Tag: Bolsonaro

Política

Eduardo Bolsonaro quer audiência com deputados americanos que vazaram decisões de Moraes

24/04/2024
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Após a manifestação em Copacabana, no último domingo, o clã Bolsonaro já prepara seu próximo movimento. Segundo o RR apurou, Eduardo e Flavio Bolsonaro pretendem liderar a visita de uma comissão de parlamentares brasileiros, a maioria do PL, a Washington. O objetivo é se reunir com membros do Comitê Judiciário da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, que, na semana passada, divulgou dezenas de sentenças sobre processos sigilosos proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Dois nomes dados como certo na caravana bolsonarista são os deputados Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO), o que aumenta o tom de provocação a Moraes. Em uma das decisões vazadas, o ministro do STF aponta que os dois parlamentares divulgaram informações falsas. Um dos interlocutores de Eduardo Bolsonaro é o republicano Chris Smith, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Estados Unidos. Não custa lembrar que na última vez que tentou articular uma agenda dentro do Congresso norte-americano, com a intermediação do próprio Smith, o “03” deu com os burros n´água. O deputado democrata, Jim Govern, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, vetou sua participação em uma audiência do colegiado. Eduardo teve de se contentar com um discurso improvisado do outro lado da rua.

#Bolsonaro #PL

Política

Elon Musk deixa os Bolsonaro falando sozinhos

16/04/2024
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Elon Musk, ao que parece, é aliado dos Bolsonaro, pero no mucho. O empresário-troféu da extrema direita tem se esquivado dos movimentos de aproximação mais contundentes feitos pelo clã. Há duas semanas, o deputado Eduardo Bolsonaro vem tentando costurar um encontro com Musk nos Estados Unidos. Até agora nada de resposta. Aliás, a família Bolsonaro não tem conseguido se reunir com o dono do “X” nem de forma remota. Vide o episódio muito mal explicado do último sábado, quando Jair Bolsonaro chegou a anunciar a realização de uma live com Musk, que não aconteceu. Por mais engajado que possa ser do ponto de vista ideológico, Musk não é maluco. Sair na foto ao lado de Bolsonaro, literalmente, tem seus riscos. Seria praticamente uma declaração de guerra ao governo Lula. Com um gesto desses, o empresário fecharia uma porta institucional importante para suavizar a situação de rixa institucional com o Brasil que ele próprio criou – ver RR. O pragmatismo de Musk pode ser medido pela forma como ele equacionou sua relação com a China. O empresário montou uma fábrica nababesca da Tesla para a produção de carros elétricos em Xangai. No ano passado, o faturamento da unidade passou dos US$ 21 bilhões, para não falar dos ganhos intangíveis, leia-se a sintonia entre Musk e o governo central de Pequim. Ou seja: Musk não é um neófito no ofício de gerar polêmica e depois acertar os ponteiros. Há quem diga até que esse é um modus operandi do empresário.

O morde e assopra calculado de Elon Musk não invalida as tentativas dos Bolsonaro. O clã certamente insistirá nesse contato, sobretudo após o encontro do presidente da Argentina, Javier Milei, com o empresário, na última sexta-feira, na fábrica da Tesla em Austin, no Texas. Jair Bolsonaro está fazendo um jogo de ganha-ganha com Musk. O ex-presidente já se beneficiou do posicionamento público do dono do “X” contra o STF e teria ainda mais dividendos políticos no caso de um encontro, seja virtual ou presencial.

#Bolsonaro #Elon Musk #X

Política

Lula e Bolsonaro não deixam um centímetro de espaço para a terceira via

16/02/2024
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A polarização da política brasileira, ao que tudo indica, ainda vai durar muito. Lula e Jair Bolsonaro são as maiores personificações do Poder no Brasil, tanto na percepção interna quanto aos olhos do mundo. É o que aponta levantamento exclusivo realizado pelo RR junto a 430 veículos da imprensa nacional e internacional. O atual e o ex-presidente da República foram, disparados, os personagens da política e da cena institucional mais citados ao longo de 2023. Lula somou 6.127.892 menções, três vezes mais do que seu antecessor. Bolsonaro totalizou 2.088.935 citações, exposição esta alavancada pelas denúncias e escândalos que se seguiram após a sua saída da Presidência. A presença dos dois antípodas no “ranking do Poder” não chega exatamente a surpreender. O que chama atenção é a concentração de menções a ambos, o que reflete a dualidade da política brasileira e, sob certo aspecto, um vácuo de novas lideranças. Juntos, Lula e Bolsonaro somaram o equivalente a 67% das referências às dez autoridades do país mais citadas em todo o mundo.

