Uma espiada por dentro do Banco Central

  • 26/11/2020
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Há uma torcida dentro de casa, ou seja, entre os próprios funcionários graduados do Banco Central, para que Roberto Campos Neto não ceda e mantenha a taxa de juros nos 2%. A premissa é que a inflação deste ano não passa de 4% e, nessas condições, com a Selic preservada, um bocado de dinheiro vai sair das aplicações para o consumo. A ver.

 Ainda por dentro do BC, segue o debate sobre a decisão do CMN de baixar a meta de inflação até 2023. Pelo Conselho saímos neste ano dos 4% para 3,75% (2021), 3,5% (2022) e 3,25% (2023). Há pouco ganho e mais risco com as medidas. Basta um repique da inflação e olha aí o BC sendo pressionado a aumentar os juros. Mas há tempo de sobra para recuar na medida.

#Banco Central #Roberto Campos Neto

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