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A garfada no ICMS dos combustíveis pode voltar sob forma de compensação da União às perdas dos estados que reclamaram da medida no STF. A medida viria na primeira hora do governo do PT, em janeiro, quando a maioria das unidades federativas estará com o caixa negativo. Ela está sendo discutida com o comitê de campanha de Lula e até diretamente com o próprio candidato pelos governadores petistas. Como se sabe, a maioria dos 11 chefes do executivo estadual reclamantes na Justiça são do PT. Se Lula topar, avançaria mais algumas jardas em direção à tese dominante entre os economistas do partido de que o ajuste fiscal tem de ser feito em cima do corte de recursos distribuídos em interesse de Bolsonaro através de PECs e transferência direta do Orçamento. Ou seja: os adversários de Lula é que pagariam parcela do ajuste fiscal. A questão do ICMS é como Lula fará um apartheid favorável aos seus governadores, quer seja do ponto de vista legal, quer seja do ponto de vista político.
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