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Dilma promove um bazar hidrelétrico no exterior

  • 3/11/2011
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Dilma Rousseff chegou a  conclusão de que o Brasil -vende- mal suas hidrelétricas no exterior. Até o fim de novembro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai fazer um road show junto a investidores da Europa, Estados Unidos e asia. Contará com o suporte do Banco do Brasil – Banco de Investimentos (BB-BI). Lobão fará uma minuciosa apresentação dos futuros projetos hidrelétricos inseridos no Plano Decenal de Expansão da Oferta de Energia, a começar pelas usinas do rio Tapajós, com licitação prevista para 2012. O Ministério de Minas e Energia vai se comprometer com o leilão do equivalente a 10 mil megawatts durante o próximo ano. Com esta operação-arrastão, o governo pretende pescar na mesma rede private equities, fundos soberanos e financiamentos de bancos internacionais para os leilões das geradoras. Ainda que as estatais, como a própria Eletrobras e o BNDES, continuem sendo figuras obrigatórias na indução de investimentos do setor elétrico e na formação dos consórcios, a intenção do Planalto é ao menos reduzir a dependência de recursos públicos para a construção das futuras usinas. Em seu giro internacional, Edison Lobão vai também fazer paradas estratégicas no Conselho de Meio Ambiente da Comunidade Europeia e se reunir com dirigentes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A intenção é desconstruir o lobby internacional encabeçado pela OEA, que levantou a possibilidade de sérios impactos ambientais causados, principalmente pelas geradoras da Região Amazônica. A cantilena da OEA atingiu seu ponto máximo nos meses que antecederam o leilão da usina de Belo Monte. Na ocasião, o governo constatou uma queda do volume de consultas de bancos financiadores internacionais, o que foi diretamente atribuído a s denúncias feitas pelo organismo multilateral .

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