Tag: YPFB

Energia

Gás da Argentina provoca um impasse tripartite

9/04/2024
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Brasil, Argentina e Bolívia não saíram do lugar na primeira rodada de negociações em relação ao gás de Vaca Muerta. A equação tripartite é complexa. Os governos do Brasil – por meio de assessores do ministro Alexandre Silveira e do Itamaraty – da Argentina acenaram à Bolívia com o pagamento de uma taxa. Ela funcionaria como uma espécie de pedágio pela passagem do combustível extraído da reserva argentina pelo território boliviano até chegar ao Brasil. Seria uma solução provisória e necessária, até que a construção do gasoduto entre Santa Fé e Uruguaiana saísse do papel. No entanto, segundo informações filtradas do Ministério de Minas e Energia, a estatal boliviana YPFB não topou e contrapropôs comprar o produto e revendê-lo aqui, naturalmente colocando uma bela margem de lucro. As partes voltarão a conversar nas próximas semanas, segundo a fonte do RR. No Ministério de Minas e Energia comenta-se que a postura da YPFB também pode embutir algum ranço bilateral, já que a Argentina deixará de utilizar o gás boliviano em outubro próximo. É possível um acordo, na ótica de negociadores brasileiros. A Bolívia precisa de recursos para manutenção e exploração de suas reservas. Os volumes de exportação caíram, inclusive obrigando um ajuste no contrato com a Petrobras, exatamente pela falta de recursos no país vizinho.

#Vaca Muerta #YPFB

Energia

Cemig e Eneva na rota do gás boliviano

23/01/2024
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A Bolívia está despejando seu gás no Brasil por tudo que é lado. Após fechar um novo contrato com a Petrobras, que prevê o fornecimento de 20 milhões de metros cúbicos por dia, a YPFB tem batido à porta de grandes grupos brasileiros da área de geração de energia. Segundo o RR apurou há conversas com Cemig e Eneva. Esta última, ressalte-se, produz gás natural no Brasil. No entanto, o consumo do combustível deve aumentar significativamente diante dos seus planos de expansão. Além das negociações para uma fusão com a Vibra, a Eneva – leia-se BTG e a Cambuhy, de Pedro Moreira Salles – é apontada no setor como uma forte candidata à compra de térmicas a gás da Eletrobras.

#Bolívia #Cemig #Eneva #Petrobras #YPFB

Política externa

Brasil e Bolívia avançam em discussões na área de fertilizantes

8/12/2023
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Informação que circulava ontem, em petit comité, no Ministério de Minas e Energia: o governo da Bolívia e a diretoria da estatal YPFB deverão enviar ainda neste ano um esboço de proposta de parceria com a Petrobras na produção de fertilizantes. No mês passado, executivos da companhia brasileira estiveram no país vizinho para tratar do assunto.

#Bolívia #Governo #Petrobras #YPFB

Mercado

Parceria com YPFB para produção de ureia e amônia enfrenta resistências na Petrobras

21/11/2023
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A proposta do governo da Bolívia para a construção conjunta de uma fábrica de amônia e ureia em Puerto Quijaro, na fronteira com o Brasil, é vista com ressalvas na Petrobras. Segundo informações filtradas da empresa, um dos principais motivos seria o modelo societário apresentado pelos bolivianos, que prevê o capital dividido fifty to fifty entre a estatal brasileira a YPFB. O projeto está orçado em aproximadamente US$ 2,5 bilhões. Em contato com o RR, a Petrobras confirmou que uma missão de executivos esteve recentemente na Bolívia para encontros com representantes da YPFB. Segundo a estatal, os “executivos da Petrobras ouviram oportunidades apresentadas pelos representantes da YPFB, sendo que nenhuma destas oportunidades foi analisada, não havendo, portanto, qualquer encaminhamento entre as empresas para instalação de uma fábrica de fertilizantes na Bolívia.” A companhia diz ainda que “eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada.”

#Petrobras #YPFB

Energia

As aproximações sucessivas entre Brasil e Bolívia

25/10/2023
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O presidente Lula vai enviar o próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à La Paz para conduzir as negociações sobre a retomada dos investimentos da Petrobras na Bolívia. A visita de Silveira deverá resultar em uma espécie de memorando de entendimentos com a YPFB. O terreno para a viagem do ministro de Minas e Energia está sendo preparado pelos executivos da Petrobras que desembarcaram na capital boliviana no fim da semana passada. Os representantes da estatal manterão uma agenda de reuniões com a direção da YPFB para possíveis investimentos conjuntos na extração de óleo e gás e também na produção de lítio – – conforme o RR antecipou.

