a venda de equipamentos para o 5G.

#Claro #Oi #TIM #Vivo #ZTE

Algar no 5G

1/09/2021
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A Algar Telecom vai centrar suas baterias no leilão da faixa de 700 MHz do 5G. Claro, TIM e Vivo estão impedidas de entrar na disputa por já terem autorização para operar nesse espectro.

#Algar Telecom #Claro #TIM #Vivo

Ópera bufa do 5G

18/12/2020
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A proposta do CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola, de que o leilão de 5G seja realizado apenas no terceiro trimestre de 2021, foi detonada nos bastidores pela cúpula da Claro. A justificativa de Labriola de que, antes da licitação, o ideal é que o Cade analise a venda dos ativos de telefonia celular da Oi, soou como conversa para boi dormir. Sem dó, os executivos da empresa mexicana dizem que é papo de quem não tem o mesmo fôlego dos rivais para cacifar os bilhões de investimento no 5G.

#Cade #Claro #TIM Brasil

Acervo RR

Camisa de força

1/10/2020
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As operadoras de TV por assinatura e de telefonia celular se articulam com o objetivo de derrubar o projeto de lei do deputado Marcio Marinho (Republicanos-BA). Na prática, a proposta prevê a quebra das algemas dos contratos de fidelidade, com a proibição da cobrança de multas a consumidores que querem o cancelamento dos serviços. A maior pressão vem da Claro/Net, líder do mercado de TV paga e principal afetada pela pandemia. Desde o início do ano, a empresa já perdeu algo em torno de 300 mil assinantes.

#Claro #Net

Camisa de força

1/10/2020
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As operadoras de TV por assinatura e de telefonia celular se articulam com o objetivo de derrubar o projeto de lei do deputado Marcio Marinho (Republicanos-BA). Na prática, a proposta prevê a quebra das algemas dos contratos de fidelidade, com a proibição da cobrança de multas a consumidores que querem o cancelamento dos serviços. A maior pressão vem da Claro/Net, líder do mercado de TV paga e principal afetada pela pandemia. Desde o início do ano, a empresa já perdeu algo em torno de 300 mil assinantes.

#Claro #Net

Tiroteio calibre 4G

29/07/2020
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Vivo e Claro estão travando uma guerra nos bastidores, com ameaça cruzadas de processos. Ambas se acusam de vender gato por lebre, oferecendo um serviço requentado de 4G como uma prévia do 5G. Já ajudaria muito se a Anatel impedisse as operadoras de batizar produtos com uma frequência sequer licitada.

#Claro #Vivo

Demissões a caminho

7/05/2020
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Circula nos corredores da Claro a informação de que a empresa prepara um pacote de demissões. Os cortes atingiriam, sobretudo, a operação da Nextel, comprada pelo grupo de Carlos Slim no ano passado.

#Claro

Acervo RR

Última chamada

11/03/2020
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Há uma carnificina a caminho na Nextel, comprada pela Claro no ano passado. A rádio corredor da operadora fala em mais de 500 demissões.

#Claro #Nextel

Última chamada

11/03/2020
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Há uma carnificina a caminho na Nextel, comprada pela Claro no ano passado. A rádio corredor da operadora fala em mais de 500 demissões.

#Claro #Nextel

O crepúsculo da Net

8/01/2020
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Após a incorporação da empresa pela Claro, a América Móvil prepara a pá de cal na Net: a extinção da antiga marca. Toda a operação de TV por assinatura no Brasil ficaria sob a bandeira da própria Claro. Ainda que mudem o nome e recorram à numerologia, os mexicanos não vão conseguir resolver o grande problema: a obsolescência de um negócio que perdeu mais de 150 clientes por hora em 2019.

#América Móvil #Claro

TIM pode vender até o que não tem

26/11/2019
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A Claro e o próprio Ministério da Justiça perderam o primeiro round contra a TIM. O Conar arquivou o processo aberto contra a operadora italiana por suspeita de propaganda enganosa. Os mexicanos e a Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada à Pasta de Sergio Moro, acusaram a empresa de tentar ludibriar o público, com uma campanha que vinculava seus serviços à velocidade 5G, tecnologia sequer licitada pela Anatel. A Claro deve subir o tom e levar o assunto à própria agência reguladora. Provavelmente, vai dar em nada. Ou seja: se a TIM quiser, já pode tascar um 6G nos seus reclames comerciais.

