Tag: Cemig

Empresa

Taesa é o próximo vale-dividendo do governo Zema

5/04/2024
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Após a venda da participação na Cemig na Aliança Energia para a Vale, o governo Zema quer sacramentar ainda neste semestre a saída da empresa do capital da Taesa. Tomando-se como base apenas o preço da ação, a fatia de 21% da Cemig na empresa de transmissão está avaliada em torno de R$ 2,6 bilhões. É o que o mercado já chama de “operação raspa dividendo”. O governo mineiro está desmobilizando o que pode antes de uma eventual federalização da companhia.

#Cemig #Taesa #Zema

Empresa

Minas Gerais se antecipa a federalização e raspa o tacho da Cemig

26/03/2024
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O pagamento de R$ 533 milhões em dividendos extraordinários anunciado pela Cemig na semana passada é só a ponta do iceberg. No mercado, corre a informação de que a estatal poderá aumentar esse valor com a distribuição de recursos adicionais antes da assembleia geral de acionistas, marcada para abril. O gordo dividendo da Cemig seria uma espécie de “Bolsa Zema”. Ou seja: o acionista controlador, o governo de Minas Gerais, estaria raspando o tacho e aumentando os repasses para o Tesouro do estado antes de uma eventual federalização da companhia. Consultada pelo RR, a Cemig não quis comentar.

#Cemig #federalização #Zema

Política

Pacheco articula novo waiver para dívida de Minas Gerais

5/02/2024
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, articula com o STF, notadamente com o ministro Kassio Nunes Marques, uma nova prorrogação do prazo para a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que vence em 20 de abril. Na prática, a medida estica o período de carência para o pagamento da dívida do estado junto à União, um fardo da ordem de R$ 156 bilhões. Pacheco, por sinal, parece mesmo ter chamado para si a missão de equacionar o imbróglio fiscal de Minas Gerais, em muitos momentos eclipsando o governador Romeu Zema. O presidente do Senado tem posado também como o principal articulador da proposta de federalização da Cemig, da Codemig e da Copasa em troca do abatimento de parte da dívida.

#Cemig #Copasa #Rodrigo Pacheco #Romeu Zema #STF

Energia

Cemig e Eneva na rota do gás boliviano

23/01/2024
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A Bolívia está despejando seu gás no Brasil por tudo que é lado. Após fechar um novo contrato com a Petrobras, que prevê o fornecimento de 20 milhões de metros cúbicos por dia, a YPFB tem batido à porta de grandes grupos brasileiros da área de geração de energia. Segundo o RR apurou há conversas com Cemig e Eneva. Esta última, ressalte-se, produz gás natural no Brasil. No entanto, o consumo do combustível deve aumentar significativamente diante dos seus planos de expansão. Além das negociações para uma fusão com a Vibra, a Eneva – leia-se BTG e a Cambuhy, de Pedro Moreira Salles – é apontada no setor como uma forte candidata à compra de térmicas a gás da Eletrobras.

#Bolívia #Cemig #Eneva #Petrobras #YPFB

Destaque

Governo enxerga Cemig como uma fagulha para a reestatização da Eletrobras

15/01/2024
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A federalização da Cemig surge como a peça que faltava para a gestão Lula avançar em uma promessa de campanha, quase um fetiche: a reestatização da Eletrobras. A Casa Civil e o Ministério de Minas e Energia têm feito simulações em cima de diferentes cenários. Uma das fórmulas que fervilham nos tubos de ensaio do governo passa por uma capitalização da ex-estatal federal. Nesse caso, a Cemig teria um papel-chave nessa engenharia. A AGU já teria sido encarregada de elaborar um parecer sobre a possibilidade de o governo usar a empresa mineira como moeda na operação. Ou seja: o aporte de capital da União se daria com a incorporação dos ativos da Cemig pela Eletrobras. A depender da precificação das duas empresas e da decisão dos demais acionistas em acompanhar ou não a chamada de capital, o governo poderia sair dessa operação com uma participação acionária maior na Eletrobras, eventualmente até mesmo com uma posição majoritária. Em toda essa engrenagem, ressalte-se, há um fio que leva ao STF. A menor ou maior probabilidade desse cenário ocorrer está indexada à decisão do Supremo em relação ao processo movido pela AGU. O que está em jogo é a trava imposta pela Lei 14.182/2021, que autorizou a privatização da Eletrobras. Não obstante deter 43% do capital da companhia, a União só tem poder de voto equivalente a 10%. Se o Supremo decretar a inconstitucionalidade do dispositivo, o governo terá a faca e o queijo na mão para aprovar uma chamada de capital da Eletrobras.

O Plano A, B, C, D e E do governo é a retomada do mando de campo na Eletrobras. Mas o ideal e o real, por vezes, caminham no paralelo. A iminente federalização da Cemig, a partir do acordo de renegociação da dívida de Minas Gerais com a União, abre outras possibilidades. No caso de uma derrota no Supremo e na inviabilidade de costurar a capitalização da ex-estatal, um dos caminhos que se apresentam seria fazer da Cemig a “nova” Eletrobras. Ao assumir o controle da empresa mineira, o governo federal passaria a ter nas mãos uma estatal de energia com negócios em geração e distribuição. Ou seja: voltaria a dispor de um agente para fazer políticas públicas no setor elétrico. A Cemig reúne 89 usinas geradoras, com capacidade instalada em torno de 6 gigawatts, o correspondente a 15% da produção de energia da Eletrobras. Seria um ponto de partida. O governo poderia pedalar não só o crescimento como a nacionalização da companhia, estendendo sua atuação a outros estados. A empresa seria também um instrumento estratégico para investimentos estatais em transição energética. Ou seja: a Cemig pode ter mil e uma utilidades para o governo.

#Cemig #Eletrobras #Reestatização

Mercado

Cemig prepara lançamento de títulos verdes

26/10/2023
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A Cemig quer puxar a fila de captações privadas em 2024. O RR apurou que a empresa prepara uma emissão de green bonds para o início do ano que vem. A operação seria da ordem de R$ 1 bilhão. Os títulos serão lastreados em projetos de geração renovável. Desta vez, o lançamento será realizado pela própria companhia, diferentemente da colocação de R$ 300 milhões em debêntures verdes concluída no último mês de junho, feita por meio da subsidiária Cemig GT. O RR entrou em contato com a Cemig, mas a empresa não quis comentar o assunto.

#Cemig #Green bonds

Energia

Sinal de alerta na Sala de Crise do setor elétrico

11/10/2023
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Eletrobras e Cemig levaram ao ONS (Operador Nacional do Sistema) e ao Ministério de Minas e Energia a proposta de antecipação para esta semana da reunião da Sala de Crise da Região Norte, inicialmente marcada para o próximo dia 20. Números levantados nas últimas horas mostraram mais um declínio nos reservatórios de hidrelétricas na Amazônia. E a previsão meteorológica indica chuvas em apenas algumas áreas do Norte do país para os próximos 15 dias. Ainda assim, as projeções apontam índices pluviométricos abaixo da média histórica dos últimos dez anos. A Eletrobras é controlada da Usina de Santo Antônio. E é sócia da hidrelétrica de Belo Monte, ao lado da Cemig.

#Cemig #Eletrobras #Ministério de Minas e Energia

Energia

Cemig aumenta investimentos em transição energética

9/10/2023
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A Cemig vai aumentar sua aposta na transição energética. A estatal iniciou estudos para a instalação de mais três geradoras solares flutuantes em reservatórios de suas grandes hidrelétricas. Uma delas deverá ficar na usina de Irapé. O investimento estimado é da ordem de R$ 1,2 bilhão. A estratégia da Cemig é potencializar seu parque gerador, aproveitando seus lagos para a produção não apenas de energia hidrelétrica, mas também solar. A empresa já anunciou a construção de quatro usinas fotovoltaicas em outros reservatórios em Minas Gerais, ao custo de R$ 1,8 bilhão. O atual plano da estatal em geração renovável soma cerca de R$ 13 bilhões em investimentos.

#Cemig #Energia

Empresa

Governo de Minas avança mais alguns passos no IPO da Gasmig

5/10/2023
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O projeto de IPO da Gasmig está ganhando tração. Nas últimas semanas, a Cemig tem sondado bancos e investidores sobre o interesse na possível abertura de capital da distribuidora de gás. Segundo o RR apurou, a ideia é fechar ainda neste ano com a instituição financeira que será adviser da operação. A Cemig e consequentemente o governo mineiro trabalham com a ideia de ofertar até 25% da Gasmig. Seria uma forma de destravar valor e iniciar um processo gradativo de privatização da empresa. Por ora, a colocação em mercado de uma parte das ações, se não é o ideal, seria o possível, diante das resistências na Assembleia Legislativa de Minas Gerais à desestatização da companhia de gás.

#Cemig #Gasmig

Mercado

BlackRock vende ações da Cemig

22/09/2023
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Corre no mercado que, nos últimos dois dias, o BlackRock vendeu um significativo volume de ações da Cemig. Há pouco mais de um mês, o gigante norte-americano da gestão de recursos (quase US$ 10 trilhões em ativos) já havia se desfeito de parte da sua posição na estatal mineira. O BlackRock estaria hoje com algo próximo dos 9% do capital total. Pode ser uma realização de lucro, para aproveitar a alta de 25% do papel acumulada nos últimos dois meses. Como pode ser também uma resposta ao “vai, não vai” da privatização da Cemig.

#BlackRock #Cemig

Mercado

Uma saída lenta, gradual e lucrativa da Cemig

19/09/2023
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A gestora nova-iorquina Pzena Investment Management teria vendido nos últimos dias mais um pedaço da sua participação na Cemig. Foi o terceiro lote de ações da estatal mineira negociado em bolsa em pouco mais de dois meses. No mercado, o que se diz é que a Pzena prepara-se para zerar sua posição na companhia, hoje em torno dos 4%. Se sair agora, vai realizar um lucro expressivo. O private equity montou boa parte de sua carteira de Cemig em fevereiro de 2021, quando o papel era negociado na casa dos R$ 8,25. Hoje, está em R$ 12,80, um salto de 55%.

#Cemig #Pzena Investment Management

Empresa

Eletrobras cerca a última ilha no capital da usina de Santo Antônio

13/09/2023
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A Eletrobras estaria negociando com a Caixa Econômica a compra da participação de 5% do FI-FGTS na Madeira Energia, controladora da hidrelétrica de Santo Antônio. Trata-se da fatia que falta para a ex-estatal assumir 100% do capital da usina. Neste ano, a empresa adquiriu as participações que pertenciam à Cemig, Andrade Gutierrez e Novonor, antiga Odebrecht. A estratégia é um legado da gestão Wilson Ferreira Jr., que vinha trabalhando para a Eletrobras assumir integralmente o controle de seus maiores ativos em geração. É o caso de Belo Monte, onde a companhia tenta, há alguns meses, adquirir o pedaço pertencente à Aliança Energia, leia-se Vale e Cemig.

#Cemig #Eletrobras #Madeira Energia

Destaque

Venda de ativos da Cemig vira um curto-circuito na Justiça

28/07/2023
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O governador Romeu Zema deverá ter, nos próximos dias, uma amostra das dificuldades que enfrentará para levar adiante seus planos de privatização da Cemig. O RR apurou que o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG) prepara uma ofensiva com o objetivo de barrar o leilão de 15 PCHs da estatal, marcado para o dia 10 de agosto. A entidade prepara duas ações em paralelo: uma no âmbito administrativo, com um recurso junto ao Tribunal de Contas de Minas Gerais, e outra no Judiciário – neste segundo caso, de acordo com a mesma fonte, por meio de uma ação conjunta com o PT. Em contato com o RR, o Sindicato confirmou que estuda “medidas jurídicas para tentar evitar a venda dessas usinas”. O argumento central é que a alienação das PCHs precisa de autorização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o que não ocorreu. O governo mineiro, por sua vez, tem se escorado em uma interpretação anterior do próprio TCE-MG. O Tribunal de Contas considerou que o Executivo podia vender ativos da Codemge – Companhia de Desenvolvimento do Estado – sem aval do Legislativo, sob o entendimento de que a venda de propriedades não depende de autorização da Assembleia. Por similitude, o governo tem extrapolado a decisão a outras estatais. Consultada pelo RR sobre a legalidade da operação e o risco de suspensão judicial do leilão das PCHs, a Cemig não se manifestou sobre os temas acima. 

O imbróglio vai além do leilão das 15 PCHs. Trata-se de um contencioso que traz algum risco para o próprio plano de desmobilização de ativos da Cemig, visto pelo governo mineiro como uma antessala para a posterior privatização da companhia. O objetivo do Sindiletro-MG – e do PT, minoria na Assembleia de Minas Gerais – é barrar a venda de outros negócios e de participações societárias da estatal. No pipeline da companhia está prevista, ainda para este ano, a alienação de hidrelétricas e de fatias societárias na Norte Energia, leia-se a Usina de Belo Monte, e na empresa de transmissão Taesa. O Sindicato promete artilharia pesada na Justiça. No entendimento da entidade, “o governador Romeu Zema tem buscado vender a empresa em fatias dilapidando o patrimônio e repassando para a iniciativa privada parcelas importantes das propriedades do povo mineiro, mesmo sem obter a autorização legal para isso”.  

Em tempo: os movimentos do Sindiletro-MG, em conjunto com o PT, reforçam a ideia de que há uma espécie de coalizão, ainda que tácita, entre o governo e o sindicalismo contra as privatizações – tanto as por fazer quanto as já feitas. Há pelo menos seis ações movidas por entidades representativas dos trabalhadores contra a privatização da Eletrobras. Essa ofensiva tem servido ao menos para fazer barulho – e aumentar a sensação de insegurança jurídica no país. Em março, o juiz Adriano Saldanha Gomes de Oliveira, da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro, determinou a realização de uma perícia para avaliar se a desestatização da Eletrobras trouxe um risco de desindustrialização do país, conforme alegam os sindicatos. No Rio Grande do Sul, após um imbróglio judicial, o contrato de venda da Corsan para a Aegea só foi assinado em julho, quase sete meses após o leilão de privatização da empresa. Ainda assim, o Sindiágua e a bancada do PT na Assembleia Legislativa já sinalizaram que vão entrar com novas ações judiciais na tentativa de reverter a operação.  

#Cemig #Eletrobras #Romeu Zema

Governo

Zema quer fazer caixa com a venda de imóveis

11/07/2023
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O governo Zema colocou à venda 36 imóveis da Cemig. É apenas o pontapé inicial de um projeto maior de alienação de ativos imobiliários do estado, incluindo prédios e terrenos ociosos de propriedade de outras estatais, como Copasa, de saneamento, e Gasmig, distribuidora de gás. Assessores de Zema trabalham com a estimativa de arrecadar até R$ 1 bilhão. Ou seja: nada escalafobético, como a meta apregoada pelo ex-ministro Paulo Guedes, que um dia acreditou ser possível amealhar R$ 1 trilhão com a venda de imóveis da União.

#Cemig #Copasa #Gasmig #Romeu Zema

Energia

Cemig e Vale negociam venda da participação em Belo Monte

14/06/2023
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Vale e Cemig, sócias na Aliança Energia, parecem caminhar em sentidos opostos. Ao menos no que diz respeito à participação da joint venture na Norte Energia S/A, controladora da Usina de Belo Monte. A estatal mineira não apenas quer vender a fatia de 9% na hidrelétrica para a Eletrobras como já teria até iniciado conversações nesse sentido. A Vale, no entanto, pensa diferente e estaria disposta a permanecer no negócio, seguindo ao lado da Eletrobras. No caso da Cemig, o que está em jogo é a própria parceria com a mineradora. Não é de que a estatal mineira busca uma saída para encerrar a joint venture com a Vale. No ano passado, chegou a contratar a BR Partners para buscar um comprador para a sua participação no negócio (45%). Mas as tratativas não avançaram. O assunto parece causar algum desconforto, notadamente no caso da Cemig. Perguntada sobre a venda da sua participação em Belo Monte e sobre a possibilidade de rompimento da joint venture, a estatal mineira disse ao RR que o assunto deveria ser tratado com a própria Aliança Norte Energia, o consórcio detentor da participação na hidrelétrica. Esta, no entanto, não quis se pronunciar, assim como a Vale. 

Em tempo: do lado da Eletrobras, a compra dos 10% de Belo Monte pertencentes à Aliança Energia seria um passo a mais na sua estratégia de consolidar posições acionárias em grandes empresas do seu portfólio de ativos. Foi assim na Usina de Santo Antônio, com a recente compra das participações da própria Cemig, Andrade Gutierrez e Novonor (antiga Odebrecht).   

#Cemig #Eletrobras #Usina de Belo Monte #Vale do Rio Doce

Energia

Leilão da Cemig corre o risco de um apagão de candidatos

7/06/2023
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A direção da Cemig teme que o leilão de 15 PCHs da companhia programado para o dia 10 de agosto seja um fracasso de bilheteria. Potenciais candidatos à licitação têm desistido do negócio após analisar os números das usinas. O mais recente, segundo o RR apurou, foi a Brasal Energia – conglomerado sediado em Brasília com negócios no setor elétrico e também nas áreas de seguros, construção, distribuição de bebidas, revenda de veículos. Em conversa com o RR, a Brasal confirmou que “iniciou os estudos das 15 PCHs da Cemig, no entanto decidiu não prosseguir nas análises e declinou do processo.” Ressalte-se que o pacotão está longe de custar uma fortuna: o lance inicial é de apenas R$ 48 milhões.  

#Brasal Energia #Cemig #Leilão

Negócios

Venda da participação da Cemig na Taesa está por um fio

11/05/2023
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O RR apurou que a Cemig está em negociações avançadas para a venda da sua participação na Taesa para a colombiana ISA, também acionista da empresa de transmissão. Tomando-se como base apenas o valor de mercado, a fatia da estatal mineira – 21,6% do capital total – está avaliada em aproximadamente R$ 2,5 bilhões. De acordo com a mesma fonte, a Cemig foi sondada por outros grupos da área de transmissão, como a chinesa State Grid, e por fundos de private equity. Mas a ISA pretende exercer sua opção sobre a participação da sócia. Com a operação, assumirá o controle da Taesa, saltando de 26% para 52% das ações ordinárias.  