O levantamento do RR corrobora a ideia de “judicialização” da política brasileira. A exposição nas mídias retrata o deslocamento do eixo de Poder para membros do Judiciário, o que não deixa de ser uma consequência desse gap de figuras públicas de maior proeminência tanto no Executivo quanto no Legislativo. Depois de Lula e de Bolsonaro, a terceira autoridade do país com maior número de menções em 2023 foi o ministro do STF Alexandre de Moraes. Foram 852.507 registros nos veículos analisados. Outros dois integrantes da Suprema Corte aparecem no top ten: Gilmar Mendes, na 9ª posição (271.855 citações), e Luis Roberto Barroso (191.028 referências).

Na esteira das investigações envolvendo o próprio Bolsonaro, Moraes mereceu um espaço maior do que o mais importante e visado ministro do governo Lula e eventual candidato à sucessão do petista. Mesmo com o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, Fernando Haddad ficou atrás do ministro do STF, ocupando a quarta posição entre as autoridades brasileiras mais citadas em 2023 no país e no exterior, com 840.627 referências. Na sequência, outro integrante do Ministério de Lula. O ex-titular da Pasta da Justiça, Flavio Dino, ficou em quinto lugar, com 691.425 registros. Uma parcela expressiva da sua exposição espelha a importância e, por extensão, visibilidade que Dino amealhou após o 8 de janeiro de 2023.

Na sexta e sétima posições, aparecem, respectivamente, Rodrigo Pacheco (475.558 citações) e Arthur Lira (385.124 registros), estatística que mostra a amplitude de poder dos presidentes do Senado e da Câmara e o quanto do factual político passa obrigatoriamente por ambos. Já a oitava posição do ranking diz muito sobre 2023, mas talvez, nas entrelinhas, fale ainda mais sobre 2026. Tarcísio Freitas recebeu 368.433 menções das mídias nacional e internacional no ano passado. Uma parcela expressiva dessa exposição vai no embalo do cargo que ocupa – sob certo aspecto, o governador de São Paulo é quase um segundo “presidente da República”. No entanto, muito do foco sobre Tarcísio se deve a sua posição de maior força da centro-direita para a próxima eleição presidencial.

#Bolsonaro #Lula

Justiça

Bolsonaro é o “código fonte” de Alexandre de Moraes

1/02/2024
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A cerca de oito meses das eleições municipais, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, quer matar pela raiz novos ataques e suspeições à segurança da urna eletrônica. No próximo dia 20 de fevereiro, uma comissão de especialistas da área de TI designados pelo Senado fará uma inspeção no código-fonte do sistema eleitoral. A auditoria foi acertada diretamente entre o próprio Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A “operação disclosure” teve seu início nesta semana: na última segunda-feira, técnicos da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) procederam uma averiguação no código fonte da urna eletrônica.

Em tempo: o que talvez não seja tão difícil é decifrar o “código fonte” de Alexandre de Moraes. Pode até ser mera coincidência, mas há uma sutileza no timing das auditorias. Elas ocorrem justamente no momento em que as investigações contra o clã Bolsonaro e integrantes da Abin avançam. Moraes teria sido uma das autoridades monitoradas ilegalmente por membros da Agência supostamente a pedido da própria Presidência da República.

