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Farmácias do Carrefour reluzem no balcão

  • 4/01/2011
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As turbulências financeiras do Carrefour no Brasil deflagraram um rebuliço no varejo farmacêutico. Grandes players do setor vêm rondando a rede varejista movidos pelos crescentes sinais de que os franceses vão se desfazer de suas drogarias para fazer cobrir as perdas no país, que já passam de um bilhão de euros. As paulistas Droga Raia e Drogaria São Paulo já teriam mantido conversações com o Carrefour. A gaúcha Panvel, que está ampliando suas operações para outros estados, corre por fora. Todas esperam ansiosamente pela próxima reunião do board do grupo francês, que ocorrerá até o fim de janeiro. A expectativa é de que os executivos do Carrefour se decidam pela venda de novos ativos no país, processo iniciado com a negociação do braço de turismo para a CVC. O que está em jogo é a disputa por uma cobiçada operação do varejo farmacêutico. O Carrefour tem quase 150 drogarias no país. Parte expressiva destas lojas é integrada aos supermercados ou hipermercados da rede, garantia de um grande fluxo de consumidores. Trata-se de um ativo capaz de fazer diferença no ranking do setor. Com a aquisição das farmácias do Carrefour, a Drogaria São Paulo se distanciaria ainda mais na liderança deste mercado. Chegaria a mais de 510 lojas, abrindo vantagem para a cearense Pague Menos, de quem tomou recentemente a dianteira do ranking pelo critério de faturamento. A Droga Raia, por sua vez, saltaria de 330 para 480 farmácias, ultrapassando a própria Drogaria São Paulo.

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