A Cemig tem acelerado o processo de alienação de ativos considerados não estratégicos. No mês passado, vendeu para Furnas/Eletrobras as hidrelétricas Retiro Baixo e Baguari Energia, por R$ 600 milhões. Em agosto, vai leiloar um pacotão com 15 PCHs. Os recursos serão destinados a investimentos em negócios nos quais a Cemig tenha controle acionário, sobretudo em geração renovável. 

#Cemig #Eletrobras #Furnas #ISA #Taesa

Energia

Pátria deve disputar a aquisição de PCHs da Cemig

8/05/2023
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O Pátria Investimentos já teria manifestado interesse em disputar o pacote de 15 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que serão leiloadas pela Cemig em agosto. O valor mínimo dos ativos é de R$ 48 milhões. O Pátria tem investido seguidamente em geração renovável, sobretudo por parte da controlada Essentia Energia. No ano passado, fechou a aquisição, de uma só vez, de nove PCHs da britânica ContourGlobal por aproximadamente R$ 1,7 bilhão.

#Cemig #Pátria Investimentos

Energia

Eletrobras busca primazia societária nas grandes hidrelétricas do país

17/04/2023
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A Eletrobras quer fazer um arrastão no controle da Usina de Belo Monte. Segundo o RR apurou, a companhia vem mantendo conversações para a compra das participações da Neoenergia e do consórcio Amazônia Energia, leia-se a Cemig e a Light. Seria o suficiente para a ex-estatal ampliar sua participação de 49% para quase 70%, consolidando-se como acionista majoritária da hidrelétrica. E poderia ser mais. No ano passado, a Eletrobras chegou a entabular conversações com a Petros e a Funcef para a compra dos 20% do capital pertencente à dupla. O assunto morreu, o que não chega a causar nenhuma estranheza na atual circunstância. Ainda que indiretamente, a participação dos dois fundos de pensão é um tentáculo do governo federal no capital e na gestão da hidrelétrica de Belo Monte.  

Fica cada vez mais patente a disposição da Eletrobras de ter supremacia societária em algumas das maiores e mais estratégicas hidrelétricas do país. Assim foi na Usina de Santo Antônio. No mês passado, a companhia adquiriu as ações até então pertencentes à Cemig, à Andrade Gutierrez e à Novonor (antiga Odebrecht). Passou a ter 92% da Madeira Energia, a holding controladora de Santo Antônio. Sob certo aspecto, trata-se de um movimento geoeconômico relevante. A ex-estatal, que carregou, na privatização, alguns dos maiores parques hidrelétricos do país, se defende, por exemplo, da crescente presença dos chineses no segmento. Grandes companhias chinesas, como SPIC e Three Gorges, têm feito pesados investimentos em geração de energia no Brasil.  

#Cemig #Eletrobras #Madeira Energia #NeoEnergia #Novonor #Petros #Usina de Belo Monte

Energia

Cemig aumenta investimentos em energia solar

24/03/2023
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O RR teve a informação de que a Cemig estuda a instalação de mais duas usinas solares em Minas Gerais ainda neste ano. O investimento seria da ordem de R$ 1 bilhão. Há conversas com a CET Brazil Transmissão de Energia, braço de engenharia da chinesa State Grid. A empresa já é responsável pela construção de outras duas usinas solares fotovoltaicas da estatal mineira – Boa Esperança e Jusante. As geradoras devem entrar em operação em setembro. De acordo com a mesma fonte, além dos projetos greenfield, a Cemig está vasculhando o mercado em busca de ativos em geração renovável, inclusive fora de Minas Gerais. 

#Cemig #State Grid #Usinas solares

Energia

Cemig está com um pé fora da Usina de Santo Antônio

9/03/2023
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A Cemig estaria em conversações com a chinesa State Power Investment Corporation (SPIC) para a venda da sua participação na Usina de Santo Antônio. A estatal mineira detém 10% do capital da hidrelétrica. Trata-se de um movimento importante no plano de alienação de ativos da companhia, que pretende concentrar investimentos em geração eólica e solar. Se bem que, nesse caso específico, não dá nem para dizer que a Cemig vai fazer caixa com o negócio. Na prática, ainda que indiretamente, a operação ajudaria a “financiar” o pagamento que a empresa terá de fazer a oito fundos de pensão, entre os quais a Forluz – entidade de previdência privada dos funcionários da própria estatal. No início do ano, em processo de arbitragem, a Cemig foi condenada a indenizar as fundações em R$ 653 milhões, valor referente a opções de venda de ações da Usina de Santo Antônio. 

#Cemig #Spic #Usina de Santo Antônio

Destaque

Cemig negocia venda da sua participação na Taesa

6/01/2023
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O governo Romeu Zema está retomando o processo de desmobilização de ativos da Cemig. O RR apurou que a estatal mineira abriu conversações para a venda da sua participação na Taesa, dona de uma das maiores carteiras de ativos em transmissão do país – são 12 mil km de linhas já em operação e outros dois mil km em construção. A Cemig detém 37% das ações ordinárias. Sua fatia estaria avaliada em aproximadamente R$ 2 bilhões. Um dos candidatos à aquisição é a colombiana ISA, que já é a segunda maior acionista da Taesa, com 26% do capital votante. De acordo com a mesma fonte, quem também está no páreo é a China Southern Power Grid (CSPG). Trata-se da segunda tentativa dos chineses de entrar no mercado de transmissão no Brasil em menos de um ano. Em meados de 2022, a China Southern participou do bid para a compra de um pacote de ativos da Quantum, braço da Brookfield. No entanto, a colombiana Argo Energia venceu a disputa. 

O governo mineiro quer acelerar a venda de ativos da Cemig considerados não-estratégicos, de olho em um projeto maior, já sinalizado por Romeu Zema: a transformação da empresa em uma “corporation”, com capital pulverizado em bolsa. Com a força de uma reeleição e a nova composição da Assembleia Legislativa, menos hostil politicamente, Zema está convicto que, dessa vez, terá o aval dos deputados estaduais tanto para a desmobilização de ativos da Cemig quanto para uma posterior oferta de ações em Bolsa. Além da Taesa, a estatal mineira pretende se desfazer das suas participações nas hidrelétricas de Santo Antônio e de Belo Monte. Quer também deixar o capital da Aliança Energia, joint venture com a Vale.

#Argo Energia #Cemig #Romeu Zema #Taesa

Energia

Eletrobras busca uma solução para a dívida de Santo Antônio

7/11/2022
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A direção da Eletrobras está quebrando a cabeça em busca de uma engenharia financeira para o alongamento da dívida da Santo Antônio Energia. A controladora da hidrelétrica de Santo Antônio carrega um passivo elétrico, da ordem de R$ 20 bilhões. Uma das hipóteses sobre a mesa é uma emissão de bonds no exterior. A Eletrobras é a acionista majoritária da usina, com 72%. A tentativa de renegociação do passivo se dá em um momento ainda mais confuso, no qual a Santo Energia pode sofrer um “êxodo” de investidores. Andrade Gutierrez e Cemig buscam um comprador para as suas participações. Consultada pelo RR, a Eletrobras não se pronunciou, dizendo estar em período de silêncio. 

#Andrade Gutierrez #Cemig #Eletrobras #Santo Antônio Energia

Cemig vai para o balcão

6/10/2022
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A aliança entre Romeu Zema e Jair Bolsonaro aumenta consideravelmente as chances de privatização da Cemig. O apoio dos oito deputados estaduais do PL à venda da companhia entrou na mesa de negociações com Bolsonaro. Com isso, Zema passará a ter uma base de apoio na Assembleia Legislativa jamais vista em seu primeiro mandato.

#Cemig #Jair Bolsonaro #PL #Romeu Zema

Primeiro turno

26/09/2022
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Light e Cemig fecharam uma coalizão: vão vender conjuntamente suas participações na Usina de Belo Monte. A dupla detém quase 10% do consórcio Norte Energia.

#Cemig #Light #Norte Energia #Usina de Belo Monte

Acervo RR

Prazo de validade

16/09/2022
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Há um burburinho no setor elétrico de que o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, não emplaca no iminente segundo mandato de Romeu Zema. Passanezi carrega o desgaste de uma CPI na Assembleia Estadual por supostas irregularidades em licitações da estatal mineira.

#Cemig #Romeu Zema

State Grid junta os fios para entrar em Belo Monte

17/08/2022
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A State Grid ensaia um movimento estratégico no “novo” tabuleiro do setor elétrico no Brasil – leia-se o pós-privatização da Eletrobras. O grupo chinês está em negociações para entrar no capital da Norte Energia, que controla a Usina de Belo Monte. As tratativas passam pela compra das participações da Light, Cemig e Neoenergia, que somam 19,7%.

As três empresas conversam, inclusive, sobre a possibilidade de venda conjunta das ações em um único pacote. Tomando-se como base a transferência de 15% da Norte Energia da Eletrobras para a subsidiária Eletronorte, realizada em fevereiro deste ano, a participação somada de Light, Cemig e Neoenergia estaria avaliada em algo como R$ 2,5 bilhões. A compra das ações em poder do trio transformaria a State Grid no segundo maior acionista do consórcio, atrás apenas da agora privatizada Eletrobras, com seus 49% – por intermédio da Eletronorte e da Chesf.

Ou seja: os chineses passariam a ter uma posição privilegiada no setor. Para começar, a State Grid seria sócia da segunda maior hidrelétrica do país, com capacidade instalada de aproximadamente 11 mil MW, superada somente por Itaipu (14 mil MW). Ou seja: mais do que triplicaria seu tamanho no segmento de geração no país – a CPFL, sua controlada, soma cerca de quatro mil MW. Além disso, se tornaria parceira de uma Eletrobras repaginada, com maior capacidade de investimento não só em geração hidrelétrica, mas em novas fontes renováveis.

#Cemig #Eletrobras #Eletronorte #Light #NeoEnergia #Norte Energia #State Grid #Usina de Belo Monte

Feeling de investidor

29/06/2022
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Circula no mercado a informação de que o investidor ativista Luiz Barsi vem aumentando gradativamente sua participação na Taesa. Coincidência ou não – provavelmente não -, no momento em que a Cemig prepara a venda da sua participação na empresa de transmissão. A estatal mineira tem 36% do capital votante. Sua saída do negócio poderia ensejar uma recompra de ações em mercado.

#Cemig #Taesa

Fio desencapado

2/05/2022
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O RR apurou que a Cemig reabriu conversas com a Vale para a venda da sua participação na Aliança Energia, joint venture entre as duas empresas. O problema é que a mineradora tenta achatar o valuation ao máximo possível.

#Aliança Energia #Cemig

Portas abertas na Cemig

13/04/2022
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A Cemig está buscando parceiros para tocar projetos em geração renovável. Há conversas não só com empresas do setor elétrico, mas também fundos de private equity. A meta da estatal é aumentar a sua produção de energia limpa em um gigawatt até 2026, um investimento estimado em R$ 5 bilhões.

#Cemig #Energia

Por falar em Cemig…

1/04/2022
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A colombiana ISA, acionista da Taesa, seria forte candidata a compra da participação da Cemig na holding de transmissão. Com a aquisição, assumiria o controle do negócio, com 52%.

#Cemig #Taesa

Porta de saída

1/04/2022
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Mais mudanças à vista no capital da Norte Energia: além da Cemig, a Petros também planeja vender sua participação no consórcio, dono da Usina de Belo Monte. O fundo de pensão tem 10% do capital.

#Cemig #Norte Energia #Petros #Usina de Belo Monte

Cemig embala Belo Monte e Santo Antônio em um só pacote

24/02/2022
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O RR apurou que a Cemig estuda vender de forma casada suas participações nas usinas de Belo Monte e Santo Antônio, duas das maiores hidrelétricas brasileiras. Para não variar, do outro lado da mesa só dá chinês. De acordo com a mesma fonte, a estatal mineira vem mantendo conversações com a State Power Investment Corporation (SPIC) e a Three Gorges.

Trata-se de uma reviravolta no plano de desmobilização de ativos da Cemig, que pode ter um razoável impacto sobre o tabuleiro do setor elétrico no país. A dupla aquisição dará ao comprador uma posição privilegiada no segmento de geração: juntas, Belo Monte e Santo Antônio respondem por aproximadamente 10% de toda a matriz hidrelétrica brasileira. A negociação tem tudo para ampliar também o peso chinês no setor: SPIC e Three Gorges já controlam cerca de 12% da capacidade de geração do sistema elétrico brasileiro.

Com Belo Monte e Santo Antônio nas mãos de uma das duas, essa participação se aproximaria dos 15%. A Cemig detém, respectivamente, 9,7% da Norte Energia, dona de Belo Monte, e 8,5% da Santo Antônio Energia. Estima-se que a venda conjunta possa atingir algo em torno de R$ 4 bilhões. Procurada pelo RR, a estatal mineira não quis se pronunciar.

#Belo Monte #Cemig #Norte Energia #Santo Antônio Energia

Linha de transmissão

20/12/2021
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A colombiana ISA, sócia da Cemig na Taesa, reabriu conversas com a estatal para a compra da sua fatia na empresa de transmissão. Os mineiros detém 36% do capital ordinário.

#Cemig #Taesa

Balcão da Cemig

1/12/2021
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A Cemig está ofertando no mercado a sua participação de 8,5% na Santo Antonio Energia. Um dos candidatos seria a chinesa Three Gorges, dona da EDP.

#Cemig #Santo Antônio Energia #Three Gorges

Tiro ao alvo

17/11/2021
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A ala pró-Doria do PSDB vem atuando nos bastidores para que a CPI da Cemig, em curso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, cave fundo até a era Aécio Neves. Não é simples. Aécio parece ter o corpo fechado quando o assunto é a estatal mineira.

#Aécio Neves #Cemig #PSDB

Cemig busca um par

27/10/2021
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A Cemig estuda cenários para deslanchar um grande plano de investimentos em energia renovável. Uma das hipóteses é buscar uma parceria com um player privado. O curioso é que a estatal já tem uma associação, mas a Aliança Energia, joint venture com a Vale, nunca deslanchou conforme prometia.

#Aliança Energia #Cemig

Renova recarrega sua energia com a venda de ativos

19/10/2021
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Após a venda da Brasil PCH e do Complexo Hidrelétrico Serra da Prata, a Renova Energia, leia-se Cemig, dedica-se agora à desmobilização de ativos de menor porte. A empresa busca compradores para cinco projetos de geração eólica ainda em fase de desenvolvimento. Em conversa com o RR, a Renova confirmou que alguns desses empreendimentos “estão sendo ofertados ao mercado, como previsto no plano de recuperação judicial”.

A venda dos ativos está sendo conduzida pela Virtus BR Partners. É parte inexorável do processo de redução das dívidas da companhia, da ordem de R$ 3 bilhões. Mas, nem só de alienação de ativos vive a Renova. A empresa informou ao RR ter uma série de projetos futuros que serão desenvolvidos por conta própria ou em parceria com investidores.

O pipeline contempla empreendimentos com potencial de geração de 6 GW de energia em toda região Nordeste. Até o final deste mês, a Renova coloca em operação o Complexo Eólico de Alto Serão III – Fase A, que conta com 155 torres de geração de energia, distribuídas em 26 projetos, em seis municípios da Bahia.

#Cemig #Renova Energia

Porta de saída

29/07/2021
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A Cemig reabriu tratativas para a venda da sua participação na empresa de transmissão Taesa.

#Cemig #Taesa

Luz apagada

23/07/2021
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A Cemig estaria em conversações com dois fundos internacionais para a venda da sua participação na Renova Energia. Trata-se da “carne de segunda”. O filé mignon foi negociado no início desta semana, quando a Renova vendeu a subsidiária Brasil PCH  e suas 12 pequenas centrais hidrelétricas para o Mubadala.

#Cemig #Renova Energia

Cemig procura a porta de saída da Aliança

6/07/2021
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A Cemig saiu no mercado em busca de um comprador para a sua participação de 45% na Aliança Energia. Talvez seja só para atiçar a Vale, sua sócia na empresa, a exercer o direito de preferência e comprar o restante das ações.

#Cemig

Acervo RR

Santo Antônio

2/06/2021
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A Cemig estaria em conversações com a chinesa State Grid para a venda da sua fatia de 22% na Usina de Santo Antônio. A participação é avaliada em cerca de R$ 2 bilhões.

#Cemig

PCHs no balcão

26/04/2021
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A Renova Energia, leia-se Cemig, procura um comprador para a sua participação de 51% na Brasil PCH. A controlada reúne um portfólio com 13 PCHs. Procurada, a Renova confirma já ter recebido 15 consultas de empresas e fundos interessados na companhia.

#Cemig #Renova Energia

Baixa voltagem

19/04/2021
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A Cemig vem tentando empurrar sua participação de 21,6% na Taesa para a colombiana ISA, sua sócia na empresa de transmissão. O grupo andino empurra a operação, com a justificativa de que está em compasso de espera devido à possível venda do seu controle à estatal colombiana Ecopetrol. Pode ser.

#Cemig

Tudo em casa

25/02/2021
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O RR apurou que a Cemig pretende vender integralmente sua participação na Taesa. A estatal mineira detém 22% do capital da empresa de transmissão – algo equivalente a pouco mais de R$ 2 bilhões, tomando-se como base o valor de mercado. O principal interessado no negócio seria a colombiana ISA, que já é acionista da Taesa. Ressalte-se que uma peça importante nessa negociação é o próprio presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi. Entre 2013 e 2019, o executivo comandou a operação da ISA no Brasil.

#Cemig #Taesa

“CPI da Cemig” ganha voltagem

29/01/2021
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A oposição a Romeu Zema está elétrica. Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais já se fala na instauração de uma “CPI da Cemig” para investigar as denúncias de contratações de escritórios de advocacia sem licitação e de supostos desvios na área de suprimentos da distribuidora.

