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Ipiranga e Liquigás são as “surpresas” de Jean Paul Prates?

6/10/2023
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O termo “surpresas” usado publicamente pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, não foi uma mera força de expressão. Segundo o RR apurou, a estatal pretende retornar não apenas à distribuição de combustíveis, mas também ao setor de GLP. A dupla investida é tratada no governo Lula como um movimento carregado de forte simbolismo, uma vez que representaria a reversão de duas decisões da gestão Bolsonaro, marcada por uma política de desinvestimentos na estatal.

A alta direção da Petrobras está discutindo possíveis caminhos para levar os dois projetos adiante. O primeiro movimento não chega a ser surpreendente, já que o próprio Lula repetiu algumas vezes a intenção de recomprar a antiga BR Distribuidora. “Surpresa” mesmo seria a estratégia adotada para o retorno da Petrobras à comercialização de combustíveis. Em vez da reestatização da Vibra Energia, em voga desde a campanha eleitoral, a Petrobras partiria para a compra da Ipiranga, do Grupo Ultra.

 Segundo informações filtradas da própria companhia, o próprio Prates é um entusiasta da ideia de uma proposta para a aquisição da companhia. O entendimento é que as circunstâncias podem favorecer o movimento. Não obstante a histórica gestão de excelência do Ultra, a Ipiranga vem apresentando seguidos engasgos na sua operação. A empresa tem sofrido com o binômio perda de margens e aumento das despesas. No segundo trimestre deste ano, o Ebitda caiu 43% em relação a igual período em 2022.

A queda da rentabilidade levou a empresa a cortar na própria carne, com o fechamento de mais de 400 postos no primeiro semestre.  

Ao comprar a Ipiranga, a Petrobras voltaria ao setor com seis mil postos. Uma vez mantido o atual contrato de cessão do brand à Vibra Energia – um tema também em discussão na estatal -, a bandeira BR passaria a estar presente em mais de 14 mil unidades, o equivalente a um terço de todos os pontos de venda de combustível do país. Ou seja: a Petrobras multiplicaria consideravelmente a exposição da marca com uma dimensão superior até mesmo ao número de postos da antiga BR Distribuidora em seus tempos de estatal. A ofensiva sobre a rede do Grupo Ultra seria também uma forma de contornar as notórias dificuldades para a aquisição da própria Vibra.

O estatuto da empresa tem uma série de barreiras erguidas exatamente para impedir ou ao menos dificultar a reestatização da empresa. A principal delas é a pílula de veneno imposta a qualquer investidor que atingir 25% do capital. A título de exercício: tomando-se como base apenas a cotação em bolsa, ou seja, sem qualquer prêmio, o valuation para 100% da Vibra é R$ 22 bilhões.  

No caso do GLP, segundo uma fonte da própria estatal, entre as cartas colocadas sobre a mesa, a principal delas seria a recompra da Liquigás. A empresa pertence à Copa Energia, mas ainda carrega grande associação com a Petrobras, sobretudo pela manutenção da antiga marca dos tempos de estatal. Além do investimento estratégico per si, a operação seria vital para posicionar a Petrobras na direção da sustentabilidade. O GLP é um combustível mais limpo e alternativa natural de transição para uma matriz de baixo carbono. 

O regresso da Petrobras ao segmento de gás de cozinha permitiria, ainda, a ampliação do relacionamento da estatal com as camadas mais baixas da população, importante e histórica base de apoio a Lula. Não por outro motivo, Jair Bolsonaro instituiu o Auxílio Gás no apagar das luzes de 2021, ano anterior às eleições presidenciais – o que, inclusive, lhe valeu uma investigação no Tribunal de Contas, conforme informou o RR.

#GLP #Jean Paul Prates #Lula #Petrobras #Vibra Energia

Portfólio sortido

26/09/2022
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A GLP, de Cingapura, vai partir para a compra de startups do setor imobiliário no Brasil. A investida é uma peça estratégica no plano de diversificação de negócios do grupo no país. Dona de um portfólio de mais de R$ 6 bilhões em galpões industriais, a GLP comprou recentemente a Clique Retire, especializada em armários inteligentes.

#Clique Retire #GLP

Gás aditivado

24/08/2022
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Segundo o RR apurou, o aditivo no contrato de compra de gás firmado com a boliviana YPFB custará à Petrobras US$ 200 milhões até o fim do ano. A extensão garantirá à estatal o fornecimento de até 20 milhões de metros cúbicos de GLP por dia.

#GLP #Petrobras #YPFB

Reajuste à vista

7/07/2022
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A diretoria da Petrobras discute um novo reajuste no GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). Nos cálculos da estatal, a defasagem dos preços já chega a 4% em relação às cotações internacionais. O aumento será um batismo de fogo do novo presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, junto a Jair Bolsonaro.

#GLP #Petrobras

República dos galpões

30/08/2021
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A GLP, de Cingapura, já estuda o lançamento de um novo fundo para investimentos em galpões comerciais no Brasil. O apetite dos asiáticos é pantagruélico. Dos R$ 2,6 bilhões captados para seu fundo mais recente, o GLP BDP II, mais da metade já foi utilizada.

#GLP

Apetite redobrado

22/09/2020
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A Global Logistic Properties (GLP), de Cingapura, está à cata de centros de distribuição e armazéns no Brasil. A hora é essa: os ativos estão baratos e o câmbio sopra a favor. A GLP é dona da maior carteira de infraestrutura industrial e de logística da Ásia, com cerca de US$ 100 bilhões.

#GLP

Real estate

31/07/2020
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Grandes fundos internacionais, como a GLP, de Cingapura, têm procurado a construtora São José. O objeto de interesse é o parque logístico e industrial que a empresa pretende instalar no terreno da antiga fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, comprado por R$ 550 milhões.

#Ford #GLP

GLP avança

12/06/2020
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A GLP, um dos grandes grupos de infraestrutura logística de Cingapura, está com o dedo no gatilho para comprar galpões industriais no Brasil. Com a combinação coronavírus-câmbio, está tudo muito baratinho…

#GLP

Ceagesp na mira da GLP

11/03/2020
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Uma das maiores operadoras de ativos logísticos do mundo, a GLP, de Cingapura, desponta como forte candidata à privatização dos armazéns da Ceagesp. O governo federal promete bater o martelo da venda neste ano.

#Ceagesp #GLP

Aterrissagem suave

8/10/2018
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A Global Logistic Properties (GLP), de Cingapura, uma maiores empresas de investimento imobiliário do mundo, planeja construir centros de distribuição em grandes aeroportos do Brasil. O investimento supera R$ 1,5 bilhão. Já há conversas avançadas com a concessionária de Viracopos.

#GLP

O arrastão da GLP

17/07/2018
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GLP, de Cingapura, está negociando a compra de um novo pacote de ativos imobiliários no Brasil, notadamente centros de armazenagem e distribuição, da ordem de R$ 100 milhões. O grupo asiático tem uma carteira de aproximadamente R$ 4 bilhões no país.

#GLP

Acompanhando de perto

5/01/2018
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Grandes grupos de real estate especializados na área de logística, como a GLP, de Cingapura, e a BR Properties, acompanham com lupa os planos do governo de privatizar armazéns da Conab.

#BR Properties #Conab #GLP

Mais metros quadrados para GLP

21/01/2016
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 A GLP, de Cingapura, que já investiu mais de US$ 1,5 bilhão em galpões industriais no Brasil, quer agora se aproveitar da crise no setor imobiliário para comprar prédios comerciais no Rio e em São Paulo. Tudo na bacia das almas.

#GLP #Mercado imobiliário

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