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GE e seus parceiros de vento investem em energia no Brasil

  • 25/01/2012
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Imaginem só se o Brasil tivesse um marco regulatório para a geração de energia eólica. Mesmo sem regras definidas e sólidas garantias jurisdicionais, um número crescente de grandes empresas internacionais está soprando seus investimentos para estas bandas. Agora é a vez de um quarteto de pesos-pesados formado por General Electric, Itochu, Sumitomo e Google eleger o país como mercado fulcral para seus investimentos Estas empresas vão replicar no Brasil a parceria que mantém nos Estados Unidos para a produção de energia renovável. Os planos preveem a construção de até quatro parques eólicos, um investimento que deverá chegar perto de US$ 2 bilhões. Executivos da GE, operadora das usinas nos Estados Unidos, estiveram no Brasil na primeira quinzena de janeiro. De acordo com uma fonte do Ministério de Minas e Energia, reuniramse com representantes da Pasta e iniciaram a procura por áreas para a instalação das usinas. Para se ter uma ideia do apetite com que GE, Google, Sumitomo e Itochu pretendem desembarcar no Brasil, o investimento previsto para o Brasil se equipara ao maior projeto conduzido pelo quarteto nos Estados Unidos: a construção da usina eólica de Sheperds Flat, no Oregon. De acordo com a fonte do Ministério de Minas e Energia consultada pelo RR, o plano do grupo é chegar á produção de 900 megawatts em até quatro anos, o que o tornará uma dos três maiores produtores de energia eólica do país. De certa forma, o Brasil chega atrasado ao mapa de negócios do quarteto. Além dos empreendimentos nos Estados Unidos, GE, Sumitomo, Itochu e Google estão investindo mais de US$ 1 bilhão na produção de energia eólica na China. Há algum tempo prospectam também negócios na andia e na Rússia. No Brasil, a prioridade é o Nordeste, região onde notoriamente existe o maior potencial de produção eólica do país. A GE deverá ser majoritária dos negócios no país. O principal objetivo da companhia é o fornecimento de equipamentos para a construção das usinas eólicas. O grupo deverá trazer a reboque o financiamento de bancos norte-americanos.

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