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A Equatorial Energia pretende disputar o leilão da Corsan – a empresa de saneamento do Rio Grande do Sul. A princípio, a licitação está marcada para dezembro, mas assessores do governador eleito Eduardo Leite já cogitam o adiamento da concorrência para 2023, teoricamente em um cenário mais favorável. Ressalte-se que a Equatorial, leia-se um concílio de investidores peso-pesado, como BlackRock e a canadense CPPIB, já tem um pé no Rio Grande do Sul: controla a distribuidora de energia CEEE.
A eventual aquisição da Corsan seria um forte recado de que o grupo chegou no setor de saneamento para ficar. A Equatorial entrou na área com um negócio proporcionalmente bem menor: a compra da concessão de Amapá, em 2021. Em conversa com o RR, a Equatorial afirmou que “acompanha todas as oportunidades de mercado e tem interesse em manter sua estratégia de investimentos no segmento de saneamento, sempre dentro de uma lógica de disciplina financeira e melhor alocação de capital”. Sobre a Corsan, o grupo disse que “não comenta operações específicas ou que estejam em curso.”
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