#Claro #Conar #TIM

Primeira e única chamada

16/09/2019
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Aproximadamente 500 demissões. Este é o cartão de visitas que o presidente da Claro, José Félix, reserva para a recém-adquirida Nextel. Isso, ressalte-se, apenas no “D zero”  da incorporação.

#Claro #Nextel

O sinal da Claro caiu

19/08/2019
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Projeção que tem causado um rebuliço nos corredores da Claro: a empresa caminha para fechar o ano abaixo da linha de oito milhões de assinaturas de TV a cabo, cerca de 600 mil a menos em relação a dezembro de 2018. Proporcionalmente, nenhuma concorrente deverá ter uma queda tão acentuada. Há três anos, ressalte-se, eram mais de dez milhões de assinantes.

#Claro

Matutando

12/08/2019
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José Félix, CEO da Claro, matuta sobre o futuro breve das operações de TV a cabo do grupo.

#Claro

Disque-crédito

8/05/2019
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Além de aumentar seu market share na telefonia celular em aproximadamente 1,5%, a Claro vislumbra um ganho adicional na compra da Nextel. Tratase de um crédito tributário potencial da ordem de R$ 1 bilhão caso o STF confirme a decisão de excluir o ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins.

#Claro #Nextel

Pressão contra Disney e Fox

2/10/2018
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As operadoras de TV por assinatura, à frente NET/Claro e Sky, fazem pressão sobre o Cade para que ele vete a compra dos canais Fox, incluindo Fox Sports, pela Disney no Brasil. O grupo norte-americano já é dono da ESPN.

#Claro #ESPN #Sky

Justiça

Antes tarde do que nunca

17/01/2018
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A TIM Brasil estaria prestes a lançar um serviço de TV por assinatura com a sua própria marca. Neste mercado, a operadora está a milhas de distância de Claro/Net, Oi e Vivo. Tem uma parceria com a Sky que ainda engatinha.

#Claro #Net #TIM #Vivo

Cemig Telecom em pane

22/12/2017
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O esquartejamento da Cemig Telecom – há dez dias, a empresa vendeu parte de sua operação de rede de TV para a Claro – tem encontrado resistência entre os próprios diretores da estatal. Segundo o RR apurou, outro executivo estaria prestes a seguir os passos do ex-presidente Aloisio Vasconcelos, que deixou o cargo no início do mês por não concordar com a venda da Cemig Telecom e muito menos com o seu fatiamento. Foi a forma que o governador Fernando Pimentel encontrou para privatizar a companhia sem ter de passar pelo crivo da Assembleia Legislativa. O risco de derrota era maior do que a Zona da Mata inteira.

#Cemig Telecom #Claro

Os novos alvos de Slim

19/04/2017
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Em meio às mudanças na gestão da Claro, Carlos Slim vai ampliar seu raio de ação no Brasil. A espanhola Fomento de Construcciones y Contratas (FCC), controlada pelo mexicano, prepara seu desembarque no país. Na mira, concessões aeroportuárias e ativos na área de saneamento. Em 2011, a FCC disputou o leilão do aeroporto de Natal, mas perdeu para a argentina Corporación America.

#Claro

Chiaro e scuro

7/04/2017
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Estava escrito nas estrelas e no RR. A contratação do ex-Vivo Paulo Cesar Teixeira e a ressurreição do cargo de CEO da Claro confirmam o enfraquecimento do nº 1 da América Móvil no Brasil, José Antonio Felix, conforme informou o RR na edição de 27 de março. Aguarda-se pelos próximos capítulos.

