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No mercado, há quem enxergue a silhueta de Nelson Kaufman, fundador e principal acionista da Vivara, em recentes operações de compra dos papéis da companhia na B3. O que só aumenta a curiosidade dos investidores em relação aos movimentos feitos pelo empresário.
Na semana passada, Kaufman comprou os 4% do capital que pertenciam ao sobrinho, Paulo Kruglensky. Passou a ter 30,2% da rede de joalheiras, fatia que pula para 46% quando somadas as ações em poder dos seus filhos.
Nessa toada, mais alguns degraus e a família Kaufman chega aos 51%, voltando a ter, de fato e de direito, uma posição majoritária na Vivara. O que Nelson Kaufman estaria mirando mais à frente ainda é algo insondável, mas, nos últimos tempos, qualquer passo do empresário tem servido para colocar minhocas na cabeça dos investidores em relação à governança da empresa.
Em março, Kaufman reassumiu a gestão executiva da Vivara, provocando um rebuliço no mercado. Sua volta foi interpretada como um retrocesso, as ações da companhia despencaram e uma semana depois o empresário renunciou ao cargo.
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