#Cemig #Romeu Zema

Aliança Energia se come pelas beiradas

9/11/2020
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A Vale retomou as conversações para a compra da participação da Cemig na Aliança Energia – joint venture entre a mineradora e a empresa mineira. Em janeiro, quando houve uma primeira tentativa de acordo, a estatal pedia cerca de R$ 2 bilhões pela sua fatia de 45% no capital. Valeu a pena deixar o prato esfriar. Agora, se a Vale botar R$ 1,5 bilhão sobre a mesa, é bem capaz de levar. A Aliança reúne sete hidrelétricas em Minas Gerais e um parque eólico no Ceará.

#Cemig #Vale

Transmissão direta

29/10/2020
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O RR tem a informação do interesse firme da State Grid em comprar a participação de 21% da Cemig na empresa de transmissão Taesa. É só caprichar um pouco na oferta que os mineiros vendem na hora.

#Cemig #Taesa

Cemig com um pé fora da Renova

9/10/2020
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O lento plano de desmobilização de ativos da Cemig vai andar algumas jardas. O RR apurou que a companhia está em conversações com a norteamericana Castlelake para a venda de sua participação na Renova Energia. De acordo com a mesma fonte, além da aquisição dos 48% pertencentes à estatal mineira, a gestora estaria disposta a fazer um aporte de capital na empresa de geração renovável. As cifras sobre a mesa giram em torno de R$ 300 milhões. Para a Cemig e, indiretamente, para os cofres mineiros, o desembarque do negócio será um alívio financeiro. Em recuperação judicial, com uma dívida de mais de R$ 3 bilhões, a Renova tem exigido seguidos aportes de seus acionistas. Não por acaso, além da Cemig, outros acionistas da empresa também têm ofertado suas participações a investidores. Em março, o mesmo Castlelake, que administra cerca de US$ 20 bilhões em ativos, chegou a fazer uma proposta pelo complexo eólico Alto Sertão III, projeto da Renova em construção na Bahia. No entanto, o apetite dos norte-americanos ficou maior. Segundo a fonte do RR, o Castlelake enxerga a aquisição da Renova como o ponto de partida para um projeto maior de consolidação de empresas de energia renovável no Brasil. A gestora estaria disposta a investir cerca de US$ 1 bilhão na compra de ativos no país

#Cemig #Renova Energia

Modus operandi

12/08/2020
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O banqueiro Juca Abdalla, dono do Banco Clássico, vem comprando mais e mais ações da Cemig. A julgar pelo que fez na Petrobras, não demora muito e vai tentar ampliar seu poder no Conselho da estatal mineira, onde ele próprio já ocupa um assento. No mês passado, Abdalla foi eleito para o board da Petrobras e ainda emplacou outros dois representantes.

#Cemig #Juca Abdalla #Petrobras

Sinal verde

11/08/2020
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Segundo o RR apurou, a diretoria da Aneel deverá se reunir hoje para referendar o pedido de suspensão do reajuste das tarifas da Cemig, feito pelo governador Romeu Zema. O aumento foi autorizado pela própria agência, em maio. Os mineiros agradecem.

#Aneel #Cemig #Romeu Zema

Aliança enferrujada

5/08/2020
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A postura da Vale tem contribuído para arrastar a negociação de compra da participação da sócia Cemig na Aliança Energia. Quando a operação parece perto do desfecho, a mineradora recua e regateia o valor. Mesmo tendo que fazer caixa para arcar com uma dívida de R$ 13 bilhões, a Cemig resiste e mantém a pedida de R$ 2 bilhões pela sua parte.

#Aliança Energia #Cemig #Vale do Rio Doce

Um negócio fora de timing

6/05/2020
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A Cemig reabriu conversações com a chinesa SPIC para a venda da sua participação na usina de Santo Antônio. As tratativas são conduzidas pelo Bank of America. No ano passado, já com Romeu Zema no governo de Minas Gerais, o conselho de administração da estatal recusou uma oferta do grupo asiático pelo ativo, por considerar o valor baixo. Se arrependimento matasse…

#Cemig #Romeu Zema

Em péssima hora

28/04/2020
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A Renova Energia, leia-se Cemig, tinha engatilhada uma captação de recursos no exterior para este semestre. Com o coronavírus, o projeto sofreu um apagão. Vai fazer muita falta. Em recuperação judicial, a Renova carrega uma dívida de R$ 3 bilhões.

#Cemig #Renova Energia

O porta-voz

17/04/2020
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O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, tem se notabilizado como o principal interlocutor com o ministro Bento Albuquerque e a equipe econômica em busca de um pacote de ajuda para as distribuidoras. O sutil alinhamento entre o governador Romeu Zema e Bolsonaro tem ajudado nas conversas.

#Cemig #Romeu Zema

Venda a jato

13/04/2020
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O Conselho da Renova Energia, leia-se Cemig, deu aval para a venda do complexo eólico Alto Sertão III, na Bahia, à Castlelake, um condomínio de fundos internacionais. A ordem é correr com o negócio antes que a Covid-19 possa contaminar o acordo. Em recuperação judicial, a Renova Energia carrega uma dívida de R$ 3 bilhões.

#Cemig #Renova Energia

Perda de voltagem

2/04/2020
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Um remédio a menos para a crise fiscal de Minas Gerais: a crise econômica colocou em banho-maria as tratativas da Cemig, notadamente com investidores chineses, para a venda da sua participação de 10% na usina hidrelétrica de Santo Antonio.

#Cemig

Última transmissão

28/02/2020
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A Cemig está em avançadas tratativas para a venda da sua participação de 21,6% na Taesa para a colombiana ISA, que já é sócia da companhia de transmissão.

#Cemig #Taesa

Premonição

6/02/2020
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O investidor Ronaldo Cezar Coelho já passou dos 8% de participação na Light e não para de comprar papel em bolsa. Será que farejou a venda do controle da empresa pela Cemig e um posterior tag along?

#Cemig #Light

Santo Antônio

3/02/2020
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A chinesa Zhejiang Energy desponta como candidata à compra da participação da Cemig na usina de Santo Antônio. A estatal já esteve perto de vender as ações para outro grupo chinês, a State Power. Ficou no quase.

#Cemig #Zhejiang Energy Group

Transmissão societária

22/01/2020
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A Cemig abriu tratativas com a colombiana ISA para vender sua participação na Taesa. Os valores sobre a mesa giram em torno de R$ 2 bilhões. Ao fechar negócio, a ISA se tornaria o maior acionista da empresa de transmissão, saltando de 14% para 35% do capital total.

#Cemig #ISA #Taesa

Batismo de fogo

21/01/2020
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Reynaldo Passanezi, que assumiu a presidência da Cemig, já recebeu uma missão “pra ontem”: vender a participação da estatal na Renova Energia.

#Cemig #Renova Energia

Ascensão e queda de Bellini

15/01/2020
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Demitido da presidência da Cemig na segunda-feira, Cledorvino Bellini foi do céu ao inferno em apenas um ano de governo. No auge do encantamento, Romeu Zema pensou em transformar o ex-presidente da Fiat em uma espécie de CEO de Minas Gerais. A aliados mais próximos, cogitou até mesmo escolher Bellini como candidato a vice-governador em 2022. As seguidas críticas de Bellini ao corpo técnico da Cemig e o consequente racha com os executivos da estatal – conforme antecipou o RR na última sexta-feira – minaram sua permanência. Entre os “cemiguianos”, virou “persona nom gratíssima”.

#Cemig #Romeu Zema

“Inimigo meu”

10/01/2020
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O ambiente na cúpula da Cemig é tenso. As seguidas críticas do presidente da estatal, Cledorvino Bellini, aos serviços da empresa azedaram sua relação com membros da própria diretoria. Se fosse futebol, os comandados já teriam perdido uns três partidas seguidas para derrubar o “professor” Bellini.

#Cemig

Curto-circuito

7/01/2020
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A proposta da Renova Energia, leia-se Cemig, de converter parte de sua dívida em participação acionária não está encontrando eco entre os bancos credores, a começar pelo BNDES.

#Cemig #Renova Energia

O carrasco da Av. Chile

2/01/2020
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O BNDES de Gustavo Montezano tem sido o mais duro credor à mesa de negociações da Renova Energia, leia-se Cemig. Vem do banco a maior pressão para que a empresa se desfaça da sua participação na Brasil PCH. O BNDES é contrário também ao período de carência de dois anos para o início do pagamento das dívidas. O passivo da Renova é superior a R$ 2,5 bilhões.

#BNDES #Cemig #Renova Energia

Energisa e Algar se unem para a Cemig ficar onde sempre esteve

23/12/2019
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O RR tem informação de que a Energisa e o Grupo Algar costuram uma parceria para disputar a compra da Cemig. De acordo com a mesma fonte, envolvida nas tratativas, o dueto pode virar uma trinca, com o aporte financeiro do GIC. O fundo soberano de Cingapura já é sócio da Algar: no ano passado, injetou R$ 1 bilhão no braço de telecomunicações da companhia. Os dois grupos mineiros enxergam grande sinergia entre a Cemig e seus respectivos negócios. A Energisa, da família Botelho, já é responsável pela distribuição de energia em 66 municípios do estado. A Algar, por sua vez, vislumbra a oportunidade de usar a estrutura e a enorme capilaridade da Cemig para oferecer serviços de telecomunicação em todo o estado. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas, afinal, quando sai a privatização da Cemig? O governador Romeu Zema quer colocar a estatal no balcão em 2020, por mais difícil que seja. A operação enfrenta forte resistência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Talvez por isso, ou, sobretudo por isso, é que a dobradinha entre Energisa e Algar seja vista com tão bons olhos por Zema. O governo enxerga uma serventia no consórcio entre as famílias Botelho e Garcia. Parafraseando Magalhães Pinto, assim como Minas, a Cemig permaneceria onde sempre esteve. A hipótese de o centro de decisões da empresa seguir em Minas Gerais, nas mãos de dois tradicionais conglomerados do estado, pode ajudar a dobrar a Assembleia Legislativa. Ou não

#Cemig #Energisa #Grupo Algar

Boia de salvação

6/12/2019
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Há uma articulação para a entrada da China Three Gorges (CTG) no capital da Renova Energia. Controlada pela Cemig, a empresa está em recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 3 bilhões.

#Cemig #China Three Gorges #Renova Energia

Privatização possível

19/11/2019
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Ideia que começa a ganhar corpo no governo de Romeu Zema: privatizar primeiro o braço de geração e transmissão da Cemig, deixando a complexa venda da distribuidora para depois.

#Cemig #Romeu Zema

Luz apagada

6/11/2019
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A BNDESPar cansou de esperar pela Cemig. Vai vender separadamente sua participação de 6% na Light.

#BNDESPar #Cemig

Privatiza, Minas!

4/11/2019
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Romeu Zema prepara uma grande campanha publicitária para convencer o povo mineiro da necessidade de privatização da Cemig – a operação terá de ser aprovada em plebiscito. Periga torrar uma grana e depois a venda da estatal ser barrada na Assembleia Legislativa

#Cemig #Romeu Zema

Renova Energia em busca de uma luz

25/10/2019
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O BTG está muito bem cotado no governo mineiro para assumir o processo de recuperação judicial da Renova Energia e, sobretudo, buscar um comprador para a empresa. São R$ 3 bilhões em dívidas sobre a mesa, à espera de solução. A Cemig é o principal acionista da companhia de energia renovável, com 36%.

#BTG #Cemig #Renova Energia

De cara na porta

17/10/2019
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Em boa parte, o pedido de recuperação judicial da Renova Energia, leia-se Cemig, vai para a conta de Romeu Zema. O próprio governador tentou diretamente obter o waiver do BNDES a uma dívida de US$ 1 bilhão da empresa. Levou “não” atrás de “não”.

#Cemig #Renova Energia #Romeu Zema

A voz do povo?

9/10/2019
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Romeu Zema quer acelerar o referendo sobre a venda da Cemig e da Copasa. O governador joga todas as suas fichas no “sim” dos mineiros para pressionar a Assembleia Legislativa a autorizar as duas privatizações. E se o “não” falar mais alto? Aí a banca de Zema está quebrada.

#Cemig #Copasa #Romeu Zema

Monteiro em dose dupla

28/08/2019
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O ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro recebeu um convite casado para assumir um assento não apenas no Conselho de Administração da Light, mas também da Cemig, sua controladora. Não custa lembrar que, como diretor financeiro da estatal, Monteiro esteve à frente do processo que culminou com a privatização da BR Distribuidora.

#Cemig #Ivan Monteiro #Petrobras

Linha de montagem

12/08/2019
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O Grupo Algar tem interesse na aquisição da Copel Telecom. Parece ser especialidade da casa. No ano passado, a Algar arrematou o braço de telecomunicações de outra estatal do setor elétrico, a Cemig.

#Cemig #Copel #Grupo Algar

Encanto

30/07/2019
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O governador Romeu Zema anda encantado com Cledorvino Belini, presidente da Cemig. Acredita que o ex-Fiat daria um ótimo “CEO de Minas Gerais”.

#Cemig #Romeu Zema

GP prepara o bote sobre a Light

15/07/2019
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A GP está em tratativas avançadas para a compra da participação da Cemig na Light. Segundo uma fonte que participa das negociações, a operação seria dividida em dois atos – o primeiro, consumado na semana passada. A GP teria comprado um lote significativo de ações no follow-on da Light, oferta subsequente de ações que movimentou R$ 2 bilhões. O passo seguinte seria a incorporação da participação da Cemig, que caiu para aproximadamente 23% com o aumento de capital. Ao todo, a estatal mineira arrecadaria mais de R$ 4 bilhões. De acordo com a mesma fonte, a GP ficaria com mais de 35% da Light, o suficiente para transformá-la no maior acionista individual. A operação, ressalte-se, só poderá ser sacramentada em meados de outubro, quando se encerra o período de quarentena no qual os sócios da empresa estão proibidos de vender suas ações. Procuradas, GP e Cemig não se pronunciaram. Segundo o RR apurou, um grande fundo internacional que tambémestava na disputa pela Light deixou a mesa de negociações nesta semana, após a participação da GP no follow-on. O acordo com a gestora conta com a simpatia de conselheiros da Cemig e, sobretudo, da presidente da Light, Ana Marta Horta Veloso.

#Cemig #GP #Light

Santo de casa

17/06/2019
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Romeu Zema tem uma missão especial para Cledorvino Belini, presidente da Cemig: atrair montadoras para a produção de carros elétricos em Minas Gerais. Zema está convicto de que Belini – com seus 30 anos de indústria automobilística – é o homem certo no lugar certo. Principalmente se começar convencendo sua antiga casa, a Fiat – o executivo comandou a empresa na América Latina por uma década.

#Cemig #Romeu Zema

Acervo RR

Fio desencapado

29/05/2019
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A Andrade Gutierrez desponta como um entrave à saída da Cemig na Usina de Santo Antônio. A empreiteira estaria impondo uma série de exigências para negociar sua participação em conjunto com a estatal mineira na usina, como quer a chinesa SPIC. Fosse em outros tempos, Sergio Andrade e Aécio Neves resolveriam as pendências num estalo.

#Andrade Gutierrez #Cemig

Cemig de saída

3/05/2019
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, trabalha pela retomada do processo de venda do controle da usina de Santo Antônio. Zema é um dos maiores interessados no negócio: estima-se que a venda da participação na hidrelétrica possa render cerca de R$ 1,5 bilhão para a Cemig. O candidato mais forte ao negócio é a chinesa State Power Corporation (Spic).

#Cemig #Romeu Zema

Tudo a seu tempo

29/03/2019
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A reestruturação societária da Renova, braço de energia renovável da Cemig, é apenas o aquecimento. O governo de Minas Gerais aguarda o desfecho da operação para reabrir o processo de venda da Light.

#Cemig #Light #Renova

Cemig acelera venda de ativos

26/02/2019
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Segundo o RR apurou, o novo presidente da Cemig, o ex-Fiat Cledorvino Bellini, deverá apresentar em até 30 dias uma versão revigorada do plano de desmobilização de ativos da estatal. De acordo com a mesma fonte, a empresa deverá reduzir sua exposure na área de transmissão. Procurada pelo RR, a Cemig diz “desconhecer a informação”.

#Cemig

Corrida pela Light

17/01/2019
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A Cemig reabriu as tratativas para a venda do controle da Light. A novidade é a presença da Vinci Partners, de Gilberto Sayão, do outro lado da mesa. Disputa o negócio com antigos pretendentes como a chinesa State Grid, dona da CPFL, e a italiana Enel, controladora da Ampla

#Cemig #Light #Vinci Partners

Ventos natalinos

19/12/2018
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O Natal da AES Tietê será com aquisição: a empresa deverá anunciar na próxima semana a compra do parque eólico Alto do Sertão III junto à Renova Energia, leia-se Cemig. Vai desembolsar R$ 1,6 bilhão.

#AES Tietê #Cemig

Há muito de Aécio em Richa

10/12/2018
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A Copel está para Beto Richa como a Cemig para Aécio Neves. Mesmo fora do governo e com uma prisão nas costas, Richa não desencarna da estatal e manobra para manter Jonel Iurk na presidência da estatal.

#Aécio Neves #Beto Richa #Cemig #Copel

Oferta ao quadrado

27/11/2018
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Segundo o RR apurou, além da oferta à Cemig, a chinesa SPIC também formalizou uma proposta para a compra da participação da Andrade Gutierrez na hidrelétrica de Santo Antônio. A dupla investida deverá movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões.

#Cemig

Zema amacia os sindicatos mineiros

9/11/2018
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O governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, abriu um canal de interlocução com os sindicatos e centrais de trabalhadores. Trata-se de um processo de terraplenagem para a venda de ativos da Cemig. Zema não espera dos sindicalistas a mesma parcimônia que o petista Fernando Pimentel, bem ou mal, encontrou para a alienação de algumas participações da estatal.

#Cemig #Romeu Zema

Candidato

8/11/2018
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O nome de Pedro Parente circula na equipe de Romeu Zema como candidato à chairman da Cemig.

