Tag: Minerva Foods
Empresa
Governo do Uruguai aperta a marcação sobre a Minerva
4/03/2024As autoridades antitruste do Uruguai determinaram o dia 14 de março como data limite para a Minerva Foods apresentar uma série de informações detalhadas referentes à aquisição das operações de abate do Marfrig no país. Com a operação, a empresa brasileira passou a responder por mais de 50% das compras de gado no Uruguai. O processo está em fase final de análise por parte da Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência – o Cade local – , que tem sido fortemente pressionado a impor duras restrições à Minerva para a aprovação do negócio. O tema ganhou tamanha proporção que tem sido usado contra o governo de Lacale Pou na campanha eleitoral – o pleito presidencial no Uruguai está marcado para junho. Procurada, a Minerva não se manifestou.
Empresa
Uruguai vira uma carne de pescoço para a Minerva
26/02/2024A Minerva Foods vai precisar de muito traquejo para driblar as pressões políticas que tem sofrido no Uruguai após a compra das fábricas do Marfrig no país. Segundo informações já encaminhadas à empresa, o Instituto Nacional de Carne, órgão que representa os interesses dos pecuaristas locais, pediu ao governo que intervenha no negócio. Alega que o frigorífico da família Vilela de Queiroz e do Salic vai deter mais de 50% do mercado, o que pode trazer dificuldades de negociação para os cerca de 45 mil pecuaristas locais. O caso ainda será julgado pela Comissão da Defesa da Concorrência.
Relações Internacionais
Nacionalização da Minerva é trunfo na sucessão do presidente uruguaio Lacalle Pou
16/01/2024Candidato ao governo do Uruguai nas eleições presidenciais deste ano, pela Frente Ampla, o prefeito de Canelones, Yamandú Orsi, colocou a Minerva Foods no debate da campanha. Ele cobra da Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência do Ministério da Economia uma medida que obrigue o frigorífico brasileiro a se desfazer de algumas das sete plantas que possui no país. Segundo ele, 60% do abate de bois no Uruguai, atualmente, está nas mãos de uma única empresa (brasileira).
Internacional
Risco de embargo americano à carne paraguaia preocupa Minerva Foods
3/01/2024A ameaça de os Estados Unidos suspenderem as importações de carne bovina do Paraguai está mobilizando a Minerva Foods. Nos últimos dias, a empresa tem feito contatos com autoridades do país vizinho e também brasileiras. O respaldo diplomático dos dois países, notadamente do Brasil, pode pesar na balança para brecar um eventual embargo norte-americano à carne paraguaia.
Na prática, um embargo à própria Minerva. A companhia, que tem como acionistas a família Queiroz e o fundo árabe Salic, domina mais de 50% das exportações de carne do Paraguai. Os Estados Unidos liberaram as importações do Paraguai no início de novembro. Os frigoríficos paraguaios ganharam o direito de embarcar até 6,5 mil toneladas por ano, o equivalente a 10% da cota tarifária para os países sem acordos individuais. A Minerva foi rápida no gatilho e imediatamente fechou um primeiro embarque.
No entanto, mal abriu, essa janela comercial já pode ser fechada, a julgar pelas pressões do Congresso norte-americano, que, inclusive, unem as forças políticas antípodas dos Estados Unidos. Na semana passada, os senadores Jon Tester (Democrata) e Mike Rounds (Republicano) apresentaram um projeto bipartidarista propondo a suspensão das importações de carne bovina do Paraguai. A alegação são questões de ordem fitossanitária e de segurança alimentar.
Destaque
Arábia Saudita quer aumentar sua participação na Minerva Foods
20/12/2023O Salic (Saudi Agricultural and Livestock Investment Company) ensaia um movimento estratégico para consolidar o Brasil como um importante hub de fornecimento de proteína animal para a Arábia Saudita. Segundo o RR apurou, a companhia árabe mantém conversações com a família Queiroz, controladora da Minerva Foods, para um aumento de capital na empresa. O Salic – vinculado ao Public Investment Fund (PIF), que, por sua vez, diretamente ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman – quer ampliar sua participação societária na companhia.
