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Vallourec e Sumitomo caminham na contramão

  • 31/07/2012
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O alto-forno da VSB, joint venture entre Vallourec e Sumitomo voltada a  produção de tubos de aço, está fervendo. A relação entre franceses e alemães têm sido marcada por atritos. O principal ponto de discórdia é o plano de investimentos do complexo industrial de Jeceaba (MG). Majoritária, com 56% da joint venture, a Vallourec quer manter o cronograma dos aportes, com o objetivo de atingir a plena capacidade – 600 mil toneladas de tubos por ano. A Sumitomo, no entanto, teria adotado uma postura mais cautelosa, por conta da conjuntura adversa para a indústria siderúrgica e congêneres. Procurada, a VSB não se manifestou até o fechamento desta edição. Os interesses dissonantes passariam também pela estratégia comercial. A Vallourec quer destinar a maior parte da produção para o mercado interno, de olho na potencial demanda que será gerada no rastro do pré-sal. Com a fábrica própria, os franceses esperam frear a ofensiva de fabricantes de tubos chineses no Brasil. A Sumitomo, por sua vez, olha para a usina com as pupilas dilatadas e voltadas para o exterior. Uma vez trading, trading até morrer. Os japoneses vislumbram no empreendimento a oportunidade de atender clientes da área de exploração e produção na africa e no Oriente Médio.

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