#Abin #Alexandre de Moraes #Bolsonaro

Política

Bolsonaro quer organizar o “Foro de São Paulo da extrema direita”

14/12/2023
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No encontro com Viktor Orbán, no último fim de semana, em Buenos Aires, Jair Bolsonaro soprou ao ouvido do premiê da Hungria a ideia de um evento internacional reunindo líderes mundiais da direta. Ou, como o próprio Bolsonaro definiu em conversas com assessores, o “nosso Foro de São Paulo”.  O organizador do tenebroso encontro seria o filho Eduardo, que teria o papel de convocar a extrema direita de todos os quadrantes para o Foro. O evento promete ser a maior brabeira.

#Bolsonaro #extrema direita #líderes mundiais

Justiça

Arthur Lira trabalha contra a “candidata de Bolsonaro” ao STJ

5/10/2023
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, entrou firme na disputa pela cadeira do STJ que ficará vaga em janeiro, com a aposentadoria da ministra Aussete Magalhães. Aliados de Lira têm feito campanha nos gabinetes de Brasília contra a desembargadora do TRF-1, Daniele Maranhão. Dentro do Tribunal, a magistrada é tida como a principal oponente do também desembargador Carlos Brandão, apoiado por Lira. O trabalho de desconstrução da candidatura de Daniele tem como pilar a vinculação da sua imagem a Jair Bolsonaro. Nesse caso, seu maior trunfo é também seu calcanhar de Aquiles. Daniele Maranhão tem como principais apoiadores os ministros Kassio Nunes, do STF, e João Otavio Noronha, do próprio STJ. O primeiro foi indicado ao Supremo por Bolsonaro. O segundo demonstrou expressivo alinhamento com o então presidente da República enquanto esteve no comando do STJ. Nesse período, Noronha votou a favor do governo em quase 90% das suas decisões sobre temas de interesse do Palácio do Planalto, quando não do próprio Bolsonaro.

#Arthur Lira #Bolsonaro #Daniele Maranhão #STJ

Investigação

Obra do governo Bolsonaro cai na malha fina do TCU

28/08/2023
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Mais uma na conta do governo Bolsonaro: a AGU vai solicitar ao Tribunal de Contas da União a abertura de um processo para investigar o contrato de construção de uma ponte entre Porto Xavier (RS) e San Javier, na Argentina. O acordo entre o DNIT e a Coesa, antiga OAS, no valor de R$ 220 milhões. A operação já é objeto de um processo na Controladoria Geral da União. A CGU investiga irregularidades no modelo de contratação, feita por dispensa de licitação. A operação foi fechada no apagar das luzes da gestão Bolsonaro, no fim de outubro, poucos dias do segundo turno das eleições.

#AGU #Bolsonaro #CGU #Tribunal de Contas da União

Institucional

Bolsonaro segue despachando com seu “alto comando”

20/06/2023
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O ex-presidente Jair Bolsonaro tem falado assiduamente com seus antigos assessores militares palacianos, que permanecem na “ativa” em seus aconselhamentos ao capitão. Os contatos são quase todos telefônicos. Há preocupação em evitar registros por e-mail ou WhatsApp – eles sabem, mais do que ninguém, que ambos se tornaram canais de comunicação perigosos. Esse “alto comando privê” é constituído pelos generais Luiz Eduardo Ramos, Braga Neto e Augusto Heleno. Este último é o interlocutor mais frequente e exaltado. As conversas quase sempre giram em torno do risco cada vez maior de prisão de Bolsonaro. Sua eventual condenação pode respingar em todos os assessores mencionados. No fundo, no fundo, são conversas entre generais de pijama e um ex-oficial de patente menor, que foi jogado compulsoriamente na reserva, em 1988, e exatas três décadas depois acabaria virando presidente da República. Passou o tempo em que havia motivos para temer grupos como esse. O Exército brasileiro deu as demonstrações mais consistentes de obediência à Constituição e profissionalismo.