#Alexandre Silveira #Bolívia #Lula #Ministério de Minas e Energia #Petrobras #YPFB

Política externa

O Brasil ganha ainda mais gás nas relações com Argentina e Bolívia

4/09/2023
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Economía Negócios, tradicional publicação chilena, trouxe agora uma notícia que mexe consideravelmente com o tabuleiro geoeconômica da área de energia na América do Sul. O presidente da estatal YPFB, Armin Dorgathen, afirmou que, ao longo dos anos, a Bolívia deixará de exportar gás natural à Argentina. A declaração parte de uma premissa razoavelmente óbvia: a produção no campo de Vaca Muerta, que reduzirá gradativamente a necessidade de a Argentina importar gás boliviano. No entanto, o que mais chama a atenção é a declaração mais enfática e de viva-voz de Dorgathen sobre um assunto que tem sido tratado com certo cuidado, quando não através de um jogo de dissimulações cruzadas entre Bolívia e Brasil. Parece até que o executivo quis dar um recado a outro país da América do Sul… 

Obs RR: Os desdobramentos de Vaca Muerta sobre o mercado sul-americano não serão imediatos. Mas, olhando-se para o médio prazo, o Brasil começa a ficar em uma posição mais confortável em relação ao gás sul-americano. Ao reduzir as exportações para a Argentina, a Bolívia terá de vender esse volume em outro mercado. E que outro mercado seria se não a maior economia da América Latina? Os movimentos da Petrobras para retomar investimentos em óleo e gás em território boliviano aumentam o poder de negociação do Brasil em relação aos bolivianos. E ainda Vaca Muerta. A possibilidade de o BNDES financiar a construção do gasoduto, vinculada a uma extensão do pipeline ao Rio Grande do Sul, colocam o país em uma posição privilegiada para negociar com a Argentina o fornecimento de gás de Vaca Muerta. E se a Margem Equatorial sair, aí, então, o Brasil fica em uma situação ainda mais positiva à mesa de negociações com seus vizinhos.  

#Argentina #Bolívia #YPFB

Política externa

Bolívia pede apoio do Brasil para construir fábrica de fertilizantes

25/07/2023
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A Bolívia tem feito sondagens junto ao governo Lula sobre o eventual interesse do Brasil em participar do projeto de construção de uma fábrica de amônia e ureia na região de Cochabamba. Os dois insumos são fertilizantes nitrogenados – a dependência brasileira do nitrogênio é de 95,7% da demanda interna. O empreendimento, a cargo da estatal boliviana YPFB, está orçado em aproximadamente US$ 1,3 bilhão. O governo do presidente Luiz Arce mira, sobretudo, na Petrobras. Ressalte-se que a companhia já anunciou o plano de retomar investimentos nos países vizinhos. Assim como sinalizou o seu retorno ao setor de fertilizantes. O projeto da YPFB juntaria uma coisa com a outra. A questão é como o governo Lula justificaria um investimento como esse em território boliviano com o Brasil tendo que importar 85% do fertilizante que consome.   

#Bolívia #Fertilizantes #Lula #YPFB

Destaque

Petrobras avança no mapa da América do Sul

10/07/2023
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O projeto da Petrobras de retomar os investimentos na América do Sul começa a sair do papel. Segundo o RR apurou, a estatal pretende disputar as próximas rodadas de licitações de campos de petróleo na Guiana. A primeira delas ocorre nesta semana: as propostas devem ser enviadas até o dia 15 de julho – ao todo, serão ofertados 14 blocos. A investida teria uma motivação principal: a Margem Equatorial, que se estende ao país vizinho e também ao Suriname. Estudos mostram que há uma grande similaridade do ponto de vista geológico entre os campos petrolíferos existentes na Guiana e aqueles localizados no lado brasileiro, na faixa litorânea entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. Há notórias sinergias, tanto que pesquisas e descobertas já realizadas na Guiana e no Suriname têm servido de referência para estudos da Petrobras – a estatal já furou mais de 700 poços na Margem Equatorial.  