Procurada pelo RR, a Minerva não se pronunciou. Os árabes olham para o presente e o futuro. A curto prazo, o aporte dará ainda mais fôlego financeiro para a Minerva, justo no momento em que a empresa digere a compra de 16 frigoríficos da Marfrig, ao valor total de R$ 7,5 bilhões. De quebra, permitirá à empresa ampliar seus investimentos no exterior, que, de certa forma, são operações satélites do Brasil.
É o caso do Paraguai, onde a Minerva já controla mais de metade dos abates bovinos.
A médio prazo, o aumento da participação do Salic no capital do Minerva Foods pode ter impacto sobre a própria indústria da proteína animal no Brasil. Em julho deste ano, a companhia da família real saudita comprou 10,7% da BRF, em um aporte de capital feito em parceria com a Marfrig, de Marcos Molina. Desde então, há especulações no mercado de que o plano da Salic é costurar, mais à frente, uma megafusão entre Minerva Foods, BRF e a própria Marfrig. Nesse caso, caberia aos árabes e a Molina um pedaço maior do negócio.
Empresa
“Cade uruguaio” vira uma carne de pescoço para a Minerva Foods
16/10/2023A Minerva Foods está no meio de uma intrincada negociação com as autoridades antitruste do Uruguai. A empresa da família Queiroz e do Salic, fundo soberano da Arábia Saudita, abriu conversações com a Comissão de Defesa da Concorrência para garantir a aprovação da compra da Breeders and Packers Uruguay (BPU Meat), um dos maiores frigoríficos locais. Acena com um pacote de investimentos no país e garantia de manutenção de empregos para dobrar as resistências locais. Os pecuaristas uruguaios têm pressionado o governo do presidente Luis Lacalle Pou a conter o avanço da Minerva no Uruguai. Em pouco mais de um mês, a companhia adquiriu não apenas a BPU Meat, mas outros três frigoríficos locais. Com esses movimentos, passou a dominar cerca de 55% dos abates de gado bovino no país.
Acervo RR
Governo uruguaio quer brecar avanço da Minerva Foods no país
1/09/2023Notícia publicada há pouco pelo jornal uruguaio El Observador: o presidente Luis Lacalle Pou convocou uma reunião com a ministra da Economia, Azucena Arbeleche, e autoridades do Ministério da Agricultura para discutir as consequências do avanço da Minerva Foods no país. No intervalo de um mês, a companhia brasileira adquiriu a Breeders & Packers, um dos maiores produtores de carne bovina do Uruguai, e outros três frigoríficos locais. Empresários do agronegócio e políticos uruguaios têm pressionado o governo do presidente Lacalle Pou a lançar medidas para conter a expansão da Minerva. O ex-presidente José Mujica se referiu aos investimentos da empresa como um “perigo”, devido à concentração de mercado. Entre os maiores pecuaristas do Uruguai, o temor é que a Minerva passe a ter um poder de praticamente ditar o preço da proteína animal no país.
Obs RR: A Minerva Foods está mesmo decidida a anexar o Uruguai. A empresa já é a maior produtora de carne bovina do país vizinho. Com as recentes aquisições, sua capacidade de abate chega a 1,3 milhão de cabeças por ano, algo em torno de 55% do mercado local. E vem mais caloria por aí: conforme o RR já informou, a companhia já planeja a expansão da Breeders & Packers (https://relatorioreservado.com.br/noticias/minerva-foods-constroi-uma-ponte-uruguai-china/). O alvo é a China. O Uruguai exporta mais de 80% da carne que produz: metade dessa proteína vai para o mercado chinês. Por trás dessa investida há uma operação geoeconômica não apenas da própria Minerva, mas também do Salic International Investment Company, braço do governo da Arábia Saudita para investimentos no agronegócio. Dono de 30% da empresa brasileira, o fundo soberano tem feito movimentos contundentes para aumentar seus domínios na cadeia da proteína animal na América do Sul, vide o recente aporte na BRF. A julgar pelo apetite da Minerva e do Salic, o Uruguai vai ser engolido.