#Cemig #Pedro Parente

Blindagem mineira

31/10/2018
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Romeu Zema garante a quem quiser ouvir que as portas da Cemig e da Copasa estão trancadas. O governador eleito de Minas Gerais pretende contratar uma empresa de seleção de executivos para pinçar nas próprias estatais seus futuros presidentes.

#Cemig #Copasa

Luzes do passado

23/10/2018
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A Brookfield entrou na disputa para comprar a participação da Cemig na Light. Seu principal concorrente é a italiana Enel. A operação é estimada em aproximadamente R$ 2 bilhões. Em tempo: a eventual venda para a Brookfield teria um ar de déjà vu: seria o retorno da Light ao controle canadense.

#Brookfield #Cemig

Cemig limpa balanço

1/10/2018
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Além do empréstimo de R$ 740 milhões pago ao BB, que venceria em 2021, a Cemig planeja quitar antecipadamente ainda neste ano cerca de R$ 1 bilhão em dívidas. Consultada, a empresa diz que “sempre considera a possibilidade de pré-pagar dívidas, se em condições satisfatórias”. Líder nas pesquisas ao governo de Minas, Antonio Anastasia agradece.

#Banco do Brasil #Cemig

State Power avança sobre a Renova

20/09/2018
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A chinesa State Power Investment Company (SPIC), que já descarregou mais de R$ 9 bilhões em projetos hidrelétricos no Brasil, mira agora em geração eólica e solar. O alvo é a compra da Renova Energia, leia-se Cemig, dona de 45% do negócio. Estima-se que a participação da estatal mineira esteja avaliada em cerca de R$ 300 milhões. Consultada, a Cemig garantiu que não há qualquer negociação com os chineses. A SPIC não quis se manifestar.

#Cemig #Spic

Acervo RR

Corrente elétrica

11/09/2018
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Os demais acionistas da usina de Santo Antônio estão impressionados com a sintonia entre Andrade Gutierrez e Cemig no contencioso societário da hidrelétrica. Os mineiros não dão um passo sem a empreiteira. Quem vê acha até que Sergio Andrade ainda é acionista da Cemig.

#Andrade Gutierrez #Cemig

Eleição apaga a venda da Light

4/09/2018
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O Conselho da Cemig defende que a venda integral da participação na Light seja empurrada para 2019. O quadro de incerteza eleitoral tem achatado as propostas que chegam à estatal. Até porque o “chefe” da Cemig, Fernando Pimentel, poderá deixar a cadeira de governador no dia 1o de janeiro. No máximo, a empresa deverá vender um excedente de 2% para evitar a reestatização da Light, caso um pool de bancos exerça a opção de venda de ações da distribuidora, que dará aos mineiros mais de 50% do capital.

#Cemig #Light

“Aécio do Paraná”

29/08/2018
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Guardadas as devidas proporções, Beto Richa está para a Copel como Aécio Neves para a Cemig. Mesmo após deixar o governo do Paraná, Richa segue dando as cartas na gestão da estatal. A atual governadora paranaense, Cida Borghetti, é apenas um detalhe.

#Cemig #Copel

Cemig e ISA em campos opostos

15/08/2018
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A colombiana ISA e a Cemig são duas correntes elétricas em sentido contrário no controle da Taesa. O distanciamento diz respeito ao fôlego financeiro de cada uma e aos planos para a empresa de transmissão. A ISA prega uma política de expansão mais agressiva. Na alça de mira, a compra de cinco linhas de transmissão da Eletrobras e a entrada no próximo leilão da Aneel. Já a Cemig está em outra sintonia, premida pelas circunstâncias. Só pensa em vender ativos – vide a recente negociação da Cemig Telecom – e reduzir sua dívida de quase R$ 13 bilhões. Sinal de divórcio à vista? A Cemig afirma que “o seu relacionamento com a ISA, na condição de acionistas da Taesa, é completamente alinhado”. Está feito o registro. A ISA, por sua vez, não quis se pronunciar. Mas, segundo informações filtradas da própria Taesa, os planos dos colombianos para o Brasil passariam ao largo da estatal mineira. Em um mundo ideal, a ISA, controladora da CTEEP, promoveria a fusão da companhia com a Taesa, dando origem à maior holding privada de transmissão do país.

#Cemig #ISA

Nas contas da Cemig

20/07/2018
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Segundo o RR apurou, a Cemig estima arrecadar ao menos R$ 500 milhões com a venda da Cemig Telecom. A meta significa um ágio da ordem de 35% sobre o preço mínimo dos dois lotes da subsidiária que serão ofertados. Daria para a distribuidora mineira cobrir uns 4% da sua dívida de curto prazo…

#Cemig

Transmissão indiana

19/06/2018
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A indiana Sterlite Power Transmission tem disparado torpedos na direção da Cemig. Em pauta, a compra de uma participação na Taesa – o braço de transmissão da estatal mineira. A empresa, por sinal, vem chamando a atenção no setor pelo apetite de suas investidas, algumas no limite da responsabilidade. Até hoje repercute no mercado o deságio recorde de 58% que a Sterlite ofereceu por um lote no leilão de transmissão da Aneel realizado em abril do ano passado. Muitos se perguntam como a companhia vai fechar a conta.

#Cemig #Sterlite Power Transmission

State Power descarrega bilhões para ser nº 1 do setor de geração

7/06/2018
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A venda da Eletropaulo para a Enel ainda reluz nas manchetes e já existe outra grande operação de M&A em gestação no setor elétrico. O RR apurou que a chinesa State Power Investment Corporation (SPIC) costura sua entrada no capital das usinas de Santo Antônio e de Jirau, dois dos maiores projetos hidrelétricos da Amazônia. No primeiro caso, o ingresso se daria com a compra da participação da Cemig (10%) e de parte das ações em poder de Furnas, detentora de 39%. A Eletrobras, por sinal, é o ponto de interseção entre as duas operações. A porta de entrada da SPIC em Jirau seria a aquisição de um naco das ações pertencentes à Chesf e à Eletrosul, que, juntas, detêm 40% da Energia Sustentável do Brasil, consórcio controlador da hidrelétrica.

Para atar todos esses fios societários, estima-se que o desembolso dos chineses ultrapasse os R$ 12 bilhões. Procuradas pelo RR, SPIC, Eletrobras e Cemig não quiseram se pronunciar. A operação parece feita sob medida para as circunstâncias e as pretensões de seus três protagonistas. A SPIC, que recentemente pagou R$ 7 bilhões para comprar a hidrelétrica de São Simão junto à Cemig, se tornaria o maior grupo privado de geração de energia do Brasil. A empresa passaria a ter em sua carteira um colar de usinas com capacidade de produção de mais nove mil MW, superando a franco-belga Engie e a conterrânea Three Gorges – hoje as duas principais empresas do segmento.

A Cemig, por sua vez, está no meio de uma tour de force para alienar ativos e reduzir sua alavancagem financeira. Desde o ano passado, busca um comprador para a sua participação na Usina de Santo Antônio. A operação também aliviaria o torniquete da Eletrobras. A venda de uma parcela das respectivas participações de Chesf, Eletrosul e Furnas nas duas hidrelétricas geraria caixa em um momento de notória fragilidade financeira do grupo.

O próprio governo enxerga a operação com bons olhos, mesmo porque, a esta altura, ninguém mais em Brasília acredita na venda das distribuidoras federalizadas e muito menos na privatização da Eletrobras. Ressalte-se ainda que não é de hoje que a Eletrobras tem reduzido gradativamente sua participação no segmento de geração de energia elétrica. Em 2011, a companhia era responsável por 36% da capacidade instalada no país; hoje, esse índice beira os 30%. E tende a cair. Na década passada, a Eletrobrás respondeu por 28% da expansão da geração no Brasil. De 2011 para cá, entrou apenas com 15% dos novos projetos.

#Cemig #Eletropaulo #Enel #State Power Investment Corporation

Circuito fechado

5/06/2018
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O RR apurou que o Conselho de Administração da Cemig deverá se reunir na próxima semana para avaliar – e provavelmente aprovar – a oferta feita pela Taesa para a compra de 51% da empresa de transmissão Centroeste. Em parte, é como se a estatal estivesse tirando de uma mão para colocar na outra. A própria Cemig é uma das principais acionistas da Taesa.

#Cemig #Taesa

Cemig Telecom à venda

8/05/2018
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A Cemig vai anunciar ainda neste mês o modelo de venda da Cemig Telecom. O negócio deverá ser realizado por meio de leilão na B3. A TIM Brasil é a principal interessada na rede de fibra óptica da estatal mineira.

#Cemig #TIM Brasil

Nó societário

25/04/2018
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A Cemig e a colombiana ISA costuram a fusão da Taesa e da CTEEP, suas respectivas controladas da área de transmissão. A nova empresa teria mais de 27 mil quilômetros de rede, sendo responsável pelo transporte de quase um terço da energia do país. Teria ainda um ebitda de R$ 3,5 bilhões. Tamanha geração de caixa seria fundamental para a Cemig abater sua dívida de R$ 14 bilhões.

#Cemig #Taesa

Arrastão elétrico

24/04/2018
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A China Power Investment Corporation (SPIC) prepara um bote duplo sobre a Usina de Santo Antônio. O RR apurou que, além da participação da Cemig, os chineses negociam a compra das ações pertencentes ao FIP Amazônia, administrado pela Caixa Econômica. A operação conjunta poderá chegar a R$ 4 bilhões. A SPIC passaria a ter 30% da usina, só atrás da Eletrobras (39%).

#Cemig #China Power Investment Corporation

Lava Jato investiga as elétricas relações entre Aécio Neves e Sergio Andrade

19/04/2018
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Aécio Neves tem os dois pés muito bem fincados no setor elétrico. A Polícia Federal, que já vasculhou as relações heterodoxas entre Aécio e Furnas, agora está investigando denúncias do envolvimento não convencional do senador com a Cemig. As apurações passam obrigatoriamente pelo empresário Sérgio Andrade e pela associação entre a Andrade Gutierrez e a estatal mineira. A operação é a peça-chave do quebra-cabeças.

Há suspeitas de transferência de recursos da Cemig em benefício de Aécio a partir justamente da entrada da empreiteira no capital da distribuidora. Uma parcela do dinheiro teria sido destinada para financiar, irregularmente, campanhas eleitorais do senador e de aliados do PSDB. A Polícia Federal garimpa contratos com fornecedores e parcerias com terceiros realizadas pela Cemig entre 2009 e 2011 – não por coincidência, um ano antes e um depois do ingresso da construtora no seu capital. A PF investiga também outras pontas no relacionamento entre Aécio e Sergio Andrade.

É o caso da participação da Andrade Gutierrez no consórcio que ganhou a licitação para a construção da Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, em 2007. Delatores da Lava Jato já relataram o pagamento de propina a Aécio referente ao contrato de R$ 2 bilhões. No fim de 2009, a Andrade Gutierrez assumiu uma dívida de R$ 2,11 bilhões da AES com o BNDES. Em troca, recebeu dos norte-americanos o equivalente a 32,96% do capital votante da Cemig, ações que haviam sido dadas como garantia ao banco de fomento.

À época, Aécio Neves foi mais do que um entusiasta da associação. Usou toda a sua influência como governador de Minas Gerais para garantir o intrincado acordo e a presença da construtora no capital da distribuidora de energia. Para Aécio, tinha de ser a Andrade e ponto. A rigor, ressalte-se, o negócio só viria a se consumar efetivamente em junho de 2010, quando ele já havia se desincompatibilizado do cargo de governador para concorrer ao Senado.

No entanto, o acordo entre Andrade Gutierrez, AES e BNDES foi fechado em 22 de dezembro de 2009, quando Aécio ainda estava no governo. A operação transformou Sergio Andrade em um minoritário peso-pesado da distribuidora. Ele passou a ter voz não só na condução da estratégia de negócios da Cemig, mas em questões capitais como política de distribuição de dividendos, parcerias operacionais, contratos com terceiros. A dobradinha Aécio/Sergio Andrade se espraiava também sobre a Light, controlada pela estatal mineira. Uma fonte da distribuidora fluminense ligada a Jerson Kelman, que comandou a empresa entre março de 2010 e agosto de 2012, afirma que era perceptível a influência de Aécio junto a acionistas da companhia.

Kelman,B por sinal, deixou a presidência da Light por conta de divergências com executivos indicados pela Cemig e pelas tentativas da companhia mineira de interferir na gestão da controlada. O RR entrou em contato com os citados. A Polícia Federal informou que “não se manifesta sobre investigações em andamento”. A assessoria de Aécio Neves diz que “a entrada da Andrade Gutierrez como sócia da Cemig não guarda nenhuma relação com o governo de Minas e, por extensão, não guarda nenhuma relação com o senador”.

Ressalta também que “a Andrade Gutierrez comprou as ações da Cemig diretamente do BNDES. Foi, portanto, uma negociação com o governo federal, à época administrado pelo PT”. Ainda de acordo com a assessoria de Aécio, “Quando a Andrade Gutierrez se tornou sócia da Cemig (em junho de 2010), o senador não era mais sequer governador do estado (março de 2010). Portanto, não poderia ter qualquer relação com a operação”. A Cemig não quis se manifestar sobre o assunto. O RR fez também seguidas tentativas de contato com a Andrade Gutierrez até depois do horário estipulado para o fechamento desta edição. O último e-mail para a assessoria da construtora foi enviado às 19h08, seguido de um recado telefônico. No entanto, a empresa não retornou.

#Aécio Neves #Cemig #Furnas #Lava Jato

Light A e light B

6/04/2018
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A Cemig avalia fatiar a Light, com a venda em separado das áreas de distribuição e geração. Para os ativos desta última, já teria uma oferta da chinesa Shangai Electric.

#Cemig #Light

Corrente elétrica 1

29/03/2018
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Segundo o RR apurou, a chinesa State Power Investment Overseas (Spic) teria apresentado nesta semana uma oferta pela participação de 22% da Cemig na Usina de Santo Antonio. O dote seria da ordem de R$ 2 bilhões.

#Cemig

Corrente elétrica 2

29/03/2018
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A Renova Energia, leia-se Cemig, estaria negociando com o BNDES uma nova rolagem do empréstimo-ponte de R$ 885 milhões para o parque eólico Alto Sertão III. O acordo é complicado. O pagamento já foi postergado de janeiro para julho deste ano. No banco, a interpretação é de que a Renova tenta apenas ganhar tempo para vender o complexo eólico.

#Cemig #Renova Energia

Acervo RR

Concorrência

26/03/2018
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O conselho da Cemig quer empurrar a negociação da Light para depois da venda da Eletropaulo. A concorrência é cruel.

#Cemig

Concorrência

26/03/2018
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O conselho da Cemig quer empurrar a negociação da Light para depois da venda da Eletropaulo. A concorrência é cruel.

#Cemig

Operação casada

20/03/2018
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A Eletrobras pretende pegar carona nas negociações entre a Cemig e a chinesa SPIC Overseas para também vender a participação de Furnas na hidrelétrica de Santo Antônio. Sua fatia, de 39%, estaria avaliada em aproximadamente R$ 3,5 bilhões.

#Cemig #Eletrobras

Operação a jato

27/02/2018
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A Cemig tem pressa. O RR apurou que o Conselho da estatal vai se reunir já nesta semana para analisar a oferta da Brookfield por ativos da Renova Energia, braço de geração renovável da companhia. O dote total pode passar de R$ 800 milhões.

#Brookfield #Cemig #Renova Energia

Disputa

20/02/2018
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Além da chinesa Spic, a Engie entrou na disputa pela participação da Cemig na Usina de Santo Antônio. É negócio para mais de R$ 1,5 bilhão.

#Cemig #Engie

As duas faces da TIM

8/02/2018
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O governo mineiro e a direção da Cemig já estão cansados da mise-en-scéne da TIM Brasil. O script tem se repetido há mais de um ano: os dirigentes da companhia vão à mídia alardear o interesse na Cemig Telecom; na hora da verdade, impõem mil e umas exigências e saem pela tangente.

#Cemig #TIM

TPG se enrosca nas linhas da Taesa

31/01/2018
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O fundo norte-americano Texas Pacific Group (TPG) parece disposto a enfileirar ativos de transmissão no Brasil. Após comprar sete concessões da Abengoa por R$ 480 milhões, o private equity estaria em conversações para adquirir uma fatia da participação da Cemig na Taesa. As tratativas envolveriam a transferência de até 20% da companhia de transmissão. A Cemig ainda permaneceria com 16% da empresa. Caso feche negócio, o TPG passaria a ter um colar de participações que, somadas, chegariam à marca de 15 mil quilômetros em linhas. Não é pouca coisa: trata-se de algo equivalente a 20% do tamanho da Eletrobras no setor.

#Abengoa #Cemig #TPG

“Rebelião societária” atrasa planos da Cemig

16/01/2018
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A direção da Cemig está com os nervos à flor da pele. A estatal mineira teme que a ofensiva dos acionistas minoritários da Renova Energia inviabilize a venda da sua participação na empresa – operação visceral para a redução de sua dívida. A Brookfield já se dispôs a fazer um aporte de capital de R$ 1,4 bilhão, que diluiria a participação da Cemig. No entanto, fundos acionistas da Renova entendem que o modelo seria uma aquisição direta da participação da distribuidora mineira travestida de capitalização. Por isso, exigem o tag along, com a extensão da proposta a todos os acionistas. Investidores ameaçam, inclusive, entrar na Justiça para barrar a operação. A Brookfield tem todo o interesse em fechar o negócio o quanto antes, mas desde que não tenha de pagar mais pelo ativo. A Cemig, dona de casa, que trate de conter os insatisfeitos para garantir o acordo.

#Brookfield #Cemig

Usina de Santo Antônio na mira da Three Gorges

15/01/2018
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O RR apurou que a Three Gorges (CTG) estaria na disputa pela compra da participação de 22,4% da Cemig na Usina de Santo Antônio. Com a aquisição, os chineses se consolidariam como donos do segundo maior portfólio de geradoras de energia do país, atrás apenas da Eletrobras. Procurada, a CTG disse “não confirmar a informação”. Já a Cemig não quis se pronunciar. A entrada em cena da CTG representaria uma reviravolta na operação. A também chinesa State Power Investment Overseas (Spic) sempre esteve na dianteira das negociações com a Cemig.

