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Acervo RR
Mudanças a vista no capital da Energias Renováveis do Brasil (ERB). A Rio Forte Investments, do Grupo Espírito Santo, e o Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), que já desembolsaram R$ 120 milhões, costuram a entrada de dois pesos-pesados no negócio. Trata-se da Iberdrola e da EDF. Segundo informações filtradas junto a própria ERB, as negociações com franceses e espanhóis têm sido mediadas pelo Espírito Santo. Ao fim da reestruturação, cada sócio deverá ficar com 25% do capital. De acordo com a mesma fonte, a operação deverá ser sacramentada mediante um aporte de capital da EDF e da Iberdrola no valor de aproximadamente R$ 500 milhões. Procurada, a ERB negou a operação. A chegada dos dois grupos europeus traz junto a promessa de que, enfim, a ERB vai deslanchar. Por ora, trata-se de uma empresa de um só projeto. Criada em 2008, a companhia conseguiu fechar apenas a construção de uma usina nas instalações da Dow em Candeias (BA). Ainda assim, a geradora só deverá gerar receita a partir de 2014. Empreendimentos a espera dos recursos da EDF e da Iberdrola não faltam. Há mais de 20 projetos de construção de usinas engatilhados na ERB, tudo no papel. Boa parte deles envolve geradoras a base de biomassa.
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