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Acervo RR
Brasília, leia-se o Palácio do Planalto e o Ministério da Fazenda, trocaram de mal com o Banco Itaú. A percepção é que provém daquela casa bancária a maior parte das críticas que vem sendo feita a política econômica do governo. A fonte do RR está plantada na equipe de Guido Mantega. Os Setúbal receberam o recado e agiram rapidamente. Até porque já estavam isolados pelos seus próprios pares. O presidente do banco, Roberto Setúbal, marcou pessoalmente uma agenda com Lula, quase que antecipando o calendário da sucessão de 2014 para o setor bancário. Setúbal alinhavou também com uma agulha de fino bordado sua recente entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. É previsível que se espere mais mimos do Itaú a política econômica do governo Dilma, já que, para a Fazenda, o rei está nu. Procurado pelo RR, o Itaú negou “veementemente que exista descontentamento do governo para com o banco”. Informou ainda que, “através das principais lideranças, tem um canal de comunicação com o governo de alto nível, sempre focado no desenvolvimento do país e no aprimoramento do sistema financeiro nacional.” Declarou também que, “via Febraban, faz parte do grupo que vem discutindo melhorias no sistema financeiro, contribuindo constantemente para esta agenda positiva.”
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