#Cemig #China Three Gorges (CTG)

Nos labirintos societários da Cemig

4/01/2018
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Dez entre dez mesas de operação do mercado apostam que o Banco Clássico, de Juca Abdalla, teria sido um dos principais compradores das ações da Cemig leiloadas pela Andrade Gutierrez ao apagar das luzes de 2017. No total, a empreiteira vendeu 12,6% da distribuidora mineira, o último quinhão de uma participação que chegou a ser de 33% – época em que Sergio Andrade e Aécio Neves fizeram a Cemig de gato e sapato. Em outubro, surgiram rumores de que o Clássico também havia adquirido papéis da estatal em poder da Andrade Gutierrez. A última informação oficial dá conta que o banco detém 8,27% da empresa. Ressalte-se que o banqueiro Juca Abdalla é também um dos maiores acionistas individuais da Eletrobras.

#Andrade Gutierrez #Cemig

Lusco-fusco

3/01/2018
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O presidente da Cemig, Bernardo Afonso de Alvarenga, fez chegar ao ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, pesadas críticas ao novo modelo tarifário do setor. Cálculos da própria estatal indicam que a nova “tarifa branca” poderá apagar de 3% a 5% da sua receita anual sem necessariamente a redução do consumo como contrapartida.

#Cemig #Fernando Coelho Filho #Ministério de Minas e Energia

Bipartidarismo

29/12/2017
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A Cemig já identificou que a maioria esmagadora das 13 empresas que demonstraram interesse na compra da Light não passa de figurante. A própria diretoria da estatal aposta que o páreo ficará restrito à italiana Enel e à chinesa State Grid.

#Cemig #Enel #Light #State Grid

Contagem regressiva

11/12/2017
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A Cemig corre contra o relógio para fechar a venda de um grande ativo ainda neste ano, leia-se a participação na Renova Energia ou na Usina de Santo Antônio, a tempo de contabilizar a operação no balanço de 2017. Caso contrário, a relação dívida líquida/Ebitda deverá terminar o ano próxima de sete vezes, dois pontos acima do índice de dezembro de 2016.

#Cemig #Renova Energia

Uma luz ao longe para as pequenas centrais hidrelétricas

27/11/2017
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O Ministério de Minas e Energia e a Aneel discutem mudanças nas regras dos leilões de energia elétrica a partir de 2018 com o objetivo de estimular a participação das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). A principal alteração, segundo o RR apurou, deverá ser a retirada da obrigação de autorização prévia da agência reguladora para todas as PCHs, algo que já ocorre com as demais fontes, como grandes hidrelétricas, eólicas e térmicas. Trata-se de um pleito de grandes grupos do setor com investimento em pequenas centrais, como CPFL, EDP e Energisa, além das próprias estatais, casos de Cemig e Copel.

Desde já, a mobilização do governo pode ser precificada como uma reação ao provável fracasso da licitação marcada para 18 de dezembro. A expectativa no Ministério de Minas e Energia é que a maior parte das PCHs já autorizadas pela Aneel não vai participar do leilão. Herança do governo Dilma Rousseff e do seu tortuoso modelo para o setor elétrico, a regra em vigor tem gerado distorções nos leilões de energia, inclusive entre as próprias PCHs. As usinas precisam de licenciamento ambiental e autorização prévia da Aneel; porém, as geradoras com projetos licenciados pelos órgãos de meio ambiente e aprovados pela agência, mas ainda sem autorização de exploração, podem entrar no leilão.

A falta de isonomia criou duas castas de PCHs. Na concorrência de dezembro, por exemplo, os projetos de pequenas centrais já autorizados têm preço-teto fixado em R$ 211,81/ MWh. Para os empreendimentos sem autorização de exploração da Aneel, o limite será de R$ 281,00/MWh. A discrepância se deve à premissa de que os projetos ainda não autorizados têm uma taxa de risco maior e, portanto, uma melhor remuneração. O que o governo quer é acabar com esse samba do megawatt doido e uniformizar as regras para as PCHs.

 

#Aneel #Cemig #Copel #Energisa

Proposta

24/11/2017
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A State Grid já teria formalizado à Cemig uma proposta pela Light.

#Cemig #Light #State Grid

Sinal quase verde para a Brookfield

22/11/2017
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O Conselho de Administração da Cemig deverá se reunir nos próximos dias para avaliar a oferta vinculante apresentada pela Brookfield para a compra da Renova Energia, pertencente à estatal mineira e à Light, sua controlada. A tendência é que o board aceite preliminarmente a proposta, o que dará aos canadenses direito de exclusividade para negociar a aquisição pelos próximos 60 dias. É a segunda tentativa da Brookfield de fisgar a Renova. Em junho, o grupo fez uma proposta de aporte de capital na empresa de energia renovável, mas as negociações não andaram.

#Brookfield #Cemig

Plano 1 e Plano 2

14/11/2017
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A Cemig, que anunciou a venda de parte das suas ações na Taesa, sabe que nem precisa fazer road show. A colombiana ISA, sua sócia na empresa de transmissão, tem todo o interesse em aumentar sua participação no [ negócio. Seria mais um tijolinho na construção do grande projeto da companhia para o país: promover a fusão da Taesa com a CTEEP, sua controlada.

#Cemig #CTEEP #Taesa

Contencioso com Abengoa põe em risco leilões de transmissão

6/11/2017
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Depois da conturbada privatização das quatro hidrelétricas da Cemig, o governo federal está às portas de um novo contencioso, desta vez referente ao leilão de linhas de transmissão programado para o dia 15 de dezembro. Segundo o RR apurou, a Abengoa prepara-se para entrar na Justiça com o objetivo de brecar o certame e evitar a relicitação de suas concessões recentemente retomadas pelo Ministério de Minas e Energia. No total, nove licenças tiveram sua caducidade decretada por atrasos na execução das obras.

Os lotes 2, 4 e 5 do leilão de dezembro já contemplam projetos em substituição às linhas que pertenciam aos espanhóis, notadamente para a distribuição de energia da hidrelétrica de Belo Monte para o Nordeste. Os espanhóis alegam que o Ministério de Minas e Energia só poderia ter concluído o processo de caducidade após o julgamento do mérito na ação em curso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o que ainda não ocorreu. O imbróglio entre o governo e a Abengoa se arrasta há mais de um ano.

Agora, no entanto, a disputa ganha uma nova proporção e ameaça não apenas o leilão de dezembro, mas também a primeira licitação de 2018. Ainda sem data definida, a princípio, também deverá incluir antigos projetos do grupo espanhol. A disposição litigante da Abengoa para retomar suas licenças lança uma insegurança jurídica sobre os próximos leilões de transmissão da Aneel.

#Abengoa #Aneel #Cemig

O bilhete de saída da BHP

1/11/2017
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Em meio ao esforço da Vale para tornar-se uma das empresas com a menor relação endividamento líquido/Ebitda – coisa de 0,4% – pode sobrar um dinheirinho para dar saída para a BHP Billiton da Samarco. É o que o grupo anglo australiano mais quer na vida – ver RR edição de 14 de dezembro de 2015. Possivelmente, o preço seria baixinho. Na geopolítica da Vale, essa medida somada a uma eventual associação com a Cemig Geração ou mesmo a compra de parte dos ativos, além da já expressiva participação na economia do estado, elevaria a companhia ao status de imperadora das Minas Gerais. A mineradora teria um cacife político que ela só teve no período dos generais Juracy Magalhães e João Batista Figueiredo.

#Cemig #Vale

Seguro anti-Lava Jato

16/10/2017
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A demora na venda da participação da Cemig na Usina de Santo Antônio para a chinesa State Power Investment Overseas (Spic) não passa apenas por pendências financeiras. O impasse se deve, sobretudo. a exigências jurídicas feitas pelos asiáticos para se proteger de eventuais punições no âmbito da Lava Jato. Denúncias de corrupção pesam sobre o consórcio responsável pela construção e operação da hidrelétrica. Em suas delações, executivos da Odebrecht, uma das acionistas, relataram o pagamento de propina para a obtenção de recursos do FI-FGTS.

#Cemig #Lava Jato #Spic

“Valemig” é um facho de luz na área de geração

4/10/2017
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Agora que a Cemig perdeu seus anéis e a Vale ficou de fora da competição pelas quatro usinas da estatal mineira – São Simão, Miranda, Jaguara e Volta Grande – pode ter chegado a hora de decisão se a parceria entre ambas foi pontual e fugidia. Melhor seria se a Aliança Energia, joint venture entre as duas companhias que ficou escanteada no leilão, desse lugar a uma “Valemig”, empresa consolidadora, mais capitalizada, com baixa alavancagem e sem as amarras estatais. Tudo aquilo que a Cemig não é hoje e a Vale pode oferecer. Uma fonte do RR disse que o assunto tem vida própria e paira no ar. Se non è vero, è ben trovato.

Está faltando um player de energia nacional mais forte na geração, algo que a Cemig chegou a ser, antes de a gestão entortar e a companhia e se meter em relações perigosas, envolvendo políticos e empreiteiros. Não é de hoje que se discute a possibilidade de a Vale diversificar seu core business. Nos idos de Roger Agnelli, um caminho buscado foi o carvão, mas os negócios não tiveram a combustão que originalmente prometiam. Há alguns anos, a ideia da Vale ser também uma companhia de energia passeava nas reuniões de diretoria.

A “Valemig”, por sua vez, traria a estatal mineira de volta ao jogo. Hoje, a Cemig parece viver um apagão. Perdeu as quatro usinas retomadas pelo governo federal, que respondiam por quase um terço da sua produção de energia. Ao mesmo tempo, tem sido forçada a desmobilizar ativos para reduzir seu nível de alavancagem – equivalente a quatro vezes o Ebitda. Só a Cemig Geração e Transmissão carrega uma dívida da ordem de R$ 11 bilhões. A Vale é acionista de três hidrelétricas e quatro PCHs. A Cemig, por sua vez, controla ou tem participações em 82 hidrelétricas e PCHs – fora projetos ainda em andamento –, além de três térmicas e 32 usinas eólicas. Para completar, há ainda as sete hidrelétricas e um parque eólico, em construção, compartilhados pela dupla por meio da Aliança Energia.

A capacidade somada destas geradoras gira em torno de 9 GW. Ainda que a companhia mineira se desfizesse de algumas participações – dando sequência ao seu plano de desmobilização de ativos –, a “Valemig” não ficaria muito distante da franco-belga Engie (7,2 GW) e da China Three Gorges (8 GW), os dois maiores grupos privados de geração do país. À frente, apenas as subsidiárias da Eletrobras. Pensando na musculatura financeira e na consequente competitividade do negócio, o formato ideal de associação traria a Vale numa posição majoritária, como, aliás, é o caso da própria Aliança Energia – a mineradora tem 55% do capital e a Cemig, o restante.

Este desenho permitiria à “Valemig” ter acesso a crédito internacional mais barato e contar com uma gestão profissional, protegida de ingerências políticas. De quebra, funcionaria como um modelo cleaner da imagem da Cemig, que nos últimos anos ricocheteou entre interesses públicos e privados – não necessariamente o bom interesse privado. A hipótese contrária exigiria que a Vale aceitasse ser minoritária de uma estatal. Neste caso, entre pesos e contrapesos, a perda da posição de controle se justificaria pela possibilidade de ser sócia de um grande conglomerado da área de geração, o que permitiria à mineradora adicionar valor a ativos que estão fora do seu core business. Apenas como referência, a “Valemig” já nasceria com uma receita estimada entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões ao ano.

#Cemig #Vale

Votorantim avança rumo ao leilão das usinas da Cemig

18/09/2017
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O leilão das usinas da Cemig, previsto para o próximo dia 27, deverá contar com a participação de dois dos maiores conglomerados empresariais do país. A exemplo da Vale, o Votorantim pretende entrar na disputa pelas hidrelétricas que pertenciam à companhia mineira e foram retomadas pelo governo federal. Segundo o RR apurou, uma das hipóteses em estudo no grupo é buscar uma associação com a própria Cemig – não por coincidência modelo também cogitado pela mineradora.

A parceria funcionaria como um hedge, uma forma de evitar uma futura e provável contestação jurídica à venda das hidrelétricas. A participação do Votorantim na licitação é vista com bons olhos no governo por acirrar a disputa pelos ativos – o valor mínimo das quatro usinas (Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande) está fixado em R$ 11 bilhões. De quebra, crescem as chances de as geradoras permanecerem sob controle nacional – entre os principais candidatos ao leilão predominam empresas estrangeiras, como a chinesa State Power Investment Corporation, a franco-belga Engie e a espanhola Iberdrola. Aos olhos da terceira geração dos Ermírio de Moraes, o Votorantim está diante de uma oportunidade rara para se consolidar como um dos grandes grupos de geração do país com a compra de ativos amortizados e rentáveis.

Estima-se que construir quatro usinas equivalentes do zero custaria, por baixo, o valor mínimo da outorga estabelecido para o leilão. E isso sem a garantia de demanda, ao contrário do quarteto de geradoras, que tem comprador assegurado para praticamente toda a energia que produz. O que era uma operação auto-centrada, predominantemente voltada ao fornecimento de energia para as plantas industriais do próprio grupo, está se consolidando como um dos negócios mais promissores do Votorantim.

São 32 hidrelétricas e cinco térmicas, com capacidade somada próxima de 2,6 gigawatts (GW), que respondem por aproximadamente 10% do faturamento da holding, algo como R$ 3,5 bilhões por ano. A compra das usinas da Cemig colocaria a Votoratim Energia entre os três maiores grupos privados da área de geração no país, com 5,5 GW, atrás apenas da Engie e da China Three Gorges. Esse número, ressalte-se, seria ampliado em mais 600 megawatts já a partir de 2019, quando o complexo de usinas eólicas que o Votorantim está montando no Piauí atingir a produção máxima estimada – o investimento gira em torno de R$ 1,2 bilhão. Entram nesta conta ainda os 300 MW dos 11 projetos de pequenas centrais hidrelétricas em desenvolvimento no grupo.

#Cemig #Votorantim

Alvo elétrico

31/08/2017
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Segundo o RR apurou, a Engie, antiga Suez, vai entrar pesado no leilão de privatização da usina de São Simão, uma das hidrelétricas que eram da Cemig.

#Cemig #Engie

Desmobilização em dobro

25/08/2017
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Em meio ao contencioso com o governo federal pela posse de quatro hidrelétricas, a Cemig vai anunciar em setembro a venda de suas participações na Usina de Santo Antônio e na Renova Energia. Os dois virtuais compradores são, respectivamente, China State Power e Brookfield.

#Cemig

Fio desencapado

16/08/2017
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A inadimplência corrói o valuation da Light. Segundo om RR apurou, a italiana Enel está recalculando a proposta que pretende encaminhar à Cemig, com base no salto das contas em atraso da distribuidora fluminense. No último trimestre, o nível de inadimplência chegou a 3,1%, o dobro do índice registrado em junho de 2016.

#Cemig #Enel #Light

Leilão de usinas da Cemig sofre um blecaute de candidatos

11/08/2017
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No que depender de alguns dos maiores grupos do setor elétrico, a equipe econômica já pode lançar R$ 11 bilhões a mais na coluna das receitas frustradas. Segundo alta fonte da Pasta de Minas e Energia, China Three Gorges (CTG), Neoenergia, Enel e Energisa já comunicaram ao ministro Fernando Coelho Filho que não participarão do leilão das hidrelétricas de Jaguará, São Simão, Volta Grande e Miranda caso o governo e a Cemig não cheguem a um acordo definitivo sobre a transferência das usinas. Outras empresas do setor deverão seguir o mesmo caminho.

De acordo com a mesma fonte, os chineses da CTG e os italianos da Enel foram mais além e já teriam solicitado o adiamento do leilão, marcado para 27 de setembro. Ninguém quer correr o risco de ganhar e não levar. Por ora, tudo é breu ao redor das quatro hidrelétricas, retomadas pelo governo federal. No dia 22 de agosto, o STF julgará ação cautelar impetrada pela Cemig requerendo a posse das usinas e a renovação dos contratos por mais 20 anos.

Mesmo que o pedido seja indeferido, a estatal mineira já anunciou sua disposição de entrar com novo recurso. Ou seja: o imbróglio tende a avançar setembro adentro. O leilão das quatro usinas é um curto-circuito jurisdicional sob os mais diversos aspectos. Além da bola dividida quanto ao controle das geradoras, há ainda o risco de o Tribunal de Contas da União brecar a licitação.

O órgão exigiu o recálculo da taxa interna de retorno do investimento (WACC, na sigla em inglês), sob a alegação de que as geradoras são operacionais e, portanto, os custos maiores já estão amortizados. Por esta razão, os vencedores do leilão não devem receber uma remuneração tão alta como se fossem erguer as geradoras do zero. A Aneel informou ter atendido as exigências técnicas, mas não explicou que contorcionismo permitiu incorporar as recomendações do TCU sem alterar o WACC de 8,08%.

Entre os candidatos à compra das usinas, a convicção é que o Tribunal não vai deixar barato e exigirá a redução da taxa. Faz sentido. Nem o governo Temer, que faz o que quer com o Congresso e já pegou o jeitinho de tocar o país com MPs, PECs e outras pinguelas legiferantes, tem conseguido conter o TCU. O órgão vem brecando concessões de infraestrutura e interrompendo obras (a Transnordestina é o caso mais notório). É bem verdade que, na última quarta-feira, rejeitou pedido de cautelar da Cemig para suspender o leilão. Na estatal mineira, no entanto, o entendimento é que a decisão se deveu muito mais a uma questão processual do que técnica – o plenário determinou que o pedido fosse juntado a outra ação que trata do tema.