Empresa
Minerva Foods constrói uma ponte Uruguai-China
25/08/2023A Minerva Foods vive um momento de contrastes no Mercosul. Se, por um lado, estuda paralisar uma fábrica em Rosário, na Argentina, por outro já trabalha no projeto de expansão do frigorífico uruguaio Breeders and Packers, comprado em janeiro. A capacidade de abate deverá subir de 1,2 mil para quase dois mil animais por dia. A empresa foi adquirida por US$ 40 milhões, mas pode valer muito mais caso o Uruguai avance nas tratativas para um acordo bilateral com a China. Seria uma cabeça de ponte perfeita para o Minerva. Ressalte-se que 85% da produção da Breeders são exportados, a maior parte para o país asiático. Procurada pelo RR, a Minerva não se pronunciou.
Destaque
JBS quer barrar a possível coalizão entre BRF, Marfrig e Minerva
15/06/2023O aporte de R$ 4,5 bilhões na BRF liderado pela Marfrig e pela Salic, fundo soberano da Arábia Saudita, chacoalhou o setor. O RR tem informações de que a JBS estuda acionar o Cade contra a operação. O motivo é a interseção societária que a Salic passará a ter como acionista tanto da BRF quanto da Minerva Foods. O fundo árabe já tem uma posição relevante nesta última, com 30,5%. Após a injeção de capital, deverá ser dono também de algo em torno de 16% da BRF. Para os irmãos Batista, o que estaria por trás dessa engenharia é muito mais do que um mero investimento de portfólio. A dupla presença da Salic não passaria de um biombo para encobrir uma tríplice associação. Se não de direito, ao menos de fato. Concentração nos olhos dos outros é refresco. Sob a ótica dos irmãos Batista, donos de um império que soma mais de 60% dos abates de gado no Brasil, Minerva, BRF e, consequentemente, sua controladora, a Marfrig, teriam a faca e a carne na mão para discutir estratégias em conjunto e, sobretudo, operar em parceria na formação de preços. De alguma maneira, essa argumentação encontra eco em uma decisão anterior do próprio Cade. Em 2014, o Conselho aprovou com restrições a troca de ações realizada entre BRF e Minerva. O órgão antitruste questionou, inclusive, a presença de um representante da primeira no Conselho da segunda. Procurada pelo RR, a JBS não se pronunciou até o fechamento desta matéria. Marfrig, BRF e Minerva também, não quiseram comentar o assunto.
Este é mais um round no duelo entre os irmãos Joesley e Wesley Batista e Marcos Molina, dono do Marfrig e apontado no mercado como o principal artífice da entrada da Salic na BRF. Os dois lados têm diferenças históricas que se acirraram mais recentemente. A própria JBS tinha interesse na incorporação da BRF. No entanto, Molina levou a melhor, com a estratégia de comprar seguidamente ações da companhia em bolsa.
Empresa
Minerva Foods quer um lugar à mesa no Oriente Médio
5/05/2023É grande o apetite da Minerva Foods pelo chamado mercado halal. A empresa estuda montar um centro de produção no Oriente Médio para atender aos países de população muçulmana, que tem padrões próprios par ao consumo de proteína animal. O projeto seria conduzido com parceiros locais. Ressalte-se que há cerca de três meses o CEO da Minerva, Fernando Galetti de Queiroz, esteve em Dubai, onde teria mantido contatos com potenciais investidores. Sob certo aspecto, a empresa vai seguir os passos da BRF, agora Marfrig, que tem uma fábrica na Arábia Saudita, com capacidade para produzir cerca de 50 mil toneladas de alimentos processados por ano.
Além da sua importância per si, a investida no mercado halal teria uma função geoeconômica para a Minerva: ajudaria a compensar, ao menos em parte, eventuais tremores no comércio com a China. No quarto trimestre do ano passado, por exemplo, a empresa teve um prejuízo de R$ 25 milhões (contra um lucro de R$ 150 milhões em igual período em 2021), pressionada pela queda da demanda chinesa. Os resultados do primeiro trimestre deste ano devem ser ainda mais fracos, devido ao recente embargo de Pequim à carne bovina brasileira, após a confirmação de um caso de “vaca louca” no Pará, em fevereiro.
