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Agronegócio
Há fissuras no governo em relação à posição que o Brasil adotará na 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, de 20 a 25 de novembro, no Panamá. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, defende uma postura de neutralidade, devido à importância econômica do fumo para o agronegócio. O Brasil é o maior exportador mundial do produto, para não falar mais de 70 mil famílias dependentes da fumicultura. Do lado oposto, está Marina Silva. No que depender da ministra do Meio Ambiente, o Brasil vai referendar o voto dado na COP 27, no Egito, a favor de restrições à cadeia produtiva. Marina tem um histórico de pouca simpatia, para dizer o mínimo, pelo setor tabagista. Em 2014, então candidata à Presidência da República, negou-se a receber doações de campanha de fabricantes de cigarros e bebidas alcoólicas.
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