#Cemig #China Three Gorges (CTG) #Enel #NeoEnergia

Cemig faz um mau (bom) negócio

3/07/2017
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A iminente venda da participação de 10% na Hidrelétrica de Santo Antônio está longe de ter o desfecho sonhado pela diretoria da Cemig. Segundo o RR apurou, o acordo com a chinesa State Power Investment Overseas será assinado ainda nesta semana, envolvendo o pagamento de R$ 700 milhões. Quando iniciou as tratativas com os chineses, a pedida da Cemig estava em R$ 1,3 bilhão, colada ao valor contábil do ativo lançado em seu balanço. Entre o ideal e o factível, a estatal mineira teve de ceder para não perder o negócio. De acordo com uma fonte que participa da operação, o valor final do acordo foi achatado pelas pendências financeiras da Santo Antônio, a começar pelos litígios relacionados à venda de energia no mercado spot. A saída da usina será um passinho a mais na caminhada da Cemig para reduzir seu passivo. Se a empresa usar todos os recursos para pagar credores, a relação dívida líquida/ebitda cairá de 4,6 vezes para 4,4 vezes. Ou seja: ainda há muitas léguas a percorrer até que a Cemig consiga trazer sua alavancagem ao índice desejado de três para um.

#Cemig

Cinturão elétrico

23/06/2017
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A italiana Enel abriu negociações com a Cemig para a compra da Light. Tem interesse em fechar a porteira e ficar também com a participação do FIP Redentor. Teria, assim, 52% da Light e meio caminho andado para consumar a fusão com a Ampla, sua controlada.

#Cemig #Enel #Light

Renova arruma a casa para futuro morador

20/06/2017
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A Renova Energia, braço da Cemig, encontra-se sob tratamento de choque. Está convocando os bancos para negociar um alongamento da dívida de curto prazo, na casa de R$ 1 bilhão, reduziu o número de contratos de venda de energia no mercado regulado e pretende acelerar a desmobilização de ativos. Recentemente, vendeu um conjunto de parques eólicos para a AES Tietê por R$ 650 milhões e transferiu sua participação na TerraForm, de energia eólica e solar, para a Brookfield. Tudo isso, no entanto, não passa de aquecimento. A grande operação ainda está por vir: a venda da parte das ações pertencente à Cemig. Consultada, a Renova informou que, até o momento, não foi notificada por seus controladores sobre o recebimento de oferta vinculante. A empresa confirmou a venda de ativos e o encerramento de contratos no mercado regulado.

#Cemig #Renova Energia

Cemig escancara a porta de saída

14/06/2017
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A Cemig quer acelerar o bota-fora: aumentou o número de salários oferecidos aos funcionários que aderirem ao PDV aberto neste mês.

#Cemig

ISA faz contrapeso à State Grid na transmissão de energia

1/06/2017
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Há poucos anos se o CEO da colombiana ISA, Bernardo Vargas Gibsone, quisesse fazer negócios com a Cemig teria de passar por um ritual de iniciação. Uma das etapas, invariavelmente, seria uma conversa com Aécio Neves, uma espécie de chanceler da estatal. Sem o “Mineirinho” – Apud planilha da Odebrecht – Gibsone poderá ir direto a quem de direito e tratar sem rodeios do seu objeto de interesse: a compra da parte da Cemig na Taesa.

A fatia da distribuidora mineira está avaliada em aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Com a aquisição, a ISA assumiria o controle da companhia de transmissão, pulando de 26% para 68% do capital votante – no início do ano, o grupo comprou as participações dos fundos Coliseu e Taurus. Seria uma antessala para o grande projeto dos colombianos no Brasil: costurar a fusão da Taesa com a CTEEP – já controlada pela ISA.

A ofensiva da ISA conta com a simpatia do governo – ainda que, a esta altura, já não se saiba se isso joga a favor ou contra os colombianos. A área de Minas e Energia e, mais especificamente, a própria Eletrobras consideram fundamental o surgimento de uma terceira força no segmento de transmissão, capaz de contrabalançar com o célere avanço da State Grid. O objetivo é evitar que os chineses tenham um peso excessivo na precificação do custo de transporte de energia no país.

Esta preocupação foi compartilhada com o próprio Gibsone, que, em fevereiro deste ano, cumpriu uma agenda de encontros com autoridades brasileiras. Na prática, a consolidação entre a CTEEP e a Taesa já começou – não obstante o fato de a ISA ainda manter uma participação minoritária nesta última. No leilão de transmissão realizado pela Aneel em abril, as duas empresas arremataram em conjunto o lote 1 de concessões.

É apenas a parte mais visível do amálgama. Segundo o RR apurou, desde o início do ano CTEEP e Taesa mantêm grupos de trabalho integrados em diversas áreas – financeiro, análise técnica de projetos e compras, entre outras. Já existem também negociações conjuntas para a contratação de empresas de engenharia e compra de equipamentos.

#Cemig #ISA #Taesa

CTG quer as usinas da Cemig

23/05/2017
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A China Three Gorges (CTG) deverá entrar com carga extra no leilão das hidrelétricas que pertenciam à Cemig e serão relicitadas pelo governo federal – até prova em contrário, marcado para 30 de setembro. Como se não bastasse sua notória voltagem financeira, terá a companhia do compatriota Clai Fund, dono de uma carteira de US$ 12 bilhões. Trata-se do mesmo fundo que, recentemente, comprou uma participação na Duke Energy Paranapanema, controlada pela própria CTG. A CTG considera o leilão uma etapa crucial na escalada para se tornar o maior grupo privado de geração do Brasil, superando a Suez. A companhia tem especial interesse pela maior das hidrelétricas do pacote, a usina de São Simão, com capacidade de 1.710 MW. Segundo estimativas da própria Aneel, o lance pela hidrelétrica deverá ficar acima dos R$ 4 bilhões.

#Aneel #Cemig #China Three Gorges (CTG)

Andrade Gutierrez é entrave à venda da Usina de Santo Antônio

11/05/2017
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Os demais acionistas da Usina de Santo Antônio estão convictos de que as duas vozes contrárias à venda da hidrelétrica, na verdade, são uma só: a da Andrade Gutierrez. Na condição de sócia da Cemig e detentora de uma espécie de golden share invisível desde os tempos de Aécio Neves/Antonio Anastasia, a empreiteira estaria pressionando a estatal mineira a também recusar a oferta da chinesa State Power Investment Company (SPIC) pelo controle da geradora. Os asiáticos avaliaram a usinaem cerca de R$ 8 bilhões. Segundo fonte que participa da negociação, a Andrade Gutierrez não fecha negócio por menos de R$ 10 bilhões. A Cemig, que, a princípio, era favorável à proposta, subitamente também teria recuado. Consta, inclusive, que os representantes da distribuidora não teriam participado das últimas reuniões com a SPIC. Sem a unanimidade, a venda não sai, para irritação do comando de Furnas, principal acionista da hidrelétrica e maior interessada na operação.

#Andrade Gutierrez #Cemig #Furnas #Usina Santo Antônio

Ponta do lápis

4/05/2017
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A Cemig pretende embolsar R$ 2,5 bilhões com a venda de sua fatia na usina de Santo Antônio.

#Cemig

Belo Monte em bloco

20/04/2017
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A chinesa Zhejiang Electric Power Construction (ZEPC) vai fazer um arrastão no capital de Belo Monte. Além de uma parcela das ações da Eletrobras, negocia também a compra das participações da Cemig e Light, que são uma só, e da Petros. A pescaria deverá dar à ZEPC mais de 30% da usina, transformando-a na segunda maior acionista, atrás apenas da própria Eletrobras.

#Belo Monte #Cemig #Eletrobras #ZEPC

Governo já trata usinas da Cemig como suas

7/04/2017
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O ministro Moreira Franco pretende anunciar até o fim de abril a inclusão das hidrelétricas de São Simão, Jaguará e Miranda no Programa de Parcerias para Investimentos (PPIs). Será o lance derradeiro na batalha jurídica entre a União e a Cemig. Será mesmo? A estatal mineira alega ter direito à renovação automática da concessão das três geradoras. Nos últimos dias, no entanto, o STF derrubou todas as liminares que mantinham a companhia como operadora das usinas. Caso se confirme, a perda em definitivo será um duro golpe para a Cemig: as três hidrelétricas respondem por quase 40% da sua capacidade de geração. A empresa, no entanto, não se dá por vencida, Procurada pelo RR, diz que “tem todo o direito sobre essa renovação e que a Justiça vai chegar à mesma conclusão”. A Cemig informa ainda que “existem processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, para que seja garantida a prorrogação conforme previsto no contrato 007/1997”.

#Cemig #Moreira Franco #Usina hidrelétrica

Uma luz de emergência no caixa da Cemig

8/03/2017
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A operação da hidrelétrica de São Simão poderá representar a entrada de até R$ 5,2 milhões por dia no combalido cofre da Cemig. O fluxo de caixa excepcional será gerado com a venda da capacidade da usina (1.281 MW médios) no mercado à vista, graças à liminar concedida na última segunda-feira pela Justiça autorizando a estatal mineira a manter a licença até decisão final do STJ sobre a data de expiração da concessão (referente à Medida Provisória 579/2012). Até então, a estatal mineira obtinha uma remuneração fixa quase irrisória com a comercialização da capacidade da São Simão aos distribuidores.

#Cemig #STJ

Chinatown

2/02/2017
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Nesse ritmo, o Ministério de Minas e Energia terá de ficar em Pequim. A chinesa Three Gorges teria apresentado uma proposta pela participação da Cemig na Usina de Santo Antônio (20%). O dote passaria dos R$ 2,5 bilhões. Procurada, a Cemig diz “desconhecer a informação”.

#Cemig #China Three Gorges (CTG)

“Gatos” salvam os números da Light

1/02/2017
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Enquanto o Rio de Janeiro persegue seus ratos, a Light corre atrás dos “gatos”. Com o perdão do infame trocadilho, é o que resta à presidente da companhia, Ana Marta Horta Veloso. Sem resultados mais lustrosos para apresentar, o grande feito de sua gestão tem sido o combate à “gatunagem” das ligações clandestinas.

Segundo o RR apurou, no ano passado a distribuidora fluminense conseguiu recuperar 683 GWh, contra 256 GWh em 2015. Na ponta do lápis, isso significará uma receita adicional da ordem de R$ 450 milhões para a Light – os números serão divulgados junto com o balanço da companhia, em 24 de março. Trata-se de um raro dado positivo em um ano de penumbra para a Light.

Entre janeiro e setembro de 2016, a receita líquida caiu 12,8% em relação a igual período em 2015. O lucro de R$ 109 milhões transformou-se em um prejuízo de R$ 119 milhões no mesmo intervalo de comparação. E o Ebitda despencou 22%. Estes indicadores aumentam a pressão sobre a presidente Ana Marta Horta Veloso, que convive com o fantasma da demissão desde a recente troca de comando na acionista controladora, a Cemig.

#Cemig #Light

Cemig acelera venda de ativos com a privatização da Gasmig

24/01/2017
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A Cemig está em negociações para a venda integral da sua participação na Gasmig, de 99%. A operação, conduzida pelo Itaú BBA, gira em torno de R$ 1,6 bilhão. Os dois principais candidatos à compra da concessionária mineira vêm da Ásia: a Mitsui e a Beijing Gas. A Comgás, leia-se o Grupo Cosan, corre por fora.

A intenção da nova diretoria da Cemig é sacramentar o negócio até março, junto com a já engatilhada venda da participação de 20% na Hidrelétrica de Santo Antônio para a chinesa Three Gorges. O duplo anúncio servirá como um categórico cartão de visitas de Bernardo Salomão, que assumiu a presidência da Cemig em dezembro. Ao embalar em um só pacote duas operações que poderão render à estatal mais de R$ 4,5 bilhões, Salomão pretende mostrar ao mercado que o plano de desmobilização de ativos da empresa será intensificado.

Não custa lembrar que seu antecessor, Mauro Borges, deixou o cargo bastante criticado pelo timing na venda de participações da Cemig vis-à-vis às necessidades de caixa da companhia. No caso da Gasmig, os estudos para a privatização da empresa sofrem idas e vindas desde o início do mandato de Fernando Pimentel. A Gasmig vale quanto pesa. Trata-se da maior concessionária do setor ainda sob controle estatal. Sua receita passa de R$ 1,8 bilhão por ano. Em 2015, seu Ebitda foi de R$ 148 milhões, o equivalente a 15% do faturamento – índice expressivo para uma empresa que atua em um setor com preços regulados. Para efeito de comparação, o ebitda da Comgás no mesmo ano correspondeu a menos de 5% da receita.

#Cemig #Gasmig #Itaú BBA #Mitsui

Dosimetria

28/12/2016
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Após tirar Mauro Borges da presidência da Cemig, o governador Fernando Pimentel foi aconselhado por seus assessores a pisar no freio e suspender as mudanças que faria na Gasmig. Afastar o presidente da estatal, Eduardo Andrade, significaria romper de vez com o vice-governador e desafeto político Antonio Andrade (PMDB), pai do executivo.

#Cemig #Gasmig

Efeito cascata

22/12/2016
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A saída de Mauro Borges do comando da Cemig põe em risco a permanência de Ana Maria Horta na presidência da Light, controlada pela estatal mineira. Borges foi o artífice da indicação da executiva para o cargo, no fim do ano passado. Na ocasião, emplacou também o diretor de comunicação da Light, Ronald Cavalcante de Freitas, que foi seu assessor direto na presidência da Cemig.

#Cemig #Light

Cemig Telecom

23/11/2016
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 A Cemig colocou mais um ativo sobre o balcão: a Cemig Telecom, subsidiária que administra mais de nove mil quilômetros de fibras ópticas em cinco estados.

• Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig.

#Cemig

Prateleira

4/11/2016
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A Cemig pretende fechar ainda neste ano a venda de sua participação de 9,77% em Belo Monte. Conversa com a onipresente State Grid e fundos de investimento estrangeiros. É mais um capítulo no esforço da Cemig para fazer caixa e alongar uma dívida de R$ 11 bilhões. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig.

#Cemig #State Grid

Cemig declara guerra à Aneel para ficar com hidrelétricas

23/09/2016
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 A Cemig decidiu buscar na Justiça a renovação de quatro concessões de hidrelétricas que não conseguiu no âmbito administrativo da Aneel e do Ministério de Minas e Energia. Duas dessas usinas já estão sendo discutidas no judiciário. No caso de Jaguara (424 MW), cujo pedido foi negado pelo Ministério, a estatal mineira tem conseguido manter a concessão com base no Mandado de Segurança nº 20.432/2013, interposto no STJ, e na ação cautelar ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF). Pela decisão da Justiça, a geradora permanecerá com a Cemig até que seja realizada Audiência de Conciliação, determinada pelo ministro relator Dias Toffoli, e julgado o mérito da questão. Em situação semelhante está a usina de São Simão, a maior do quarteto, com 1.170 MW, mantida com a Cemig com base no Mandado de Segurança nº 21.465/2014, impetrado no STJ. Para evitar o impasse jurídico, após inúmeras decisões sobre o caso, o Ministério baixou a Portaria nº 432/2015, que designa a Cemig como operadora da usina São Simão até que nova licitação seja feita.  As próximas investidas judiciais serão destinadas à manutenção das concessões das usinas de Miranda (408 MW) e de Volta Grande (380 MW), com os contratos vencendo em 2016 e 2017 respectivamente. Em ambos os casos, a Cemig vai apelar ao STJ usando como ações correlatas as que foram impetradas sobre Jaguara e São Simão. Está em jogo a permanência no parque gerador da empresa de quatro hidrelétricas que somam 2,9 mil megawatts, equivalente a um terço da capacidade de geração do grupo. A receita anual dessas unidades é de R$ 2,5 bilhões de um faturamento total de R$ 7,3 bilhões da Cemig GT, o braço de geração e transmissão da estatal. Esses ativos estão avaliados no mercado em R$ 10 bilhões. Sem as geradoras, a Cemig GT perde cerca de 30% do seu Ebitda – R$ 4,2 bilhões em 2015. • Procuradas, as seguintes empresas não se retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig.

#Aneel #Cemig #Ministério de Minas e Energia #STF #Usina hidrelétrica

Acervo RR

Venda casada

16/09/2016
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 A Cemig deverá fazer uma venda dupla para a Ferrovial . Além da Transchile Charruá Trasmisión, linha de transmissão chilena alienada recentemente, o grupo espanhol negocia a aquisição da participação de 45% da estatal mineira na Taesa. A companhia é uma das líderes no transporte de energia, com quase dez mil quilômetros de linhas no país. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto:  Cemig e Ferrovial.

#Cemig #Ferrovial #Taesa

Negócios

Revoada

9/09/2016
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 Além da Cemig e da Light, o InfraBrasil também deverá vender sua participação na Renova Energia. Administrado pela Angra Partners, o fundo de infraestrutura tem 9% do capital da empresa.

#Cemig #InfraBrasil #Light #Renova Energia

Esforço de caixa

23/08/2016
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 Além da venda de ativos, a engenharia financeira da Cemig para o alongamento da dívida prevê uma emissão de títulos no exterior ainda este ano. É coisa para mais de R$ 50 milhões.

#Cemig

Acervo RR

Dois em um

22/08/2016
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Cemig e Light – ou seja, Cemig e Cemig – negociam a venda conjunta de suas participações na Norte Energia, consórcio responsável pela usina de Belo Monte. Donas de 10% do negócio, ambas não suportam mais os seguidos aportes de capital que o projeto tem exigido. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig e Light.

#Cemig #Light #Norte Energia

Dois em um

22/08/2016
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Cemig e Light – ou seja, Cemig e Cemig – negociam a venda conjunta de suas participações na Norte Energia, consórcio responsável pela usina de Belo Monte. Donas de 10% do negócio, ambas não suportam mais os seguidos aportes de capital que o projeto tem exigido. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig e Light.