#Bolsonaro

Política

A volta do general Heleno

30/03/2023
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Jair Bolsonaro quer reeditar a dobradinha com o general Augusto Heleno. Corre em Brasília que Bolsonaro pediu a Valdemar da Costa Neto que o PL contrate o ex-ministro. Heleno atuaria como assessor direto do ex-presidente. Um dos ativos do general é a sua extensa rede de colaboradores, composta majoritariamente por militares da reserva – alguns deles integraram sua equipe no Gabinete de Segurança Institucional. Parece até que Bolsonaro quer ter seu próprio GSI…

#Bolsonaro #General Augusto Heleno

“Reeleição ou morte”

7/04/2021
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Em meio à catástrofe da Covid-19, o governo Bolsonaro já pensa na celebração dos 200 anos da Independência. Segundo o RR apurou, o start deve ser dado em setembro deste ano, com o anúncio oficial dos eventos e a abertura do ano do bicentenário. Mas o que importa mesmo está reservado para 2022: às vésperas do pleito presidencial, a efeméride tem tudo para se transformar em uma campanha eleitoral de Jair Bolsonaro travestida de festejos cívicos. No Palácio do Planalto, fala-se em até um mês inteiro de comemorações, que culminaria com a parada militar de 7 de setembro, em Brasília. Segundo a fonte do RR, uma das ideias é espalhar os eventos e solenidades por diversas cidades do país, uma ampla agenda que permitiria ao presidente Bolsonaro cruzar o Brasil.

#Bolsonaro

A tristeza do general Heleno com o fim do blefe

6/04/2021
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Se tem alguém no entorno do presidente Jair Bolsonaro que ficou desolado com a convulsão envolvendo o Ministério da Defesa e as Forças Armadas foi o general Augusto Heleno. Foi Heleno que costurou o “dispositivo militar” do governo Bolsonaro, constituído por um ministério palaciano formado por generais quatro estrelas em volta do presidente – estes, por sua vez, com relações pessoais e muitas vezes quase fraternas com os generais do Alto Comando, tendo, na origem, como pivô de toda a construção o general Eduardo Villas Bôas, ícone do Exército. Foi Villas Bôas quem iniciou, com toda a sua autoridade, o blefe, ainda no governo Temer, ameaçando o mundo político caso o STF concedesse habeas corpus para o ex-presidente Lula. Ganhou um cargo nobiliárquico no Planalto, no governo Bolsonaro, já sem condições de trabalho, devido a uma doença degenerativa.

O blefe não era mais do que uma ameaça permanente, ainda que tácita, de um golpe militar inexistente. Constituía em nada mais do que a repetição permanente por Bolsonaro do apoio militar qualquer que fosse sua ação administrativa ou política. Foi Heleno quem sistematizou o blefe do golpe. O ministro do GSI foi também quem aparou todas as manifestações contrárias à estratégia de “colar” Bolsonaro nos militares, a exemplo do general Santos Cruz, que, quando estava na Secretaria de Governo da Presidência, trabalhou contra o discurso construído pelo general decano. Heleno esteve por trás da demissão de Sérgio Moro e do alerta sobre Mauricio Valeixo, enclave de Moro na Polícia Federal. No final da história, havia apenas um frágil fio condutor entre generais legalistas, cuja indicação tinha sido feita pelo general Fernando Azevedo e Silva, também legalista, indicado pelo general Heleno, o fiador de Bolsonaro no “dispositivo” do blefe.

O fio da meada do “contragolpe” do blefe começa com uma gravação enviada a Heleno sobre uma conversa de Azevedo com o presidente STF, Luiz Fux, na qual este último consultava, em linhas gerais, sobre a “segurança institucional” do país. Azevedo tranquilizou Fux, dizendo que as Forças Armadas cumpririam sua missão democrática e constitucional. Heleno não aceitou que a conversa não tivesse sido combinada antes, entre ele e Azevedo. Havia e há uma suspeição de que o STF é quem daria o golpe, sustentando que o Artigo 79 da Constituição era largo o suficiente para enlaçar Bolsonaro consigo. Heleno e Braga Netto, então, chamaram para si a missão de comunicar a Azevedo o seu afastamento. Foi quando Heleno deu um tiro no próprio pé. Com o “contragolpe” do blefe, o ministro Heleno, o mais ouvido dos generais entre os oficiais superiores lotados no Planalto, ficou, digamos assim, “vendido”.