Além das razões de ordem estratégica, sob certo aspecto a investida da companhia no país vizinho pode ser vista também como uma questão de Estado. A julgar pelos acenos e declarações já feitos pelo próprio presidente Lula, a Petrobras será uma peça importante para o governo fazer política externa na América do Sul, somada a boas oportunidades de investimento.  Não por coincidência, segundo uma qualificada fonte do Itamaraty, Lula e o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, deverão ter uma conversa telefônica ainda nesta semana. Ao que tudo indica, a licitação de blocos de exploração e produção será um dos temas abordados. Em contato com o RR, consultada sobre a possível participação no leilão da Guiana, a Petrobras disse que “Por meio da nossa gestão ativa de portfólio, estamos constantemente avaliando oportunidades, dentro e fora do Brasil. No exterior, estamos atentos tanto às licitações que acontecerão quanto a possíveis parcerias com outras empresas.”. A empresa afirmou ainda que “Inscrições em rodadas de licitação de blocos e acesso aos dados fazem parte do processo de avaliação de novas oportunidades de negócio. A participação no processo não garante a efetiva formalização de proposta no dia do leilão.” 

Em outro front, a Petrobras já teria iniciado também conversas com a YPFB para investimentos conjuntos na Bolívia. Entre outras possibilidades de parceria, a YPFB busca parceiros, por exemplo, para a campanha de exploração e produção de gás na área de Vitiacua, no Departamento de Chuquisaca. Trata-se da mais nova e promissora fronteira exploratória da Bolívia. As reservas estimadas somam mais de 56 bilhões de metros cúbicos de gás. É a maior aposta dos bolivianos para aumentar o suprimento interno e as exportações do insumo. Ao RR, a Petrobras informou que “Conversações com a YPFB, contraparte nos Contratos de Serviços operados na Bolívia, são parte da rotina de gestão dos ativos que a companhia detém no país, por meio de uma subsidiária.” Consultada especificamente sobre a nova área de exploração de gás, a estatal afirmou que “Não há, no momento, nenhuma conversa em andamento com a YPFB em relação ao bloco Vitiacua.” 

#Margem Equatorial #Petrobras #YPFB

Internacional

Petrobras acelera conversas com YPFB para investimentos na Bolívia

6/06/2023
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A retomada dos projetos da Petrobras em países vizinhos é para ontem. O RR apurou que executivos da diretoria de Exploração e Produção deverão viajar à Bolívia ainda neste mês. Na agenda, conversas com a diretoria da YPFB para discutir projetos conjuntos de exploração de gás. O próprio no1 da estatal, Jean Paul Prates, conversou sobre o assunto com o presidente da Bolívia, Luiz Arce, na semana passada, em Brasília.  

#Bolívia #Óleo e Gás #Petrobras #YPFB

Política externa

Argentina busca apoio do governo Lula para compras gás

2/06/2023
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, aproveitou sua passagem por Brasília para negociar com o governo Lula um acordo para a compra de gás. A operação envolveria a transferência de aproximadamente 10 milhões de metros cúbicos por dia, em um acordo pelo menos até o fim do ano. Na prática, o Brasil atuaria quase como um trader, um intermediário na venda do gás boliviano. O país andino estaria atrasando a entrega de insumo já contratado pela Argentina, algo não muito diferente do que a estatal boliviana YPFB fez com a Petrobras entre 2019 e 2020.

#Alberto Fernández #Argentina #gás #Lula #Petrobras #YPFB

Energia

Déficit de petróleo na Bolívia pode dar gás para a Petrobras

13/04/2023
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A YPFB tem consultado a Petrobras e companhias privadas para a compra de petróleo no Brasil. A estatal boliviana estaria disposta a importar cerca de 200 mil toneladas em uma primeira encomenda e outras 300 mil toneladas nos próximos seis meses. No caso da Petrobras, a operação abre brecha para uma negociação ainda mais ampla. Na estatal, já se discute a possibilidade de um “bem-bolado”, leia-se uma composição envolvendo a importação de gás boliviano. O país andino vive um déficit de petróleo. Suas refinarias estão operando bem abaixo da capacidade.

#Petrobras #YPFB

Maranhão busca o seu “vale gás”

14/10/2022
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A equipe do governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão, estuda comprar gás diretamente da estatal boliviana YPFB a partir de janeiro de 2024. Exatamente nessa data, a Gasmar começará a fornecer gás natural à usina de pelotização da Vale no estado. Trata-se de um contrato estratégico para a distribuidora maranhense. O volume previsto é expressivo: cerca de 250 mil metros cúbicos por dia. O acordo com a YPFB seria um hedge. No cálculo do governo do Maranhão, a Petrobras não terá capacidade para suprir a demanda adicional da Gasmar já no início de 2024. A petroleira ainda não iniciou a perfuração da chamada Margem Equatorial Brasileira, cinco bacias sedimentares que se estendem da costa do Rio Grande do Norte ao Amapá.

