Governo
Lula mantém distância da fusão entre Gol e Azul
É de se estranhar que até o momento a já anunciada fusão entre a Gol e a Azul esteja sendo mantida da porta para fora do Palácio do Planalto, mesmo com as notícias de apoio do governo à operação. Por ora, não houve gestões para um encontro entre Lula e os dirigentes das duas companhias aéreas, algo comum em um acordo de M&A dessa natureza – em 1999, por exemplo, os acionistas da Brahma e da Antarctica oficializaram a criação da Ambev ao lado do então presidente, Fernando Henrique. Vai ver foi apenas pelas restrições de agenda de Lula, devido à sua recente cirurgia; ou, então, o presidente quer se manter em prudente distância de uma operação que remete à ideia dos “campeões nacionais”. Por enquanto, o mais perto que a negociação chegou de Lula foi na entrevista do presidente da Azul, John Rodgerson, à Folha de S. Paulo, no último dia 15. Na ocasião, o executivo disse que conversou com o presidente sobre a fusão há cerca de oito meses e que Lula teria gostado da ideia.
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