#Cemig #Light #Norte Energia

Renova Energia é mais uma lâmpada queimada na Cemig

5/08/2016
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 O colar de ativos da Cemig nas áreas de distribuição, transmissão e geração está se desmanchando na velocidade da luz. Além da Light e da Taesa , que já estão na prateleira, a companhia também colocou à venda sua participação na Renova Energia. A Cemig é a maior acionista individual, com 44% do capital ordinário. Segundo o RR apurou, o negócio já foi oferecido à canadense Brookfield e à chinesa Three Gorges . Ressalte-se que os asiáticos são apontados também como fortes candidatos à aquisição da parte da própria Light na Renova (20,8%). A operação é conduzida paralelamente e deve ser concluída antes mesmo de uma eventual venda do controle da distribuidora fluminense.  A Cemig quer não apenas fazer caixa com a venda da participação na Renova Energia, mas, sobretudo, se livrar das futuras obrigações financeiras com a empresa. Estima-se que apenas as 25 usinas eólicas na Bahia exijam dos sócios um desembolso da ordem de R$ 3,5 bilhões pelos próximos 12 meses. A Renova Energia se tornou uma máquina de moer dinheiro, notadamente dinheiro do Tesouro de Minas Gerais. No início deste ano, a Cemig foi a única acionista a subscrever a chamada de capital na Renova Energia de aproximadamente R$ 700 milhões, sendo obrigada a aumentar a fórceps a sua fatia no capital. Dois anos antes, os sócios já haviam aportado outros R$ 3,5 bilhões na empresa. No meio do caminho, mais precisamente em maio de 2015, a Renova ainda vendeu um pacote de usinas eólicas por cerca de R$ 1,6 bilhão. Não deu nem para a saída. Os recursos foram rapidamente tragados por projetos, àquela altura, ainda em fase de implantação. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Cemig, Brookfield e Three Gorges.

#Brookfield #Cemig #Light #Renova Energia #Taesa #Three Gorges

A insistência da Cemig

19/07/2016
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 Apesar do esperneio da Cemig, que já brigou na Justiça e fez diversas tentativas de acordo, o governo federal vai licitar três hidrelétricas da estatal mineira que não tiveram suas concessões renovadas. São dois mil megawatts de potência instalada. A decisão do Ministério de Minas e Energia está baseada na convicção de que a Cemig vai tentar recuperar as três hidrelétricas nos leilões e terá de aceitar tarifas menores porque são usinas amortizadas.

#Cemig #Ministério de Minas e Energia #Usina hidrelétrica

Pimentel recorre à venda da Light para acender a luz na Cemig

24/06/2016
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 O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, quer fazer da Cemig a sua agenda positiva. Busca uma solução a jato para os péssimos resultados financeiros da estatal mineira. Pimentel foi denunciado por prática de corrupção na Operação Acrônimo e seu afastamento do cargo está sendo analisado pelo Superior Tribunal de Justiça. Dificilmente a Cemig conseguirá se livrar da desmobilização de ativos como saída para reduzir o passivo. O endividamento tem uma relação dívida líquida/Ebitda de quatro vezes. Segundo projeções da própria empresa, deverá bater em cinco vezes até o fim do ano. O resultado é exatamente o dobro do limite estipulado nos estatutos da Cemig, que é de 2,5 vezes.  O prato principal do programa de venda de controladas da companhia deverá ser a Light, da qual a Cemig tem 26%. Somente com essa transação, a estatal projeta receber em torno de R$ 1,5 bilhão – valor baseado na cotação média dos últimos dois anos, mais um prêmio de controle da distribuidora de energia elétrica carioca. O valor é equivalente a 10% do total do endividamento da companhia mineira. A opção pela venda da Light ganhou força após a aquisição esse mês da gaúcha AES Sul pela CPFL por R$ 1,7 bilhão. O acordo no Rio Grande do Sul é visto no mercado como o ponto de partida de um intenso processo de consolidação no setor de energia elétrica. Esse cenário torna a venda da Light muito mais atraente para investidores, já que a empresa ocupa o quinto lugar no ranking de distribuição do país, com receita de R$ 11 bilhões e área de concessão no segundo maior mercado consumidor de energia do país. A CPFL é vista pela Cemig como uma candidata natural ao negócio em função de sua estratégia de se consolidar como líder no segmento – tem 15% de mercado, à frente da Eletropaulo e da Cemig. A Enel, dona da Ampla, já teria sido procurada pela estatal. A Light e a Ampla têm áreas de concessão contíguas no Rio de Janeiro. Com a transação, a Enel terá ganhos operacionais e ainda passará a ter 8% de participação na distribuição de energia, do mesmo tamanho da Cemig. As seguintes empresas não se pronunciaram: Cemig.

#AES #Ampla #Cemig #CPFL #Eletropaulo #Enel #Light

Novo diretor do ONS está sentado em uma cadeira elétrica

24/05/2016
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  A julgar pelo agressivo bote do governo Temer sobre o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não haverá blindagem ou tempo de mandato capazes de proteger os diretores de agências reguladoras e congêneres de interferências políticas. Há apenas uma semana no cargo e com quatro anos de gestão pela frente, o novo diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, já é um “cabra marcado para morrer”. Segundo o RR apurou, o ministro da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, e o titular da Pasta de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, articulam com aliados e empresas do setor elétrico a derrubada de Barata e a consequente tomada do controle do ONS. O nome mais cotado para substitui-lo é o de Jerson Kelman, ligado ao PSDB. Atual presidente da Sabesp, Kelman já presidiu a Aneel e a Agência Nacional de Águas (ANA), esta última ainda na gestão FHC. Também comandou a Light, controlada pela Cemig, entre 2010 e 2012, portanto durante o governo do tucano Antonio Anastasia em Minas Gerais.  O governo e, em especial, a cúpula do setor elétrico não abrem mão de ter o comando do ONS, cargo estratégico pelo seu poder sobre a operação de todo o sistema interligado de energia do país. Aproveitam-se do fato de que Luiz Eduardo Barata é um personagem fragilizado. Sua permanência no cargo depende de uma capacidade de articulação política e do apoio das empresas privadas, fios que dificilmente ele conseguirá juntar neste momento. Ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Barata carrega o que na atual circunstância é um passivo fatal: sua proximidade com Dilma Rousseff. A ligação vem desde os tempos em que Dilma comandava a Pasta, ainda no Lula I.  Em tempo: independentemente do nome, o diretor-geral do ONS terá a missão de desarmar uma bomba-relógio deixada pelo antecessor, Hermes Chipp. A Aneel apura indícios de irregularidades financeiras no Operador do Sistema. Em relatório preliminar da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF), a agência fez uma série de ressalvas à última prestação de contas da entidade no ciclo 2013/2014. Consultada pelo RR, a Aneel informou que “aguarda manifestação do ONS para dar prosseguimento ao processo que continua em fase de análise.” Procurada pelo RR, a ONS não comentou o assunto.

#ANA #Aneel #Cemig #Light #ONS #Sabesp

Light espalha suas geradoras sobre o balcão

20/05/2016
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 A Light prepara um plano emergencial de desmobilização de ativos, notadamente na área de geração, para fazer frente a sua delicada situação financeira. Segundo o RR apurou, a proposta deverá ser submetida ao Conselho de Administração na reunião prevista para a próxima semana. A companhia pretende se desfazer da sua participação na Renova Energia, maior geradora de fontes renováveis do país, e na usina de Belo Monte . Também seriam colocadas à venda cinco usinas hidrelétricas no Rio e em São Paulo, com capacidade total de 855 MW. Segundo o RR apurou, a empresa espera arrecadar algo em torno de R$ 3 bilhões com a alienação dos ativos e, assim, ganhar fôlego para atravessar sua maior crise desde a privatização, há exatos 20 anos.  A Light está no meio da tempestade perfeita. A queda no consumo de energia, o avanço da inadimplência, o rombo fiscal de R$ 9 bilhões em Minas Gerais – o que inviabiliza qualquer novo aporte de capital da Cemig, seu controlador – e a escalada do passivo têm formado uma combinação explosiva para a distribuidora fluminense. Nos últimos 12 meses, a relação dívida líquida/Ebitda pulou de 3,7 para 4,3 vezes e a situação tende a se agravar. Segundo o RR apurou, as projeções da própria Light indicam que esse índice vai romper o patamar de cinco para um até o fim do ano. Um dos casos mais delicados – não exatamente pelo montante, mas pelo potencial impacto sobre a própria operação da companhia – é o passivo com Itaipu. Há cerca de dois meses, a Light abriu uma nova rodada de negociações na tentativa de repactuar o pagamento da dívida de US$ 80 milhões referente à compra de energia. No entanto, segundo fontes próximas à empresa, as conversações fracassaram e a geradora exige a imediata quitação dos valores atrasados. A dívida com Itaipu é um fio desencapado que se estende até a Aneel. A presidente da Light, Ana Horta Veloso, solicitou à agência reguladora uma revisão tarifária extraordinária, dois anos antes do previsto. A justificativa da companhia é que ela fez uma série de investimentos adicionais, sobretudo por conta dos Jogos Olímpicos no Rio. No entanto, a direção da Aneel já deixou claro que qualquer discussão está condicionada à quitação dos pagamentos atrasados à Itaipu.  Por falar em inadimplência, na outra ponta a Light sofre com o crescente atraso no pagamento das contas de luz. No primeiro trimestre deste ano, a companhia registrou em balanço cerca de R$ 50 milhões em provisões para recebíveis de liquidação duvidosa. Ou seja: em apenas três meses, a empresa provisionou mais de 60% do valor lançado ao longo de todo o ano de 2015 (R$ 80 milhões). Procurada pelo RR, a Light não comentou o assunto.

#Aneel #Belo Monte #Cemig #Itaipu Binacional #Light #Renova Energia

Transferência

16/05/2016
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 Flavio Decat, atual presidente de Furnas, tem convite do governador Fernando Pimentel para assumir o comando da Taesa. Trata-se da joint venture entre a Cemig e investidores privados na área de transmissão.

#Cemig #Furnas #Taesa

Cemig descarrega suas baterias na Renova

6/04/2016
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 A Cemig cansou de carregar a Renova Energia sozinha nas costas. A estatal negocia com fundos europeus focados em projetos de energia renovável a venda de metade da sua participação na empresa, hoje em torno de 70%. Cemig descarrega suas baterias na Renova Única acionista a subscrever o aumento de capital de R$ 700 milhões realizado no início do ano, a Cemig rechaçou a proposta feita pelo fundo InfraBrasil, dono de 11% do capital da Renova, para um novo aporte na companhia. Em tempo: segundo a fonte do RR, a Renova Energia é o menor dos problemas da estatal. A julgar pelos depoimentos de Delcídio do Amaral, a maior ameaça à companhia é o “Fator Aécio”. Mas essa é outra história. A seguinte empresa não retornou ou não comentou o assunto: Cemig.

#Cemig #InfraBrasil #Renova Energia

Eletrobras é o fio de esperança na transmissão

30/03/2016
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 A Eletrobras é a Petrobras às avessas. Se, de um lado, o governo abriu mão da presença compulsória da petroleira no pré-sal; do outro, a holding do setor elétrico terá de engolir a fórceps quilômetros e mais quilômetros de linhas de transmissão. Diferentemente do que previa o modelo original, a Eletrobras vai entrar nos leilões do segmento previstos para abril e julho. A companhia terá participações minoritárias nos consórcios vencedores por meio das controladas Furnas, Eletronorte e Eletrosul. Apenas a Chesf ficará de fora – a companhia foi proibida pela Aneel de participar de novos empreendimentos de transmissão por conta de atrasos em antigos projetos. A entrada em cena da Eletrobras é vista no governo como a única maneira de viabilizar as novas licitações e evitar a repetição do fracasso registrado em novembro do ano passado: das 12 licenças ofertadas, apenas quatro receberam propostas. Na ocasião, a Aneel conseguiu arrecadar apenas R$ 3,5 bilhões, menos de 45% da receita estimada. Consultada, a Eletrobras não quis comentar o assunto.  A escassez de investidores e a ameaça de um novo insucesso falaram mais alto do que a intenção do governo de preservar o caixa da Eletrobras. Mesmo depois de a Aneel incorporar uma série de determinações feitas pelo TCU – a começar pelo fatiamento das licenças em dois leilões e o aumento da taxa de remuneração dos projetos de 8,5% para 9,5% –, faltam candidatos para a licitação. Segundo alta fonte do Ministério de Minas e Energia, até o momento apenas a Taesa – leia-se Cemig e o FIP Coliseu – garantiu sua presença na concorrência de abril. Ainda assim, condiciona sua participação à associação com a Eletrobras.  O desembarque nas duas próximas licitações da Aneel exigirá um contorcionismo financeiro da Eletrobras. A companhia terá de fazer ajustes no seu orçamento, remanejando recursos que estavam originalmente destinados a outros projetos na área de transmissão – o plano de investimentos da estatal prevê cerca de R$ 5 bilhões para este segmento.

#Aneel #Cemig #Chesf #Eletrobras #Eletronorte #Eletrosul #FIP Coliseu #Furnas #Petrobras #Taesa

Desistências em série no leilão de transmissão

25/02/2016
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 O próximo leilão de linhas de transmissão já tem data marcada, 13 de abril. Agora só falta o principal: investidor. Alguns dos maiores grupos do setor, que tradicionalmente batem ponto nas licitações da Aneel, não deverão participar desta rodada. Segundo o RR apurou junto à alta fonte do Ministério de Minas e Energia, a colombiana ISA, dona da CTEEP, a Copel e a Cemig já sinalizaram que não entrarão no leilão, mesmo com as mudanças nas regras exigidas pelo TCU. A esta lista some-se também a Abengoa, que enfrenta graves problemas financeiros – o mais provável, inclusive, é que os espanhóis se desfaçam de alguns de seus negócios no país.  A tentativa do governo de estimular a entrada de novos investidores no setor de transmissão também tem sido um tiro n´água, vide o road show comandado pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim em dezembro. De acordo com a mesma fonte, a EDF, ex-controladora da Light, e a inglesa National Grid foram procuradas e disseram não ter interesse em investir no setor. O governo tem menos de dois meses para preencher essas lacunas.

#Abengoa #Aneel #Cemig #Copel #CTEEP #EDF #ISA #Light #National Grid

Dinheiro na mão

24/02/2016
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 A Cemig deverá fechar nos próximos dias um empréstimo com um pool de bancos, entre eles BB e CEF, para financiar as concessões arrematadas no leilão de geração da Aneel. Melhor assim. O mercado estava reticente quanto à possibilidade da estatal fechar captação dos R$ 2,3 bilhões em tempo hábil.

#Aneel #Banco do Brasil #CEF #Cemig

“Cemigzação”

13/01/2016
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  A Cemig voltou a mandar no dia a dia da Light. Há pouco mais de um mês na presidência da distribuidora fluminense, Ana Marta Veloso não dá um passo sem consultar a estatal mineira. Essa ascensão incomoda profundamente o governo do Rio.

#Cemig #Light

Cemig provoca mais um curto circuito na Light

9/12/2015
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 A conturbada saída de Paulo Roberto Pinto do comando da Light é apenas a ponta mais visível do fio desencapado que se estica entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. A distribuidora fluminense está rachada ao meio pelas disputas de poder entre os governos dos dois estados. O mais novo round passa pela composição societária da empresa. À revelia do governo do Rio, Fernando Pimentel decidiu vender uma parcela da participação da Cemig na Light. Dona de 26% do capital, a estatal mineira pretende se desfazer de até 10% da companhia. A operação poderá envolver também uma parte das ações da Cemig alocadas na Parati, veículo de investimento criado com o único objetivo de diluir a presença da empresa mineira e, assim, evitar a estatização do controle da Light. Segundo o RR apurou, há três candidatos ao negócio: a Endesa , dona da Ampla, a canadense Brookfield e a Equatorial Energia – não por coincidência de onde saiu a executiva Ana Marta Horta Veloso, que ocupa interinamente a presidência da Light e deverá ser nomeada em definitivo para o cargo na reunião do Conselho de Administração marcada para a próxima sexta-feira. Consultada sobre a venda de ações, a Cemig disse que “não confirma a informação”.  O temor do governo do Rio é que o novo acionista da Light não assuma, na devida proporção, os aportes financeiros que hoje cabem à Cemig. O plano de investimentos da distribuidora fluminense para 2016 soma cerca de R$ 1,2 bilhão. Quase um terço deste valor sai da conta da estatal mineira. Há ainda uma questão em particular: se o governo do Rio já não simpatiza com a chegada de um novo sócio tem ainda menos motivos para simpatizar com o ingresso da Endesa no capital da Light. As autoridades do estado têm cobrado permanentemente da empresa a melhoria dos serviços prestados. No ano passado, a Ampla foi considerada pela Aneel a pior distribuidora de energia da Região Sudeste e a quinta pior do Brasil. Em tese, esta é uma corrida em que Luiz Fernando Pezão já sai alguns corpos atrás de Fernando Pimentel. O governo do Rio tem poder político sobre a Light, mas não societário, uma vez que vendeu integralmente suas ações. Para brecar a venda de um naco das ações da Cemig, Pezão precisa buscar o apoio de outros sócios da distribuidora, como, por exemplo, o BNDES, dono de 9% do capital.

#Ampla #BNDES #Brookfield #Cemig #Endesa #Equatorial Energia #Light #Parati

Sem voz

24/11/2015
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 A sensação de esvaziamento do seu poder tem deixado o presidente da Light, Paulo Roberto Pinto, extremamente tenso. Em recente reunião de diretoria, por exemplo, chegou a discutir asperamente com o CFO da empresa, Claudio de Moraes. Aos colaboradores mais próximos, Paulo Roberto tem se queixado da falta de autonomia até mesmo para tomar decisões corriqueiras, como a indicação do novo diretor de comunicação – a Cemig, controladora da Light, já vetou três nomes apresentados pelo executivo. Não custa lembrar que Paulo Roberto só foi confirmado para mais um mandato à frente da empresa após um pedido direto do próprio governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ao seu colega mineiro, Fernando Pimentel.

