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Tempo de TV e fundo partidário viram “patrimônio pessoal”

  • 8/09/2017
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A reforma política que realmente interessa aos parlamentares ganha forma no Congresso. Em conversas que atravessaram os últimos dias, o deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator do projeto, bateu o martelo com as lideranças do PMDB, PSDB, DEM sobre a inclusão da “portabilidade” no texto final. Ou seja: em caso de troca de partido, os congressistas carregarão nas costas a sua cota proporcional sobre o tempo de TV e o fundo partidário. Nos classificados do Congresso, esse casco de tartaruga vale ouro. A aresta a ser aparada agora é a linha de corte para a redivisão do fundo partidário e do tempo de TV em relação às cotas estabelecidas no início da atual legislatura. Vicente Cândido e o PT querem usar como referência a data de 10 de agosto deste ano, quando a Comissão Especial da Câmara aprovou a primeira minuta do projeto de lei da reforma política. PMDB e DEM querem empurrar essa data para abril de 2018, prazo limite para os candidatos majoritários se desincompatibilizarem de cargos públicos. Os dois partidos acreditam que estarão melhor na foto, sobretudo o DEM, que aposta no projeto político de Rodrigo Maia para atrair um número maior de parlamentares e engordar sua bancada.

#PT #TV #Vicente Candido

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