#Petrobras #Rio Grande do Norte #YPFB

Mais gás para a Petrobras

11/10/2022
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Em conversas reservadas com a direção da Petrobras, o presidente da YPFB, Armin Dorgaten Tapia, acenou que mais da metade da produção dos cinco novos campos de gás natural da empresa, nas regiões centro e sul da Bolívia, será destinada ao Brasil. Sinal de cumprimento do contrato com a estatal brasileira. Neste ano, não custa lembrar, a YPFB cortou unilateralmente cerca de 30% do fornecimento de gás para a Petrobras.

#Petrobras #YPFB

Biodiesel bilateral

3/10/2022
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No mercado de energia, corre a informação de que a estatal boliviana YPFB está em busca de um sócio brasileiro para a construção de uma usina de biodiesel em Santa Cruz de la Sierra. O projeto está orçado em quase US$ 400 milhões. Há um isca para os potenciais parceiros: a própria YPFB garantirá o fornecimento de gás para a planta industrial.

#YPFB

Gás aditivado

24/08/2022
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Segundo o RR apurou, o aditivo no contrato de compra de gás firmado com a boliviana YPFB custará à Petrobras US$ 200 milhões até o fim do ano. A extensão garantirá à estatal o fornecimento de até 20 milhões de metros cúbicos de GLP por dia.

#GLP #Petrobras #YPFB

Diplomacia do “bateu, levou”

4/08/2022
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Há um Jair Bolsonaro no caminho entre a Bolívia e o Mercosul. O Palácio do Planalto articula com Rodrigo Pacheco para que o Senado cozinhe em banho-maria a votação da entrada do país vizinho como membro do bloco econômico. Entre os integrantes do Mercosul, falta apenas o imprimatur do Congresso brasileiro. No que depender de Bolsonaro, o sinal verde não sairá tão cedo.

A postura do governo brasileiro não deve ser atribuída apenas a uma má vontade de ordem ideológica do presidente Bolsonaro. A Bolívia também tem feito por onde, especialmente por meio da YPFB. A estatal boliviana está reduzindo o fornecimento de amônia e ureia ao Brasil, para privilegiar outros mercados. A medida tem tudo para afetar a produção interna e, consequentemente, o fornecimento de fertilizantes para o agronegócio nos próximos meses. Some-se a isso o fato de que, recentemente, a YPFB cortou em 30% a venda de gás para a Petrobras, descumprindo seu contrato com a estatal brasileira. É outra medida que também atinge a indústria de fertilizantes, intensiva no uso do insumo.

#Jair Bolsonaro #Mercosul #Petrobras #Rodrigo Pacheco #YPFB

Hora da Petrobras dar o troco?

17/06/2022
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A estatal boliviana YPFB está tentando comprar óleo diesel no Brasil em meio a uma crise no abastecimento local. O caminho natural é a Petrobras. No entanto, como se sabe, as relações entre as duas empresas estão estremecidas devido à redução no fornecimento de gás da Bolívia.

#Petrobras #YPFB

Petrobras quer acionar YPFB por “calote” na entrega de gás

9/06/2022
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O RR apurou que a Petrobras estuda uma ação de arbitragem contra a YPFB pelo descumprimento do contrato de venda de gás à estatal brasileira. Nos últimos meses, a empresa boliviana reduziu, unilateralmente, o volume fornecido em 30%, para vender o insumo a preços mais altos à Argentina. A estatal deve exigir da YPFB um ressarcimento pelos prejuízos causados, notadamente o custo referente à importação de GNL, para cobrir o buraco deixado pelos bolivianos. Em contato com o RR, a Petrobras informou que “vem exercendo seu papel diligentemente, reivindicado o cumprimento do contrato com a YPFB e adotando as medidas para assegurar o fornecimento de gás aos seus clientes”. Consultada especificamente sobre o processo de arbitragem, a companhia não se manifestou. A relação comercial entre as duas empresas é marcada por turbulências. Em 2007, por exemplo, a Petrobras ameaçou recorrer a uma Câmara de Arbitragem após a expropriação de duas refinarias na Bolívia. Depois de tensas negociações, a YPFB aceitou ressarcir a empresa, pagando US$ 112 milhões. É o desfecho que a direção da Petrobras espera ver de novo.

