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Henrique Meirelles e Ilan Goldfajn precisam combinar o discurso. Ilan diz que o fiscal antecede a queda dos juros, que permanecerão onde estão. Meirelles prevê um déficit fiscal de R$ 140 bilhões para 2017. Isso se houver calmaria com as contas dos estados e municípios. Se os juros não caírem, o Brasil ostentará o título de figurar, invariavelmente, durante 31 anos, entre os três primeiros lugares – mais para o primeiro – no rol dos países com maiores juros reais do mundo. Atualmente o país tem a mais alta taxa real do mundo. Na taxa nominal, disputa ferozmente com a Ucrânia.
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