#Cemig #Energia elétrica #Light

Fio desencapado

20/11/2015
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  Às vésperas do conturbado leilão das hidrelétricas, os nervos estão à flor da pele no Ministério de Minas e Energia. Na última segunda-feira, os atritos entre o secretário executivo, Luiz Eduardo Barata, e o ministro Eduardo Braga bateram nos píncaros. A ponto de Barata ameaçar pedir demissão.   Por falar em leilão, até ontem à noite a Cemig ainda não havia encontrado um parceiro para disputar a licitação. Com isso, uma emissão de debêntures é dada como inevitável, mesmo com a garantia de financiamento do pool de bancos.

#Cemig #Energia elétrica

Figurino novo

26/10/2015
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A Cemig prepara uma reestruturação societária na Light. O dever de casa passa pela incorporação das ações da Luce e da RME. A Cemig nega a operação. Não poderia ser diferente: informar ao RR antes do mercado…

#Cemig #Light #Luce #RME

AES avança sobre as termelétricas da Petrobras

16/09/2015
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A venda dos ativos termelétricos da Petrobras avançou algumas casas nos últimos dias. A AES teria apresentado uma oferta para adquirir uma participação minoritária de até 30% em sete das 21 térmicas a gás e a diesel controladas pela estatal. Os valores sobre a mesa giram em torno dos US$ 300 milhões. Segundo o RR apurou, fariam parte do pacote as duas maiores geradoras da Petrobras: Governador Leonel Brizola e Mario Lago, ambas no Rio de Janeiro, com capacidade somada de quase 2 mil MW. A proposta da AES incluiria ainda uma opção de compra futura do controle das geradoras. Esta cláusula teria deixado o grupo norteamericano em posição de vantagem em relação a outros candidatos ao negócio, como a Cemig e a Gas Natural Fenosa. A dupla não exibe a mesma disposição para colocar a mão no bolso: mineiros e espanhóis até admitem a compra de participações minoritárias nas usinas, mas seu modelo predileto é uma aliança estratégica com a Petrobras, o que reduziria a necessidade de aportes na operação. De todas as participações societárias que repousam sobre o balcão da Petrobras, em termos relativos as geradoras a gás e a diesel talvez sejam aquelas com maior valor potencial de venda. O momento é extremamente favorável para a negociação de parte ou mesmo do controle das térmicas. A escassez de recursos hídricos elevou os preços da energia e, consequentemente, a precificação dos ativos de geração. Segundo números da própria estatal, em pouco mais de um ano o valuation de todas as suas térmicas subiu de US$ 6,5 bilhões para quase US$ 8 bilhões. Além da negociação com a AES, a Petrobras ainda busca um sócio ou um comprador para outras de suas termelétricas. A desmobilização destes ativos é uma peça importante no quebra- cabeças que a empresa terá de montar para cumprir sua meta de desinvestimento. Ao todo, a área de energia e gás responde por quase 40% dos cortes de US$ 13,7 bilhões no plano estratégico da estatal entre 2015 e 2016. Do lado da AES, a operação alçaria o grupo a um novo patamar no mercado brasileiro de geração. Nos cálculos dos norte-americanos, sua capacidade instalada no Brasil cresceria de 2,6 mil MW para mais de 3,5 mil MW apenas com a compra das participações minoritárias. A AES se distanciaria, assim, da EDP, que produz cerca de 2,7 mil MW no país. Entre as empresas privadas, ficaria atrás apenas da Tractebel, com nove mil MW.

#AES #Cemig #Gás Natural Fenosa #Petrobras

Venda da Renova Energia entra em curto-circuito

14/09/2015
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A venda da participação da Light na Renova Energia corre sério risco de ser eletrocutada nos tribunais. Um grupo de acionistas da Brasil PCH, subsidiária da empresa de energia renovável, se articula para entrar na Justiça com o objetivo de brecar a transferência das ações para a norte-americana SunEdison – um negócio da ordem de US$ 250 milhões. O alvo nº 1 do contencioso é a Cemig, controladora da Light e artífice da operação. Estes investidores, capitaneados pela BSB Energia, acusam a estatal mineira de ter rasgado o acordo de acionistas da Brasil PCH – dona de um colar de 13 pequenas centrais hidrelétricas no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás – ao fechar negociação com os norte-americanos. A alegação é que, antes de abrir conversações com a SunEdison ou qualquer outro pretendente, a Cemig teria obrigatoriamente de ter ofertado a participação da Light na Renova para os sócios das subsidiárias do grupo, incluindo seus parceiros na Brasil PCH. A explicação está no intrincado acordo de acionistas da companhia, que, num efeito cascata de baixo para cima, se estende a toda a estrutura societária da Renova Energia. A Renova é sócia majoritária da Chipley, que,  por sua vez, é controladora da Brasil PCH. O acordo de acionistas desta última prevê que os sócios da empresa têm direito de preferência em qualquer negociação que altere o controle da própria Renova e, por extensão, de suas subsidiárias. Para os demais  acionistas da Brasil PCH, a estatal mineira ignorou esta condição com o deliberado objetivo de promover um “leilão” em mercado e, desta maneira, amealhar um valor mais alto pela participação da Light. A Cemig enxerga os fatos de outra forma. Segundo a companhia, apenas o BNDES, acionista minoritário da Renova, tem direito de referência sobre a participação dos demais sócios.

#BNDES #Brasil PCH #BSB Energia #Cemig #Chipley #Light #Renova Energia #SunEdison

Mudança na Light

14/08/2015
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Paulo Roberto Pinto está de saída da presidência da Light. A Cemig, controladora da empresa, deverá anunciar o nome do substituto nos próximos dias.

#Cemig #Light

Baixa tensão

13/07/2015
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A Cemig e o fundo FIP Coliseu, administrado pelo Banco Modal, têm feito uma peregrinação em busca de um sócio para a Taesa – criada a partir do spinoff da área de transmissão da estatal mineira. Até o momento, a dupla tem colecionado algumas negativas. A mais recente veio da colombiana Empresas Públicas de Medellin.

#Cemig #FIP Coliseu #Modal #Taesa

Desmobilização

2/07/2015
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A Cemig estaria negociando com um grupo de investidores locais sua participação em uma linha de transmissão no Chile.

#Cemig

Cemig é uma usina de planos perdidos

1/06/2015
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Uma a uma, as “promessas de campanha” de Fernando Pimentel para a Cemig estão se esfarelando junto com as contas públicas de Minas Gerais. O plano de investimentos de R$ 5 bilhões previsto para este ano e o compromisso de manter a distribuição de 50% dos lucros já são páginas viradas no folhetim da estatal – ver RR nº 5.125. Agora, o que está se transformando em fumaça é um dos principais projetos não apenas da companhia como do próprio estado. A Cemig deverá suspender a construção de um gasoduto de 475 quilômetros, a maior parte localizada no Triângulo Mineiro – empreendimento orçado em aproximadamente R$ 2 bilhões. Segundo o RR apurou, o governo mineiro interrompeu as conversas que vinham sendo mantidas desde o ano passado com um grupo de investidores chineses que participaria do projeto – entre eles a fabricante de equipamentos XCMG, recém-instalada na cidade de Pouso Alegre. Procurada pelo RR, a Cemig disse “desconhecer as informações”. Caso o projeto do gasoduto seja efetivamente engavetado, o governador Fernando Pimentel e a direção da Cemig ao menos poderão jogar parte da culpa sobre os ombros da Petrobras. Até agora, não há qualquer garantia de que a estatal levará adiante a construção de uma fábrica de amônia em Uberaba. Um dos principais motivadores para a instalação do pipeline sempre foi o fornecimento de gás para a planta industrial da Petrobras. Sem ela, a viabilidade econômica do gasoduto fica bastante comprometida.

#Cemig

Cemig caminha para o menor investimento em uma década

21/05/2015
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O ajuste fiscal chegou com toda a força na Cemig. O presidente da companhia, Mauro Borges, está debruçado sobre um rigoroso plano de cortes, que atingirá não apenas as despesas operacionais, mas, sobretudo, o programa de investimentos e a política de dividendos da estatal. Os números deverão ser fechados nas próximas duas semanas. Mas, segundo informações filtradas junto a  própria Cemig, a redução dos aportes poderá chegar a 60% das cifras originalmente previstas. Significa dizer que os investimentos para este ano cairão de R$ 5 bilhões para algo em torno de R$ 2 bilhões. Trata-se da menor soma em quase uma década. A princípio, apenas a unidade de distribuição escapará ilesa: o desembolso de R$ 1 bilhão está mantido. a€s vésperas da renovação da concessão, que vence em fevereiro de 2016, o corte dos valores representaria um curto circuito do ponto de vista político. A área de geração não terá a mesma sorte. A navalhada será de quase 80%. Além da venda da Brasil PCH, dona de 13 pequenas centrais, a Cemig vai se desfazer de outros ativos no segmento, notadamente usinas hidrelétricas e térmicas. Ressalte-se que a estatal acaba de pagar cerca de R$ 360 milhões para ficar com o controle da Renova, focada em energia eólica. Na unidade de transmissão, mais uma tesourada: a empresa está vendendo participações em negócios tanto no Brasil quanto no Chile. Os sócios da Cemig também terão a sua cota de sacrifício, a começar pelo próprio governo do estado. Assim que chegou a  Cemig, no início do ano, Mauro Borges afirmou que a empresa manteria a média histórica de distribuir 50% do lucro. No entanto, a promessa de Borges não resistiu aos fatos. Bastaram cinco meses para o cenário econômico se agravar, levando a empresa a rever sua política de dividendos. A remuneração aos acionistas ficou próxima dos 25% o mínimo fixado para as empresas do nível 1 do Novo Mercado, caso da estatal mineira. Ressalte-se que os cortes de investimento se dão em um momento bastante delicado para a Cemig. Se, de um lado, a empresa prepara- se para a complexa renovação da sua licença em distribuição, do outro terá sua capacidade de geração consideravelmente reduzida nos próximos meses. Até dezembro, a companhia terá de devolver a concessão de 21 hidrelétricas.

#Cemig

A Cemig está revendo sua participação

5/05/2015
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A Cemig está revendo sua participação em uma linha de transmissão no Chile. O projeto, uma parceria com a Alusa, remete a tempos de prosperidade que ficaram no passado.

#Cemig

Termelétrica

30/04/2015
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A Cemig já teria manifestado a  Petrobras o interesse em comprar a termelétrica da estatal em Juiz de Fora (MG).

#Cemig #Petrobras

Conta conjunta

13/04/2015
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O plano da Cemig de construir uma nova fornada de PCHs é uma luz que, por ora, acende apenas no papel. A tendência é que estatal só tire o projeto da prancheta após fechar parcerias com investidores privados ou fundos especializados na área de infraestrutura.

#Cemig

S.O.S Tapajós

18/03/2015
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O ministro Eduardo Braga apelou a Fernando Pimentel para que a Cemig entre no leilão das usinas do Tapajós, que deverá ocorrer ainda neste ano. O governo teme um deserto de candidatos na licitação, sobrecarregando a participação da Eletrobras no consórcio vencedor.

#Cemig

Mitsui e Sumitomo ensaiam um dueto no mercado de gás

26/02/2015
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Se Cemig e Gas Natural estão prestes a romper a associação anunciada no ano passado – ver RR edição nº 5.052 -, Mitsui e Sumitomo caminham na direção oposta. Os dois grupos estariam negociando a criação de uma joint venture para atuar no mercado brasileiro de distribuição de gás natural. O colar já chegaria a  vitrine com alguns pingentes. A Mitsui aportaria na nova empresa parte ou até mesmo a totalidade de suas participações em sete concessionárias estaduais de gás, que um dia pertenceram a s Gaspart, leia-se a finada e nada saudosa Enron. A carteira do grupo engloba aproximadamente 8% do mercado nacional – entre os principais ativos, estão a Bahiagás e a paranaense Compagás. Em termos absolutos, não há como comparar a eventual associação entre a Mitsui e a Sumitomo com a fusão dos ativos da Cemig e da Gas Natural no setor. A parceria entre mineiros e espanhóis, seriamente ameaçada devido a  recusa do governo Fernando Pimentel em privatizar a Gasmig, poderá – ou poderia, já não se sabe ao certo – dar origem a  maior distribuidora de gás do país, responsável por atender mais de 20% do mercado nacional. Na partida, Mitsui e Sumitomo não chegarão sequer a  metade desse market share. Ainda assim, a dobradinha nipônica manteria acesa a perspectiva de uma consolidação do setor e de uma maior participação do capital privado. Hoje, a  exceção de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais este mercado é uma sesmaria dos governos estaduais e, sobretudo, da Gaspetro, presente no capital de mais de duas dezenas de concessionárias. A associação entre Mitsui e Sumitomo na distribuição de gás encanado poderia ser o ponto de partida para outros negócios em conjunto. As duas tradings japoneses teriam planos de, mais a  frente, montar uma comercializada do combustível, focada não apenas na compra e venda do insumo, mas também na importação e exportação de gás natural liquefeito (GNL).

#Cemig #Gasmig #Gaspetro

Os maus ventos da Impsa sopram na direção de Furnas

19/02/2015
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Flavio Decat flertou com a Cemig, esteve perto da Eletrobras e, por alguns instantes, chegou até mesmo a sonhar com o Ministério de Minas e Energia. Pelo jeito, no entanto, terá de se contentar em seguir na presidência de Furnas. E, logo na partida do seu “segundo mandato”, precisará desarmar o curto-circuito que atingiu o maior investimento da estatal na área de geração eólica. O fio desencapado em questão são os dois contratos com a Wind Power Energia (WPE), leia-se o moribundo grupo argentino Impsa, para a compra de aerogeradores, no valor de US$ 750 milhões. Em recuperação judicial desde dezembro, a WPE não se compromete mais a entregar os equipamentos até o fim deste ano, como prevê o contrato. A empresa foi duramente afetada pela crise financeira da Impsa. A WPE colocou ativos a  venda e está promovendo drásticos cortes na fábrica de aerogeradores de Suape (PE). Em pouco mais de dois meses, um quarto dos funcionários foi demitido. Segundo fontes ligadas a Furnas, nas últimas semanas Flavio Decat teve duas tensas reuniões com representantes da WPE. A empresa reafirmou que as possibilidades de entregar os aerogeradores dentro do prazo são cada vez mais reduzidas. Além de comprometer o cronograma de instalação dos parques eólicos do Rio Grande do Norte e do Ceará – ambos resultados de parcerias entre Furnas e investidores privados -, o atraso deverá trazer um considerável prejuízo financeiro para a estatal. Parte da energia futura das usinas eólicas já está contratada. Se Furnas não começar a entregar o insumo na data acordada, janeiro de 2016, terá de pagar pesadas multas. Formalmente, a estatal diz que “está envidando todos os esforços para que a WPE cumpra os prazos”. O RR também fez contato com a empresa argentina, mas não obteve retorno. Furnas está entre a cruz e a caldeirinha. Em condições normais de temperatura e pressão, a solução mais plausível seria a transferência da encomenda para outro fabricante, o cancelamento do contrato e uma ação contra a WPE na Justiça, exigindo uma indenização pelas perdas decorrentes do atraso na entrega de energia. Mas, na atual circunstância, de quem a estatal vai cobrar? A Impsa está se esfarelando e a WPE vai pelo mesmo caminho, com um passivo total da ordem de R$ 2,5 bilhões.

#Cemig

Petrobras

12/02/2015
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Sinal dos tempos na Petrobras: há mais de seis meses, a estatal não arrenda uma nova sonda. No Porto do Rio, o movimento se dá na mão contrária: é cada vez maior o número de equipamentos que deixam o país, devolvidos pela companhia. *** Por falar em Petrobras, apesar dos pesares, o projeto de construção de um gasoduto entre Ribeirão Preto e Uberaba avançou algumas jardas. Até junho, a área técnica da estatal deve concluir o estudo de viabilidade. A segunda parte é convencer a Cemig a entrar no negócio mesmo com a iminente ruptura da associação com a Gas Natural – ver RR nº 5.052. A Petrobras confia em Fernando Pimentel.

#Cemig #Petrobras

Cemig e Gas Natural estão a um passo do rompimento

30/01/2015
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A associação entre a Cemig e a Gas Natural Fenosa surgiu como uma grande labareda, mas, ao que tudo indica, não passará de um efêmero fogacho. Seis meses após o anúncio do acordo e da criação do maior grupo de distribuição de gás do Brasil, as duas companhias estão a s portas da ruptura. Segundo fonte do governo mineiro, o cancelamento da operação deverá ser formalizado nas próximas semanas. A Gasmig está no epicentro do distrato. De acordo com a mesma fonte, o governador Fernando Pimentel já comunicou aos espanhóis que não pretende privatizar a distribuidora estadual. O Projeto de Emenda Constitucional 68, que tratava da desestatização da concessionária, foi arquivado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais no fim do ano passado e, no que depender de Pimentel, é por lá que ficará, no fundo das gavetas do parlamento mineiro. Para a Gas Natural Fenosa, sem a privatização da Gasmig não há mais negócio. A transferência da distribuidora de gás para a nova holding, que reuniria ainda a CEG e a CEG Rio, era um dos pilares do acordo firmado com a Cemig no ano passado. O acordo com a Gas Natural Fenosa foi costurado ainda durante o governo de Antonio Anastasia – embora tenha sido formalmente anunciado em junho, quando ele já havia renunciado ao cargo para concorrer ao Senado. A privatização da Gasmig cabia perfeitamente no figurino tucano, mas está fora de cogitação no governo de Fernando Pimentel. Caso se confirme, o rompimento da associação entre a Cemig e os espanhóis não apenas jogará por terra a criação de um grupo com o dobro do tamanho da paulista Comgás como significará também a suspensão de outros projetos vinculados a  operação. O principal deles é a construção de um gasoduto de 470 quilômetros entre Belo Horizonte e Uberaba, que abasteceria a futura fábrica de fertilizantes da Petrobras no Triângulo Mineiro.

#Cemig #Gasmig

Primeiro turno

27/02/2014
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O presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, já está em campanha. Trabalha dia e noite junto ao PT para permanecer no cargo no eventual segundo mandato de Dilma.

#Cemig #Light #Norte Energia #Usina de Belo Monte

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