#América Móvil #Claro #Vivo

América Móvil enfrenta um terremoto no Brasil

27/03/2017
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O chão está tremendo sob os pés do alto comando da América Móvil no Brasil. Nenhum dos dirigentes do primeiro escalão do grupo, assim como de suas controladas – Claro, Net e Embratel –, encontra-se em situação confortável neste momento, a começar pelo próprio CEO, José Antonio Félix. O executivo recebeu um recado direto do todo poderoso Carlos Slim. Na empresa, todos sabem que Slim não dá um segundo aviso.

A cobrança é por resultado, resultado e resultado. Félix, que galgou posições na Net em função de uma performance considerada consistente, tem esbarrado no que sempre foi sua principal fragilidade: não ser um executivo da área comercial – sua trajetória quase toda se deu na tecnologia. Seu comportamento também o distancia do perfil de gestor que as circunstâncias exigem.

O presidente da América Móvil Brasil é conhecido na companhia pelo humor instável e pela dificuldade de liderar e motivar a força de trabalho. Entre os funcionários do grupo, é visto como alguém que, na hora do estresse, perde os limites com razoável facilidade. Neste momento, por mais paradoxal que possa parecer, Félix é vítima da mesma estrutura administrativa que o fortaleceu quando ele foi escolhido para comandar a América Móvil no Brasil, em 2015. Toda a pressão recai sobre ele, uma vez que a Embratel e a Claro não têm mais presidente – a exceção é a Net, comandada por Daniel Barros, que, por sinal, foi trainee de Félix.

Para piorar, no caso da operadora de telefonia, ele não tem mais sequer o anteparo de José Formoso Martinez, histórico braço direito de Carlos Slim no Brasil. Já nem se pode atribuir responsabilidade a Formoso, que hoje ocupa um cargo praticamente simbólico, CEO da área empresarial da Claro. Não só porque ele já não tem mais a interlocução de outros tempos com Slim, mas principalmente pelo fato de que está prestes a deixar a empresa – ver RR edição de 6 de janeiro.

No vácuo deixado por Formoso, a força da gravidade empurra a pressão mexicana para os andares de baixo na gestão da Claro, chegando aos diretores regionais da companhia: Gustavo Silbert, que oficialmente ainda acumula a presidência da Star One, empresa de satélites do grupo, Marina Kawasaki e Raquel Possamai. Neste momento, todos se encontram igualmente pisando em solo gelatinoso. Além dos resultados, há outras queixas da matriz que justificam à caça às bruxas no Brasil.

A gestão de José Félix tem dificuldades em negociar com clientes, notadamente do segmento corporativo, a ponto de a América Móvil perder contratos para empresas menores. O grupo se nega também a rever contratos com fornecedores e apertar custos. Em tempos de bonança, talvez estes pecados passassem despercebidos ao acionista controlador. Da tríade de empresas que compõem a América Móvil no Brasil, a situação mais crítica é a da Claro.

Aliás, só não há maior visibilidade sobre as fraquezas da empresa devido às notórias circunstâncias da Oi, que a tornaram o para-raios do setor de telecomunicações. No ano passado, a Claro teve um prejuízo de R$ 1,6 bilhão. Em um mero exercício matemático, significa dizer que, em 2016, os mexicanos perderam aproximadamente R$ 26 com cada um de seus 60 milhões de clientes em telefonia celular no Brasil. Esse número sobe significativamente se levarmos em consideração os últimos quatro anos, período em que a companhia registrou um prejuízo somado da ordem de R$ 7,5 bilhões.

Entre 2014 e 2016, a Claro perdeu 11 milhões de clientes. Só no ano passado, sua base de assinantes na telefonia móvel caiu 8,8%, mais do que a soma de cancelamento de linhas da Vivo e da TIM. Se dependesse da Claro, Carlos Slim não chegava nem perto do posto de homem mais rico do mundo. Mas ele não vai ficar com essa conta sozinho.