Negócios
Canadá é a próxima fronteira da Minerva Foods
26/12/2022A operação da Minerva Foods no Paraguai tem se mostrado um cluster estratégico para a empresa acessar novos mercados internacionais. É o caso do Canadá. Nas últimas semanas, segundo o RR apurou, técnicos da Canadian Food Inspection Agency visitaram frigoríficos da Minerva no país vizinho. A expectativa na empresa é que a autoridade sanitária canadense autorize as exportações de carne in natura para o país a partir de 2023. Trata-se de um movimento importante no xadrez geoeconômico da proteína. Hoje, o mercado canadense de carne in natura é abastecido, majoritariamente , por Estados Unidos, Nova Zelândia e México.
Negócios
Minerva tem de destrinchar uma carne de pescoço no Uruguai
21/12/2022Questões de ordem regulatória estão postergando a compra do frigorífico Breeders & Packers Uruguay (BPU) pela Minerva Foods. A aquisição vai aumentar em mais de 40% a capacidade de abate do grupo brasileiro no país vizinho, aumentando consideravelmente seu poder de pressão sobre pecuaristas locais e sua influência na formação de preços. Segundo o RR apurou, o maior foco de resistência à operação vem do próprio Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai. O ministro Fernando Mattos já sinalizou às duas empresas que a operação será avaliada com rigor pelas autoridades antitruste do país.
Carne e adubo
7/10/2022O Salic, fundo soberano da Arábia Saudita, estaria garimpando ativos em fertilizantes no Brasil. O potentado, que administra mais de US$ 300 bilhões, é sócio da Minerva Foods.
Contragolpe geoeconômico
13/05/2022O frigorífico paraguaio Frigonorte está se movimentando para comprar ativos no Brasil. Trata-se de uma investida na contramão da invasão brasileira do outro lado da fronteira. No passado recente, o próprio Frigonorte quase foi comprado pela Minerva Foods. Ressalte-se que a empresa paraguaia passou por momentos conturbados: um de seus sócios chegou a ser investigado por suposto envolvimento no esquema criminoso do doleiro Dario Messer.
A Oceania é nossa
28/04/2022Após desembarcar na Austrália, com a compra de dois frigoríficos, a Minerva Foods estuda a aquisição de ativos na Nova Zelândia.
Acervo RR
Carne de primeira
25/03/2022Segundo fonte próxima à empresa, o Minerva Foods está em negociações avançadas para a compra de mais um frigorífico na Austrália. A empresa já fez duas aquisições naquele país.
Cabeça de ponte
20/12/2021A Minerva Foods está garimpando novos frigoríficos no Paraguai. Sua operação local tornou-se estratégica. O Minerva tem usado suas plantas no Paraguai para compensar as restrições impostas pela China e pela Rússia à carne brasileira. Tem mais: na semana passada, o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos concluiu uma inspeção em frigoríficos paraguaios. Nos próximos dias, o governo norte-americano deverá liberar a compra de carne produzida no país vizinho.
O novo cardápio da Minerva
4/11/2021O RR apurou que a Minerva Foods, um dos três maiores exportadores de carne do país, tem planos de entrar no mercado de pet food. Já está, inclusive, avaliando a aquisição de empresas do setor. Seguirá, assim, os passos da BRF, que tem feito seguidos investimentos e já domina cerca de 10% desse mercado.
A segunda chance do Minerva
29/09/2021O RR teve a informação de que o Minerva Foods reabriu conversações para a compra do Frigonorte, um dos maiores frigoríficos do Paraguai. No ano passado, a empresa da família Queiroz esteve perto de fechar a aquisição. Na ocasião, no entanto, o Frigonorte optou por firmar um acordo operacional com a também paraguaia Concepción. Em tempo: o Frigonorte tem um passado recente conturbado. Um de seus sócios chegou a ser investigado pelo suposto envolvimento no esquema criminoso montado pelo doleiro Dario Messer no Paraguai.
Em vez do Marfrig, os árabes
26/05/2021Circula no mercado a informação de que o Salic (Saudi Agricultural and Livestock Investment Company) está prestes a comprar mais uma fatia do capital da Minerva Foods. A companhia de investimentos da família real da Arábia Saudita já detém 33% do frigorífico. Esta teria sido a razão pela qual a família Queiroz, fundadora da empresa, brecou uma possível negociação com o Marfrig. Consta que a companhia de Marcos Molina buscou uma associação com o Minerva antes de fechar a aquisição de ações da BRF.
