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Cargill mede investimentos no conta-gotas

  • 23/03/2010
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A Cargill trancou o cofre no Brasil. Após se desfazer da Seara, vendida para a Marfrig, o grupo norte-americano tem adotado uma política mais austera de investimentos no país. A área de negócios mais afetada é a de álcool e açúcar. A Cargill puxou o freio de mão nos planos de aquisição ? duas negociações em curso desde o ano passado foram suspensas. Salvo algum ativo caído dos céus, leia-se bom, bonito e barato, os norte-americanos vão se concentrar no crescimento pelo greenfield. O principal projeto é a ampliação das áreas de cultivo de cana no entorno da Cevasa, usina localizada na cidade de Patrocínio Paulista. A planta está restrita a  produção de etanol, mas, com a expansão do plantio, a Cargill vai iniciar a fabricação de açúcar já na próxima safra. O grupo norte-americano não vai bancar sozinho o upgrade da Cevasa. Parte da conta vai para os acionistas minoritários da usina ? um grupo de produtores da região que detém 37% do capital. Em todas as unidades de negócio da Cargill, apenas dois projetos estão confirmados até o momento. Um deles, na verdade, é um carry over de 2009: a conclusão das obras de ampliação do complexo industrial de Uberlândia (MG). Além disso, a empresa definiu que vai construir um centro de pesquisa e desenvolvimento em São Paulo, no valor de US$ 6 milhões.

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