A saída dos chefes das Forças Armadas, em silêncio, sem justificativa pública, desmontou a engenharia do ministro do GSI. Seu movimento final foi o acerto para que a retirada dos comandantes militares fosse atribuída a uma demissão feita por Bolsonaro e não a uma renúncia de protesto, o que efetivamente ocorreu. Heleno também esteve por trás do reaparelhamento da Defesa, com a nomeação, ato contínuo, do general Braga Netto. A indicação não significa a volta do status quo. Braga Netto vai acalmar os Altos-Comandos, com sua notória respeitabilidade, e não há dúvida de que a hierarquia será respeitada. Mas os integrantes dos Estados Maiores das Forças sabem muito bem o que houve e não querem ser associados a Bolsonaro. O “dispositivo” do blefe, portanto, não será reconstruído, pelo menos com as três Forças.

O simbólico evento da renúncia coletiva dos comandantes militares deixou para dentro a forte mensagem de que havia utilitarismo no uso da imagem das Forças Armadas. O novo comandante do Exército, general Paulo Sergio, é adepto desse pensamento. Ou seja: a primeira fortificação de defesa de Bolsonaro caiu, de uma forma que Heleno não podia imaginar. Mesmo porque não passava de uma linha imaginária. A tristeza e a solidão do general Heleno neste momento são proporcionais ao crepúsculo da sua relevância para a blindagem institucional do presidente Jair Bolsonaro.

 

#Augusto Heleno #Bolsonaro

Indulto de Natal pode provocar uma “rebelião” no CNPCP

18/11/2020
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O indulto de Natal ameaça desencadear uma crise dentro do aparelho de Justiça. Segundo o RR apurou junto a um dos integrantes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ao menos quatro dos 13 membros do colegiado ameaçam renunciar ao cargo. De acordo com a mesma fonte, o CNPCP, vinculado ao Ministério da Justiça, tem sido pressionado pelo governo a beneficiar policiais nas regras a serem estabelecidas para o perdão natalino deste ano. A questão já foi objeto de polêmica no ano passado.

Na última hora, Bolsonaro assinou na marra um decreto estendendo o indulto a agentes policiais condenados por crime culposo no exercício da sua função, sem que tal critério tivesse sido previamente aprovado pelo colegiado. Em tese cabe ao Conselho estabelecer as regras para o perdão e encaminhar a proposta para o Presidente da República, dono da palavra final. Bolsonaro estaria tentando pressionar o CNPCP a sancionar a medida, de forma a dar ainda mais legitimidade ao indulto natalino a agentes da área de segurança. A proposta é questionada por importantes juristas; muitos a consideram inconstitucional. Em tempo: não custa lembrar que o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária tem um histórico recente de se rebelar contra interferências do governo: em abril deste ano, oito conselheiros renunciaram ao cargo após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça.

#Bolsonaro #CNPCP

Família rachada

18/11/2020
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A eleição do último domingo reavivou velhas feridas no clã Bolsonaro. Rogéria Bolsonaro propaga aos quatro cantos que o ex-marido Jair Bolsonaro e os próprios filhos, Carlos, Eduardo e Flávio, trabalharam contra a sua candidatura a vereadora. Mas, quando perguntado, o 02 diz que não tem nada a ver com isso. É a segunda vez em 20 anos que Rogéria se candidata, contra a vontade da família, e perde a eleição.

#Bolsonaro

Em defesa do São Francisco

22/04/2019
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O advogado geral da União, André Mendonça, foi escalado pelo Palácio do Planalto para trabalhar lado a lado do ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, com um propósito específico: blindar juridicamente o Projeto de Integração do Rio São Francisco. O governo dá como certa uma enxurrada de ações judiciais de ONGs da área ambiental e de comunidades atingidas pelas obras no Velho Chico. O temor é que o projeto encalhe no Judiciário, empurrando o início da operação comercial para 2020. A transposição do São Francisco é fundamental para o Planalto: trata-se da grande agenda do governo na região onde Bolsonaro amarga seus índices mais baixos de popularidade.

#Bolsonaro #Velho Chico

Embate de direita

5/12/2016
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ACM Netto e Jair Bolsonaro nutrem a fantasia de uma disputa entre direita e extrema direita em 2018. Talvez por isso estejam sendo tão arrastadas as conversas para o ingresso de Bolsonaro no DEM.