#GNL #Petrobras #YPFB

Mais pressão sobre o custo da energia

8/04/2022
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Segundo um empresário do setor de energia, a estatal boliviana YPFB já sinalizou a importadores brasileiros de gás natural que os preços do produto deverão ser reajustados em até 20%. O aumento será aplicado nas próximas renovações de contrato, como consequência, principalmente, dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

#Rússia #Ucrânia #YPFB

YPFB entra na disputa por fertilizantes da Petrobras

14/03/2022
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A Petrobras já trabalha com um Plano B para a venda da Unidade de Nitrogenados (UFN III) de Três Lagoas (MS). Segundo o RR apurou, a boliviana YPFB manifestou interesse em assumir o projeto e concluir a construção da fábrica de fertilizantes. É o efeito Putin. A guerra entre Rússia e Ucrânia atingiu o processo de venda da UFN III.

O acordo fechado com a russa Acron há cerca de um mês virou uma incógnita. De acordo com uma fonte ligada à Petrobras, as tratativas estão congeladas desde a eclosão dos conflitos na Europa. Ressalte-se que a Acron, assim como outras grandes corporações russas, foi bloqueada no sistema de pagamentos internacionais, o Swift. Ou seja: está impossibilitada de fechar transações financeiras, no rastro das sanções globais impostas ao regime de Vladimir Putin.

Procurada, a Petrobras não quis se manifestar. A YPFB já tem negócios em fertilizantes na Bolívia, notadamente à base de ureia e amônia, e pretende aumentar sua presença no setor na América do Sul. A estatal vem sendo utilizada pelo governo do presidente Luiz Arce como um agente para reduzir a dependência boliviana de nutrientes importados. Algo que a gestão Bolsonaro e a Petrobras deveriam estar fazendo. A YPFB, ressalte-se, carrega um handicap para assumir a UFN III: ela própria seria a fornecedora de gás para a fábrica, equacionando um dos maiores custos do empreendimento.

#Acron #Petrobras #Vladimir Putin #YPFB

Gás boliviano a caminho

5/01/2022
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A MTGás está prestes a fechar um acordo com a boliviana YPFB para o fornecimento de 1,5 milhão de metros cúbicos de gás por mês. O contrato deve vigorar até 2029. Trata-se de uma investida cirúrgica da estatal do Mato Grosso. Com o aumento da procura, não está  simples assegurar as entregas de gás boliviano. Muitas outras distribuidoras vêm tentando negociar aditivos a contatos já pactuados com a estatal boliviana.

#MTGás #YPFB

Nova ordem

7/06/2021
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O monopólio da Petrobras no gás começa a ser quebrado na prática. Dois meses após a entrada em vigor da nova regulação, o governo do Mato Grosso está prestes a fechar um contrato com a estatal boliviana YPFB para a compra do insumo. O acordo passará a vigor em janeiro de 2022.

#YPFB

Investimento boliviano

8/10/2020
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A estatal boliviana YPFB tem planos de instalar depósitos de gás nos portos de Suape, em Pernambuco, e de Paranaguá, no Paraná. É investimento da ordem de R$ 50 milhões. Tudo com as bênçãos do Palácio do Planalto, aliado da presidente da Bolívia, Jeanine Añez.

#YPFB

De grão em grão…

10/08/2020
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A Petrobras está conseguindo um ganho mensal médio da ordem de US$ 5 milhões com o novo formato do contrato de fornecimento de gás da Bolívia para o Brasil, firmado em março. A economia vem, sobretudo, do ato de a estatal boliviana YPFB ter assumido o custo de transporte do insumo dentro daquele país, numa linha de aproximadamente 550 km, de Rio Grande a Porto Suarez, na fronteira com o Brasil. O volume contratado diário varia de 14 milhões de metros cúbicos a 20 milhões de metros cúbicos.

#Petrobras #YPFB

Muito gás e pouco contrato

11/05/2020
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A boliviana YPFB vem procurando grandes grupos industriais e empresas privadas de geração no Brasil para vender gás a preço de ocasião. Até agora, as boas relações da presidente interina, Jeanine Áñez, com o governo brasileiro não tem adiantado muito. Ressalte-se que a YPFB amarga perdas expressivas com a decisão da Petrobras de reduzir a importação de gás boliviano, no rastro da retração da atividade econômica.

#Petrobras #YPFB

Sucesso de bilheteria

10/10/2019
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O RR apurou que 14 empresas nacionais e estrangeiras, entre elas a boliviana YPFB e a espanhola Repsol, demonstraram interesse no contrato de transporte de gás pelo Gasoduto Bolívia-Brasil, no vácuo que será deixado pela Petrobras. O acordo entre a estatal e o Gasbol para a passagem de 18 milhões de metros cúbicos/dia se encerra em 31 de dezembro.

#Repsol #YPFB

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