Apetite redobrado
30/03/2021O RR apurou que o Salic, fundo soberano da Arábia Saudita, deverá fazer um novo aporte de capital na Minerva Foods. No mais recente, em setembro do ano passado, os árabes injetaram cerca de R$ 400 milhões na empresa.
Cadeia da proteína
19/02/2021O Salic, fundo soberano da Arábia Saudita e sócio da Minerva Foods, planeja investir no mercado de grãos no Brasil.
Teste da carne
25/01/2021Depois de Natura e Klabin, a Minerva Foods também estuda uma emissão de bônus sustentáveis. Será um teste de fogo para uma empresa sobre a qual, volta e meia, pairam acusações de compra de gado em áreas de desmatamento.
Carne de pescoço
21/10/2020A Minerva Foods virou alvo dos grandes pecuaristas paraguaios. Os produtores têm pressionado o governo do presidente Mario Benitez a brecar a expansão do frigorífico brasileiro no país. Os fazendeiros locais, historicamente com notório poder político e econômico, enxergam um apetite monopolista no avanço do Minerva no Paraguai. A companhia já controla praticamente 40% da capacidade de abate no país. Seriam quase 50% se as autoridades antitruste do Paraguai não tivessem vetado recentemente uma parceria entre o Minerva e o Frigonorte.
Segunda opção
14/10/2020A Minerva Foods estuda um plano B: buscar um sócio para a Athena Foods, subsidiária que reúne os negócios do grupo na América do Sul. O plano A, uma intrincada operação para a abertura de capital na Nasdaq, foi engavetado na semana passada.
Ocupação geoconômica
11/09/2020Depois de anunciar seu desembarque no Paraguai, a próxima parada do Marfrig deverá ser a Colômbia. Seguirá os passos do Minerva Foods, que acaba de comprar um frigorífico colombiano.
Crise = oportunidade
2/04/2020A Minerva Foods avalia a compra de um frigorífico no Chile e outro na Colômbia. A empresa já atua nos dois países, por meio da subsidiária Athena Foods. Aliás, o número de possíveis aquisições poderia ser até maior se o IPO da Athena não tivesse sido adiado.
Operação de hedge
5/03/2020A família Vilela Queiroz, fundadora da Minerva Foods, poderia concorrer ao prêmio de “arbitragem do ano” no mercado acionário. O clã aproveitou a recente oferta de ações da companhia para vender papéis ao preço de R$ 14,45. Mas, já no próximo ano, poderá elevar novamente sua fatia no capital pagando só R$ 6,42 por ação. É o valor fixado para os bônus de subscrição emitidos em 2018 – a família detém 47 milhões de títulos. Com isso, os Vilela Queiroz conseguirão reduzir a distância no capital para o Saudi Agriculture and Livestock Investment Company (Salic), principal acionista do Minerva, embolsando ainda alguns milhões de reais na diferença entre as duas operações.
Carne de segunda
9/12/2019A abertura de capital da Athena, a subsidiária da Minerva Foods na Argentina, foi para o freezer. Diante do reduzido interesse dos investidores e do temor com a mudança de governo no país vizinho, o grupo deve empurrar a operação, originalmente estimada em R$ 1,5 bilhão, para o fim do primeiro semestre de 2020.
Minerva perde um aliado
9/10/2019A troca de comando no Salic, dono de 32% do Minerva Foods, é motivo de apreensão para a família Queiroz, fundadora da companhia. Sob a gestão do executivo Matt Jansen, o fundo ligado à família real da Arábia Saudita injetou mais de R$ 1 bilhão na empresa. A troca de Jansen por Sulaiman Al Rumaih se dá em um momento sensível, às vésperas do IPO da Athena, subsidiária da Minerva no Chile.
Menu geoeconômico
30/08/2019O Salic, fundo ligado à família real da Arábia Saudita, está montando um cinturão da proteína no Mercosul. Acionista da Minerva Foods, vai entrar com uma forte participação no IPO da Athena Foods, subsidiária da empresa no Chile.