#América Móvil #Claro #Embratel #Net

MP do Rio investiga “contrabando” de benefícios fiscais

7/03/2017
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O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu mais uma frente de investigação contra o governo do estado. O MP tem indícios de que o governador Luiz Fernando Pezão estaria usando a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude para “contrabandear” benefícios fiscais a empresas, descumprindo a legislação que ele próprio sancionou em dezembro – a Lei 7.495/16 proibiu a concessão de incentivos tributários no Rio pelos próximos dois anos. As investigações do MP levam de arrasto a Claro. Em fevereiro, a operadora recebeu cerca de R$ 8 milhões em benefícios direcionados ao patrocínio do torneio de tênis Rio Open 2017. O MP está escarafunchando todos os pedidos de incentivos semelhantes em tramitação na Secretaria de Esporte. Em tempo: não custa lembrar que Marco Antonio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral, comandou o órgão até janeiro deste ano. Procurada, a Secretaria afirmou que “os incentivos fiscais concedidos a empresas parceiras do Estado se pautam pelo rigoroso respeito às leis e aos critérios técnicos previstos na Lei de Incentivo ao Esporte”. Já a Claro não quis se pronunciar.

#Claro #Governo do Rio de janeiro #Ministério Público #Pezão

Easy Rider

16/01/2017
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O ex-presidente da Embratel e atual CEO de Mercado Empresarial da Claro, José Formoso Martínez, vai trocar o “by phone” pelo “on the road”. Formoso comprou uma moto e vai cair na estrada. Ficar fazendo o que na Claro? O cargo criado para o executivo na companhia é meio assim meio assado, como o da tia da Rainha da Inglaterra, que não manda nada, mas, pelo menos, é tia da monarca. Vrum! Vruuum! Vruuuum!

#Claro #Embratel

Capítulos finais na sucessão da Claro

6/01/2017
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José Formoso Martínez, antigo braço direito de Carlos Slim no Brasil, prepara-se para deixar a América Móvil. O executivo deverá se aposentar até o fim do ano. Ex-presidente da Embratel, Formoso ocupa atualmente o cargo de CEO da área de Mercado Empresarial da Claro. Se confirmada, sua saída será o epílogo do processo de sucessão do grupo no país. Mais do que isso: será o xeque-mate de José Antônio Félix na disputa pelo comando dos negócios de Slim no Brasil, um enredo marcado por surpreendentes reviravoltas.

Tido como a terceira força nesse duelo doméstico, Félix, ex-presidente da NET, acabou assumindo o comando do grupo no país, superando dois mexicanos: o próprio Formoso e o então CEO da Claro, Carlos Zenteno. Este último, aliás, já nem está mais no país: foi designado para dirigir as operações do grupo na Colômbia. Formoso, ao contrário, deve ficar no Brasil. Hoje, o executivo passa a maior parte do tempo em São Paulo, mas pretende comprar um novo imóvel no Rio, onde já tem residência.

#América Móvil #Claro #Embratel #Net

Fora do ar

1/11/2016
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 Reflexo da crise econômica: a dobradinha Net /Claro tem perdido, em média, 40 mil clientes de TV por assinatura por mês. • As seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Claro.

