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Há uma bacia a separar Petrobras e Petroecuador

  • 15/03/2012
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O alto-comando da Petrobras, a começar pela presidente Maria das Graças Foster, não suporta mais as hesitações da Petroecuador. A companhia tem postergado ao máximo a conclusão das negociações para investimentos conjuntos nas bacias de Santos e de Campos. Inicialmente, a Petroecuador teria uma participação de 30% em um consórcio encabeçado pela Petrobras. Sem recursos para acompanhar os aportes, a estatal equatoriana suspendeu as conversações por semanas, até reaparecer com uma proposta considerada inaceitável pela empresa brasileira. A Petroecuador quer manter a participação original no consórcio, mas com um desembolso financeiro menor. O restante dos recursos seria compensado pela cessão de parte de sua cota na produção futura dos campos pendurados no acordo. A Petrobras sabe muito bem em que escola a Petroecuador estudou. Trata-se da mesma proposta que chegou a ser feita pela PDVSA para o projeto de construção da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, artimanha que não foi aceita pela empresa brasileira. Noves fora a insatisfação, alguns metros a Petrobras será obrigada a ceder. O Planalto tem interesse na parceria. A mão contrária da associação é um acordo com o governo equatoriano para estimular a entrada de empreiteiras brasileiras naquele país.

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