Um tempero árabe para BRF e Minerva
11/06/2018O RR apurou que o Saudi Agricultural and Liverstock Investment (Salic), acionista da Minerva Foods, é um dos principais artífices das negociações para a fusão da empresa com a BRF. O Salic, fundo ligado à família real da Arábia Saudita, quer ter uma posição relevante na nova companhia, transformando-a em ponta de lança para futuros investimentos na cadeia da proteína no Brasil. Além da aquisição de novos frigoríficos, o fundo vislumbra a possibilidade de entrar na produção de outras commodities agrícolas, como soja. Procurada, a Salic não se pronunciou. A BRF informou que “não recebeu nenhuma formalização por parte da Minerva ou de qualquer investidor estrangeiro ou nacional a respeito da operação mencionada”. O Minerva, por sua vez, disse que “não realizou qualquer proposta de investimento”, acrescentando que manterá “os acionistas informados acerca do andamento de qualquer assunto de interesse do mercado.” Para bom entendedor…
Semente plantada
12/04/2018A nomeação de Matthew Jansen como CEO global da Salic, gestora da família real da Arábia Saudita, foi saudada na Minerva Foods. Tudo leva a crer que, muito em breve, os árabes farão uma oferta para aumentar sua participação no frigorífico. Jansen é um “brasilianista”: sob sua gestão, a chinesa Cofco investiu mais de US$ 2 bilhões no agronegócio brasileiro.
Lava Jato na porta da Minerva
8/11/2017O Ministério Público Federal investiga os pagamentos feitos pela Minerva Foods à Yasmin Julieta Cardoso, irmã do ex-governador de Tocantins Sandoval Cardoso. O Coaf já teria enviado ao MPF os documentos comprovando a transferência de R$ 9,4 milhões. O Minerva alega que o depósito na conta de Yasmin se deu como pagamento à compra de 6.319 cabeças de gado. Sandoval Cardoso foi preso no ano passado acusado de fraudar licitações do governo do estado.
Mil e uma noites
15/03/2017O frigorífico Minerva Foods deverá anunciar nos próximos dias a criação de uma joint venture para atuar no Oriente Médio.
Segunda fatia
20/02/2017Dono de 19,95% da Minerva Foods, o fundo árabe Saudi Agriculture and Livestock (Salic) quer um pedaço maior na empresa da família Vilela de Queiroz.
Minerva Foods faz dieta de engorda no exterior
10/02/2017Menos Brasil e mais mundo. Esta é a toada que a Minerva Foods pretende seguir, concentrando investimentos na expansão da sua operação na América do Sul e na abertura de novos mercados na Europa e na Ásia. A companhia aprovou um aporte de capital na colombiana Red Cárnica, adquirida em 2015, que será usada como ponta de lança para a compra de outros frigoríficos no continente.
Segundo o RR apurou, a empresa também garimpa frigoríficos na Argentina. É tudo tira-gosto. O projeto com mais calorias está reservado para outras latitudes. A empresa vai abrir uma subsidiária na Europa, a Minerva Europe, com sede em Londres. Dali pretende alcançar o Oriente Médio e o Norte da África. Como contraponto, a Minerva parece viver mesmo tempos de inapetência em relação ao Brasil.
Recentemente, a empresa anunciou a compra do frigorífico capixaba Frisa por R$ 205 milhões. Menos de dois meses depois, cancelou o negócio sem explicar muito bem o porquê. Os números atraem cada vez mais a Minerva para o exterior. Hoje, 60% do faturamento total da companhia – superior a R$ 10 bilhões/ano – vêm do mercado externo. No segmento de carne mais especificamente, essa fatia é ainda maior: já chega a 65%. Em tempo: no dia 21, a Minerva Foods vai divulgar o balanço de 2016. O RR antecipa um dos indicadores. A companhia fechou a temporada com uma margem Ebitda em torno de 10,9%, o melhor índice do ano, mas abaixo do resultado de 2015 – 12,2%.
Mil e uma noites
19/08/2014O príncipe Khaled bin Alwaleed Al Saud, herdeiro do trono na Arábia Saudita, vai gastar mais uns trocados no Brasil. Dono de 50% da Arcadia Engenharia, negocia a compra de mais 25% do capital. Além da construtora, Al Saud tem outros negócios no país, mais precisamente no setor portuário e na fabricação de guindastes.