#Claro #Net

Embratel recebe as últimas chamadas

29/07/2016
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América Móvil no Brasil, o que os próprios mexicanos já tratam, intramuros, como “o início do fim” da Embratel. Ao longo dos próximos meses boa parte das atividades da companhia será definitivamente encampada pela Claro. A medida passa pela transferência de áreas e departamentos do Rio, sede histórica da Embratel, para São Paulo.  Como seria de se supor, muitos não embarcarão nesta ponte aérea. As mudanças serão acompanhadas de um inexorável downsizing, com o fechamento de centenas de postos de trabalho. O destino da Embratel já está traçado. Segundo informações filtradas junto à própria América Móvil, a marca passará por um processo de fadeout até desaparecer por completo do mercado. Toda a operação de longa distância do grupo, um negócio de importância relativa cada vez menor, e os serviços para o segmento corporativo serão concentrados na Claro. Com isso, a atuação dos mexicanos no mercado brasileiro ganharia seu contorno final. A área de telefonia será pendurada na marca Claro. Já a operação de TV por assinatura ficará dividida entre a Net e a Claro TV.  Gradativamente, os mexicanos pretendem transferir parte da base de assinantes da Net para a Claro TV. Os esforços para a captura de novos clientes também ficarão concentrados nesta última. A rede da Claro TV está superdimensionada, com espaço de sobra para o aumento do número de assinaturas. Os investimentos em tecnologia, por sua vez, já estão devidamente amortizados, o que reduz os custos e torna as margens da operação bem maiores se comparadas às da Net. Mesmo porque os gastos para a expansão da rede de cabos da empresa são altíssimos.  As medidas deverão ser anunciadas logo após os Jogos Olímpicos. O timing não é por acaso. A Rio 2016 será uma espécie de última chamada para o marketing corporativo da Embratel. Aliás, a própria Olimpíada acelerou os planos de reestruturação da América Móvil e o processo de esvaziamento da subsidiária. Patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos, a Embratel vem gastando rios de dinheiro em publicidade e ações institucionais, o que comprimiu ainda mais o orçamento e os gastos da companhia. E o que é pior: no entendimento dos mexicanos, o investimento não terá o retorno esperado vis-à-vis o valor gasto.  O redesenho da América Móvil no Brasil passou também pela gestão. Desde meados do ano passado, José Félix, ex-presidente da Net, responde pelo comando do grupo no país. Sua nomeação é um exemplo de que Carlos Slim e os seus não escrevem por linhas retas. Carlos Zenteno e José Formoso Martínez – respectivamente nº 1 da Claro e da Embratel – sempre foram considerados os favoritos para assumir o manche do grupo. São mexicanos, próximos de Slim, têm uma folha de serviços prestados à Telmex e sempre pareceram estar um degrau acima em relação a Félix nos quesitos prestígio e poder. Talvez por isso mesmo, os mexicanos entenderam que a ascensão do executivo brasileiro seria uma solução “neutra”. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Embratel.

#América Móvil #Claro #Embratel #Net

Sócios da Estácio selam tratado de paz

26/04/2016
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 A desarmonia societária da Estácio Participações está com os dias contados. Nesta quarta-feira, os principais acionistas vão se reunir na sede da companhia, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para hastear a bandeira branca e selar importantes mudanças na administração. O empresário Chaim Zaher, maior acionista individual do grupo, com quase 15% do capital, firmou um acordo com os fundos de private equity para mudar a composição do conselho de administração da companhia. O atual chairman da Estácio, Eduardo Alcalay, deixará o cargo, voltando para a GP Investimentos. Será o fim de uma etapa. Alcalay é o executivo mais identificado com a velha ordem societária do grupo educacional, que era comandado pela GP – a gestora de recursos vendeu suas ações para Chaim em 2013.  No lugar de Eduardo Alcalay, assumirá o executivo João Cox, ex-presidente da Claro. Nome de consenso entre Chaim Zaher e os fundos de private equity que permanecem na sociedade, Oppenheimer, Lazard e Coronation, Cox emprestará seu prestígio à reestruturação da Estácio. Chaim terá a maior parte dos assentos no Conselho, com exceção dos membros independentes. Além dele, sua filha Thamila estará no conselho. Como parte do acordo, a diretoria será integralmente mantida sob o comando de Rogério Melzi por mais dois anos.

#Claro #Coronation #Educação #Estácio #GP Investimentos #Lazard #Oppenheimer

Adiós, Zenteno?

24/08/2015
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O que se diz nos corredores da Claro é que a gestão Carlos Zenteno está com os dias contados. Sua saída seria formalizada no fim do ano, provavelmente em meio a mais uma enxurrada de prejuízos. Só no primeiro semestre, as perdas já chegaram a R$ 2 bilhões, o dobro do déficit registrado no ano passado.

#Claro

Chama o Slim

16/06/2015
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A Claro parece ter mergulhado numa interminável espiral de maus resultados. A queda, em dólar, da receita média por usuário (Arpu) nos cinco primeiros meses do ano teria chegado aos 20%. Entre janeiro e março, a operadora já amargou um prejuízo superior a R$ 2 bilhões. Pelo andar da carruagem, vem mais pela frente.

#Claro

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