#ACM Neto #Bolsonaro #Eleições

Acervo RR

Em família

22/11/2016
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• Prestes a deixar o PSC em busca de um partido do tamanho das suas pretensões, o presidenciável Jair Bolsonaro quer levar consigo parte da modesta bancada de oito deputados da sigla. Por ora, de certo mesmo só um desertor: o rebento Eduardo Bolsonaro.

#Bolsonaro #PSC

Em família

22/11/2016
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• Prestes a deixar o PSC em busca de um partido do tamanho das suas pretensões, o presidenciável Jair Bolsonaro quer levar consigo parte da modesta bancada de oito deputados da sigla. Por ora, de certo mesmo só um desertor: o rebento Eduardo Bolsonaro.

#Bolsonaro #PSC

Militares rastreiam os pedintes da ditadura

21/11/2016
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A inteligência militar procura rastrear quem são, quais as motivações reais e a extensão da suspeita claque defensora de uma intervenção autoritária no país. O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Sergio Etchegoyen, tem recebido relatórios assíduos produzidos a partir de dados do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que congrega 38 órgãos públicos – da Polícia Federal às PMs estaduais, passando pela área de telecomunicações. O trabalho tem se concentrado no mapeamento dos manifestantes, seja aqueles que defendem, com franqueza d´alma, a entrada em cena das Forças Armadas, seja os agitadores que se apoderam da causa da intervenção militar. Esses últimos estão diluídos em várias manifestações pró-Forças Armadas. A aparição mais retumbante foi a invasão do plenário da Câmara na semana passada por um grupo autodenominado de “Os patriotas”. São bolsões radicais, porém, tudo indica, não sinceros, percepção reforçada pela intensificação do trabalho de campo, notadamente a infiltração de agentes nos protestos.

 Os militares não confundem alhos com bugalhos. Sabem que têm uma representação democrática e transparente, encarnada no deputado Jair Bolsonaro. Mas o capitão-parlamentar e seus partidários e seguidores não vocalizam a intervenção militar como meta, mesmo porque estariam na contramão da vontade manifesta pela esmagadora maioria dos Altos Comandos, incluindo os oficiais mais duros. As investigações preliminares conduzem para a conclusão de que os grupos mais excitados pertencem a uma extrema direita diminuta, com alta capacidade de ressonância devido à circunstância psicossocial do país, de corte anárquico, mal organizada, ciosa dos seus símbolos de poder, saudosa do regime totalitário.

 Os militares estão vaidosíssimos pelas convocações para participarem de missões com forte empatia junto à população – a exemplo da Olimpíada e de campanhas de erradicação de epidemias; com as pesquisas que atestam maior credibilidade das Forças Armadas em relação aos demais estamentos da República; e com o sentimento de que sua presença nas ruas, quando chamados a garantir a segurança pública, é muito bem vista pela população. Mas daí a assumir o comando-em-chefe da Nação vai uma distância galáctica.

 A postura permanente é a de guardião de última instância. A ideia é manter uma certa tensão administrada em momentos de crise da ordem. É o “vou, não vou, vou, mas não vou”. Esse comportamento bem calibrado vem resultando em um upgrade da imagem institucional das três Forças, com reflexos positivos nos pleitos feitos junto ao aparelho de Estado. Os militares, apesar do discurso público em defesa da “Revolução de 64”, consideram que têm uma oportunidade única para mitigar o estrago que a ditadura dos porões fez na corporação. Não há mais guerra fria, não há mais inimigo ideológico da Nação. Os inimigos são inimigos das gentes, inimigos de classe, inimigos do povo.

#Bolsonaro #Forças Armadas

Os Bolsonaro

12/04/2016
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 Jair Bolsonaro quer fazer do limão uma limonada. O deputado decidiu que vai baixar a bodurna e criticar publicamente o irmão Renato Bolsonaro, que recebia um salário de R$ 17 mil da Assembleia Legislativa de São Paulo e foi demitido por ser considerado um funcionário-fantasma. Seu eleitorado vai vibrar.

#Bolsonaro

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